Clemenceau

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#16 Mensagem por P44 » Seg Mar 28, 2005 5:08 am

http://www.netmarine.net/bat/porteavi/clem/index.htm

La construction de ce porte-avions, permettant de mettre en oeuvre une aviation d'assaut, d'interception, de reconnaissance et anti-sous-marine, a débuté en novembre 1955 à Brest. Mis à l'eau le 21 décembre 1957, il effectue ses premiers essais à la mer le 23 novembre 1959, et est admis au service actif le 22 novembre 1961. Au cours de sa carrière, il participe à la majorité des opérations navales de la France :

1968 : Déploiement de la Force Alfa dans le Pacifique.
1974-1975 : Opération Saphir en Océan Indien lors de l'indépendance de la république de Djibouti.
1982-1984 : Opération Olifant en Méditerranée orientale lors de la guerre civile libanaise.
1987-1988 : Opération Prométhée en mer d'Oman lors de la guerre entre l'Iran et l'Irak.
1990 : Opération Salamandre en mer Rouge et mer d'Arabie lors du conflit entre l'Irak et le Koweit.
1993-1996 : Opération Balbuzard puis Salamandre en mer Adriatique lors de la guerre yougoslave.
Entre 1959 et 1997, il a subi, comme son sistership le porte-avions Foch de nombreuses refontes. On peut noter tout particulièrement la modernisations "capacité Crusader" en 1966, la "qualification nucléaire" en 1978, et l'installation du système antiaérien Crotale en 1985 en même temps que la modernisation de l'appareil propulsif.

Il a navigué sur tous les océans et a totalisé à l'issue de sa carrière la somme impressionnante de plus d'un million de nautiques parcourus soit 48 fois le tour du globe. Il aura ainsi fait 3125 jours de mer, 80.000 heures de fonctionnement et aura effectué plus de 70.000 catapultages. Le Clemenceau a effectué sa dernière sortie à la mer le 16 juillet 1997. Il a été désarmé le 1er octobre 1997. Il relèvait depuis le 3 mars 1998 de la Majorité générale, puis du commandant de la Base navale de Toulon. Il a été vendu pour démolition le 14 avril 2003.

Le dernier voyage (mouvementé) du Clemenceau

Faut-il croire que Toulon était triste de voir partir le Clemenceau ? C'est sous un ciel bien gris, que le porte-avions a appareillé le lundi 13 octobre 2003, aidé en cela par les remorqueurs Lubéron et Estérel.
Vendu aux enchères le 13 juin dernier à la société espagnole Gijonese de Desquaces, pour quelques millions d'euros (la France donne le bateau, et le chantier naval se rémunère en revendant près de 30 000 ton nes de ferraille) , la coque devait gagner un chantier de Gijon pour y être désamiantée avant son démantèlement. Mais, le 17 octobre, un avion de patrouille maritime Atlantique 2 constate que le remorqueur italien, affrété par la société de ferraillage, s’engage dans le détroit de Sicile. Il se dirige en fait vers la Turquie, sur le chantier d'Aliaga, près d'Izmir. La Marine décide de bloquer le convoi à l'aide de la frégate Guépratte alors dans la zone.

Le gouvernement français résilie alors le contrat. Le titulaire est désormais la société allemande Ship decommissioning industry, filiale du groupe Thyssen basée à Hambourg (Allemagne). Le 8 novembre, le remorqueur Carangue, basé à Toulon et affrété par la Marine, prend en charge le Clemenceau au voisinage des côtes de Sicile, toujours sous la surveillance du Guépratte. Le Clemenceau fait retour en rade d'Hyères. Il sera prochainement désamianté dans le port militaire de Toulon.

FOTOS :arrow: http://www.netmarine.net/bat/porteavi/c ... toulon.htm




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#17 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Mar 28, 2005 7:02 am

De facto o velho "Minas" já pertence à história, e foi feito em sucata.

Infelizmente, já que não seria impossível dar-lhe outra utilização mais digna, como por exemplo, um polo de museu militar.

Quanto ao VARIAG que teria ido para China Popular para servir se "casino" isso é mesmo assim? :?

Ou será que a China pretende reabilitá-lo para que possa ter mais meios de projecção, agora que as relações entre Pequim e Taiwan estão a ficar em "ponto rebuçado"?




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#18 Mensagem por P44 » Seg Mar 28, 2005 7:42 am

Rui,

Num tópico colocado por um colega brasileiro acerca do futuro destroyer AEGIS chinês, aparecem fotos de uma Base Naval Chinesa onde se pode distintamente ver o VARIAG acostado a um cais...
Duvido que o VARIAG esteja em condições de algum dia navegar (acho que nem motor tem), mas pode servir de "escola" para o projecto de um futuro PA chinês.
De referir que os EUA exerceram a máxima pressão junto da Turquia para impedir a passagem do "casco" do Variag pelo Bósforo, vindo dos estaleiros do Mar Negro, com destino á China.
Não sei o que levou á resolução amigável da passagem do PA (talvez alguns acordos comerciais EUA/China), mas que o navio não foi servir de casino, isso não foi... :wink:




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#19 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Mar 28, 2005 8:13 am

Isso de servir de navio-escola já faz mais sentido.

Até porque a China terá capacidade e dinheiro para quando quiser poder construir um ou mais PA's, mesmo que baseados no conceito do VARIAG.




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#20 Mensagem por P44 » Seg Mar 28, 2005 8:24 am

Rui Elias Maltez escreveu:Isso de servir de navio-escola já faz mais sentido.

Até porque a China terá capacidade e dinheiro para quando quiser poder construir um ou mais PA's, mesmo que baseados no conceito do VARIAG.


"Navio-escola" não será bem o termo...pois ele não pode navegar...
O mais certo é os chineses "copiarem" o desenho, fazendo os improvements que considerarem adequados, e criarem um PA de raíz, estou certo que será isso a acontecer, pois eles já têm tecnologia suficiente para construirem Navios de Guerra próprios, e ainda recentemente adquiriram 2 destroyeres Sovremeny á Rússia.

Aqui nesta foto pode ver-se o VARIAG
(topico http://defesabrasil.com/forum/viewtopic ... c&start=15)
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#21 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Mar 28, 2005 9:32 am

P-44:

No seu vasto e profundo baú, não se arranjam umas fotos dos destroiers dessa classe Sovremeny e uma boa foto do cruzador Pedro o Grande?

E sobre o Pedro o Grande, gostaria da sua opinião sobre um ponto:

Não acha o design desse cruzador um pouco obsoleto (independentemente dos sistemas de armas instalados), a fazer lembrar os navios da mesma tonenlagem que se usavam na II Grande Guerra?




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#22 Mensagem por P44 » Seg Mar 28, 2005 10:02 am

Vou Procurar, Mestre das Intifadas :mrgreen:

O desenho do Pedro, o Grande (Pyotr Velikyi) , originalmente a classe KIROV de 4 navios é na realidade "fora do normal", mas isso acho que se deve ao ENORME tamanho dos misseis de cruzeiro transportados por estes navios...
Eu até gosto do desenho deles , fazem-me lembrar os Cruzadores Imperiais da Guerra das Estrelas :mrgreen: (adorava ter um em kit!) :wink:




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#23 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Mar 29, 2005 5:57 am

De facto os navios russos não são feios, e a super-estrutura, pelo facto de fazer lembarar os navios da II Grande Guerra, não me afecta, já que escrevi que esteticamente aos cruzadores e couraçados dessa época eu achava-os bem bonitos e imponentes.

Gostaria é de saber do real grau de operacionalidade dessas platafiormas russas na actualidade.

Sei que uma certa política russa aponta para a sua sub-estimação, mas quando olho para as plataformas, fico com um certo sentimento de descrença e de pessimismo.




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#24 Mensagem por helio » Ter Mar 29, 2005 11:43 am

Amigos
Informo que quando o Foch foi vendido ao Brasil, foi oferecido também por um periodo( 10 anos se não me engano) peças sobressalentes que foram canibalizados do Clemanceau. Já naquela época o Clemanceau tinha sido depenado pelos franceses.


Um abraço

Hélio




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#25 Mensagem por César » Ter Mar 29, 2005 7:08 pm

helio escreveu:Amigos
Informo que quando o Foch foi vendido ao Brasil, foi oferecido também por um periodo( 10 anos se não me engano) peças sobressalentes que foram canibalizados do Clemanceau. Já naquela época o Clemanceau tinha sido depenado pelos franceses.


Um abraço

Hélio

Você sabe se essa proposta foi aceita, Hélio?

Abraços

César




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#26 Mensagem por nemesis » Ter Mar 29, 2005 11:00 pm

tirado do site defesa br

INTRODUÇÃO
Os Navios-Aeródromos, como fundamentais instrumentos político- estratégicos neste Século XXI, têm atraído bastante as atenções das autoridades chinesas, que procuram a todo custo adquirir ou construir (copiando) seus próprios NAes.
A CONSTRUÇÃO E O FIM
O NAe Varyag - de 67.500 ton - foi concebido pela União Soviética para ser um Navio-Aeródromo multitarefas da Classe Kuznetsov.
Sua construção começou em 1982 e a quilha surgiu oficialmente no estaleiro como Riga em 1985, vindo a ser lançado ao mar em 1988. Já em 1990, foi renomeado definitivamente como Varyag.
Sua construção final parou em 1992 com a estrutura do navio já completada, entretanto, ainda sem sua eletrônica.
A propriedade do navio acabou ficando com a Ucrânia, onde havia sido construído, dada a dissolução da União Soviética em 1989. Foi o fim.
Com isso, foi totalmente desmantelado e sucateado. Em 1998, ele já havia perdido suas máquinas, o leme e os sistemas operacionais. Seu destino era mesmo uma remoção para o ferro-velho.
A VENDA PARA A CHINA
Então, para tal fim, o NAe Varyag foi tristemente levado a leilão.
Mas estranhamente, uma pequena, desconhecida e suspeita empresa de Hong Kong, chamada Chong Lot Travel Agency Ltd., arrematou o Varyag por apenas US$ 20 milhões em abril de 1998.
A Chong Lot propôs-se a rebocar o gigantesco casco para fora do Mar Negro através do Canal de Suez, indo então em direção ao Porto de Macau a fim de ser convertido em um hotel flutuante e cassino.
Circunstâncias misteriosas envolvem esse negócio feito entre a Ucrânia e a pequena Agência de Viagens chinesa. A Chong Lot pertence a uma outra empresa de Hong Kong chamada Chin Luck Company.
Alguns de seus controladores residem na cidade chinesa de Yantai, onde existe um grande estaleiro da Marinha Chinesa. Além disso, o Presidente da Chin Luck é um oficial de alta patente reformado do Exército Chinês (PLA - People Liberation Army).
Assim, tudo leva a crer que o Governo Chinês e a Marinha Chinesa (PLAN - People Liberation Army Navy) conduziram extra-oficialmente toda essa excitante operação para que o Varyag fosse totalmente avaliado, visando-se o desenvolvimento e a construção de um Navio-Aeródromo pelo estaleiro chinês da cidade de Yantai.
Afinal, o Minsk já havia ido parar em Shenzhen como Cassino apenas para que engenheiros navais chineses o estudassem para esse futuro projeto de NAe chinês.
O QUEBRA-CABEÇA CHINÊS
Seja como for, o caso atraiu a atenção de todo o mundo e existem diversas interpretações, sendo levantadas muitas e muitas possibilidades do que possa estar realmente ocorrendo.
Trata-se de um formidável Quebra-Cabeça, para o qual somente a cúpula do Governo Chinês sabe a resposta. Em primeiro lugar, o casco do Varyag está em estado tão lastimável que seria impossível pensar-se em comissioná-lo algum dia.
Por outro lado, para estudar as características do navio a fundo, seria desnecessário rebocá-lo de tão longe, bastaria fazer isso na própria Ucrânia, que não se oporia a tal trabalho em suas águas, contra a devida remuneração.
Mais que isso, entende-se que o Varyag já não representa nenhuma tecnologia de ponta que mereça tanto esforço disfarçado para seu completo estudo.
Enfim, a única resposta plausível pode vir mesmo do extremo interesse da PLAN em ter seu próprio NAe, desenvolvido e construído na própria China, sem qualquer ajuda externa.
A ÚLTIMA VIAGEM
No ano de 2000, foi alugado um rebocador holandês, tripulado por filipinos, para transportar o Varyag da Ucrânia para a China. De forma inesperada, o Governo da Turquia não autorizou a passagem de tal gigante pelo Estreito de Bósforo, alegando temer pelo que pudesse acontecer com as pontes de Istambul.
Além dessas considerações de segurança, um Tratado de Montreux datado de 1936 não permitia que Navios-Aeródromos passassem pelos Estreitos de Dardanelos. (a sudoeste do Estreito de Bósforo).
Incrivelmente, o casco do outrora majestoso futuro NAe Soviético passou 16 meses circulando pelo Mar Negro à espera de uma solução para o impasse.
Diplomatas chineses do mais alto nível e membros de seu Governo Central conduziram negociações em Ancara em nome da simpática Agência de Viagens Chong Lot. Ofereceram aos Turcos a permissão de que turistas chineses pudessem visitar este país em massa, tudo em troca da autorização da passagem do casco pelos estreitos.
Finalmente, em 1º de novembro de 2001, a Turquia aceitou um acordo, autorizando o tão esperado trânsito do Varyag, que levou 6 (seis) horas para atravessar o Estreito de Bósforo em uma operação gigantesca e cinematográfica, digna das grandes produções de Holywood.
Para realizarem uma travessia em que navios muito maiores fazem em pouco mais de 1 (uma) hora, os chineses colocaram 27 navios para a escolta, incluindo-se a impressionante e absurda quantidade de 14 rebocadores, sendo 3 deles utilizados como barcos pilotos. Tudo isso para um simples hotel flutuante particular (!).
A imprensa russa reportou, espantada, que 16 pilotos foram contratados, além de 250 marinheiros envolvidos em toda a delicada e curiosa operação. No fim da manhã de 2 de novembro de 2001, a travessia foi concluída, rumando o casco para Galipoli e Dardanelos a uma velocidade de apenas 6 nós.
MOMENTOS CRUCIAIS
Em 3 de novembro, o Varyag foi pego em um furacão de força 9 e ficou à deriva enquanto passava pelo Mar Egeu, perto da Ilha grega de Skyros.
Equipes de salvamento marítimo gregas e turcas tentaram recapturar o casco, que adernava para a Ilha de Evia. A tripulação de sete homens permanecia a bordo, enquanto 6 rebocadores tentavam a todo custo retomar os cabos de reboque.
Contudo, após muitas tentativas infrutíferas de prender-se tais cabos no grande casco, um helicóptero de resgate da Guarda Costeira da Grécia pousou no navio e levou 4 de seus tripulantes.
Mais tarde naquela noite, um rebocador tentou um enlace rápido, mas fortes ventanias fizeram embaraçar seus cabos com os de outros dois rebocadores, perdendo-se todos os esforços de segurar o navio, que continuava aproximando-se, perigosamente, da Ilha de Evia.
Já em 6 de novembro, no momento mais triste de toda a empreitada, um marinheiro português do rebocador Haliva Champion morreu, após cair ao mar, enquanto tentava reatar os cabos.
Em 7 de novembro, finalmente, o casco foi recapturado pelos rebocadores. Seu transporte para o Canal de Suez foi realizado a uma velocidade próxima a apenas 3 nós.
CONCLUSÃO
Analistas acreditam que o Varyag pode estar sendo usado como plataforma de treinamento para pousos e decolagens.
O site chinês Sino Defence informava em julho de 2004 que o Varyag ainda estaria sendo reformado no Estaleiro Dalian para transformar-se em um hotel flutuante e cassino em Macao, de acordo com seu proprietário, uma empresa privada de Macao.
Só é de se estranhar que a pequena empresa de Hong Kong, a Chong Lot Travel Agency Ltd., que arrematou o Varyag por apenas US$ 20 milhões em abril de 1998, agora tenha sede em Macao, de acordo com o site acima. Nada impede que ela o tenha repassado ou mesmo mudado de cidade. Mas isso ainda continua sendo estranho. Trata-se de mais uma incrível história.
Enquanto essa reforma ocorre, a China deve estar tentando copiar todos os detalhes desse navio em mais uma tentativa de expandir seu poder naval, mesmo sendo uma plataforma uma geração atrasada em relação aos NAes ocidentais.
Por outro lado, a China também parece estar querendo contratar a Rússia para produzir um NAe. Enfim, só há especulações, sendo o caso chinês tão intrigante que mereceu da Jane´s uma reportagem especial e uma página própria no DEFESA BR:


http://www.defesabr.com/Mb/mb_nae%20varyag.htm




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#27 Mensagem por talharim » Ter Mar 29, 2005 11:24 pm

Analistas acreditam que o Varyag pode estar sendo usado como plataforma de treinamento para pousos e decolagens.


É óbvio que os Chineses estao utilizando a superestrutura do Varyag como treino...

Nao existe nada que os chineses pudessem absorver de tecnologia de uma gigantesca bacia flutuante.Se quisessem alguma tecnologia de construçao teriam pago para os Russos,Ucranianos e Franceses...




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#28 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Mar 30, 2005 7:45 am

Nemesis:

Interessante relato da viagem do Variag, a que você aqui colocou.




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#29 Mensagem por helio » Qua Mar 30, 2005 6:26 pm

Olá César

Voce perguntou sobre a proposta francesa ao Brasil sobre os sobressalentes que eram do Clemanceau
Se não me engano , no ano de 2000 (agosto) quando o Foch veio para o Rio para uma demonstração para ser oferecido a MB , incluia no pacote, os sobressalentes do Clemanceau. Me lembro também que no ano de 2003 a MB enviou uma comissão à França para ver que peças poderiam ser aproveitadas( acho que eram peças da catapulta)

Abraços

Hélio




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#30 Mensagem por César » Sex Abr 01, 2005 11:53 am

Obrigado pelos esclarecimentos, Hélio. :wink:

Abraços

César




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