UCRÂNIA
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Re: UCRÂNIA
@Suetham, os Russos usam e abusam dessas retiradas falsas, fizeram isso em duas ofensivas em Kherson e também em Kharkiv, recentemente em Svatovo, aonde a AFU ganhou território, foi bombardeada e depois contra-atacada.
Seria a situação perfeita para cobrir grandes locais com poucas tropas, recuando e atraindo para o alcance de barragens de artilharia e campos minados, depois contra-atacar.
Nas duas Ofensivas em Kherson, a AFU possuia artilharia de longo alcance, já tinham recevido CAESAR e HIMARS, além de já ter sido o maior operador do M777 fora o EUA, mas ainda assim não conseguiu subrimir a artilharia Russa, que fez o papel de suprimir as forças Ucranianas para retirada dos Russos, destruição das tropas em vilarejos e depois apoio de fogo em contra-ataques.
Ontem de madrugada, os Russos dizem terem interceptado 16 foguetes - provavelmente HIMARS - na Criméia, então as defesas AAe estão sendo deslocados para as posições.
As opções de aeroportos na região, dentro do alcance dos Su-25 são Kerch (257 km), Berdyansky (113 km), Vesoloye (240 km), Zavodske (317 km), Tangarog (240 km), além das conhecidas em Sevastopol, Novofedorivka, entre outros. Todas essas bases ficam dentro do alcance de Su-24, Su-25 e Ka-52, menos do HIMARS ou da Excallibur. Por isso que os F-16 eram tão cruciais numa ofensiva Ucraniana, o que é quase impossível de receberem.
O alcance do Himars, para atacar as bases que ficam em Zaporizhzhia, teria que ficar muito próximo da frente de combate, mesmo com as munições com 150 km de alcance. O único jeito de inutilizar todas as bases seria um ataque em massa com drones e o fornecimento de ATACAMS para os Ucranianos, que está sendo negada e a Ucrânia não possui tanto HIMARS assim.
Os Russos, segundo fontes Ucranianas, deverão ou já receberam drones Shahid-129 e Shahid-191, drones de maior alcance, provavelmente para caçar alvos como HIMARS. Se for verdade, abre o leque para os Russos manter suas bases operando para apoiar contra uma invasão mirando Tokmak ou Melitopol.
Seria a situação perfeita para cobrir grandes locais com poucas tropas, recuando e atraindo para o alcance de barragens de artilharia e campos minados, depois contra-atacar.
Nas duas Ofensivas em Kherson, a AFU possuia artilharia de longo alcance, já tinham recevido CAESAR e HIMARS, além de já ter sido o maior operador do M777 fora o EUA, mas ainda assim não conseguiu subrimir a artilharia Russa, que fez o papel de suprimir as forças Ucranianas para retirada dos Russos, destruição das tropas em vilarejos e depois apoio de fogo em contra-ataques.
Ontem de madrugada, os Russos dizem terem interceptado 16 foguetes - provavelmente HIMARS - na Criméia, então as defesas AAe estão sendo deslocados para as posições.
As opções de aeroportos na região, dentro do alcance dos Su-25 são Kerch (257 km), Berdyansky (113 km), Vesoloye (240 km), Zavodske (317 km), Tangarog (240 km), além das conhecidas em Sevastopol, Novofedorivka, entre outros. Todas essas bases ficam dentro do alcance de Su-24, Su-25 e Ka-52, menos do HIMARS ou da Excallibur. Por isso que os F-16 eram tão cruciais numa ofensiva Ucraniana, o que é quase impossível de receberem.
O alcance do Himars, para atacar as bases que ficam em Zaporizhzhia, teria que ficar muito próximo da frente de combate, mesmo com as munições com 150 km de alcance. O único jeito de inutilizar todas as bases seria um ataque em massa com drones e o fornecimento de ATACAMS para os Ucranianos, que está sendo negada e a Ucrânia não possui tanto HIMARS assim.
Os Russos, segundo fontes Ucranianas, deverão ou já receberam drones Shahid-129 e Shahid-191, drones de maior alcance, provavelmente para caçar alvos como HIMARS. Se for verdade, abre o leque para os Russos manter suas bases operando para apoiar contra uma invasão mirando Tokmak ou Melitopol.
- Mazocam2
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Re: UCRÂNIA
Isso é dor de cotovelo. Provavel de ficar 72 horas apoiado com o mesmo para ver se algo ocorria. A ansiedade foi tanta de cornetar o governo que acabou nisso. Acalma padawan.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 16, 2023 2:28 am Tive que dar um agradecimento como forma de caridade pois nunca vi uma passada de pano tão ridícula quanto essa, parabéns @Mazocam2.
É inacreditável.
E realmente passou a época, tanto que vivem desmetindo ou tentando remedear falas contra o BC.
É a militância no seu nível de degeneração cerebral mais alta.
Segue a resposta. Parece que as coisas mudaram, ninguem tem que ficar 72 horas ad infinitum como no governo anterior.
https://noticias.uol.com.br/colunas/jam ... maraty.htm
Apesar de assinar um comunicado conjunto com o presidente dos EUA, Joe Biden, citando "a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes de seu território como violações flagrantes do direito internacional", o governo Lula não está tomando partido na guerra. Quem afirma isso é o chanceler Mauro Vieira....
Tem tambem em um canal russo de noticias
https://sputniknewsbrasil.com.br/202302 ... 50674.html
De acordo com chanceler, Brasil está aberto para ouvir o que Moscou tem a dizer, e se coloca "à disposição" para ajudar a mediar o conflito. Ao mesmo tempo, órgão sinaliza que viagem de Lula a Pequim será um "ato político", e que a expansão do BRICS é bem vista pelo governo.
Ainda pesquisei no Twitter sobre as menções ao Brasil e a Ucrania. A maioria, acima de 90% falando sobre a postura do Lula em não fornecer armas, assim como a AL, e elogiando o mesmo , enfim.
Se quiser continuar sua dor de cotovelo ideologica vá para o tópico correto. Essa fala do Chanceler teve inicio, meio e fim.
Falei Túlio que parte da direita ia se tornar (se já não era igual) como parte da esquerda? Qualquer curva começa o mimimi
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Re: UCRÂNIA
Aí fica difícil. A esquerda cirandeira falando que Lule tá apoiando a Rússia. Os bolsonaristas falando que ele está apoiando a UcrâniaSuetham escreveu: ↑Qui Fev 16, 2023 11:00 amEle se recusou a enviar armas para a Ucrânia e também permitiu que navios iranianos atracassem em portos brasileiros - mesmo que adiado, apesar da significativa pressão diplomática ainda ocorrendo. Eu realmente não vejo isso pra tanto, concordando com o @prp
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Re: UCRÂNIA
Caros @prp e @Mazocam2, compreendam: meu "crime" aqui foi apenas o de compartilhar uma declaração do graudão do MRE e, com base nisso, informar que seguiria a mesma direção do meu País; se a declaração do cara foi falsa ou "não-autorizada", volto ao statu quo ante, ou seja, sigo apoiando a Rússia e não, isso não me torna "de esquerda" nem "de direita", embora reconheça seus direitos de pensarem que sou uma coisa, outra ou mesmo ambas.
Isso posto, volto ao meu normal: Z pra VOSMEZÊZ!!!
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: UCRÂNIA
Zombies estão tao demodê
Ninguém faz uma série sobre janelas assassinas?
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Triste sina ter nascido português
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Re: UCRÂNIA
Mandar Twitte de "comediante" falido que depende de donheiro público como argumento é atestar o seu estado de insanidade e insuficiência neutral.
Poderia ser até pró-Rússia que estaria errado.
Segundo fontes Russas, há uma concentração grande de blindados em Berdyansk e Mariupol. Mais um indício de ulque os Russos terarão uma cintra-ofensiva e não uma ofensiva.
Poderia ser até pró-Rússia que estaria errado.
Segundo fontes Russas, há uma concentração grande de blindados em Berdyansk e Mariupol. Mais um indício de ulque os Russos terarão uma cintra-ofensiva e não uma ofensiva.
- Suetham
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Re: UCRÂNIA
A Rússia está atualmente lançando ataques de fixação de frente ampla em todo o norte e centro de Donbas, principalmente usando Wagner(diga-se de passagem não é mais um PMC) em esquadrões ininterruptos e ações de tamanho de pelotão. Percebi que quase todos os analistas do tipo pró-ucraniano não entendem isso como um conceito operacional soviético - defender atacando. Ao concentrar tantas unidades ucranianas com um "PMC", elas não estão livres para realizar operações ofensivas em outros lugares.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 16, 2023 1:10 pm os Russos usam e abusam dessas retiradas falsas, fizeram isso em duas ofensivas em Kherson e também em Kharkiv, recentemente em Svatovo, aonde a AFU ganhou território, foi bombardeada e depois contra-atacada.
Seria a situação perfeita para cobrir grandes locais com poucas tropas, recuando e atraindo para o alcance de barragens de artilharia e campos minados, depois contra-atacar.
O GLSDB seria uma atualização significativa para as formidáveis plataformas HIMARS da Ucrânia, que foram usadas com precisão e efeitos mortais graças ao ISR da OTAN. O exemplo aqui do FORTE RQ-4B operando acima do Mar Negro enquanto coleta dados e informações sobre as forças russas na Crimeia:gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 16, 2023 1:10 pm Nas duas Ofensivas em Kherson, a AFU possuia artilharia de longo alcance, já tinham recevido CAESAR e HIMARS, além de já ter sido o maior operador do M777 fora o EUA, mas ainda assim não conseguiu subrimir a artilharia Russa, que fez o papel de suprimir as forças Ucranianas para retirada dos Russos, destruição das tropas em vilarejos e depois apoio de fogo em contra-ataques.
O esforço EW russo na Crimeia merece parte dedicada sobre isso.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 16, 2023 1:10 pm Ontem de madrugada, os Russos dizem terem interceptado 16 foguetes - provavelmente HIMARS - na Criméia, então as defesas AAe estão sendo deslocados para as posições.
O alcance:gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 16, 2023 1:10 pm As opções de aeroportos na região, dentro do alcance dos Su-25 são Kerch (257 km), Berdyansky (113 km), Vesoloye (240 km), Zavodske (317 km), Tangarog (240 km), além das conhecidas em Sevastopol, Novofedorivka, entre outros. Todas essas bases ficam dentro do alcance de Su-24, Su-25 e Ka-52, menos do HIMARS ou da Excallibur. Por isso que os F-16 eram tão cruciais numa ofensiva Ucraniana, o que é quase impossível de receberem.
O alcance do Himars, para atacar as bases que ficam em Zaporizhzhia, teria que ficar muito próximo da frente de combate, mesmo com as munições com 150 km de alcance. O único jeito de inutilizar todas as bases seria um ataque em massa com drones e o fornecimento de ATACAMS para os Ucranianos, que está sendo negada e a Ucrânia não possui tanto HIMARS assim.
Me equivoquei. Realmente, mesmo com o alcance estendido e colocando-o o sistema de artilharia próxima da linha de frente, ainda assim, não teria o alcance necessário para atingir a Crimeia, a menos que a Ucrânia receba o ATACMS, não existe essa possibilidade, terá que se contentar com ataques de drones suicidas ou ataques com aeronaves lançando mísseis e bombas.
A Rússia tem apenas algumas aeronaves AEW e o A-50U modernizado teve apenas as unidades de processamento substituídas e ainda usa antenas de radar antigas que - de acordo com o relatório RUSI sobre a campanha aérea - a Ucrânia achou relativamente fácil interromper. Quase toda a consciência situacional primária no combate aéreo vem de sensores terrestres, como na era soviética. Embora a Rússia tenha radares capazes de rastrear alvos de baixa altitude, eles operam como 48Ya6 Podlet-K1, eles só agora estão sendo introduzidos o sistema, então o principal método de detecção de baixa altitude está usando elevação para radares padrão.
Com radar na base aérea de Dzhankoy, aeronaves da Ucrânia voando em altitudes de 0,5 a 1 km se escondem abaixo do horizonte até a Crimeia. O HARM tem alcance suficiente para atacar tais alvos perto do horizonte, mesmo que estejam localizados mais a oeste. Tudo o que é necessário é um pop-up dinâmico.
A imagem abaixo demonstra o horizonte de radar nocional para radares do sistema S-400 montados em mastros 40V6 - o valor superior é a altitude em km, o valor inferior é a distância do horizonte em km.
Agora, a imagem abaixo demonstra o mesmo diagrama com alcances máximos nocionais adicionados para mísseis S-400 e alcances aproximados de mísseis R-27/77 com alcance máximo, alcance efetivo e NEZ indicada por sombreamento diferente. Os alcances máximos para mísseis são apenas teóricos e são calculados para alvos de baixa altitude e trajetória ideal e sem manobra para facilitar o entendimento. O alcance efetivo é de aproximadamente 75% do alcance máximo. Os intervalos mostrados são 9M96E (40km), 9M96E2 (120km) e 48N6 (200-250km). O maior círculo que se estende além da imagem é 40N6, que, segundo relatórios, não está em serviço em número suficiente para ser usado regularmente. Além disso, o alcance do Su-27 ucraniano está incorreto - deve ser um pouco maior que o do MiG.
Um fator importante para os cenários do SEAD é a península de Kinburn, que pode ser facilmente infiltrada por forças especiais para permitir o uso de drones e outros métodos de interrupção, já foi confirmado forças ucranianas de reconhecimento realizando missões em torno do no dia 05 de fevereiro onde havia imagens geolocalizadas de tropas bem do outro lado do rio Dnipo, no lago Lruhlyk. Além disso, após a retirada de Kherson, uma porção maior da área entre o rio Dnipro e a Crimeia está ao alcance do GMLRS, ainda mais se for intercalar com o GLSDB, não necessariamente toda a península, mas a parte ao norte já está ao alcance, conforme a imagem publicada anteriormente.
A imagem abaixo demonstra as faixas teóricas de radares e mísseis usados por caças russos e potenciais caças ocidentais. A chave está no canto inferior esquerdo e no canto superior direito. Intervalos nocionais de radares e mísseis com alcance aproximado dos recursos aéreos ISR da OTAN. Distâncias teóricas de bases aéreas no sul do distrito militar para alvos ao longo da frente Kherson-Zaporizhzhia.
Além disso, a Ucrânia necessariamente não precisa do F-16 para uma missão SEAD na Crimeia, obviamente que sob uma extensão de se concentrar na frente sul porque concluí que esta é a área mais provável onde os caças ocidentais seriam usados em toda a extensão, prioritariamente combates ar-ar. Todas as outras áreas teriam uso limitado e o contra-ataque defensivo sobre a Ucrânia ocidental e central não altera a dinâmica atual.
Deixando isso de lado, a orientação de um míssil anti-radiação é semelhante ao homing semi-ativo. A cabeça do buscador é uma antena passiva que calcula o ângulo da onda ao longo do tempo para estabelecer a trajetória de frente em direção ao sinal mais forte. A única diferença entre o SARH e os mísseis anti-radiação (ARM) é que o SARH segue o sinal do radar da aeronave, enquanto o ARM segue o sinal mais forte com características que correspondem ao radar inimigo.
Por causa disso, o ARM funciona como um míssil guiado por infravermelho WVR e é capaz de adquirir o sinal do alvo por conta própria e pode ser disparado às cegas em direção à fonte de radiação. O míssil segue o ângulo que muda com a distância e quando as emissões são cortadas na correção de curso e o míssil segue em trajetória balística errando o alvo. Essa tática não visa destruir o radar, mas forçar os operadores a desligá-lo.
Portanto, se a Ucrânia continua a receber o AGM-88 HARM, é capaz de usá-lo nesse modo que requer apenas o lançador LAU-118, alguns cabos e um simples interruptor no cockpit com uma luz indicando que o míssil travou em uma fonte de emissão. Esse tipo de trabalho pode ser feito facilmente nas instalações que reparam os caças da Ucrânia e pode ser instalado em qualquer aeronave capaz de transportar 500 kg de carga útil em um pylone.
A tática resultante seria muito grosseira, mas quando usada em conjunto com um ataque GMLRS, pode ser cronometrada para dar às defesas aéreas russas uma escolha impossível - continuar usando o radar para abater o GMLRS e correr o risco de ser destruído ou desligar o radar e permitir que o GMLRS ataque o alvo.
Pelo que vi, foi o caso de alguns ataques que supostamente resultaram na destruição de 14 sistemas SAM e/ou radares russos. No entanto, este dado não é confirmado.
Mas essa é apenas a maneira mais simples pela qual o HARM pode ser integrado. Também vale lembrar que no passado a Polônia explorou as opções para integrar munições da OTAN aos MiG-29 - especificamente AIM-120, AIM-9 e AGM-65 que teriam dados compartilhados com os F-16. Isso requer a adaptação do sistema interno para MIL-STD-1553, supostamente tal documentação foi preparada. Isso significa que todos os MiG-29 ucranianos - incluindo aqueles montados com peças doadas pela Polônia e Eslováquia - podem ser convertidos para MIL-STD-1553 e usar HARM não apenas no modo de aquisição passiva, mas também com INS a bordo ou mesmo entrada de GPS - assim garantindo que a trajetória não se desvie tanto assim que o radar for desligado.
Considerando que a Ucrânia teve que montar os aviões a partir de peças - seria muito fácil modificá-los para lançar o HARM durante esse processo. A integração de outras munições da OTAN - além talvez dos mísseis WVR IR pelo mesmo motivo - é, no entanto, um problema muito maior porque, ao contrário do HARM, eles exigem entrada de dados dos sensores da aeronave e isso seria muito complicado nas condições atuais.
Então resumindo:
1. integração HARM básica com o lançamento do míssil "cego" na direção geral da fonte - qualquer aeronave ucraniana capaz de 500 kg de carga útil por pylone.
2. integração HARM básica com correção INS e talvez GPS - MiG-29s modificados seguindo a documentação da Polônia.
Mísseis anti-radiação parecem um sistema avançado que não pode ser facilmente instalado em outra aeronave, mas na verdade não é. De muitas maneiras, eles são a coisa mais fácil de adicionar.
Finalmente, uma nota geral sobre como interpretar isso:
O impacto dos HARMs não é tanto a consequência de HARM ser uma arma incrível, mas a falta de ARM de longo alcance no inventário da Ucrânia no início da invasão. A Ucrânia tinha apenas armas antigas soviéticas que não eram muito eficazes. Os HARMs simplesmente restauram essa capacidade e, após 1 ano de combate, os russos se adaptaram à falta de ameaças.
A mesma coisa era verdade para GMLRS. A Ucrânia tinha apenas cinquenta foguetes Vilkha (munições BM-30 guiadas por GPS de fabricação ucraniana) e estoques muito baixos de munições BM-30 não guiadas no início da invasão. Portanto, quando os ataques do GMLRS começaram, a Rússia já assumiu que a Ucrânia não tinha meios para atacar nessas áreas, como foi o caso durante os quatro primeiro meses de combates. Eles definiram sua logística de acordo, o que permitiu à Ucrânia atingir alvos identificados pelo reconhecimento por satélite da OTAN.
Considere que os ataques GMLRS mais impactantes foram em Kherson, onde a própria posição geográfica das forças russas era um problema. Em todos os outros lugares eles ainda desempenham seu papel, mas é menor no quadro estratégico geral da guerra até o momento, principalmente no Donbas onde foram extensivamente empregados em depósitos logísticos, como mais ou menos havia dito aqui: https://defesabrasil.com/forum/viewtopi ... 1#p5608491
Sim. É uma ação que a Rússia poderia realizar sem comprometer as aeronaves, apenas utilizando os UAV/UCAVs na tentativa de neutralizar os lançadores de artilharia da Ucrânia nessa nova ofensiva ucraniana. Na minha visão, a Crimeia seria o alvo estratégico nessa ofensiva, com Melitopol sendo a ponte necessária para realizar a ofensiva em torno da península da Crimeia. Não estou dizendo que na primeira ocasião, a AFU vai avançar prioritariamente para a Crimeia, mas haverão sim ataques de UAVs de longo alcance e drone suicidas na tentativa de dissuadir as aeronaves das bases da Crimeia na medida que as unidades ucranianas avançam. Acho que vale a pena apontar isso. Aparentemente, desde que Gerasimov foi colocado no comando geral do SMO, a intensidade do esforço EW russo na Crimeia aumentou muito. Esta é apenas a instância mais recente que vimos disso. Neste caso, morte de 12 UAVs na rota para atacar a Crimeia.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 16, 2023 1:10 pm Os Russos, segundo fontes Ucranianas, deverão ou já receberam drones Shahid-129 e Shahid-191, drones de maior alcance, provavelmente para caçar alvos como HIMARS. Se for verdade, abre o leque para os Russos manter suas bases operando para apoiar contra uma invasão mirando Tokmak ou Melitopol.
Além disso, o oblast de Kherson e Zaporizhzhia estão se transformando em uma enorme zona fortificada, cheia de sistemas de trincheiras que são ocupadas por reservistas. Kherson, em particular, tem 3 escalões de sistemas de trincheiras. Ali, ao sul - parece realmente que eles estão se preparando para a ofensiva ucraniana, mas ainda mantenho o apoio de que provavelmente eles ainda farão uma ofensiva em Donbas, eu esperava isso acontecer até o fim do inverno, mas acho que será adiado para antes ou depois da ofensiva ucraniana.
- Suetham
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Re: UCRÂNIA
https://news.yahoo.com/welt-netherlands ... 37342.html
Welt: The Netherlands and Denmark will not supply Leopard 2 tanks to Ukraine
- gabriel219
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Re: UCRÂNIA
@Suetham, o problema é que os Ucranianos teriam que levar os equipamentos próximos demaias das defesas Russas para surprimir apenas a Criméia, com outras bases em Backup totalmente fora do alcance.
Deve ser por isso que os Russos estão acumulando tropas e carros de combate em Berdyansk e Mariupol, inclusive pensando em levar a frota do mar negro para Mariupol, eliminando qualquer possibilidade dos Ucranianos reagirem.
Recentemente, equipmentos de artilharia e mais tropas estão nas margens do Dnipro e houve uma nova tentativa de tropas especiais atravessar o Rio, mas foram detidas pelos Russos. Um desembarque de tropas da SBU será extremamente difícil, talvez impossível.
Também não descarto a VKS acabar derrubando um Global Hawk, o que já deveria ter feito. Os Russos cada vez mais aumentam o tom contra o EUA, os acusando de participarem ativamente da Guerra.
Melitopol é um alvo claro para os Ucranianos e os Russos sabem disso e as estradas aonde as Forças Russas se acumulam levam diretamente pra lá. Tudo me indica que os Russos querem que tal ofensiva Ucraniana ocorra para forçar uma Batalha Decisiva em Zaporizhzhia.
Com o esforço falho dos Leopard 2, que diziam ser 200, e parcos M1A2 e Challenger, uma moderada quantidade de PT-91, considerando que T-72B e Leopard 1DK é pior do que os Ucranianos já possuem, se os Ucranianos acabar por falhar numa ofensiva a esse nível, pode ser decisiva para o restante das ações Russas mais ao Norte e também em Zaporizhzhia.
A capacidade de envio de armas da OTAN já está em ponto crítico, assim como a AFU, enquanto os Russos estão aprendendo, reforçando até mesmo seus T-60M para operações mais complexas e noturnas, quem dirá os T-72BV e os T-80BV.
Esses novos drones, que também deverão ser fabricados na Rússia, serão um incremento gigantesco na capacidade da VKS, tanto em alcance de reconhecimento e a própria capacidade deles de levar bombas para alvos de oportunidade.
Isso sem falar das tropas estacionadas na Bielorrússia e em Kursk, próximo a Sumy. Segundo a inteligência, a AFU teve que desviar tropas de Sumy para Kupyansky devido aos ataques Russos na região, após a falha Ofensiva Ucraniana em Kremmina.
Aliás, vamos ficar atentos ao que os Russos vão decidir dia 21. Se decidirem por declarar guerra, o principal ativo Ucraniano contra a Criméia, que é o Global Hawk, será um alvo legítimo e poderá ser derrubado. Sem os dados do Global Hawk, fica bem difícil do HIRMS ter sua costumeira precisão contra alvos valiosos na Criméia, ainda mais se os Russos continuar a transferir equipamentos para longe da Criméia.
As defesas da região do Dniper me parecem ser o suficiente para evitar qualquer tipo de transpor o Rio sem que os Russos saibam. Como havia dito acima, tentaram atravessar com um único bote e tomaram tanto tiro que tiveram que recuar. Então acho que o desembarque e uso de drones contra a Criméia para saturar as defesas na região, para que HIMARS possa agir no limite das linhas em Kherson seja uma tarefa o tanto quanto difícil, se não improvável. Devem deslocar meios de artilharia inteligente para Zaporizhzhia, afim de suportar uma ofensiva e ainda sim não estarão no alcance de prováveis bases aéreas como Berdyansky, Mariupol e Kench, aonde Su-24, Ka-52, Su-34 e Su-25 podem operar para atacar colunas blindadas em movimento.
Deve ser por isso que os Russos estão acumulando tropas e carros de combate em Berdyansk e Mariupol, inclusive pensando em levar a frota do mar negro para Mariupol, eliminando qualquer possibilidade dos Ucranianos reagirem.
Recentemente, equipmentos de artilharia e mais tropas estão nas margens do Dnipro e houve uma nova tentativa de tropas especiais atravessar o Rio, mas foram detidas pelos Russos. Um desembarque de tropas da SBU será extremamente difícil, talvez impossível.
Também não descarto a VKS acabar derrubando um Global Hawk, o que já deveria ter feito. Os Russos cada vez mais aumentam o tom contra o EUA, os acusando de participarem ativamente da Guerra.
Melitopol é um alvo claro para os Ucranianos e os Russos sabem disso e as estradas aonde as Forças Russas se acumulam levam diretamente pra lá. Tudo me indica que os Russos querem que tal ofensiva Ucraniana ocorra para forçar uma Batalha Decisiva em Zaporizhzhia.
Com o esforço falho dos Leopard 2, que diziam ser 200, e parcos M1A2 e Challenger, uma moderada quantidade de PT-91, considerando que T-72B e Leopard 1DK é pior do que os Ucranianos já possuem, se os Ucranianos acabar por falhar numa ofensiva a esse nível, pode ser decisiva para o restante das ações Russas mais ao Norte e também em Zaporizhzhia.
A capacidade de envio de armas da OTAN já está em ponto crítico, assim como a AFU, enquanto os Russos estão aprendendo, reforçando até mesmo seus T-60M para operações mais complexas e noturnas, quem dirá os T-72BV e os T-80BV.
Esses novos drones, que também deverão ser fabricados na Rússia, serão um incremento gigantesco na capacidade da VKS, tanto em alcance de reconhecimento e a própria capacidade deles de levar bombas para alvos de oportunidade.
Isso sem falar das tropas estacionadas na Bielorrússia e em Kursk, próximo a Sumy. Segundo a inteligência, a AFU teve que desviar tropas de Sumy para Kupyansky devido aos ataques Russos na região, após a falha Ofensiva Ucraniana em Kremmina.
Aliás, vamos ficar atentos ao que os Russos vão decidir dia 21. Se decidirem por declarar guerra, o principal ativo Ucraniano contra a Criméia, que é o Global Hawk, será um alvo legítimo e poderá ser derrubado. Sem os dados do Global Hawk, fica bem difícil do HIRMS ter sua costumeira precisão contra alvos valiosos na Criméia, ainda mais se os Russos continuar a transferir equipamentos para longe da Criméia.
As defesas da região do Dniper me parecem ser o suficiente para evitar qualquer tipo de transpor o Rio sem que os Russos saibam. Como havia dito acima, tentaram atravessar com um único bote e tomaram tanto tiro que tiveram que recuar. Então acho que o desembarque e uso de drones contra a Criméia para saturar as defesas na região, para que HIMARS possa agir no limite das linhas em Kherson seja uma tarefa o tanto quanto difícil, se não improvável. Devem deslocar meios de artilharia inteligente para Zaporizhzhia, afim de suportar uma ofensiva e ainda sim não estarão no alcance de prováveis bases aéreas como Berdyansky, Mariupol e Kench, aonde Su-24, Ka-52, Su-34 e Su-25 podem operar para atacar colunas blindadas em movimento.
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Re: UCRÂNIA
Mas é justamente isso que foi feito com o HIMARS. Ninguém realmente esconde que Kiev usará essas armas para desferir ataques ainda mais profundos, inclusive na Crimeia. A inclusão de bombas GLSDB capazes de atingir alvos a uma distância de até 150 km, os britânicos praticamente decidiram transferir os mísseis Storm Shadow que a Ucrânia poderia usar para um ataque rápido à Crimeia que também ajudariam nessa intervenção à península. Sabe-se que, após ser lançado de uma aeronave, o míssil desce, voando em baixa altitude, e no último trecho da trajetória faz um "pop-up" - ganha altitude bruscamente e depois mergulha para o alvo em uma curva obtusa ângulo próximo da vertical. Esta manobra aumenta a eficácia da ogiva penetrante, para enfrentar isso, o uso adequado seria artilharia AP, já GLSDB consegue ser neutralizado decentemente pelo Pantsir e Tor. O grande problema é que devido ao grande alcance, as bombas planadoras podem atingir um número maior de alvos. Isso significa que significativamente mais armas antiaéreas serão necessárias para combatê-los, caso contrário, o GLSDB encontrará um depósito, QG ou local de concentração de pessoas e equipamentos desprotegidos. Se você observar o processo em dinâmica, o recebimento dessas bombas pela Ucrânia é um prólogo para o fornecimento de mísseis ATACMS, cujo alcance permitirá que a AFU, por exemplo, bombardeiem Voronezh nas proximidades de Kharkiv ou atinjam as bases da Frota do Mar Negro em Sevastopol de Kherson.gabriel219 escreveu: ↑Sex Fev 17, 2023 10:12 am @Suetham, o problema é que os Ucranianos teriam que levar os equipamentos próximos demaias das defesas Russas para surprimir apenas a Criméia, com outras bases em Backup totalmente fora do alcance.
Concordo.gabriel219 escreveu: ↑Sex Fev 17, 2023 10:12 am Deve ser por isso que os Russos estão acumulando tropas e carros de combate em Berdyansk e Mariupol, inclusive pensando em levar a frota do mar negro para Mariupol, eliminando qualquer possibilidade dos Ucranianos reagirem.
Eu também não descarto, mas ainda acho improvável no momento.gabriel219 escreveu: ↑Sex Fev 17, 2023 10:12 am Também não descarto a VKS acabar derrubando um Global Hawk, o que já deveria ter feito. Os Russos cada vez mais aumentam o tom contra o EUA, os acusando de participarem ativamente da Guerra.
Com certeza.gabriel219 escreveu: ↑Sex Fev 17, 2023 10:12 am Com o esforço falho dos Leopard 2, que diziam ser 200, e parcos M1A2 e Challenger, uma moderada quantidade de PT-91, considerando que T-72B e Leopard 1DK é pior do que os Ucranianos já possuem, se os Ucranianos acabar por falhar numa ofensiva a esse nível, pode ser decisiva para o restante das ações Russas mais ao Norte e também em Zaporizhzhia.
Essa é uma capacidade que falta a Rússia. Kherson foi defendido adequadamente e as forças ucranianas sofreram muitas baixas nessa ofensiva. Naquela área, a geografia estava muito em jogo. Mas também estava em jogo a incapacidade da Rússia de caçar e destruir os HIMARS, até hoje não temos casos confirmados de destruição de HIMARS ou M270s. É provável que alguns tenham sido atingidos em algum lugar, mas de uma forma em que as imagens do BDA(avaliação de danos) do lado russo não estão disponíveis, e a Ucrânia adotou a prática de transportar veículos danificados ou destruídos rapidamente, não temos nenhuma evidência plausível. Na realidade, a Rússia tem sérios problemas para encontrar alvos além do alcance das operações regulares, sendo os Orlans relativamente escassos. As faixas nas quais o HIMARS opera tornam muito difícil para a Rússia fazer muito sobre eles. É claro que, por outro lado, não é como se a Ucrânia tivesse destruído muitos Tornado-S ou Iskanders.gabriel219 escreveu: ↑Sex Fev 17, 2023 10:12 am Esses novos drones, que também deverão ser fabricados na Rússia, serão um incremento gigantesco na capacidade da VKS, tanto em alcance de reconhecimento e a própria capacidade deles de levar bombas para alvos de oportunidade.
As forças acumuladas no norte da Ucrânia na Belarus, se realmente vierem a serem destacadas em uma nova ofensiva, eles vão ter que aumentar porque o número em si ainda é insuficiente para realizar tal iniciativa. Em Zhytomyr, a Ucrânia deve ter concentrado milhares de soldados, mesmos que alguns venham a ser destacados no leste, por causa das perdas, ainda assim, o número ainda é muito grande porque, em parte, quase 1 milhão já foram mobilizados, ou seja, existe um grande contingente estacionado no norte e na parte ocidental da Ucrânia, mas caso aconteça tal ofensiva russa no norte, Zaluzhny não terá mais reforços do leste para guarnecer o norte/oeste da Ucrânia, isso é um fato. Uma vez que a Rússia ataque (daqui a 10 dias ou meses, o que eu acho mais provável) ela irá atacar com uma força 3x ou 4x maior. Sob a perspectiva de uma ofensiva nessa frente é viável e realmente pode ser considerado como um fator estratégico, por se tratar das rotas logísticas da Ucrânia, com exceção da Romênia, todas as demais rotas seriam paralisadas.gabriel219 escreveu: ↑Sex Fev 17, 2023 10:12 am Isso sem falar das tropas estacionadas na Bielorrússia e em Kursk, próximo a Sumy. Segundo a inteligência, a AFU teve que desviar tropas de Sumy para Kupyansky devido aos ataques Russos na região, após a falha Ofensiva Ucraniana em Kremmina.
Essa inclusive é um fator que eu já indiquei aqui para uma vitória total da Rússia. Eles precisam paralisar esse abastecimento, as notícias sobre a entrega de tais sistemas, naturalmente, mais uma vez levantaram a questão da destruição das armas da OTAN no processo de entrega. Para respondê-la, é preciso observar com muito cuidado a logística construída. Desde o início do conflito, uma ponte aérea da Polônia desempenhou um papel fundamental no fornecimento à AFU com sistemas antiaéreos e ATGMs, projéteis, mísseis antiaéreos e outras armas. Aeronaves de transporte militar dos EUA pousam no aeroporto da cidade polonesa de Rzeszow, localizada a menos de 80 km da fronteira ucraniana, após o que seu conteúdo militar é transferido para caminhões e enviado por Lviv para o leste. Algumas fontes indicam que oito a dez C-17A e C-130 pousavam em Rzeszow todos os dias. A capacidade de carga do primeiro é de 77,5 toneladas, o segundo - um pouco menos de 19 toneladas. Assim, desde o primeiro dia de invasão, os americanos enviaram a Kiev de 152 a 775 toneladas de cargas por dia. Os aliados ocidentais estão enviando seus foguetes e bombas planadoras para os ucranianos dessa maneira. O C-17A é capaz de transportar um tanque Abrams ou três helicópteros Apache em um voo. Um único voo C-17A pode lançar 59 mísseis Storm Shadow. Hércules suporta menos. Em seguida, serão recarregados nos veículos e, em uma hora e meia, estarão em território ucraniano. Um pouco mais tarde, a OTAN providenciou o fornecimento de veículos blindados e combustível por via férrea. A linha férrea fornecia aos ucranianos um nível fundamentalmente diferente de capacidade de abastecimento. É verdade, por outro lado, que o transporte ferroviário era e continua sendo o elemento mais vulnerável do sistema de transporte.
A Tsargrad TV da Rússia já escreveu que, para cortar a comunicação ferroviária entre a Ucrânia e o Ocidente, é necessário eliminar 21 pontes em sua fronteira ocidental que eu já destaquei aqui:
https://defesabrasil.com/forum/viewtopi ... 2#p5607092
Também é absolutamente necessário bombardear o túnel Beskydy. Esta é uma nova instalação capaz de passar até 100 pares de trens por dia sob as montanhas dos Cárpatos. O acesso leste do túnel leva ao entroncamento ferroviário de Stryi, na região de Lviv, e se ramifica da Eslováquia e da Romênia perto de sua entrada oeste. O porto de Odessa pode desempenhar um papel importante no fornecimento de armas à Ucrânia. Além do porto marítimo de Odessa, os portos fluviais e marítimos na foz do Danúbio, em particular o porto de Kiliya, o porto de Izmail, o cais da antiga fábrica de conservas de Izmail e o porto de Reni, podem ser usados para entrega armas para a Ucrânia. Eles podem receber fluxos de armas da vizinha Romênia e transportados ao longo do Danúbio do centro da Europa e, é claro, trazidos ao longo do Mar Negro.
A Ucrânia tem uma logística muito diversificada, uma longa fronteira e redes rodoviárias desenvolvidas. A única classe de objetos que os russos tenham capacidade de destruir com segurança com mísseis são pontes ferroviárias e subestações de tração. Apesar de especialistas e a mídia escreverem sobre a necessidade dessa etapa desde abril de 2022, a ferrovia ucraniana continua operando, embora de forma intermitente. As pontes na fronteira ocidental e ao longo do Dnieper estão intactas. A entrega de mísseis por aviões de transporte para Rzeszow e depois por caminhões para Lviv torna essas entregas praticamente ininterruptas. O problema é que os mísseis de cruzeiro lançados do ar, Iskanders e Kh-101 são adequados para destruir objetos estacionários, como pontes, subestações e o acesso do túnel Beskid. Mas esses mísseis não podem caçar alvos móveis. As aeronaves tripuladas não sobrevoam a Ucrânia Ocidental devido à ameaça da defesa aérea ucraniana. Além disso, mesmo que os russos conseguissem obter a supremacia aérea, os bombardeiros ainda não seriam capazes de interromper o movimento do transporte rodoviário através da fronteira polonesa. É extremamente difícil destacar os caminhões em que as armas estão sendo transportadas. Isso só pode ser feito com um reconhecimento aéreo cuidadoso, ou melhor, um reconhecimento disfarçado - seria um caso recente de que os russos estão enviando drones ou balões para expor a rede de defesa aérea ucraniana ou realizando a vigilância nas fronteiras da Ucrânia ocidental. Na atual configuração operacional-estratégica, a tarefa de impedir que as armas entrem no teatro de operações é, em princípio, insolúvel. O SV e VKS podem destruir parte dos suprimentos, o reconhecimento nos leva à conclusão de que, se a liderança russa quiser reverter a situação com o fornecimento de armas ocidentais aos ucranianos, os russos terão que atacar. Além disso, não é nada como agora, e não em um lugar onde as batalhas posicionais acontecem há muitos meses. A Rússia precisa de um golpe que corta o território da Belarus ao longo da fronteira polonesa em direção à Lvov. Apenas uma linha de frente abarrotada de tanques e infantaria, repleta de milhares de canos de armas, cavada em trincheiras, tornaria essa região intransitável para caminhões carregados de armas americanas e britânicas.
Vale destacar um retrocesso aqui, algo em torno de 320.000 tropas de combate chinesas participaram da Guerra do Vietnã e enviaram cerca de 6 mil peças de artilharia e 17 milhões de toneladas de munição, portanto, seria algo como hoje 320.000 soldados da OTAN estejam operando mísseis antiaéreos Patriots, funções de engenharia, suprimentos/logística em solo ucraniano (como a China fez no Vietnã do Norte), não é realmente uma comparação adequada a ser feita entre Ucrânia e Vietnã, mas uma razão substancial pela qual o Vietnã não foi invadido por uma força terrestre através do paralelo 17 foi por causa desse aliado nuclear que teve influência direta no jogo é algo que não existe na situação da Ucrânia. A história ensina!!!
Eu, sinceramente - não espero que eles venham a declarar guerra. Acho que a questão é se os recursos ISR da OTAN podem ser eficazes o suficiente para identificar as linhas de abastecimento russas e permitir que a Ucrânia as ataque em profundidade, considerando que esses recursos não podem operar dentro do espaço aéreo ucraniano. Munições de longo alcance estão sendo fornecidas à Ucrânia por um motivo. Observe o que aconteceu depois que o HIMARS apareceu pela primeira vez. Houve uma enxurrada de ataques contra depósitos de munições russos. Desde então, a Rússia empurrou depósitos de munição maiores para mais longe, paralelizou e distribuiu suprimentos de munição mais perto da frente. Mas esse problema pode facilmente se repetir no futuro.gabriel219 escreveu: ↑Sex Fev 17, 2023 10:12 am Aliás, vamos ficar atentos ao que os Russos vão decidir dia 21. Se decidirem por declarar guerra, o principal ativo Ucraniano contra a Criméia, que é o Global Hawk, será um alvo legítimo e poderá ser derrubado. Sem os dados do Global Hawk, fica bem difícil do HIRMS ter sua costumeira precisão contra alvos valiosos na Criméia, ainda mais se os Russos continuar a transferir equipamentos para longe da Criméia.
Quase certamente há uma ofensiva de primavera vindo da Ucrânia, a menos que a Rússia inflija tantas perdas nos combates atuais que as reservas que a Ucrânia vem treinando no Oeste tenham que se comprometer a manter a linha. É em parte por isso que algumas fontes ocidentais têm defendido uma retirada de Bakhmut, mas a própria Ucrânia com fontes postando hoje que isso não vai ser realizado - pelo menos por enquanto. A Ucrânia enviou reforços para eixo sul, mas ao contrário de Bakhmut, onde as forças ucranianas estão sofrendo graves baixas, e relatórios estão saindo de batalhões inteiros reduzidos a menos de uma cia inteira, e brigadas inteiras sendo mastigadas nos combates, e tendo para retirar-se, em Vuhledar as grandes baixas estão do lado da Rússia. A Ucrânia transferiu as reservas para lá, e os 155º fuzileiros navais têm uma posição segura na cidade, mas as forças russas que tentaram envolver falharam miseravelmente e perderam muitos mortos e muitos veículos no processo. Não há relatórios semelhantes, pelo menos que eu tenha visto, para o lado ucraniano. Suspeito que Vuhledar eventualmente cairá. Mas não é um sucesso russo. Se a Rússia puder forçar a Ucrânia a gastar muitas de suas forças existentes nas atuais batalhas de desgaste sem ter que comprometer suas próprias reservas dos segundos 150 mil soldados mobilizados, então, quando a ofensiva vier, a Rússia poderá contra-atacar com reservas estratégicas, e a Ucrânia pode não ser capaz de lançar o ataque em uma escala quase tão grande. Se a própria Rússia sofrer perdas significativas, eles podem optar por comprometer suas próprias reservas antecipadamente, um erro caro em minha opinião. Se eles não conseguirem lidar com baixas suficientes, será uma batalha de reservas. Também não está claro quantas pessoas a Ucrânia está conseguindo mobilizar agora. Com base nas imagens divulgadas, a Ucrânia está claramente trabalhando muito para atrair mais pessoas.gabriel219 escreveu: ↑Sex Fev 17, 2023 10:12 am As defesas da região do Dniper me parecem ser o suficiente para evitar qualquer tipo de transpor o Rio sem que os Russos saibam. Como havia dito acima, tentaram atravessar com um único bote e tomaram tanto tiro que tiveram que recuar. Então acho que o desembarque e uso de drones contra a Criméia para saturar as defesas na região, para que HIMARS possa agir no limite das linhas em Kherson seja uma tarefa o tanto quanto difícil, se não improvável. Devem deslocar meios de artilharia inteligente para Zaporizhzhia, afim de suportar uma ofensiva e ainda sim não estarão no alcance de prováveis bases aéreas como Berdyansky, Mariupol e Kench, aonde Su-24, Ka-52, Su-34 e Su-25 podem operar para atacar colunas blindadas em movimento.
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Re: UCRÂNIA
https://www.ft.com/content/68946ac6-8ea ... 6c135db9dc
Russia’s ‘big’ Ukraine offensive advancing in ‘metres not kilometres’, says UK defence secretary
O secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, em meio às alegações de Kiev de que estavam quase sem munição, pediu às tropas ucranianas que fossem mais precisas para gastar menos projéteis. O irônico é que eles continuam gastando munição em Donetsk, existem até informações de que saquearam os estoques israelenses e sul-coreanos de projéteis de artilharia, o que eu não acredito muito, pois - li há um tempo atrás de que os estoques sul-coreanos são enormes e são uma parte substancial do próprio depósito logístico das forças americanas na região. A ver!!!
Russia’s ‘big’ Ukraine offensive advancing in ‘metres not kilometres’, says UK defence secretary
O secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, em meio às alegações de Kiev de que estavam quase sem munição, pediu às tropas ucranianas que fossem mais precisas para gastar menos projéteis. O irônico é que eles continuam gastando munição em Donetsk, existem até informações de que saquearam os estoques israelenses e sul-coreanos de projéteis de artilharia, o que eu não acredito muito, pois - li há um tempo atrás de que os estoques sul-coreanos são enormes e são uma parte substancial do próprio depósito logístico das forças americanas na região. A ver!!!
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Re: UCRÂNIA
Eu gostaria de saber de onde saiu da cabeça dos Britânicos que há uma Grande Ofensiva Russa em andamento.Suetham escreveu: ↑Sex Fev 17, 2023 2:56 pm https://www.ft.com/content/68946ac6-8ea ... 6c135db9dc
Russia’s ‘big’ Ukraine offensive advancing in ‘metres not kilometres’, says UK defence secretary
O secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, em meio às alegações de Kiev de que estavam quase sem munição, pediu às tropas ucranianas que fossem mais precisas para gastar menos projéteis. O irônico é que eles continuam gastando munição em Donetsk, existem até informações de que saquearam os estoques israelenses e sul-coreanos de projéteis de artilharia, o que eu não acredito muito, pois - li há um tempo atrás de que os estoques sul-coreanos são enormes e são uma parte substancial do próprio depósito logístico das forças americanas na região. A ver!!!
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Re: UCRÂNIA
https://www.reuters.com/world/us-diplom ... 023-02-17/
Russia accuses United States of inciting Ukraine to escalate the war
Russia says U.S. is directly involved in Ukraine war
Cites comments on Crimea strikes from U.S. diplomat
Says attacks on Crimea risk dangerous escalation
MOSCOW, Feb 17 (Reuters) - Russia on Friday accused the United States of inciting Ukraine to escalate the war by condoning attacks on Crimea, warning that Washington was now directly involved in the conflict because "crazy people" had dreams of defeating Russia.
Russia accuses United States of inciting Ukraine to escalate the war
Russia says U.S. is directly involved in Ukraine war
Cites comments on Crimea strikes from U.S. diplomat
Says attacks on Crimea risk dangerous escalation
MOSCOW, Feb 17 (Reuters) - Russia on Friday accused the United States of inciting Ukraine to escalate the war by condoning attacks on Crimea, warning that Washington was now directly involved in the conflict because "crazy people" had dreams of defeating Russia.
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