Re: Aviação do Exército
Enviado: Dom Fev 11, 2024 6:59 pm
OM em Roraima:
Comando Fronteira RR \7o BIS - Boa Vista
6 PEF - Bonfim, Normandia, Uiramutã, Pacaraima, Uaris, Surucucu
Cada PEF possui cerca de 60 tropas, entre elementos de combate, apoio ao combate, saúde, logística e base adm.
Se levarmos em conta as necessidades de cobrir a fronteira na eventualidade de um conflito venezuelano-guianense, seriam necessários 6 BIS adicionais apenas para reforçar os PEF no estado. As tropas da 1a e 23a Bda Inf Sl seriam, ou ao menos deveriam ser, na minha opinião, as primeiras a entrar e as últimas a sair naqueles PEF.
Cada PEF\BIS, neste aspecto, para ter todas as suas necessidades logísticas, adm, saúde, combate e apoio ao combate apoiadas na íntegra e 24\7, precisariam dispor ao menos de uma esquadrilha da Avex sempre disponível a si. Uma esquadrilha significa, grosso modo, 4 helos de apoio para cada OM na fronteira. Ou seja, 24 unidades em demanda.
Isto pode ser conseguido com os Pantera K2, que são os helos em maior quantidade na Avex. Seria o caso de retirar do 1o, 2o e 3o Bavex todos os helos existentes em operação, e recolocar na ativa os que estiverem indisponíveis por algum motivo.
Os HA-1 Fennec, por suas qualidades e capacidades podem também ser alocados para este apoio, principalmente em missões de ligação, transporte, C2, reconhecimento e observação avançada além de serviços aeromédicos. A frota de pouco mais de 30 destes helos seria muito importante neste apoio.
Por fim, a questão do apoio logístico é a que mais precisa reflexão, pois os maiores helos da Avex são os HM-4 Jaguar, que podem levar até 4,5 ton de carga entre cabine e externa, assim como o transporte de no máximo 29 tropas. Os BH são relativamente pouco úteis neste tipo de emprego onde volume e peso de carga e quantidade de tropas transportadas são mais importantes. E nós não temos sequer o planejamento para dispor e operar helos maiores neste tipo de emprego.
Cada perna de viagem entre BV e os PEF varia entre 200 e 400 km de distância, o que para um helicóptero pode sair uma operação muito cara. Seria o caso de a FAB entrar com os seus meios aéreos leves no sentido de prover, também, o apoio necessário a estes PEF\ BIS na fronteira. A asa fixa que nunca chegou a termo na Avex seria algo a ser colocada novamente na mesa para discussões, mesmo porque a FAB não atenderia somente ao EB, mas MB e CFN, além de outros órgãos federais presentes no Estado, e que não iriam abrir mão deste apoio sob qualquer pretexto, pelo contrário. Ele seria reforçado e mais cobrado ainda.
Lembrar também que a fronteira sul com a Venezuela, na área do Comando de Fronteira Rio Negro\5o BIS possui 2 PEF que precisariam ser reforçados também, além de algumas comunidades isoladas existentes naquela área próximas à fronteira. Da mesma forma o PEF de Tiriós deve receber reforços, bem como fronteira sul da Guiana com o Brasil, entre Roraima e Pará, uma vez que não possui nenhuma OM brasileira em seus limites. Nestas áreas também seriam exigidas a presença da Avex.
Há de se ressaltar novamente que mais btl inf seriam enviados de outras regiões para poder reforçar toda a linha de fronteira com aqueles dois países, com algumas áreas contando com PEF, e outras simplesmente sem nenhuma presença militar ou civil do Estado no nosso lado. Áreas estas que demandarão ao menos a presença de mais 3 a 6 batalhões de infantaria.
Enfim, mesmo isentos neste hipotético conflito, o exército se veria na posição de ter de mobilizar mais tropas que na campanha da 2a GM, ao longo de mais de 3 mil km de fronteira, a maior parte delas de selva fechada e inabitada, com logística zero e nenhum tipo de infraestrutura ou mesmo presença humana.
Um desafio quiçá maior que o enfrentado por pracinhas a 80 anos atrás. E que com muita sorte, não precisaremos repetir os embates contra forças adversas. Na verdade a luta seria, principalmente, contra nós mesmos, e nossa negligência e indolência com a defesa do país.
Comando Fronteira RR \7o BIS - Boa Vista
6 PEF - Bonfim, Normandia, Uiramutã, Pacaraima, Uaris, Surucucu
Cada PEF possui cerca de 60 tropas, entre elementos de combate, apoio ao combate, saúde, logística e base adm.
Se levarmos em conta as necessidades de cobrir a fronteira na eventualidade de um conflito venezuelano-guianense, seriam necessários 6 BIS adicionais apenas para reforçar os PEF no estado. As tropas da 1a e 23a Bda Inf Sl seriam, ou ao menos deveriam ser, na minha opinião, as primeiras a entrar e as últimas a sair naqueles PEF.
Cada PEF\BIS, neste aspecto, para ter todas as suas necessidades logísticas, adm, saúde, combate e apoio ao combate apoiadas na íntegra e 24\7, precisariam dispor ao menos de uma esquadrilha da Avex sempre disponível a si. Uma esquadrilha significa, grosso modo, 4 helos de apoio para cada OM na fronteira. Ou seja, 24 unidades em demanda.
Isto pode ser conseguido com os Pantera K2, que são os helos em maior quantidade na Avex. Seria o caso de retirar do 1o, 2o e 3o Bavex todos os helos existentes em operação, e recolocar na ativa os que estiverem indisponíveis por algum motivo.
Os HA-1 Fennec, por suas qualidades e capacidades podem também ser alocados para este apoio, principalmente em missões de ligação, transporte, C2, reconhecimento e observação avançada além de serviços aeromédicos. A frota de pouco mais de 30 destes helos seria muito importante neste apoio.
Por fim, a questão do apoio logístico é a que mais precisa reflexão, pois os maiores helos da Avex são os HM-4 Jaguar, que podem levar até 4,5 ton de carga entre cabine e externa, assim como o transporte de no máximo 29 tropas. Os BH são relativamente pouco úteis neste tipo de emprego onde volume e peso de carga e quantidade de tropas transportadas são mais importantes. E nós não temos sequer o planejamento para dispor e operar helos maiores neste tipo de emprego.
Cada perna de viagem entre BV e os PEF varia entre 200 e 400 km de distância, o que para um helicóptero pode sair uma operação muito cara. Seria o caso de a FAB entrar com os seus meios aéreos leves no sentido de prover, também, o apoio necessário a estes PEF\ BIS na fronteira. A asa fixa que nunca chegou a termo na Avex seria algo a ser colocada novamente na mesa para discussões, mesmo porque a FAB não atenderia somente ao EB, mas MB e CFN, além de outros órgãos federais presentes no Estado, e que não iriam abrir mão deste apoio sob qualquer pretexto, pelo contrário. Ele seria reforçado e mais cobrado ainda.
Lembrar também que a fronteira sul com a Venezuela, na área do Comando de Fronteira Rio Negro\5o BIS possui 2 PEF que precisariam ser reforçados também, além de algumas comunidades isoladas existentes naquela área próximas à fronteira. Da mesma forma o PEF de Tiriós deve receber reforços, bem como fronteira sul da Guiana com o Brasil, entre Roraima e Pará, uma vez que não possui nenhuma OM brasileira em seus limites. Nestas áreas também seriam exigidas a presença da Avex.
Há de se ressaltar novamente que mais btl inf seriam enviados de outras regiões para poder reforçar toda a linha de fronteira com aqueles dois países, com algumas áreas contando com PEF, e outras simplesmente sem nenhuma presença militar ou civil do Estado no nosso lado. Áreas estas que demandarão ao menos a presença de mais 3 a 6 batalhões de infantaria.
Enfim, mesmo isentos neste hipotético conflito, o exército se veria na posição de ter de mobilizar mais tropas que na campanha da 2a GM, ao longo de mais de 3 mil km de fronteira, a maior parte delas de selva fechada e inabitada, com logística zero e nenhum tipo de infraestrutura ou mesmo presença humana.
Um desafio quiçá maior que o enfrentado por pracinhas a 80 anos atrás. E que com muita sorte, não precisaremos repetir os embates contra forças adversas. Na verdade a luta seria, principalmente, contra nós mesmos, e nossa negligência e indolência com a defesa do país.