Se é assim só para um treinamento, imagine quando for preciso adquirir peças de manutenção por exemplo. Eu até gostava da idéia de Flanker para a FAB, mas já estou mudando de idéia.
Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa. Se fôssemos ver por este ângulo, comprar dos americanos jamais, pois entrar lá é um martírio, e bom mesmo seria comprar na Bolívia, que é uma zona na fronteira.
Segundo um colega nosso, o Pepê Resende, a última proposta russa contemplava um armazén alfandegário com TODO o estoque de peças dos aviões aqui no Brasil e, conforme a necessidade, nos seriam vendidas, além do estoque normal que acompanha qualquer avião. Assim, o que não fosse usado, seria vendido pela KNAAPO, com a diferença de que o armazén ficaria aqui ao invéz da estar lá na Sibéria.
As relações entre governos podem ser muitíssimo diferentes das relações entre governo e pessoa, ou mesmo empresa. Veja o M-2000C.
Na minha opinião, esta tal recusa de material russo tem coisa mais obscura que apenas birra de alguns brigadeiros e essa conversa de logística. Me custa muito crer que países menos aquinhoados em termos de paruqe industrial e economicamente possam operar eficientemente seus Flankes e nós somos impossibilitados para tal. Quem cogita comprar o caríssimo RAFALE e o idem F-35, falar de custo de um Flanker soa estranho, não é mesmo.
Viu? Apenas uma pequena defesa da compra deste fantástico avião, só isso.