Upgrades Factíveis - Leo1A5

[Marechal-do-ar]

Até porque se ficarmos sem CC, sabes muito bem que não haverá grana e nem vontade para dispor outros ao EB por parte dos políticos, nem agora, depois e nem nunca.

[/quote]

O país gastou a pouco US$5 bilhões no Gripen, e um pouco antes um valor semelhante no SubNuc, e gastou mais um tanto no Guarani, além dos Mi-35 (que o país nunca teve antes), poucas coisas são tão constantes no país quanto as verbas para defesa, mas a verba é mal gasta, se ficarmos sem CC compraremos de novo quando a economia permitir, ou quando o EB fizer a devida economia para sobrar dinheiro para isso, as verbas de defesa vão continuar mais ou menos constantes, como ficaram nos últimos 30 anos.

[eligioep]

Já está no projeto, pois com sistema eletro-eletronico na torre, hay ter una!

Uma dúvida: haveria como instalar a APU de uma maneira diferente da proposta para o TAM2 (mostrada no primeiro post deste tópico)? Botar do lado de fora não me parece a coisa mais adequada a ser feita, maior vulnerabilidade, assinatura térmica, etc...

Tchê,
não consegui vIsualisar a tal foto do MARDER, digo, TAM2, com a APU....
mas no Leo 1 há somente uma posição em que possa ser instalada: na traseira (ou sobre o motor....).

[eligioep]

Em tempo, Eligio, alguma ideia do que é possível fazer, ou não, em relação a proteção ativa e passiva nos Leo 1A5?
No ano de 2013 um dos SK-105 do CFN teve um bldo modificado e modernizado por empresa nacional. Os resultados se mostraram extremamente auspiciosos. Uma das soluções apresentadas foi a adição de placas reativas de projeto autóctone. Infelizmente o trabalho não foi a frente por falta de verbas.
Há pouco tempo a Equitron mostrou que é possível fazer algo de moderno, em termos, na atualização proposta para os EE-9 Cascavel tomando como base insumos e fornecedores genuinamente brasileiros.
Isto diz alguma coisa para o EB em termos de soluções para a atualização dos Leo 1A5 ou vamos contar apenas com soluções exógenas de empresas com expertise nos citos CC?
A parte de retifica do chassis e partes mecânicas será feita por empresa nacional ou estrangeira?
Qual o limite aceitável, em termos de custos, entre atualização e manutenção de itens do veículo?
Traduzindo em miúdos, quanto achas que o EB está disposto a gastar em CC para mantê-los rodando por mais uma década?

abs

Carvalho,
como coloquei lá em cima, a idéia é aproveitar muito do apresentado pela EQUITRON (os equipamentos NÃO são dela....).
Não sei desse SK-105.
O Cascavel vai ter cerca de 30 unidades modernizadas.
$$$????...... Good question!

[Túlio]

Tchê,
não consegui vIsualisar a tal foto do MARDER, digo, TAM2, com a APU....
mas no Leo 1 há somente uma posição em que possa ser instalada: na traseira (ou sobre o motor....).

No probs, Mestre, aqui vai de novo, desta vez de outro host:



A pergunta foi mesmo que para quem - como no teu caso - conheça por dentro o compartimento do motor do Leo, eu só conheço o interior da VTR e ali não tem onde botar. Assim, e partindo do teu comentário, creio que teria mesmo que ser como no TAM2, atrás do carro, com todos os riscos daí advindos, mesmo em tempos de paz, tipo condutor BISONHO fazer a curva do jeito errado, bater em uma parede, barranco ou mesmo árvore e arrancar a APU, ou dar ré meio que à moda diabo e PIMBA, estamos sem APU na VBC CC; acima do motor é brabo, no que a torre girar lá vem o L7A3 e...

De resto, o pessoal aí pode seguir sonhando com T-Rex de 70 tons mas a realidade previsível é apontada de maneira inequívoca pela Portaria nº 162-EME, de 12/06/2019, contida no Boletim do Exército nº 26/2019, de 28/06/2019.

2) Viatura Blindada de Combate Carro de Combate Leopard 1 A5

Realizar estudo preliminar sobre a possibilidade de modernização pela indústria nacional e estudo
sobre a nacionalização de parte de seus componentes principais, para minimizar a dependência logística
de empresas estrangeiras. Os estudos deverão focar, principalmente, alguns de seus componentes
optrônicos e o giro da torre. Paralelamente, iniciar o planejamento da obtenção de um carro de combate
médio nacional, seja por projeto original, seja por fabricação sob licença de um modelo estrangeiro.

São coisas assim, tangíveis, que eu chamo de Realidade. A gente pode até não gostar dela, mas está aí. Entrar em ESTADO DE NEGAÇÃO não vai modificá-la.

[FCarvalho]

Pergunta capciosa. O que é uma VBC CC Média para o EB?

Abs

[Marechal-do-ar]

Pergunta capciosa. O que é uma VBC CC Média para o EB?

Abs

Pro EB eu não sei, pro resto do mundo é um conceito abandonado há 50 anos.

[Túlio]

Pergunta capciosa. O que é uma VBC CC Média para o EB?

Abs

Não me parece capciosa, apenas que trocaste o tempo verbal.

Cupincha, nunca te perguntaste da razão de carros como o ABRAMS, desenvolvidos nos anos 70, estarem aí até hoje, sem sequer um RFI sério do US Army/USMC em busca de algo mais moderno mas da mesma categoria de peso? Não te parece que as Forças acima citadas podem estar avaliando a crescente mudança na Guerra Aérea introduzida pelos drones - e que não vai parar tão cedo, muito mais coisa ainda vai voar sem Piloto - e calculando o quão vantajoso pode ser aplicar este conceito a meios terrestres? Tipo o Bld está rodando e combatendo no Afeganistão enquanto a tripulação está nos EUA, em salas seguras e com ar condicionado. Vi a proposta de uma Família assim e o equivalente ao MBT como conhecemos é especificado para pesar entre 35 e 40 tons.

Os caras no EB gostam de se fazer de bobos mas sabem muito bem o que está acontecendo pelo mundo todo, não estagnaram.

[eligioep]

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A pergunta foi mesmo que para quem - como no teu caso - conheça por dentro o compartimento do motor do Leo, eu só conheço o interior da VTR e ali não tem onde botar. Assim, e partindo do teu comentário, creio que teria mesmo que ser como no TAM2, atrás do carro, com todos os riscos daí advindos, mesmo em tempos de paz, tipo condutor BISONHO fazer a curva do jeito errado, bater em uma parede, barranco ou mesmo árvore e arrancar a APU, ou dar ré meio que à moda diabo e PIMBA, estamos sem APU na VBC CC; acima do motor é brabo, no que a torre girar lá vem o L7A3 e...

De resto, o pessoal aí pode seguir sonhando com T-Rex de 70 tons mas a realidade previsível é apontada de maneira inequívoca pela Portaria nº 162-EME, de 12/06/2019, contida no Boletim do Exército nº 26/2019, de 28/06/2019.

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São coisas assim, tangíveis, que eu chamo de Realidade. A gente pode até não gostar dela, mas está aí. Entrar em ESTADO DE NEGAÇÃO não vai modificá-la.[/Justificar]

Xiru,
não creio que o maior risco de uma APU na traseira seja bater em árvore & quetals..... pois SEMPRE se manobra com balizador, e quando de ré, são dois: um à frente e outro à retaguarda.
Mas realmente é o único local possível de instalar.
T-REX 70 Tons.....

[eligioep]

Pergunta capciosa. O que é uma VBC CC Média para o EB?

Abs

Pro EB eu não sei, pro resto do mundo é um conceito abandonado há 50 anos.

Aí é que te enganas.....
É o mais atual possível!

[gogogas]

Então teremos Leo para lá da década de 2030

[gogogas]

Uma modernização nestes blindados , estão pensando em tudo , só não vi algo a respeito sobre a pintura .
Eles estão pintados com o padrão alemão , será que neste upgrade receberão nova pintura , e será pintado com uma tinta especial ?!

[FCarvalho]

Então teremos Leo para lá da década de 2030

Os M-113 terão mais 10 a 15 anos de vida útil. Se vierem Marder no lugar deles, e também forem revitalizados, me parece então que a atualização dos Leo 1A5 se bem sucedida, deve levar estes CC para além de 2030. Se o objetivo é diminuir o mais que possível a dependência externa e dispor de uma logística nacional para resolver os muitos problemas operacionais que estes carros tem, então a lógica é que eles permaneçam até que uma alternativa viável para a sua substituição esteja disponível.
Na atual situação financeira-orçamentária do país, há de se prever que levaremos não menos que dez anos para voltar a ter um crescimento real e minimamente estável com as conta públicas controladas e em dia.
Até que bons ventos soprem novamente sobre a macro economia do país, dando-nos novamente alguma previsibilidade em termos de planejamento, o jeito é ir se virando com o que temos e o que pudermos conseguir dentro das limitações impostas.
Aparentemente mais M-577 devem vir, podendo chegar a 200 undes. Se os Marder se tornarem uma realidade por aqui, vai sobrar muitos M-113 que poderão ser adaptados para variantes especiais e serem colocadas nas OM que não tem suas dotações completas.
Enfim, não é o melhor dos mundos, mas o uso racional e o aproveitamento dos recursos existentes deve ser visto como uma solução de consenso e viável para manter um mínimo de operacionalidade da tropa blda e mecanizada do EB. Se bem feitas as atualizações;modernizações, com certeza teremos uma capacidade muito boa de manter-nos próximo do que há de melhor por aí. Pelo menos em nível doutrinal. Já é um bom começo.

abs

[FCarvalho]

Meio off topic mas interessante de levantar a questão.
Se eventualmente as M-577 chegarem a duas centenas de unidades no EB, somadas as + 500 M-113 que estão sendo modernizadas, e que podem ser readaptadas, e a eventuais VBTP-SL Marder que possam ser adquiridas no curto prazo, teremos uma frota blda de quase 1.000 veículos, ou mais, entre VBTP e VBE.
Tendo a crer que se os números chegarem próximos a isso talvez possamos finalmente todas as OM de cav blda e mec com duas dotações completas pela primeira vez.
E mesmo sendo bldos antigos com as atualizações em vista que devem passar, pouco ou nada deixarão a dever em termos de capacidade, desempenho e operacionalidade a veículos mais modernos.
Na verdade, as atualizações hora planejadas alçarão estes veículos a um patamar de modernidade que poucos países dispõe em termos de forças bldas. Pelo menos no aspecto da ISR e C3.
Ainda não é a situação ideal, mas já será melhor do que temos em muitos anos.
E se a atualização dos Leo A5 for bem azeitada e eficaz, melhor ainda.

abs

[Túlio]

Desculpem, posso ter entendido errado, mas alguém falou que TODOS os M-113 serão substituídos por Marder ou algum outro tipo de VBC Fuz? Tipo 1:1, daí depois se acha o que fazer com os M-113, muitos dos quais recém saíram da repotencialização? Se é o caso, vamos ver se uma imagem vale mesmo mais do que mil palavras:

[FCarvalho]

Desculpem, posso ter entendido errado, mas alguém falou que TODOS os M-113 serão substituídos por Marder ou algum outro tipo de VBC Fuz? Tipo 1:1, daí depois se acha o que fazer com os M-113, muitos dos quais recém saíram da repotencialização? Se é o caso, vamos ver se uma imagem vale mesmo mais do que mil palavras:

Conforme o Eligio dispõs aqui anteriormente, há a possibilidade de que os Marder sejam adquridos. As quantidades não foram comentadas, mas entendo que tais veículos seriam aqui empregados como VBCI ao lado dos Leo 1A5 retrofitados no lugar dos M-113. Neste sentido, sobrariam algumas dezenas de M-113 que podem ser readaptadas como VBE ou mesmo VBTP em OM onde sejam necessárias.

No tópico sobre a VBTP-SL o colega GitanoSE informou que cada BIB é formado por 36 VBTP M-113, e os RCB possuem 18 cada um. Fazendo as minhas contas de padaria de sempre, isso dá cerca de 216 bldos. Pode ser um indicativo do número de Marder a serem pensados em termos de negócio.

Enfim, com eventualmente duas centenas de M-113 sendo disponibilizadas, modernizadas, elas podem ser reaproveitadas em outras funções e/ou OM onde sejam necessárias.

Como escrevi no tópico, com essa nova reorganização dos meios da cav blda, pode ser que pela primeira vez vejamos todas as OM de cav blda e mec equipadas na íntegra em suas dotações. Ou pelo menos perto disso.

abs.