FREMM para MB ?

[thelmo rodrigues]

Serão construídos no AMRJ. Em breve notícias sobre esta preparação.

Se a MB quer mesmo (e é óbvio que quer) que nosso país retome a construção naval militar, o AMRJ deveria se encarregar apenas da construção dos "cabeças-de-série" dos navios mais complexos, como fragatas e corvetas, repassando a outros estaleiros a construção dos demais, sob sua supervisão. O AMRJ construiria os primeiros da Classe, um ou dois anos adiantados no cronograma, podendo assim, evitar qualquer problema surgido durante a construção do primeiro da classe.
Quanto aos submarinos, ao que parece tudo o que for relacionado a submarinos, vai para Itaguaí (RJ), para a nova Base de Submarinos que será construída por lá, junto com o novo estaleiro que construirá a primeira classe de 4 submarinos convencionais baseado no Scorpéne/Marlin (o primeiro deles deverá ser feito na França mesmo) e os submarinos nucleares.
A escolha do local da nova base e estaleiro foi uma decisão inteligente da MB a meu ver, pois deixará em locais próximos a Base de Submarinos, o estaleiro, a NUCLEP (que fabrica componentes para os subs), sem contar as usinas nucleares de Angra dos Reis e a relativa proximidade de ARAMAR, em Iperó-SP. Então, já existe por ali uma espécie de "cultura nuclear". Com isso, a MB derruba qualquer argumento de grupos de "eco-chatos", protestando contra a presença de navios nucleares no local.

Interessante idéia essa da construção dos "cabeças" no AMRJ.

[Mapinguari]

Interessante idéia essa da construção dos "cabeças" no AMRJ.

Na verdade, isso não é novo, na MB. Ela fez isso com as Inhaúma. Construiu as duas primeiras no AMRJ e passou duas para o Verolme, que depois, foi pro saco. Só acho que esse expediente deveria ter prosseguimento com os novos escoltas. Ao menos fariam um no AMRJ e os demais cascos poderiam ser construídos em estaleiros civis que, assim, receberiam o knlw-how de trabalhar com normas militares. A integração dos armamentos e sistemas poderia ser feita pelo AMRJ ou empresas subcontratadas pela EMGEPRON, no AMRJ, depois que os navios fossem lançados ao mar.

[WalterGaudério]

Interessante idéia essa da construção dos "cabeças" no AMRJ.

Na verdade, isso não é novo, na MB. Ela fez isso com as Inhaúma. Construiu as duas primeiras no AMRJ e passou duas para o Verolme, que depois, foi pro saco. Só acho que esse expediente deveria ter prosseguimento com os novos escoltas. Ao menos fariam um no AMRJ e os demais cascos poderiam ser construídos em estaleiros civis que, assim, receberiam o knlw-how de trabalhar com normas militares. A integração dos armamentos e sistemas poderia ser feita pelo AMRJ ou empresas subcontratadas pela EMGEPRON, no AMRJ, depois que os navios fossem lançados ao mar.

O caminho mais racional é essa mesmo. Não tem outro. A Dúvida é saber se existem estaleiros qualificados, aptos, estruturados e com disponibilidade para realizar a terefa.

[Bourne]

O problema é se esses estaleiros civis tem espaço na agenda para construir os projetos da MB.

[Mapinguari]

Na verdade, isso não é novo, na MB. Ela fez isso com as Inhaúma. Construiu as duas primeiras no AMRJ e passou duas para o Verolme, que depois, foi pro saco. Só acho que esse expediente deveria ter prosseguimento com os novos escoltas. Ao menos fariam um no AMRJ e os demais cascos poderiam ser construídos em estaleiros civis que, assim, receberiam o knlw-how de trabalhar com normas militares. A integração dos armamentos e sistemas poderia ser feita pelo AMRJ ou empresas subcontratadas pela EMGEPRON, no AMRJ, depois que os navios fossem lançados ao mar.

O caminho mais racional é essa mesmo. Não tem outro. A Dúvida é saber se existem estaleiros qualificados, aptos, estruturados e com disponibilidade para realizar a terefa.

Por isso eu disse que eles poderiam construir o casco, superestrutura e instalar o sistema de propulsão. Sensores e armas ficariam por conta da MB, no AMRJ. Quanto à disponibilidade, se houver economia de escala, ou seja, quantidade de cascos, eles arrumam espaço na carreira, rapidinho...

[ciclope]

Creio e é esse um dos pontos fortes do plano estratégico. Colocando a indústria civil nesses projetos, cala a boca dos criticos passifistas com os empregos gerados.

[Rui Elias Maltez]

Mas os operários do AMRJ não são civis?

[ciclope]

Sim, más com o ingresso de indústrias civis o empreendimento ganha maiores proporções!

[LeandroGCard]

Sim, más com o ingresso de indústrias civis o empreendimento ganha maiores proporções!

Acho que o cálculo seria mais ou menos assim:

- Suponhamos que a MB deseje manter permanentemente uma frota de 16 escoltas (o que já é mais do que temos hoje).

- Suponhamos que cada navio permaneça na ativa por 40 anos até a substituição.

A conta então dá 40/16 = 2,5 anos entre a incorporação de cada navio, em média. Com um prazo de construção de digamos de 6 anos (muito menor que o da Barroso, mas deus queira que este tenha sido um caso à parte) tem-se em média 2,4 navios em construção ao mesmo tempo, em princípio a serem divididos entre o AMRJ e um estaleiro civil (O ARMJ não deve ficar muito tempo sem construir navios, sob pena de perder sua capacitação ou não mantê-la atualizada). Será que isto é interessante para algum estaleiro?

Leandro G. Card

[Corsário01]

Antes de qualquer cabeça de série, o AMRJ precisará estar modernizado.

[gaitero]

Parece que este problema de modernização já esta incluido no pacote Françês.

Até 2011 todas as industrias civis de contrução de navios mercantes estarão Full.
Possivelmente isto já foi visto pela MB que definiu uma data mais distante para a produção, o que lhe da uma vantagem, se esta compra for anunciada agora.

[Marino]

A modernização do AMRJ será uma das notícias para breve.
Lembrando: o mesmo possui 2 carreiras de construção de navios.

[Mapinguari]

A modernização do AMRJ será uma das notícias para breve.
Lembrando: o mesmo possui 2 carreiras de construção de navios.

Até o porte de fragatas, não é? Cabem duas de 6.000t simultaneamente?

[Marino]

Sim.

[ciclope]

Concordo que AMRJ tenha a capacidade de construir sosinho as suas fragatas, porém não se esqueçam dos submarinos e dos NPAOC. Só o AMRJ não terá capacidade para fazelos só, além do que, uma maior participação da indústria civil irá dissipar as criticas ao plano.