Marinha da Argentina

[gogogas]

A Armada Argentina nos anos 2000 lançou um projeto ambicioso que não chegou aos dias atuais com menos de 2 % concluídos ...

Alguém lembra do projeto Apolo ?

[Knight]

Desde 1983 a sociedade argentina, por meio de seus seguidos governos civis, de forma deliberada ou não, tem envidado todo tipo de ações ou omissão, e/ou promovidos circunstâncias que visam denegrir e/ou deixar as ffaa's argentinas nas piores condições possíveis.

A boca pequena, diz-se que a idéia política é acabar com as forças militares portenhas por inanição. Pois que já que não se pode legalmente acabar com elas, deixa-se que elas terminem por si só à míngua.

E detalhe, se um dia desses as ffaa's portenhas puderem decretar falência e fechar as portas de todos os seus quartéis, acreditem, ninguém fora os próprios militares argentinos irão derramar uma lágrima sequer por isso.

Não pensem que o maior imbróglio da defesa argentina seja o(s) seu(s) governos. Pelo contrário, é sua história recente.

abs

Antes da extinção sempre existira o risco de uma rebelião. Um animal ferido torna-se exponencialmente perigoso. Os desgovernos argentinos deveriam ter muito cuidado com esta questão, que afeta a própria existência do estado.


Sds


Lord Nauta

Estão matando o "Espírito de FA"

A nova geração não tem orgulho da própria história.

Chegam mesmo a sentir vergonha de defender a
necessidade da força que atuam.

Implantaram uma "doença autoimuni" no corpo das FFAA.

É uma morte lenta e olhando triste pra cova já aberta.

[FCarvalho]

Infelizmente é bem por aí.

Quando se quer corromper uma sociedade, vai-se direto em sua juventude. Quando se quer perverter os valores, vai-se direto na sua velhice. Mas quando se quer acabar com uma sociedade enquanto tal, elimine-se as suas forças militares, e o seu fim estará próximo.

É o que estão a fazer na Argentina a 30 anos. É o que querem fazer aqui no Brasil a mais de 10.

abs.

[J.Ricardo]

Engraçado, a ditadura chilena foi tão sangrenta quanto a argentina, no entanto não se percebe (para mim pelo menos) no Chile o mesmo rancor que se vê na Argentina... digo isso baseado no que estou lendo aqui...

[Lord Nauta]

Engraçado, a ditadura chilena foi tão sangrenta quanto a argentina, no entanto não se percebe (para mim pelo menos) no Chile o mesmo rancor que se vê na Argentina... digo isso baseado no que estou lendo aqui...

No Chile ''desapareceram'' mais de 30.000 pessoas em cerca de oito anos. Hoje as FAA's chilenas possuem, por exemplo, 44 F16, MTB Leopard II, fragatas type 23...etc, etc.

Sds


Lord Nauta

[gusmano]

No chile foi o Pinochet por anos e anos..na Argentina teve um "rodizio" de militares, talvez isso ajude a explicar.

abs

[Carlos Lima]

O Chile (na medida do possível) conseguiu fazer as pazes com muito do seu passado, na Argentina o 'passado' é utilizado como instrumento politico e de manipulação da população... a consequência disso é que as FAs de hoje pagam o preço de muitos anos atrás.

Isso é 'excelente' para esconder os problemas reais do País.



[]s
CB_Lima

[Paisano]

O tiro de misericórdia nas FAA´s da Argentina foi a tentativa de golpe de estado durante o governo Carlos Menem.

Esse tipo de coisa não aconteceu no Chile, mesmo depois da saída do Pinochet.

[J.Ricardo]

O tiro de misericórdia nas FAA´s da Argentina foi a tentativa de golpe de estado durante o governo Carlos Menem.

Esse tipo de coisa não aconteceu no Chile, mesmo depois da saída do Pinochet.

é verdade, havia me esquecido deste evento, passou inclusive no JN imagens dos "cara-pintada" aquartelados em Buenos Aires... Pensando assim, os militares de lá fizeram por onde para estar nesta situação...

[nirvanerox]

O tiro de misericórdia nas FAA´s da Argentina foi a tentativa de golpe de estado durante o governo Carlos Menem.

Esse tipo de coisa não aconteceu no Chile, mesmo depois da saída do Pinochet.

Voy a dar mi opinion como chileno y opositor en su epoca a la dictadura de Pinochet.

En Chile se derroto a la dictadura a traves de un plebiscito en 1988 en la que gano el NO a continuar 8 años mas con Pinochet, eso permitio "pactar" con el gobierno militar una salida pacifica, ademas un logro que ocurrio en Chile fue separar las instituciones de las FFAA de Chile que son permanentes en el tiempo de la tropa que las componian en un momento determinado, a las malas hierbas procesados por la justicia chilena se les creo una carcel para militares conocida como Punta Peuco, ahi esta gran parte de la policia secreta chilena condenada.

Ojo que en Chile a inicios de la democracia post Pinochet tambien hubo tentativas o presiones al Presidente Aylwin, son los conocidos en Chile como el "BOINAZO" y el "EJERCIO DE ENLACE", estas presiones del ECH fue porque se empezo a investigar al hijo mayor de Pinochet por una posible maversacion de fondos del Estado.

http://es.wikipedia.org/wiki/Boinazo

http://es.wikipedia.org/wiki/Pinocheques


Despues de la salida de PInochet de la comandancia en jefe del ECH, el Ejercito cumplio constitucionalmente, dejando de deliberar en temas politicos y los gobiernos para mantenerlos "contentos" les dio luz verde a sus modernizaciones.

En conclusion, en Chile ningun sector quiere ver a sus FFAA en mal estado salvo algunas excepciones y es ademas un tema de nacionalismo propio de los chilenos ya que en la historia siempre las FFAA ademas de cumplir su rol de cuidar la soberania externa cumplen un papel social importante, algo que a ojos ajenos en la Argentina no pasa, ya que se ve como que existe un revanchismo de cierto sector de la sociedad trasandina..

salu2

[Carlos Lima]

O tiro de misericórdia nas FAA´s da Argentina foi a tentativa de golpe de estado durante o governo Carlos Menem.

Esse tipo de coisa não aconteceu no Chile, mesmo depois da saída do Pinochet.

é verdade, havia me esquecido deste evento, passou inclusive no JN imagens dos "cara-pintada" aquartelados em Buenos Aires... Pensando assim, os militares de lá fizeram por onde para estar nesta situação...

Verdade... tinha me esquecido disso também!

[]s
CB_Lima

[FCarvalho]

O tiro de misericórdia nas FAA´s da Argentina foi a tentativa de golpe de estado durante o governo Carlos Menem.
Esse tipo de coisa não aconteceu no Chile, mesmo depois da saída do Pinochet.

Voy a dar mi opinion como chileno y opositor en su epoca a la dictadura de Pinochet.
En Chile se derroto a la dictadura a traves de un plebiscito en 1988 en la que gano el NO a continuar 8 años mas con Pinochet, eso permitio "pactar" con el gobierno militar una salida pacifica, ademas un logro que ocurrio en Chile fue separar las instituciones de las FFAA de Chile que son permanentes en el tiempo de la tropa que las componian en un momento determinado, a las malas hierbas procesados por la justicia chilena se les creo una carcel para militares conocida como Punta Peuco, ahi esta gran parte de la policia secreta chilena condenada.
Ojo que en Chile a inicios de la democracia post Pinochet tambien hubo tentativas o presiones al Presidente Aylwin, son los conocidos en Chile como el "BOINAZO" y el "EJERCIO DE ENLACE", estas presiones del ECH fue porque se empezo a investigar al hijo mayor de Pinochet por una posible maversacion de fondos del Estado.
http://es.wikipedia.org/wiki/Boinazo
http://es.wikipedia.org/wiki/Pinocheques
Despues de la salida de PInochet de la comandancia en jefe del ECH, el Ejercito cumplio constitucionalmente, dejando de deliberar en temas politicos y los gobiernos para mantenerlos "contentos" les dio luz verde a sus modernizaciones.
En conclusion, en Chile ningun sector quiere ver a sus FFAA en mal estado salvo algunas excepciones y es ademas un tema de nacionalismo propio de los chilenos ya que en la historia siempre las FFAA ademas de cumplir su rol de cuidar la soberania externa cumplen un papel social importante, algo que a ojos ajenos en la Argentina no pasa, ya que se ve como que existe un revanchismo de cierto sector de la sociedad trasandina..
salu2

Um ótimo e oportuno esclarecimento caro nirvanerox. É preciso deixar claro que em termos de América Latina, onde a transição foi baseada em uma separação clara entre o que é institucional, ou seja, as ffaa's como parte íntegra e inseparável do Estado nacional, e de seus componentes, ajudou, e muito, a que diversas diferenças fossem ultrapassadas de modo pacífico e sem maiores problemas, como podemos observar no próprio Brasil e mesmo no Chile.

Este porém não é o caso da Argentina. Onde se mistura por todos os motivos óbvios, a repressão militar não a seus comandantes e operadores, mas á instituição castrense argentina. Aí é que está o imbróglio.

Em adendo, aonde o poder civil soube equalizar tais diferenças, entre o institucional e o pessoal, em relação ao seu passado de regimes militares, as coisas andaram e obviamente, como no caso do Chile, o senso de responsabilidade de Estado em relação a manutenção e fortalecimento das ffaa's gerou benesses para todos os lados, pois que os militares estando preocupados com o que lhes é próprio do seu trabalho, não oportunizou e nem oportuniza, como vemos hoje, espaços para questionamentos do poder civil. Agora, isto está sendo feito mal e porcamente no Brasil, e de certa forma em melhores condições no Chile e no restante da AL.

Este pelo contrário, infelizmente também não é o caso da Argentina, onde o revachismo dá o tom das relações do Estado com as ffaa's.

abs

[Brasileiro]

O brande 'baque' histórico, que separa Chile e Argentina no que se refere à relação da sociedade com as forças armadas, é o fato que esta última carrega no armário uma Guerra das Malvinas.

Acredito que o Argentino deva se sentir profundamente enganado e desiludido em consequência do episódio, de tal modo que as FA's acabem sendo vistas como um instrumento de uma cara encenação política por parte dos governantes. Essa guerra serviu para destruir as forças armadas argentinas no imaginário coletivo, e leva a algo que a psicanálise chamaria de negação, a Argentina nega suas forças armadas como forma de negar o próprio passado, de enganação e vexame.



abraços

[Lord Nauta]

O brande 'baque' histórico, que separa Chile e Argentina no que se refere à relação da sociedade com as forças armadas, é o fato que esta última carrega no armário uma Guerra das Malvinas.

Acredito que o Argentino deva se sentir profundamente enganado e desiludido em consequência do episódio, de tal modo que as FA's acabem sendo vistas como um instrumento de uma cara encenação política por parte dos governantes. Essa guerra serviu para destruir as forças armadas argentinas no imaginário coletivo, e leva a algo que a psicanálise chamaria de negação, a Argentina nega suas forças armadas como forma de negar o próprio passado, de enganação e vexame.



abraços

Parabéns pela analise.


Sds


Lord Nauta

[TR-1700]

O brande 'baque' histórico, que separa Chile e Argentina no que se refere à relação da sociedade com as forças armadas, é o fato que esta última carrega no armário uma Guerra das Malvinas.

Acredito que o Argentino deva se sentir profundamente enganado e desiludido em consequência do episódio, de tal modo que as FA's acabem sendo vistas como um instrumento de uma cara encenação política por parte dos governantes. Essa guerra serviu para destruir as forças armadas argentinas no imaginário coletivo, e leva a algo que a psicanálise chamaria de negação, a Argentina nega suas forças armadas como forma de negar o próprio passado, de enganação e vexame.



abraços

Buenas Noches.

Como soy el único argentino a la redonda voy a intentar explicar algunas cosas.
Puedo estar equivocado, pero lo cierto es que la mayor parte de las opiniones volcadas, en mi modesto modo de ver las cosas están equivocadas.

La guerra de Malvinas, nada o casi nada tiene que ver con la miseria que actualmente viven las FFAA argentinas.

La población argentina valora y mucho el esfuerzo de nuestros veteranos de Malvinas, y no es verdad que sienta verguenza (vergonha, se dice en portugués?) por sus FFAA.

El tema es mucho más complejo, voy a intentar explicarlo en forma resumida, si el idioma no me juega una mala pasada.

Comienzo por decir que para entender la situación actual no puede desconocerse la historia política de mi país.
Cuando en 1955, Juan Domingo Perón fue derrocado por un golpe militar, Perón continuó su vida en el exílio. Primero desde centroamérica y finalmente desde España, intentó por casi 20 años retornar al país, lo que en todo momento le fue negado por las FFAA.

En plena revolución cubana, Perón (que era un militar de derecha con simpatías fascistas, no nazis) les hizo creer a la juventud politizada, que él iba a ser un nuevo Fidel Castro, y que la revolución en la Argentina lo traería de regreso al país.

Allí nace el Peronismo de izquierda. Estos jóvenes "maravillosos" como el los llamaba, crearon el movimiento guerrillero Montoneros. El viejo dictador, necesitaba a estos jóvenes haciendo todo tipo de atrocidades para acelerar su regreso a la Argentina.

Al mismo tiempo convivían con los Peronistas de izquierda, los denominados Peronistas de derecha, fascistas como su lider, entre los que estaban la clase dirigente sindical y la mayoría de los trabajadores fieles al lider Perón.

Ya de regreso en el país (1973) Perón se descartó de esos jóvenes "maravillosos" Montoneros, los echó de la plaza de Mayo y los hizo cazar, si cazar, por lo que en la Argentina se llamó la triple A. "Alianza Anticomunista Argentina", creada por Perón y su Ministro de Seguridad Social, López Rega.

El actual gobierno argentino es la continuación de esos jóvenes "maravillosos" Montoneros de los 70s.
contrarios al peronismo tradicional y enemigos a muerte de todo lo que tenga gorra y practique el saludo militar.

Este es el comienzo, espero no haberlos aburrido.

En otro post, continuaré con la historia, así ustedes pueden sacar sus conclusiones.

Les dejo mis saludos cordiales.