Fórum Defesa Brasil

Salvo engano, uma companhia de inf mec possui em torno de 153 homens, que divididos pelos 9 homens que o Guarani pode levar, dá 17 VBTP por companhia.
Os três pelotões inf mec podem ser transportados por 16 VBTP enquanto o grupo de comando pode ser levado por apenas um blindado. Mas isso significa colocar junto o cmte e subcomandante na mesma viatura. Não sei se isso é correto ou procede. Imagino que não. E sendo assim, seriam 18 VBTP por companhia inf mec.
As três cia inf mec assim teriam que dispor de 54 VBTP Guarani, com 18 equipadas com torres can 30mm. As demais utilizariam as Remax com metralhadoras .50, 7,62mm e lança granadas.
Agregando os pelotões de apoio de fogo das companhias, seriam mais 4 veículos cada, totalizando 22 VBTP Guarani por companhia inf mec.
A necessidade de VBTP por batalhão assim chega a 66 VBTP apenas para suprir as três companhias de inf.
Considerando o pelotão apoio de fogo do batalhão, com 12 veículos, temos então um batalhão de infantaria mecanizado equipado com 78 VBTP Guarani.
Ainda falta contabilizar, salvo erro, as VBE que por ventura venham a fazer parte do batalhão, que suponho, devem ser do modelo Posto de Comando, Comunicações, Ambulância e Orientadora de Tiro, no mínimo. Estes veículos podem estar agregados à companhia comando e apoio do batalhão.

abs

Alfa BR escreveu: Sex Jul 17, 2020 4:02 pm

gabriel219 escreveu: Sex Jul 17, 2020 12:34 pm
Mas como assim?

As quatro viaturas com canhão 30 mm para Ap Fg seriam alocadas no Plt Ap Fg das Cia Fz. Devo ter me expressado mal, no caso seria "Não vejo necessidade de MAIS 30 mm, nesse caso na Cia Ap do BIMec e sim alocadas, para a função de apoio de fogo, nos Plt Ap Fg das Cia Fz.

Nesse caso, ok.

A priori o EB pretende ter um Pelotão de Apoio com quatro a seis viaturas armadas com canhão 30mm por BIMec. Muito pouco na minha opinião. Se fosse isso por Cia Fuz Mec (doze a dezoito vtr por OM) seria mais do que suficiente.

Até onde eu saiba, essas viaturas ficariam no Plt Ap das Cia Fz Mec e não na num Plt Ap da Cia Ap.

Quantos Guaranis o EB já recebeu ?

sds.

Já passaram das 400 unidades.

abs

Uma solução tecnicamente simples, eficaz e à mão para implementar nos Guarani 6x6. Quiçá mais barata que outros sistemas similares ocidentais. Não é preciso reinventar a roda, mas, aproveitar as oportunidades e adquirir produtos se prestem a oferecer soluções eficazes e que atendam nossos requisitos básicos e, assim, podermos dispor no curto prazo de meios - tão necessários - que nos ajudem a complementar a organização das forças mecanizadas do EB. E sobretudo atualizar a doutrina.

SOSNA-R




E nem precisa de um 8x8 para colocar ele no bldo, o modelo atual basta. Até bldos 4x4 podem receber este sistema.

abs

Mais uma alternativa vinda do oriente. Há tá, mas é russos, então não pode.

https://www.military.com/video/guided-m ... 2755440001

https://www.military.com/video/guided-m ... 2376107001

FCarvalho escreveu: Sáb Ago 01, 2020 2:34 pm Uma solução tecnicamente simples, eficaz e à mão para implementar nos Guarani 6x6. Quiçá mais barata que outros sistemas similares ocidentais. Não é preciso reinventar a roda, mas, aproveitar as oportunidades e adquirir produtos se prestem a oferecer soluções eficazes e que atendam nossos requisitos básicos e, assim, podermos dispor no curto prazo de meios - tão necessários - que nos ajudem a complementar a organização das forças mecanizadas do EB. E sobretudo atualizar a doutrina.

SOSNA-R




E nem precisa de um 8x8 para colocar ele no bldo, o modelo atual basta. Até bldos 4x4 podem receber este sistema.

abs

Pois é, veja só, uma solução simples e mais barata que a média dos equivalentes Europeus e Americanos, que custariam provavelmente uns 60 a 80% mais do que o preço que os Russo cobrariam. Se equipássemos uns 100 Guaranis com o lançador Sosna-R, já teríamos uma boa solução pra ameaças de até 10km de distância e 5km de altitude. Mas o parafuso gira ao contrário, aí não dá pra usar.

Viktor Reznov escreveu: Sáb Ago 01, 2020 4:56 pm Pois é, veja só, uma solução simples e mais barata que a média dos equivalentes Europeus e Americanos, que custariam provavelmente uns 60 a 80% mais do que o preço que os Russo cobrariam. Se equipássemos uns 100 Guaranis com o lançador Sosna-R, já teríamos uma boa solução pra ameaças de até 10km de distância e 5km de altitude. Mas o parafuso gira ao contrário, aí não dá pra usar.

Se minha memória não me falhe, a VBC AAe até passou a fazer parte do programa Guarani, mas não teve nenhum ROB emitido para ela. Penso que este documento só venha a ser emitido após o término dos GT's da AAe.
Conquanto, olhando-se a atual organização das OM mec de cav e inf, é possível ver que não é nenhum mistério a implantação de uma VBC AAe Guarani, pois temos uma doutrina e as especificações dos limites operacionais de cada sistema. O que não temos é simplesmente a decisão, qualquer uma, sobre o que fazer sobre esta lacuna. Que na minha opinião, poderia estar sanada há tempos, independente de qualquer outra questão.
No papel, cada brigada cav mec tem que ter uma bateria AAe, ou seja, de 6 a 8 veículos no esquadrão de comando e apoio. No caso da inf mec, apesar de não haver documento oficial que identifique a organização adotada, pode-se partir do princípio que a defesa AAe é/será ser a mesma da cav mec.
Enfim, apenas para começar, nem que fosse para "manter doutrina" a compra de 24 a 32 veículos para a cav mec e outros 6 a 8 para a 15a Inf Mec já seria melhor do que nada. E não seria necessário mudar muita coisa nas OM já que estes veículos seriam parte do organograma funcional da brigada. Seria o caso de treinar e formar mão de obra para a operação dos veículos. Mas isso também não é nem um bicho de sete cabeças.
O problema como sempre é que não é stanag, "a gente agora é da OTAN"...

abs.

Meus prezados
Excerto do artigo
As viaturas blindadas “Stryker” no campo de batalha moderno
...
Um exemplo que estamos vendo com frequência no Brasil são as comparações entre os desempenhos apresentados pelos carros de combate Guarani utilizados pelo Exército Brasileiro e os Piranhas do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, onde vemos que situações complexas que envolvem legislações e doutrinas operacionais, que acabam por conflitar entre si e com muitos outros fatores alheios, e criam situações adversas para as tropas que operam os respectivos veículos, com uma delas enfrentando problemas básicos de limitações por causa de um erro básico de projeto, que compromete o centro de gravidade do veículo, e a outra, que jamais encontrou problemas graves com os seus veículos, mesmo em operações reais nas intervenções no Rio de Janeiro e em exercícios militares exigentes em ambientes de operações anfíbias.



Uma imagem que acabou por se tornar comum e triste, e que motiva as mais acirradas polêmicas. Imagem via Exército Brasileiro.

Muitos poderão sempre argumentar que certas oportunidades de ter a fabricação de um modelo específico de um carro de combate para nosso Exército é uma vantagem para a geração de empregos, mas contra-argumento que o trato que foi feito com um fabricante X poderia ter sido feito com o fabricante Y ou Z também, bastando apenas a vontade política. Vide o caso da Romênia, que não possui um "savoir faire" industrial comparável ao do Brasil mas abriga desde o ano passado uma linha de montagem do MOVAG Piranha, veículo que serviu de base para o Striker e LAV25, entre outros..



Mesmo com um emprego aparentemente diferenciado dos veículos Guaranis do EB, não existem relatos conhecidos de capotamentos de algum Piranha do CFN em treinamentos ou operações reais. Imagem via Marinha do Brasil/CFN.

O fator interessante de acompanhar os relatos dos principais operadores desses veículos pelo mundo é obviamente aproveitar para aprender com os erros dos outros, e com isso avaliar as possibilidades de trocar a quantidade pela qualidade, assim como principalmente ganhar tempo com o aprendizado e principalmente poupar recursos financeiros com veículos avariados em simples treinamentos de autódromos e não em operações reais de intervenções e combates, sem falar da possibilidade de perdas dos nossos preciosos recursos humanos.

Maiores detalhes: https://orbisdefense.blogspot.com/2020/ ... .html#more

Bem ou mal, parece que vamos ter enfim um Guarani Mk II ou coisa parecida. É um problema esses capotamentos? Não sei. Pode ser que sim, ou que não. Fato é que o EB se nega peremptoriamente a falar sobre o assunto. Então, fica sempre o dito pelo não dito.

Na minha ignóbil e inútil opinião, uma versão aperfeiçoada do Guarani de próxima geração já deveria incorporar um trem de rolagem 8x8 e a partir daí fazer a viatura evoluir. Se tínhamos que aprender alguma coisa sobre blindados novamente, os últimos dez anos é mais que tempo suficiente para o saber. Afinal, o Guarani está rodando por aqui desde o começo da década passada.

Enfim, um Guarani 8x8, segundo a própria Iveco não é nenhuma panaceia. E poderiam aproveitar o momento de transição para um novo veículo para fazer todos os acertos necessários já com nesta versão.

Embora exportações não sejam de interesse primário do EB neste projeto, ela é muito significativa do ponto de vista da gestão e custos do mesmo. Se conseguirmos produzir um bldo 8x8 que seja "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato" como é de praxe os materiais que usamos, tem uma enormidade de mercado que podemos conseguir, principalmente em países que ainda utilizam material soviético do século passado, na África, Oriente Médio e o Oriente. Até na vizinhança seria uma boa oportunidade.

É só os nossos generais pararem de olhar para o próprio umbigo.

abs

FCarvalho escreveu: Seg Set 14, 2020 9:26 pm Bem ou mal, parece que vamos ter enfim um Guarani Mk II ou coisa parecida. É um problema esses capotamentos? Não sei. Pode ser que sim, ou que não. Fato é que o EB se nega peremptoriamente a falar sobre o assunto. Então, fica sempre o dito pelo não dito.

Na minha ignóbil e inútil opinião, uma versão aperfeiçoada do Guarani de próxima geração já deveria incorporar um trem de rolagem 8x8 e a partir daí fazer a viatura evoluir. Se tínhamos que aprender alguma coisa sobre blindados novamente, os últimos dez anos é mais que tempo suficiente para o saber. Afinal, o Guarani está rodando por aqui desde o começo da década passada.

Enfim, um Guarani 8x8, segundo a própria Iveco não é nenhuma panaceia. E poderiam aproveitar o momento de transição para um novo veículo para fazer todos os acertos necessários já com nesta versão.

Embora exportações não sejam de interesse primário do EB neste projeto, ela é muito significativa do ponto de vista da gestão e custos do mesmo. Se conseguirmos produzir um bldo 8x8 que seja "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato" como é de praxe os materiais que usamos, tem uma enormidade de mercado que podemos conseguir, principalmente em países que ainda utilizam material soviético do século passado, na África, Oriente Médio e o Oriente. Até na vizinhança seria uma boa oportunidade.

É só os nossos generais pararem de olhar para o próprio umbigo.

abs

Versão 8x8 do Guarani não teremos tão breve. Quiça nunca....
Exportações: vai ficar só nas 8 unidades vendidas para o Líbano, ne versão Polícia. Embora fosse salutar ao EB exportar, pois ajudaria a pagar o projeto....
Nosso vizinhos NÃO irão adquirir, pois já sabem das deficiências. Algum país africano? Duvido muito, pois a própria IVECO (Itália) tem o Centauro e suas variantes.
Versão MkII? Teremos sim, mas com alterações no conjunto de força, suspensão, tudo visando facilitar a manutenção e aumentar a confiabilidade. E algum incremento nas capacidades de geração de energia, etc.......
Quanto ao espaço interno, continuará sendo insuficiente........

eligioep escreveu: Ter Set 15, 2020 3:54 pm
Versão 8x8 do Guarani não teremos tão breve. Quiça nunca....
Exportações: vai ficar só nas 8 unidades vendidas para o Líbano, ne versão Polícia. Embora fosse salutar ao EB exportar, pois ajudaria a pagar o projeto....
Nosso vizinhos NÃO irão adquirir, pois já sabem das deficiências. Algum país africano? Duvido muito, pois a própria IVECO (Itália) tem o Centauro e suas variantes.
Versão MkII? Teremos sim, mas com alterações no conjunto de força, suspensão, tudo visando facilitar a manutenção e aumentar a confiabilidade. E algum incremento nas capacidades de geração de energia, etc.......
Quanto ao espaço interno, continuará sendo insuficiente........

eligioep escreveu: Ter Set 15, 2020 3:54 pm

FCarvalho escreveu: Seg Set 14, 2020 9:26 pm Bem ou mal, parece que vamos ter enfim um Guarani Mk II ou coisa parecida. É um problema esses capotamentos? Não sei. Pode ser que sim, ou que não. Fato é que o EB se nega peremptoriamente a falar sobre o assunto. Então, fica sempre o dito pelo não dito.
Na minha ignóbil e inútil opinião, uma versão aperfeiçoada do Guarani de próxima geração já deveria incorporar um trem de rolagem 8x8 e a partir daí fazer a viatura evoluir. Se tínhamos que aprender alguma coisa sobre blindados novamente, os últimos dez anos é mais que tempo suficiente para o saber. Afinal, o Guarani está rodando por aqui desde o começo da década passada.
Enfim, um Guarani 8x8, segundo a própria Iveco não é nenhuma panaceia. E poderiam aproveitar o momento de transição para um novo veículo para fazer todos os acertos necessários já com nesta versão.
Embora exportações não sejam de interesse primário do EB neste projeto, ela é muito significativa do ponto de vista da gestão e custos do mesmo. Se conseguirmos produzir um bldo 8x8 que seja "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato" como é de praxe os materiais que usamos, tem uma enormidade de mercado que podemos conseguir, principalmente em países que ainda utilizam material soviético do século passado, na África, Oriente Médio e o Oriente. Até na vizinhança seria uma boa oportunidade.
É só os nossos generais pararem de olhar para o próprio umbigo.
abs

Versão 8x8 do Guarani não teremos tão breve. Quiça nunca....
Exportações: vai ficar só nas 8 unidades vendidas para o Líbano, ne versão Polícia. Embora fosse salutar ao EB exportar, pois ajudaria a pagar o projeto....
Nosso vizinhos NÃO irão adquirir, pois já sabem das deficiências. Algum país africano? Duvido muito, pois a própria IVECO (Itália) tem o Centauro e suas variantes.
Versão MkII? Teremos sim, mas com alterações no conjunto de força, suspensão, tudo visando facilitar a manutenção e aumentar a confiabilidade. E algum incremento nas capacidades de geração de energia, etc.......
Quanto ao espaço interno, continuará sendo insuficiente........

Para mim o projeto do Guarani acabou aí.

abs

Até onde eu me lembre, existiu sim um incidente com um blindado piranha que tombou numa vala durante uma operação numa favela do Rio de Janeiro. Acrescentando ainda, que os piranhas tem enormes problemas de manobrabilidade nesses ambientes, causando inclusive alguns pequenos acidentes. Veículos 6X6 tem os seus limites, mas também as suas virtudes. O ideal seria cumprir o que foi planejado, com veículos 6X6 complementados por 8X8.