Oficial - Projeto KC-X3

[FCarvalho]

Desculpe se esse não é o tópico correto pra postar isso.

KC2 Voyager da RAF no Brasil: Substituto para o Boeing 767 do Corsário?



Chegou ao Brasil neste sábado (04/05) uma aeronave Airbus A330 MRTT (KC2 Voyager na Royal Air Force – RAF). O avião bimotor pousou no Aeroporto Internacional de Brasília no final da tarde, sendo imediatamente fotografada por inúmeros spotters. A aeronave participará de uma série de treinamentos conjuntos pela América do Sul (aproveitamento de missão) em sua viagem rumo aos Estados Unidos.

Segundo fontes próximas ouvidas pela reportagem com relação a presença da aeronave, tratar-se-ia de uma ação conjunta da Airbus Military e Governo Britânico através do Department for International Trade Defence & Security Organization (DIT DSO) para promover o avião no Brasil.

Essa ação seria no sentido de realizar uma demonstração em voo das capacidades da aeronave para a Força Aérea Brasileira, inclusive com a realização de missão REVO junto aos caças Northrop F-5EM/FM (voo ainda não confirmado).



Segundo essas mesmas fontes, a aeronave estaria sendo demonstrada por uma iniciativa da própria RAF, já que poderia substituir com inúmeras vantagens o Boeing 767 arrendado da COLT Aviation, mantendo a capacidade de carga existente no Esquadrão Corsário e expandindo o envelope operacional com capacidade REVO tática para operações dos esquadrões de caça e ataque, e estratégica para apoio em rotas longas/traslados.

Na próxima segunda-feira haverá um briefing para autoridades militares brasileiras em Brasília, patrocinado pela RAF e DSO. Nesse briefing serão apresentadas as capacidades da aeronave (trata-se de uma troca de experiências ofertada pelos britânicos, e não um pedido formal da FAB).

Todos os envolvidos entendem que não há no momento uma concorrência aberta pela Força Aérea Brasileira para adquirir ou alugar uma aeronave de transporte e reabastecimento em voo, mas ninguém ignora que o contrato da Colt Aviation com a FAB está próximo do seu término.

Multi Role Tanker Transport



O Voyager foi fornecido pela Airbus Military à Air Tanker Services, empresa criada para operar e dar apoio a estes aviões em favor do Ministério da Defesa (UK Ministry of Defence) dentro do Programa Future Strategic Transport Aircraft, criado no final de 2011.

A AirTanker é um consórcio de especialistas líderes em Aeronáutica e Defesa que reúne a Babcock, a Cobham, o Airbus Group, a Rolls-Royce e a Thales.

Operando de forma silenciosa e eficiente a partir da RAF AFB Brize Norton, a Air Tanker oferece uma capacidade única de reabastecimento aéreo e transporte para as Forças Armadas do Reino Unido e seus parceiros globais.

A aeronave Voyager representa um novo padrão em tecnologias de aviões tanque/carga/transporte de passageiros/capacidade aeromédica.

A Airbus Military forneceu 14 aeronaves transformada para a AirTanker, seja a partir de Getafe, (Espanha), ou a partir das instalações da Cobham (UK).

A frota compreende uma força central de nove exemplares “fixos”, mais uma ‘frota de substitutos’ com cinco aeronaves que tanto podem ser alugadas a companhias aéreas civis como podem retornar imediatamente ao serviço militar em caso de necessidade.

T&D agradece aos spotters Thiago Pereira Machado e Felipe Caixeta pela cessão das fotos.

http://tecnodefesa.com.br/kc2-voyager-d ... -corsario/

Copiado do tópico FAB News.
A ver no que vai dar essa iniciativa. Uma hora a FAB terá de resolver o problema da substituição dos KC-137.

abs

[FCarvalho]

Olhando as notícias sobre os cortes no orçamento do MD, lembrei dessa possível oferta dos KC-330 da RAF para a força aérea.
Se todos os dados levantados pelo Caiafa tiverem fundo concreto, é mais que uma excelente compra de oportunidade, e por um preço acessível, mesmo para o nosso minguado orçamento.
E porque não dizer, uma oportunidade boa demais para ser desperdiçada.

abs

[FCarvalho]

Será que daria certo por estas bandas de cá

6 Países 8 Aviões-Tanque

http://www.edrotacultural.com.br/6-pais ... 1TxuNAm4ts

abs

[FCarvalho]

Vendo uma matéria sobre os A330-900 da TAP e outro com problemas de mau cheiro, lembrei do processo do KC-X2 da FAB.

Me parece que apesar da emissão de um convite pela CAWB nos Estados Unidos para receber propostas de uma nova aeronave 767 que venha substituir ou complementar a atual, já em fins de contrato de leasing, é fato que não houve interessados até o momento no negócio, não pelo menos de público.

Neste sentido, a repartição anunciada acima de aeronaves MRTT A330 talvez seja algo seriamente a se pensar. O problema é: quem seriam os parceiros? Argentina quebrada como sempre. Chile tem outras prioridades. Colômbia já tem o seu C-767. Peru não tem planos para uma aeronave assim. E ficamos por aí.



Lembrar que a França, que se juntou ao grupo acima, tem encomendadas 15 MRTT para sua força aérea, e vai poder contar agora além destas, com mais 8 do consórcio, o que significará uma capacidade de até 23 aviões de grande porte para serviços de transporte e logística pesada que jamais houve em tempo algum na força aérea francesa.

Na verdade ela só perderá em capacidade para a RAF e seus 14 MRTT. Isso se parte deles não for vendida, como cito na matéria mais acima. Se assim for, a França será a maior operadora de cargo/revo pesado da OTAN. Uma lição duramente aprendida nas intervenções na África. Junte-se a eles os C-130J da força conjunta com a Alemanha e mais a crescente frota de A400M, que mesmo com todos os seus problemas, são excelentes aeronaves, e suas capacidades de transporte, carga e revo também não são nada desprezíveis.

OS franceses (re)aprenderam da forma mais difícil o quão é necessário manter e operar uma capacidade estratégica de aviação de transporte. A dependência de outros países, ainda que aliados políticos e militares, não é recomendável, e menos ainda aceitável para uma força aérea como a da França. Em função disso, toda uma reorganização da frota foi engendrada e a substituição e/ou complemento da frota atual está sendo encaminhada a passos largos e com objetividade, a fim de que os erros não se repitam. E mesmo não tendo um cargo da categoria do C-17, como a RAF, ainda assim os franceses irão dispor de uma frota estratégica plenamente capaz de suportar as mais diferentes ações no exterior em defesa dos interesses do país. Isto será assegurado principalmente pelos 15 KC-330 MRTT adquiridos e mais os 8 do consórcio entre países europeus e os A400M. Com certeza o país estará bem servido neste aspecto pelos próximos anos. E ainda falta substituir a frota de Transall mais para frente.



A FAB, por menor e menos responsabilidades que tenha em nível mundial, se comparada a força aérea francesa, tem consciência de que deter uma capacidade de transporte estratégica é condição sine qua non para se apresentar como uma força capaz de realizar todas as missões que lhes são ímpar, seja em função do apoio a própria instituição, seja no apoio as demais ffaa's. E isso é claro e inequívoco na cabeça do comando e do EMAER. A saída inopinada e inesperada dos KC-137 privou a FAB dessa capacidade, que mesmo pequena, era de extrema valia a si e as demais forças.

Já se passaram mais de cinco anos da aposentadoria dos 707 fabianos e nenhuma resposta efetiva foi conseguida no sentido de solucionar a falta de um substituto para aquelas aeronaves. A FAB se recente da sua falta e ela tem onerado bastante os Hércules e mesmo os C-105 Amazonas, que não raro, acabam substituindo estes em várias missões, onde a disponibilidade daquelas aeronaves não permite um maior envolvimento da frota. Enfim, a vida da aviação de transporte da FAB anda bem complicada nos últimos anos, mesmo com o remendo de um 767 arrendado.

Houve várias tentativas de se resolver o problema, através do programa KC-X, que teve inclusive um vencedor, a IAI com o MRT 767, com aeronaves usadas. Mas ganhar não significou levar, e o programa acabou cancelado e sem uma solução definitiva. Ao que parece, o assunto simplesmente morreu dentro da FAB, ou está em um nível de prioridade tão baixo que deve beirar perto de zero. Tanto que uma nova tentativa de arrendar um novo 767 sequer teve interessados, novamente. E nem isso foi suficiente para demover o cmdo da FAB de uma posição de pura e simples inércia, ou inépcia diante da questão.



Afinal, o que está faltando para resolver definitivamente o problema da falta de um avião de carga estratégico na FAB? Vontade? Interesse? Verba? Prioridade? Um pouco de tudo? Ou nada disso? Enfim, já faz tempo que debatemos aqui as notícias, cada vez mais escassas, sobre um possível novo KC-X e nada de um avião novo chegar. Já tinha comentado aqui sobre a disponibilidade de A330F praticamente novos a venda por 2 empresas cargo árabes, cerca de 10 aviões, dos quais poderiam ser adquiridos parte ou no todo, alguns sendo transformados em KC, e outros ficando em versão combi, numa configuração mais flexível, inclusive para servir como VVIP, seja via FAB, ou mesmo por empresa privada nacional, que os operaria no mesmo esquema da RAF, mas nada foi visto. Agora, a própria RAF anda a oferecer os seus KC-2 Voyager, mesmo sem a FAB pedir. O 767 arrendado termina seu ciclo de vida operacional por aqui no ano que vem, e nenhuma resposta até o momento foi conseguida.

Talvez a amizade colorida entre os presidentes do Brasil e USA poderia fazer com que alguns antigos KC-135 nos fossem repassados até que um dia possamos dar conta de comprar novos KC-46 ou os MRTT A330. Ou mesmo modelos do 767 usados e transformados em cargo/tanker. Todas as opções estão em aberto. Mas nenhuma delas parece hoje ao alcance do interesse e do bolso dos brigadeiros.

Porque? Ainda estamos aguardando uma reposta. Tomara que um dia ela venha.

abs

[FCarvalho]

Olá pessoal. Alguém tem notícias sobre a questão da substituição do atual C-767 alugado pela FAB.
Procurei notícias e não há nada desde o começo do ano.
Será que a FAB desistiu do negócio já que o leasing da aeronave tem somente contrato até o ano que vem?
E a proposta acima dos KC-2 Voyager? Novidades?

abs

[FCarvalho]

Bom dia a todos.
A aviação de transporte da FAB tem voado mais nestes últimos dias do que o esperado para o ano inteiro desde o início da participação das ffaa's no apoio ao combate à pandemia COVID-19.
Mesmo assim o esquadrão Corsário continua sem avião e sem função.
Aproveitando o momento, não seria hora de o comando da FAB pressionar por uma solução de urgência apresentando dados e fatos concretos de suas (muitas) limitações em termos de transporte logístico tático e estratégico ao governo, amparando assim a aquisição de aeronaves cargo no exterior por oportunidade?
Existem vários A330F e outros tipos à disposição no mercado que podem ser adquiridos seja por leasing ou mesmo adquiridos em negociação direta com seus proprietários.
Neste momento todo e qualquer recurso que possa ser usado para ampliar a nossa capacidade de apoiar o combate à pandemia no país é muito bem vinda.
Para ilustrar esse necessidade urgente de dispor de aeronaves estratégicas, basta lembrar o episódio recente desta semana em que os USA simplesmente se apossaram de material médicos que estados do nordeste compraram à China e, ao que parece, ficou por isso mesmo.
Então, falta-nos mais o quê para começar a colocar o assunto em pauta?

abs

[FCarvalho]

Sete anos se passaram, e um esquadrão inteiro da FAB não sabe mais o que é voar. E nenhum governo esboçou uma ação.
É vergonha que fala?

Sem cargueiros pesados na FAB, governo opta pela LATAM
15 de abril de 2020

https://www.edrotacultural.com.br/sem-c ... tsYYHrjy58

[FCarvalho]

Viu o que eu disse...

American Airlines dá adeus a cinco frotas fantásticas
Luiz Padilha por Luiz Padilha
30/04/2020

https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... OJl7g41eDc



Boeing 767-300ER
Ingressou na American em 1988.
17 767-300ERs na frota em 1 de janeiro de 2020.

abs

[Cassio]

E qual a novidade?
Muitas empresas aéreas estão se desfazendo de muitas aeronaves, e de maneira definitiva.
Apesar disso significar que surgirão oportunidades de compras a custos menores ... Questiono a real necessidade de nossa força aérea possuir aeronaves comerciais grandes, pois isso gera custos para operar e manter estas aeronaves, que acredito teriam uso esporádico...
Se na doutrina da força for se dar um uso continuo e realmente importante a estas aeronaves... Então que se comprem duas ou três aeronaves, de modelos já operados por nós empresas comerciais, que também poderiam cuidar da manutenção das mesmas.
Se o uso for apenas para eventuais resgates e transportes em caso de calamidades apenas... Que se alugue aeronaves comerciais.

[FCarvalho]

E qual a novidade?
Muitas empresas aéreas estão se desfazendo de muitas aeronaves, e de maneira definitiva.
Apesar disso significar que surgirão oportunidades de compras a custos menores ... Questiono a real necessidade de nossa força aérea possuir aeronaves comerciais grandes, pois isso gera custos para operar e manter estas aeronaves, que acredito teriam uso esporádico...
Se na doutrina da força for se dar um uso continuo e realmente importante a estas aeronaves... Então que se comprem duas ou três aeronaves, de modelos já operados por nós empresas comerciais, que também poderiam cuidar da manutenção das mesmas.
Se o uso for apenas para eventuais resgates e transportes em caso de calamidades apenas... Que se alugue aeronaves comerciais.

Olá Cássio.

Se tem uma coisa que o Corsário nunca fez em mais de meio século de vida foi atividade esporádica. Existem as missões primárias de Transporte Aéreo Logístico e Revo, que são o carro chefe tanto em favor da FAB, como das demais forças, e as secundárias em favor do poder público, sob demanda. Ambas, repetidas vezes ao longo dos últimos anos, vários oficiais superiores da FAB já vieram a público afirmar que tanto uma, como outra, só tem aumentado ano a ano, e sem que nenhuma providência tenha sido tomada por qualquer governo, principalmente depois da retirada dos KC-137.

Não tenho aqui comigo agora, mas pode-se encontrar na internet e no próprio site da FAB informações a despeito do muito que este esquadrão realiza, e realizou, com os seus 707, e com o único 767 que dispõs por alguns anos. Para não mencionar os aviões históricos que passaram por seus hangares. O que nunca faltou, e nem falta, é missão a cumprir para o esquadrão.

A tentativa da FAB com o aluguel do C-767 desde 2016 foi justamente uma ação "desesperada" para tentar cobrir uma lacuna sabidamente enorme na capacidade de transporte da força, e que vem sendo ignorada, diria desprezada mesmo, desde 2013 por quem de ofício e obrigação tem que resolvê-la. Bem, o C-767 se foi, a FAB não conseguiu desde então alugar e nem comprar novamente, apesar das várias tentativas, outra aeronave. A consequência é que os pilotos estão tendo que renovar sua "carteira de habilitação" via contrato de horas de voo em empresas cargueiras nacionais que operam o 767. Parafraseando um famoso âncora da tv, "isso é uma vergonha".

Enfim, como tenho dito, o mínimo que se faz necessário, e a própria FAB reconhece isso, é repor as 4 aeronaves que viraram história. E não menos que isso.

Os sites de aviação comercial, nacionais e estrangeiros, estão bombando desde fevereiro com notícias sobre empresas aéreas devolvendo ou aposentando aeronaves. Principalmente as mais antigas, como no caso da American acima. Mas isso não descarta casos como os da SAA, que simplesmente está/estará colocando a disposição 5 A330-300 novíssimos recebidos a partir de 2017. Isso em aviação quer dizer aviões praticamente novos.

Ou seja, quer Boeing ou Airbus, já está havendo uma verdadeira enxurrada de aeronaves comerciais de todos os tipos sendo postas fora de operação em função da crise. E como tenho dito aqui, a crise de uns pode ser a oportunidade de outros.

Se vamos, ou queremos, resolver de fato esta lacuna vergonhosa no Corsário, o melhor momento é agora. E gastando muito, mas muito menos do que se fosse em tempos ditos normais.

abs.

[Cassio]

Mas temos que considerar que parte das Missões do Corsário simplesmente não deveriam ser missões para uma força aérea, e outra parte das Missões poderão ser cobertas por outras aeronaves, como o KC390.
Já fiz voos no Corsário, na época dos 707 que simplesmente eram transporte de passageiros entre cidades do nordeste e do sudeste. Preenchiam os voos com passagens gratuitas (via CAN)... Isso não é posta uma força aérea.
As missões de longo alcance, de resgate de cidadãos e transporte emergencial, que se contrate aeronaves civis.
No caso das missões REVO, duas aeronaves convertidas já nos atenderia e também poderiam ser usadas não missões de transporte emergenciais.
Lembrando que seriam apenas para REVO em missões de longo alcance. A grande maioria dos REVOS ficam a cargo dos KC390, dos quais teremos 28 unidades (se tudo der certo).

[FCarvalho]

Mas temos que considerar que parte das Missões do Corsário simplesmente não deveriam ser missões para uma força aérea, e outra parte das Missões poderão ser cobertas por outras aeronaves, como o KC390.
Já fiz voos no Corsário, na época dos 707 que simplesmente eram transporte de passageiros entre cidades do nordeste e do sudeste. Preenchiam os voos com passagens gratuitas (via CAN)... Isso não é posta uma força aérea.
As missões de longo alcance, de resgate de cidadãos e transporte emergencial, que se contrate aeronaves civis.
No caso das missões REVO, duas aeronaves convertidas já nos atenderia e também poderiam ser usadas não missões de transporte emergenciais.
Lembrando que seriam apenas para REVO em missões de longo alcance. A grande maioria dos REVOS ficam a cargo dos KC390, dos quais teremos 28 unidades (se tudo der certo).

Salvo engano, os KC-390 serão distribuídos junto ao 1o GTT em Anápolis e ao 1o/1o GT no Galeão. Teoricamente são os 3 esquadrões que hoje operam, ou operaram os Hércules.
Mas eu duvido que esta distribuição se realize de tal forma.
A continuar como está, em não havendo solução para o Corsário, é possível imaginar que o KC-390 acabe sendo utilizado pelo mesmo, além do 1o/9o Gav em Manaus, como já li em entrevista de ex-comandante da FAB. Talvez o 1o/2o GT também receba a aeronave já que a quantidade adquirida consegue cobrir todos estes esquadrões.
A questão a dever é: como fica a disponibilidade?
Com 5 OM recebendo o KC-390, a quantidade em cada uma será bem menor do que se ficasse somente em 2 OM, como acima indicado. No final, todas as missões acabam sendo prejudicadas de alguma forma, pois um esquadrão com apenas 5 aeronaves não pode ser considerado com operacionalidade full time, pelo contrário até.
Mas esta é uma hipótese em que tudo deu errado.
De qualquer forma, o KC-390 é uma aeronave tática, e o Corsário cumpre essencialmente missões estratégicas para a FAB e demais forças, Isto porém não impede que ele seja utilizado, como no caso do C-767 alugado, em missões secundárias, como MMI e ACISO. E o CAN é algo que todas as aeronaves de transporte da FAB fazem, e sem nenhum demérito para a missão.
Obviamente que aqui e ali podem haver distorções da missão, mas estas são esporádicas e não a regra.
No que diz respeito as missões primárias do Corsário, elas são voltadas para o apoio logístico pesado da FAB, o Revo dos caças quando em missões de longa duração, dessas em que tipicamente a FAB leva seus esquadrões de um lado para o outro do país. Isto o KC-390 também pode fazer? Sim, pode. Com menos capacidade e alcance que um widebody. Mas faz.
Então, me parece que a questão é dispor da aeronave certa para missão certa.
Existe a necessidade deste tipo de aeronave dado também que é o Corsário que apoia as embaixadas do país no exterior, além de prover, quando necessário, o apoio aos brasileiros que eventualmente estejam em apuros fora do país. Isto, claro, dependendo de cada situação. Mas no geral, tanto o 1o como o 2o do 2o GT são esquadrões que operam as missões de estratégicas da FAB. E isso se reflete também na composição de suas aeronaves, que no caso do primeiro esquadrão, é coberta pelos C-99. É aquela história, quem não tem cão, caça com o gato do vizinho.
É só olhar a imagem abaixo que dá para ver o mundo de possibilidade que uma aeronave como esta nos oferece e que precisamos, como qualquer país do porte estratégico, e do tamanho do Brasil.



abs

[FCarvalho]

Aliás, soube que alguns dos 767 da American não foram para o deserto da Califórnia, mas para Israel, onde serão transformados em cargueiros pela IAI, a mesma empresa que ganhou mas não levou o KC-X2.

abs

[FCarvalho]

Um achado para lá de interessante. A visão oficial da FAB sobre o Corsário e o C-767 operado. É de 2016 mas vale a pena dar uma olhada.

11 coisas que você precisa saber sobre o Boeing 767

http://www.forcaaereablog.aer.mil.br/in ... Itemid=129

abs

[Cassio]

Coloque uma aeronave nova na FAB, qualquer uma... E sempre acharão utilidade para ela.
Que venham então os 767, com certeza um belo avião.