Aviação Naval Brasileira
Moderador: Conselho de Moderação
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62954
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6825 vezes
- Agradeceram: 7118 vezes
- Contato:
Re: Aviação Naval Brasileira
Também acho, e com a AI necessária para substituir os Controladores de Missão, até SSN não-tripulado já vai ter. A maldita Skynet vai estragar tudo, nunca mais vai ter uma boa guerra. Ainda bem que sou véio e já vou ter batido as botas mesmo, não vou ter que assistir soporíferas guerras de robôs vs robôs...

“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
Morpheus
Morpheus
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40032
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6292 vezes
- Agradeceram: 3534 vezes
Re: Aviação Naval Brasileira
Uma outra alternativa, mas cara, são os till-rotor.
Conquanto, sem uma demanda que justifique o investimento, fica difícil.
Se bem que os projetos que estão aparecendo aí são multiplataforma, o que pode de algum modo ajudar a diminuir custos, pois uma célula pode ser adaptada para exercer várias missões, de SAR, COD/REVO a AEW, dentre outras.
A questiona é que tais capacidades e modelos só estariam disponíveis daqui uns 15/20 anos.
abs
Conquanto, sem uma demanda que justifique o investimento, fica difícil.
Se bem que os projetos que estão aparecendo aí são multiplataforma, o que pode de algum modo ajudar a diminuir custos, pois uma célula pode ser adaptada para exercer várias missões, de SAR, COD/REVO a AEW, dentre outras.
A questiona é que tais capacidades e modelos só estariam disponíveis daqui uns 15/20 anos.
abs
Carpe Diem
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62954
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6825 vezes
- Agradeceram: 7118 vezes
- Contato:
Re: Aviação Naval Brasileira
FCarvalho escreveu: Sex Jan 17, 2020 1:41 am Uma outra alternativa, mas cara, são os till-rotor.
Conquanto, sem uma demanda que justifique o investimento, fica difícil.
Se bem que os projetos que estão aparecendo aí são multiplataforma, o que pode de algum modo ajudar a diminuir custos, pois uma célula pode ser adaptada para exercer várias missões, de SAR, COD/REVO a AEW, dentre outras.
A questiona é que tais capacidades e modelos só estariam disponíveis daqui uns 15/20 anos.
abs
Na verdade opções AEW de asa fixa são testadas desde o século passado. Abaixo um interessante resumo, que foi de onde tirei parte de minhas ideias a respeito:
https://web.archive.org/web/20110927052 ... m/masc.htm
https://web.archive.org/web/20110927052 ... m/masc.htm
“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
Morpheus
Morpheus
- jambockrs
- Sênior
- Mensagens: 2617
- Registrado em: Sex Jun 10, 2005 1:45 am
- Localização: Porto Alegre/RS
- Agradeceu: 427 vezes
- Agradeceram: 180 vezes
Re: Aviação Naval Brasileira
Meus prezados
EXCLUSIVO: Marinha estuda compra de caças F/A-18 Hornet ‘por oportunidade’
Fotomontagem de um F/A-18 Hornet nas cores do Esquadrão VF-1 da Marinha do Brasil – Autoria: Marcfighters
Por Roberto Lopes*
O assunto emergiu na manhã da sexta-feira, 10, durante a cerimônia de troca de comando na Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM), que aconteceu no auditório do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro: o atual Comandante da Força, almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior (que presidiu a solenidade), estaria propenso a (1) descontinuar os gastos com a revitalização das aeronaves A-4 do Esquadrão VF-1 Falcão, e (2) apressar o reequipamento da Aviação de Combate da Marinha por meio da compra “de oportunidade” de jatos bimotores multifunção americanos F/A-18 Hornet – aeronaves usadas, portanto.
A manobra atenderia a diferentes estudos de viabilidade já concluídos no âmbito da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), acerca da necessidade urgente de reaparelhamento do braço aéreo da Marinha. Oficiais da DAerM e dos setores de Gestão e de Material da Força Naval acompanham, há vários anos, o processo de desmobilização dos F/A Hornets, modelos C e D, da Força Aérea do Kuwait, que serão substituídos por caças-bombardeiros Super Hornets e pelos (caros) interceptadores europeus Typhoon.
Mas no caso da Marinha do Brasil (MB), a hipótese que parece mais próxima é a da incorporação de um pequeno lote de aeronaves Hornet – não menos de 12 – que se encontram estocadas depois de terem prestado bons serviços à Marinha dos Estados Unidos (USN).
Esse tema da procedência divide opiniões no oficialato.
“A alternativa mais barata em termos de aquisição são aeronaves F/A-18E/F Super Hornet que estarão disponíveis na USN a partir da segunda metade desta década”, explicou ao Poder Naval, sob a condição do anonimato, um oficial superior da Marinha que trabalha há mais de dez anos no reequipamento da sua corporação. “Resta saber como estarão estas aeronaves”.
“Por outro lado”, continua ele, “se estão aventando a possibilidade de aquisição dos F/A-18 C/D Hornet, as aeronaves do Kuwait são bem menos voadas e não sofreram os rigores das operações embarcadas. Teriam uma vida residual muito maior. Foram produzidas depois das aeronaves da USN. Ademais, os Marines pegaram as melhores células para eles, a fim de repor suas aeronaves mais desgastadas. Assim, o que ficou disponível deve estar no osso. Não vejo a MB adquirindo estes aviões”.

Colisão no ar – Neste momento, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque – Esquadrão Falcão – possui, em seu inventário, seis aeronaves A-4KU Skyhawk, adquiridas em 1998 no bojo de um lote de 23 aparelhos – mas apenas duas podem ser consideradas operacionais, objetivando, prioritariamente, a qualificação de pilotos.
No início do segundo semestre de 2016, durante um desses treinamentos, dois A-4 se chocaram no ar, defronte à costa de Saquarema (RJ), e um avião (monoplace) desapareceu sob as ondas, levando seu piloto. O outro está sendo reparado pela Embraer.
Os demais caças da Marinha se encontram em diferentes estágios de revitalização/reparos que, basicamente, vêm “digitalizando” os aparelhos – ou seja, tirando os seus sensores da Era Analógica para introduzi-los na Era Digital. Um programa a cargo da Embraer e da Marinha com a assistência da indústria de Material de Defesa de Israel, de resultados fortemente contestados por diferentes autoridades navais, já que, mesmo os caças “modernizados” apresentam limitações evidentes para seu engajamento em combate (ataque a alvos de superfície).
Nada disso, claro, aconteceria com os F/A-18 Hornets da Marinha americana.
Inveja em terra – A solução que ganha corpo na Alta Administração Naval (Comandante + Almirantado) em geral, e no gabinete do almirante Ilques em particular, esbarra, contudo, em um problema que só o presidente Jair Bolsonaro teria autoridade , ou voz de comando, para resolver: o ciúmes da Força Aérea Brasileira (FAB).
Isso porque, como a MB não possui um porta-aviões na ativa, os Hornets precisarão operar de terra – Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia – e os miliares da FAB tem, muito cara, sua percepção de que jatos de combate decolando de pistas em terra são um ativo para ser manejado pelo Comando da Aeronáutica.
Os mesmos rumores assoprados durante a cerimônia de posse do novo Diretor Geral do Material da Marinha, almirante de esquadra José Augusto Vieira da Cunha, informam que a importação de Hornets pela Marinha do Brasil não acarretaria o menor obstáculo de parte da US Navy ou do governo Donald Trump – com o qual a Administração Bolsonaro parece estar em bons termos.

Maquete do Sea Gripen da MB na LAAD 2015
Incerteza sobre o futuro – Alguém poderá lembrar que a MB participa, em alguma medida, do desenvolvimento da versão naval do caça sueco Gripen, conhecido nos círculos industriais-militares como Sea Gripen. Mas esse é um assunto que não contribui para clarear as soluções, e sim para aumentar as incertezas.
Em primeiro lugar porque o protótipo do Sea Gripen só poderá (em tese) decolar no fim da presente década. E em segundo lugar é preciso ter em mente: caso o governo brasileiro venha a ser convidado pela indústria de Defesa sueca a aportar recursos no desenvolvimento da aeronave, tudo fica muito complicado, devido à crônica falta de prioridade, no Ministério da Economia, para a aquisição de equipamentos militares.
Isso já pôde ser sentido em alguns projetos conjuntos da FAB com a indústria de Defesa da África do Sul.
O projeto do Sea Gripen pareceu ver luz no fim do túnel com a decisão da Marinha da Índia de comprar 57 aeronaves de caça para a sua Força Aeronaval. Mas a empresa indiana HAL reagiu, e vem forçando a Marinha daquele país a testar a versão naval do caça leve Tejas.
________________________________________
* É jornalista graduado em Gestão e Planejamento de Defesa pelo Centro de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos EUA. Especialista em diplomacia e assuntos militares da América do Sul. Autor de uma dezena de livros, entre eles “O código das profundezas”, sobre a atuação dos submarinos argentinos na Guerra das Malvinas e “As Garras do Cisne”, sobre os planos de reequipamento da Marinha do Brasil após a descoberta do Pré-Sal.
Fonte: blog Poder Aéreo 15 jan 2020
EXCLUSIVO: Marinha estuda compra de caças F/A-18 Hornet ‘por oportunidade’

Fotomontagem de um F/A-18 Hornet nas cores do Esquadrão VF-1 da Marinha do Brasil – Autoria: Marcfighters
Por Roberto Lopes*
O assunto emergiu na manhã da sexta-feira, 10, durante a cerimônia de troca de comando na Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM), que aconteceu no auditório do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro: o atual Comandante da Força, almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior (que presidiu a solenidade), estaria propenso a (1) descontinuar os gastos com a revitalização das aeronaves A-4 do Esquadrão VF-1 Falcão, e (2) apressar o reequipamento da Aviação de Combate da Marinha por meio da compra “de oportunidade” de jatos bimotores multifunção americanos F/A-18 Hornet – aeronaves usadas, portanto.
A manobra atenderia a diferentes estudos de viabilidade já concluídos no âmbito da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), acerca da necessidade urgente de reaparelhamento do braço aéreo da Marinha. Oficiais da DAerM e dos setores de Gestão e de Material da Força Naval acompanham, há vários anos, o processo de desmobilização dos F/A Hornets, modelos C e D, da Força Aérea do Kuwait, que serão substituídos por caças-bombardeiros Super Hornets e pelos (caros) interceptadores europeus Typhoon.
Mas no caso da Marinha do Brasil (MB), a hipótese que parece mais próxima é a da incorporação de um pequeno lote de aeronaves Hornet – não menos de 12 – que se encontram estocadas depois de terem prestado bons serviços à Marinha dos Estados Unidos (USN).
Esse tema da procedência divide opiniões no oficialato.
“A alternativa mais barata em termos de aquisição são aeronaves F/A-18E/F Super Hornet que estarão disponíveis na USN a partir da segunda metade desta década”, explicou ao Poder Naval, sob a condição do anonimato, um oficial superior da Marinha que trabalha há mais de dez anos no reequipamento da sua corporação. “Resta saber como estarão estas aeronaves”.
“Por outro lado”, continua ele, “se estão aventando a possibilidade de aquisição dos F/A-18 C/D Hornet, as aeronaves do Kuwait são bem menos voadas e não sofreram os rigores das operações embarcadas. Teriam uma vida residual muito maior. Foram produzidas depois das aeronaves da USN. Ademais, os Marines pegaram as melhores células para eles, a fim de repor suas aeronaves mais desgastadas. Assim, o que ficou disponível deve estar no osso. Não vejo a MB adquirindo estes aviões”.

Colisão no ar – Neste momento, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque – Esquadrão Falcão – possui, em seu inventário, seis aeronaves A-4KU Skyhawk, adquiridas em 1998 no bojo de um lote de 23 aparelhos – mas apenas duas podem ser consideradas operacionais, objetivando, prioritariamente, a qualificação de pilotos.
No início do segundo semestre de 2016, durante um desses treinamentos, dois A-4 se chocaram no ar, defronte à costa de Saquarema (RJ), e um avião (monoplace) desapareceu sob as ondas, levando seu piloto. O outro está sendo reparado pela Embraer.
Os demais caças da Marinha se encontram em diferentes estágios de revitalização/reparos que, basicamente, vêm “digitalizando” os aparelhos – ou seja, tirando os seus sensores da Era Analógica para introduzi-los na Era Digital. Um programa a cargo da Embraer e da Marinha com a assistência da indústria de Material de Defesa de Israel, de resultados fortemente contestados por diferentes autoridades navais, já que, mesmo os caças “modernizados” apresentam limitações evidentes para seu engajamento em combate (ataque a alvos de superfície).
Nada disso, claro, aconteceria com os F/A-18 Hornets da Marinha americana.
Inveja em terra – A solução que ganha corpo na Alta Administração Naval (Comandante + Almirantado) em geral, e no gabinete do almirante Ilques em particular, esbarra, contudo, em um problema que só o presidente Jair Bolsonaro teria autoridade , ou voz de comando, para resolver: o ciúmes da Força Aérea Brasileira (FAB).
Isso porque, como a MB não possui um porta-aviões na ativa, os Hornets precisarão operar de terra – Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia – e os miliares da FAB tem, muito cara, sua percepção de que jatos de combate decolando de pistas em terra são um ativo para ser manejado pelo Comando da Aeronáutica.
Os mesmos rumores assoprados durante a cerimônia de posse do novo Diretor Geral do Material da Marinha, almirante de esquadra José Augusto Vieira da Cunha, informam que a importação de Hornets pela Marinha do Brasil não acarretaria o menor obstáculo de parte da US Navy ou do governo Donald Trump – com o qual a Administração Bolsonaro parece estar em bons termos.

Maquete do Sea Gripen da MB na LAAD 2015
Incerteza sobre o futuro – Alguém poderá lembrar que a MB participa, em alguma medida, do desenvolvimento da versão naval do caça sueco Gripen, conhecido nos círculos industriais-militares como Sea Gripen. Mas esse é um assunto que não contribui para clarear as soluções, e sim para aumentar as incertezas.
Em primeiro lugar porque o protótipo do Sea Gripen só poderá (em tese) decolar no fim da presente década. E em segundo lugar é preciso ter em mente: caso o governo brasileiro venha a ser convidado pela indústria de Defesa sueca a aportar recursos no desenvolvimento da aeronave, tudo fica muito complicado, devido à crônica falta de prioridade, no Ministério da Economia, para a aquisição de equipamentos militares.
Isso já pôde ser sentido em alguns projetos conjuntos da FAB com a indústria de Defesa da África do Sul.
O projeto do Sea Gripen pareceu ver luz no fim do túnel com a decisão da Marinha da Índia de comprar 57 aeronaves de caça para a sua Força Aeronaval. Mas a empresa indiana HAL reagiu, e vem forçando a Marinha daquele país a testar a versão naval do caça leve Tejas.
________________________________________
* É jornalista graduado em Gestão e Planejamento de Defesa pelo Centro de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos EUA. Especialista em diplomacia e assuntos militares da América do Sul. Autor de uma dezena de livros, entre eles “O código das profundezas”, sobre a atuação dos submarinos argentinos na Guerra das Malvinas e “As Garras do Cisne”, sobre os planos de reequipamento da Marinha do Brasil após a descoberta do Pré-Sal.
Fonte: blog Poder Aéreo 15 jan 2020
- henriquejr
- Sênior
- Mensagens: 5449
- Registrado em: Qui Mai 25, 2006 11:29 am
- Localização: Natal/RN
- Agradeceu: 384 vezes
- Agradeceram: 433 vezes
Re: Aviação Naval Brasileira
Uma versão AEW do Osprey não resolveria esse problema?Túlio escreveu: Qui Jan 16, 2020 9:18 pmFCarvalho escreveu: Qui Jan 16, 2020 8:53 pm
Existem muitas histórias sobre Catobar x Stobar. Umas pró, outras contra um e outro.
Só vejo UMA deficiência séria do STOBAR perante o CATOBAR, e nem é intrínseca ao meio mas à falta de outro: o AEW! Num CATOBAR se pode operar uma aeronave especialmente desenhada para este tipo de navio, o Hawkeye, que pode operar um radar potente a boa distância da sede e por horas a fio, mantendo FL200/250 sem problemas (como o nosso -99, que só é terrestre); já o STOBAR - por enquanto - tem que se contentar com helicópteros, que precisam operar mais perto do navio, com radar menor e FL100 ou, forçando um pouco, FL150. A persistência do heli é também, no melhor dos casos, menos de 1/3 da do avião.
No que houver uma frota STOBAR comparável à CATOBAR (atualmente só EUA e França, se não me engano) em necessidade de meios AEW de asa fixa, alguém irá desenvolver e oferecer, porque demanda SEMPRE gera oferta, Lei de Mercado. Por isso que falei, bota logo uns três QE pra começar e dê-le que bâmo!
.
- henriquejr
- Sênior
- Mensagens: 5449
- Registrado em: Qui Mai 25, 2006 11:29 am
- Localização: Natal/RN
- Agradeceu: 384 vezes
- Agradeceram: 433 vezes
Re: Aviação Naval Brasileira
Confesso que eu gostaria muito de ver a MB comprando pelo menos uns 16 dos F-18C/D do Kwait...


.
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62954
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6825 vezes
- Agradeceram: 7118 vezes
- Contato:
Re: Aviação Naval Brasileira
henriquejr escreveu: Sex Jan 17, 2020 11:20 pm
Uma versão AEW do Osprey não resolveria esse problema?
Está no link que postei, a RN experimentou e não viu grandes vantagens em relação aos helicópteros que usa.
“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
Morpheus
Morpheus
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62954
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6825 vezes
- Agradeceram: 7118 vezes
- Contato:
Re: Aviação Naval Brasileira
Quando vem "notícia" de BOB sempre me dá vontade de rir; em breve aparece O OUTRO e anuncia algo do tipo "Marinha descobre que navio de guerra está obsoleto, cancela o Projeto CV-3 e resolve virar Força Aeronaval do Império do Brazil".




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
Morpheus
Morpheus
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 40032
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 6292 vezes
- Agradeceram: 3534 vezes
Re: Aviação Naval Brasileira
No nosso caso em específico, parte do AEW sobre a esquadra vai ser sempre realizado na área da Amazônia Azul através do Sigaaz, ate os seus limites externos mais extremos. Para isso ira contar com diversos sensores e radares ao longo da costa. O problema real é: fora desta "zona de conforto" qualquer FT da marinha está por conta e risco, em certo sentido.
Se o Sigaaz chegar a dispor dos sistemas de satélites descritos no projeto, isso permitirá a cobertura integral do Atlântico Sul e além. Eles podem ajudar a formar uma rede NCW sobre a esquadra na região, ajudando a produzir AEW também indiretamente.
Por outro lado, existe também a opção de operar aeronaves AEW a partir de bases em terra, mas isso seria também uma solução limitada em diversos aspectos.
Se um dia voltarmos a dispor de um Nae, em ele sendo STOBAR, as alternativas ficam bastante restrintas dependendo do tamanho do navio. Os QE não teriam dificuldades em operar E-2D, se adaptados para isso, mas o custo pode ser proibitivo. Por outro lado, o projeto de um Nae russo de 44 mil ton apresentado no ano passado não tem qualquer limitação neste sentido, dado suas dimensões, ainda que também seja STOBAR. Por fim, o desenho do INS Vicrant pode suscitar tanto um HawkEye como helos, tillrotor como UAV. A questão a saber é qual a melhor relação custo x benefício vide as dimensões e capacidades daquele navio, pouco menor qie os QE.
De qualquer forma, não precisamos, e nem devemos, nos limitar a uma unica resposta ou solução.
abs.
Se o Sigaaz chegar a dispor dos sistemas de satélites descritos no projeto, isso permitirá a cobertura integral do Atlântico Sul e além. Eles podem ajudar a formar uma rede NCW sobre a esquadra na região, ajudando a produzir AEW também indiretamente.
Por outro lado, existe também a opção de operar aeronaves AEW a partir de bases em terra, mas isso seria também uma solução limitada em diversos aspectos.
Se um dia voltarmos a dispor de um Nae, em ele sendo STOBAR, as alternativas ficam bastante restrintas dependendo do tamanho do navio. Os QE não teriam dificuldades em operar E-2D, se adaptados para isso, mas o custo pode ser proibitivo. Por outro lado, o projeto de um Nae russo de 44 mil ton apresentado no ano passado não tem qualquer limitação neste sentido, dado suas dimensões, ainda que também seja STOBAR. Por fim, o desenho do INS Vicrant pode suscitar tanto um HawkEye como helos, tillrotor como UAV. A questão a saber é qual a melhor relação custo x benefício vide as dimensões e capacidades daquele navio, pouco menor qie os QE.
De qualquer forma, não precisamos, e nem devemos, nos limitar a uma unica resposta ou solução.
abs.
Carpe Diem
- Super Flanker
- Sênior
- Mensagens: 1466
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 2:23 pm
- Localização: São Carlos
- Agradeceu: 29 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: Aviação Naval Brasileira
Como faz para postar uma notícia que nem o colega fez e aparecer inteira para lerem?
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
- J.Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 8079
- Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
- Agradeceu: 3013 vezes
- Agradeceram: 1198 vezes
Re: Aviação Naval Brasileira
Sinceramente, o mais correto seria comprar algum avião de treinamento avançado pra manter o pessoal adestrado, com custo baixo e treinar com o pessoal da FAB como agressores.
Quando e quando, se um dia realmente esse PA tupiniquim vier a se tornar realidade, conversamos sobre aviões de primeira linha...
Quando e quando, se um dia realmente esse PA tupiniquim vier a se tornar realidade, conversamos sobre aviões de primeira linha...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
- jambockrs
- Sênior
- Mensagens: 2617
- Registrado em: Sex Jun 10, 2005 1:45 am
- Localização: Porto Alegre/RS
- Agradeceu: 427 vezes
- Agradeceram: 180 vezes
Re: Aviação Naval Brasileira
Meus prezados
Esclarecendo o caso do F/A-18 para a MB - Não é assim tão simples!
Esclarecendo o caso do F/A-18 para a MB - Não é assim tão simples!
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62954
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6825 vezes
- Agradeceram: 7118 vezes
- Contato:
Re: Aviação Naval Brasileira
Ao contrário do cara do canal mundo militar (sempre dou risada daquele "R" enrolado no fim das palavras), que está preocupado com o estado físico das células, eu estou mais preocupado com o estado MENTAL do Almirante...
![[091]](./images/smilies/091.gif)
![[101]](./images/smilies/101.gif)
![[095]](./images/smilies/095.gif)
![[101]](./images/smilies/101.gif)
![[091]](./images/smilies/091.gif)
“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
Morpheus
Morpheus
-
- Sênior
- Mensagens: 4579
- Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
- Agradeceram: 455 vezes
Re: Aviação Naval Brasileira
A MB precisa resolver com a FAB a questão da patrulha naval. Esta deveria ir para a MB, que por sua vez deveria ter aviões de longo raio de ação, avionicos modernos e baixo custo de aquisição/operação. Estes aviões de categoria, por exemplo, superior aos Bandeirulha seriam distribuídos em Belém, Natal, Salvador, Rio de Janeiro e Florianópolis. Teriam como principal missão controlar e monitorar o trânsito de navios pelas AJB, plataformas marítimas e SAR.Túlio escreveu: Sáb Jan 18, 2020 2:10 pmAo contrário do cara do canal mundo militar (sempre dou risada daquele "R" enrolado no fim das palavras), que está preocupado com o estado físico das células, eu estou mais preocupado com o estado MENTAL do Almirante...![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Seriam complementados por ARP's de grande porte para AEW e de ataque ar-mar. Ou seja nada de Orion, Poseidon, F 18, Rafale, A 4, Tracer C1 e NAe.
Com estes aviões e ARP's haveria efetiva presença e controle de nossas AJB com custos compatíveis com os orçamentos minguados de Defesa.
Para ataque aeronaval a ''trolha'' e da FAB. Ai um MD de verdade determinaria, por exemplo, que o 1º Grupo de Aviação de Caça (24 aviões) seria responsável por esta missão equipado com o F 39 Libélula e mísseis RBS 15.
Passa a régua.
Combate ASW : SNA e SSK e Destroieres com Heli.
Sds
Lord Nauta