Você fez faculdade do que? Onde?
Ainda não terminei a faculdade, porem estou no 4° Ano de Engenharia Química! Quanto à faculdade, prefiro não dizer o nome, somente pelo motivo que eu quero me manter oculto. Blz! Porem fiz essa matéria no ano passado (fenômenos do transporte), onde envolveu diversos tópicos, inclusive o de dimensionamentos de projeto, (míssil, torpedo e embarcações de superfície e submersa, aeronaves, etc). Devo conversar a você, que uma das matérias mais difíceis que fiz em toda a minha vida técnica. Não sei se você sabe mais a Engenharia Química e uma profissão que tem como uma das atividades o trabalho em conjunto com outras profissões, principalmente com outras Engenharias (Elétrica, Mecânica, Naval, Aeronáutica, entre outras).
Essa curva da velocidade do som é bem complexa e não apresenta nenhuma mudança brusca, portanto mach 0.99 é praticamente igual a mach 1.00.
Ate que enfim entendi aonde você esta querendo chegar, porem novamente devo confessar que essa sua afirmação não tem coerência!
0.99 a 1.0 mach realmente e quase a mesma coisa, porem qual seria a vantagem do AMX mudar a velocidade de 0.98 para 1.0 Mach (velocidade sônica) ou 1.01 Mach (velocidade supersônica). O interessante seria que o AMX pudesse chegar a uma velocidade de no mínimo 1.2 Mach (o ideal seria 1.5 Mach, que e a velocidade estipulada do A-50 e o MAKO). Ai sim teria uma diferença significativa (que por sinal venho dizendo há muito tempo), passando de 0.95 a 1.2 Mach (0.25 Mach ao nível do mar, o que da uma velocidade a mais de 305.75 km/h, 1.2 Mach ao nível do mar = 1465.7 km/h). Essa velocidade a mais, causaria uma maior pressão aerodinâmica, e ai que esta a questão, o AMX suportaria essa pressão extra? Creio que não, pois ele não foi projetado para esse principio, então um acréscimo de velocidade poderia causar algumas conseqüências, como por exemplo, a durabilidade da fuselagem (vamos chutar. suponhamos que hoje o AMX tenha uma vida útil estimada em 10.000 horas de vôo, então com esse acréscimo, o AMX teria uma durabilidade menor que 10.000 horas, isso em terra, pois se for embarcado será menor ainda)
Isso é menos de 10%, esta dentro da margem de segurança da sustentação do AMX, e a velocidade de um avião independe do peso (ou massa se preferir) a aceleração que depende do peso.
Bem, ai você disse tudo, “
esta dentro da margem de segurança”, na margem de segurança não pode, e nem deve ser mexida. E também quanto mais pesada for a aeronave, maior será o esforço (Força), conseqüentemente maior será o consumo.
1)O Su-25 sera substiutido pelo Su-39.
Que por sinal passou por modificações, e novamente buscará atingir força aérea de pequeno – médio porte (excluindo a Rússia). A principal função do Su-25 (Su-39) e o apoio das tropas em terra, assim como o A-10, deixando a função de bombardeiro com função secundaria (isso na Rússia). Para a função de caça bombardeiro a Rússia tem mais 700 aeronaves (Su-24 e Mig-27).
2-) O F/A-18 pra mim é um avião de ataque com capacidade ar-ar secundaria.
Aeronave multifuncional, e olha que não sou só eu que estou falando isso. E outras, em plena guerra fria, o EUA desenvolve um projeto para ser o principal caça de sua marinha, alem de algumas forças aliadas (Austrália, Espanha, Canadá, etc), e simplesmente constrói uma “avião de ataque com capacidade ar-ar secundaria”.
3) O Harrier tambem.
Também e uma aeronave multifuncional, porem e um caça leve subsônico, que por sinal e bastante manobrável, porem tem as suas limitações, como por exemplo, à autonomia. O Harrier foi projeta para ser uns dos principais caça da Otan, e por sinal esse caça teria uma utilização bastante interessante durante a guerra fria, já que ele poderia ficar camuflado (com redes, por exemplo) muito próximo do território Soviético (+ ou – 50 Km, região de fronteira), para apoiar as tropas da Otan, em caso de conflito entre os dois eixos.
4) O F-117 é usado para ataque ao solo, e ele é especializado.
Esse tinha esquecido de comentar, porem esse e caso a partir, pois se trata de um bombardeiro estratégico subsônico, que tem como seu principal aliado à tecnologia Stealth (mesmo sendo mínima). E por sinal o F-117 também não terá tanto futuro assim, pois já se estuda a substituição do mesmo.
5) Quantos tipos de aeronaves os EUA usam em seus porta-aviões? Aeronaves especializadas diminuem os custos das missões melhorando o custo/benefício da força.
Quantas aeronaves cabe em cada porta avião da US Navy?
R: 75 a 85 aeronaves (no mínimo 35 aeronaves a mais que o A-12 São Paulo).
Configuração padrão de um NAe da classe Nimitz :
- 10 F-14Ds
- 36 F/A-18C
- 6 EA-6
- 4 E-2C
- 8 S-8 B
- 2 a 6 SH-60F/HH-60H
Então eles podem se dar ao luxo de possuir alguns tipos de aeronaves diferentes (tanto pelo espaço quanto pelo
$$$$), e por sinal, a quantidade (tipos diferente) de aeronave embarcáveis (US Navy e USMC) tende a ser diminuído para o futuro, devendo ficar com o F-35 B/C e F/A-18 E/F/G, (somente dois vetores diferentes, cumprindo diversas funções).
E só comparar com outras marinhas, que possuem porta aviões parecido com o da MB (em tamanho “pequeno - médio porte”, não em qualidade). Vamos lá:
-
França = Em breve (alguns anos) só utilizara o Rafale – M embarcado.
-
Inglaterra = Só utiliza o Sea Harrier, e no futuro deverá utilizar somente o F-35 C.
-
Espanha= Só utiliza o AV-8B, e no futuro deverá utilizar somente o F-35 C.
-
Itália = Só utiliza o AV-8B, e no futuro deverá utilizar somente o F-35 C.
-
Índia= Só utiliza o Sea Harrier embarcado.
-
Tailândia = Só utiliza o AV-8A embarcado.
Então vamos cair na real!
Aeronaves especializadas diminuem os custos das missões melhorando o custo/benefício da força.
6) Portanto custo/beneficio interessa a TODOS.
Em termos! Aeronaves multifuncionais diminui o custo total de operação, e não fica visando somente uma única missão, como as aeronaves especificas. Outra, as grandes potências militares preferem aeronaves com um grande grau de sobrevivência (conseqüentemente
$$$$), e o PC e quesito fundamental nesse conceito (coisa que o AMX não tem, “
PC”).
Sem contar o seguinte, esse conceito de aeronaves “
especializadas”, vem sendo substituído ano a ano pelo conceito de aeronaves
multifuncionais. Os bombardeiros como B-1, B-2, B-52, Tu-160, Tu-22, Tu-95, são casos à parte, não cabendo nessa comparação (AMX, F-16, F/A-18, Su-25, etc).
E outra, o AMX ficou no meio, entre a classe dos treinadores avançados e ataque médio, com os da classe das aeronaves especificas, como o Jaguar (que e supersônico), A-10 (utilizado para apóias as tropas em terra), A-7 (em breve não estará em serviço), A-6 (já está fora de serviço), A-4, Su-25 (na Rússia, tem finalidade parecida do A-10), etc. Nenhuma grande potencia ira comprar o AMX só porque ele tem essa característica de aeronave especifica (alem de treinador), e se eles precisarem de treinadores avançados, terão uma grande gama de aeronaves para essa escolha (muitas vezes ate mais em conta que o AMX).
Esse AMX (o atual, em serviço na FAB e na AMI, e em breve na FAV), ao meu ver não terá vida longa, pois terá como concorrentes no futuro aeronaves fortes como o A-50 e MAKO. O MAKO e o A-50 terá capacidade semelhante ao AMX, tanto em treinamento quanto em combate, com a vantagem de também poderem atuar no combate ar-ar (pois possuem boa velocidade, e são bastante manobráveis). O custo operacional também não será muito maior que o do AMX.
Quando falei que o AMX e mais interessante para forças pequena (
hoje), do que para as grandes potencias militar (EUA, França, Inglaterra, Japão, Espanha, Correia do Sul, China, Índia e ate mesmo a Itália, entre outras), estava falando justamente, pois as força pequenas precisam coincidir qualidade com quantidade a um custo relativamente baixo, alem de custo operacional baixo em tempo de paz e guerra, e aeronaves com potencial de treinamento e ataque. Por exemplo:
Proposta 130 F-16 = US$ 1,4 Bilhões (mais ou menos o valor vinculado na imprensa do F-16 para o FX)
30 AMX = US$ 525 Milhões (com base no AMX da FAV)
Total =
US$ 1,925 BilhõesProposta 2US$ 1,925 Bilhões = 42 F-16 aproximadamente (18 aeronaves a menos). Multiplique ambas as proposta por dois, e terás uma diferença de
36 caças a menos.
Conclusão:
A proposta 1 e mais conveniente para força aéreas pequeno – médio porte, pois essa terá uma aeronave de treinamento e ataque. Já para as grandes potencias militar, o AMX não representará muita coisa, já que elas costumam utilizar a aeronave de treinamento somente para essa função.
Vamos fazer algumas comparações entre alguns países.
Aeronaves de treinamento e ataque:
- AMX
- Hawk
- Alpha Jet
- CASA 101
- MB-339
- MB-326 (Xavante)
Aeronaves Subsônicas “
Especifica”.
- As aeronaves de treinamento e ataque (mencionada anteriormente):
- Su-25
- A-4
- Sea Harrier e Harrier.
- A-10 (OA-10).
- EA-6.
Comparações (inventario):
-
EUA : Total (aeronaves Subsônicas)= 17% (Obs: 9,6 % e de A-10 e OA-10, que por sinal são aeronaves quase que exclusivamente utilizada para apoiar as tropas em terra. 7,4 % e de Harrier e EA-6. O Harrier também e usado no USMC para apoiar as tropas, e o EA-6 tem a função de guerra eletrônica, conseqüentemente as função de ataque fica para o F-15, F-16, F/A-18, F-14)
-
Alemanha: 15 % (Aeronaves de treinamento e ataque leve-médio). Total (aeronaves Subsônicas)= 15%
-
Inglaterra = 20 % (Aeronaves de treinamento e ataque leve).
Total (aeronaves Subsônicas)= 38 %
-
Espanha = 20 % (Aeronaves de treinamento e ataque leve-médio).
Total (aeronaves Subsônicas)= 20%
-
Correia do Sul = 8 % (Aeronaves de treinamento e ataque leve-médio).
Total (aeronaves Subsônicas)= 8 %
-
Egito = 22 % (Aeronaves de treinamento e ataque leve-médio).
Total (aeronaves Subsônicas)= 22 %
-
Bélgica = 24 %(Aeronaves de treinamento e ataque leve-médio).
Total (aeronaves Subsônicas) = 24 %
-
Canadá = 13 %%(Aeronaves de treinamento e ataque leve-médio).
Total (aeronaves Subsônicas) = 13 %
-
Argentina = 20 % (Aeronaves de treinamento e ataque leve-médio). Total (aeronaves Subsônicas)= 61 %.
-
Brasil = 49 % (Aeronaves de treinamento e ataque leve-médio). Total (aeronaves Subsônicas)= 61 %
Considerando o Brasil com “23” Mirage, 47 F-5, 54 AMX, 40 Xavante e 23 A-4.
-
Chile = 53 % (Aeronaves de treinamento e ataque leve-médio). Total (aeronaves Subsônicas)= 53 %
Vamos continuar com as seções comparações (somente aeronaves de combate avançado).
EUAPresente:- F-14 A/B/D
- F-15 A/B/C/D/E
- F-16 A/B/C/D
- F/A-18 A/B/C/D/E/F
- AV-8B
- EA-6
Futuro:- F-22A
- F-35 A/B/C
- F/A-18 E/F/G
InglaterraPresente:- Tornado (GR1 e F-3)
- Harrier
- Sea Harrier
- Jaguar
Futuro:- EF-2000
- F-35 C(talvez também o modelo A)
FrançaPresenteMirage 2000 B/C/D/N
Mirage F-1 B/C/CR/CT
Mirage IVA
Jaguar A/E
Rafale M
Super Etendard
Etendard IVP
FuturoRafale B/C/M
Talvez o EF-2000.
Então definitivamente as tais aeronaves especificas tendem a morrer, sendo substituídas por aeronaves multifuncionais (Rafale, EF-2000, F/A-22, F-35, Su-30/35/37).
E o F-18 atinge velocidade supersônica sem PC? Continuo achando que um AMX com aviônicos para combate ar-ar e PC é tecnicamente igual ao F-18.
Possivelmente não, porem ele tem PC, e o AMX para chegar nisso terá que ser modificado, para então ser possível o uso de PC. Então vamos parar de imaginar aeronave que ainda não existe!
Mas o tópico não é sobre isso?
Sim o tópico e sobre isso, porem e o seguinte, quanto mais tipo de aeronaves embarcadas, maior será o custo operacional da aviação da MB, então o ideal seria possuirmos um único caça, e que ele seja versátil. E quantos aeronaves cara, a MB deveria comprar, 6,8,9,10......? Na minha opinião, não e interessante a MB adquirir menos que 12 caças (isso caso seja utilizado juntamente com o A-4). Só que e um seguinte, 12 Rafale, por exemplo, não custaria menos que US$ 800 milhões para a MB, então de onde sairia todo esse dinheiro? E outra, nessa proposta o A-4 também teria que ser modernizado, já que sua capacitação atual e mínima. Então soma mais alguns milhões!
E mesmo que a MB compre somente 12 caças, eu também não acho vantagem nenhuma operar um NAe com capacidade para 39 aeronave (podendo utilizar de 22 a 26 caças), e utilizar somente 12 caças!
Ate mais.............................................................................
Fox
