Pablo Maica escreveu: ↑Qua Mar 24, 2021 12:07 pm Pessoal de manutenção da aviação naval vendo vocês falarem em comprar AV-8B e Osprey velho:
Um abraço e t+
Ô Gaiteiro véio, no meu caso não é "falando em", é ZOANDO!!!
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Pablo Maica escreveu: ↑Qua Mar 24, 2021 12:07 pm Pessoal de manutenção da aviação naval vendo vocês falarem em comprar AV-8B e Osprey velho:
Um abraço e t+
Túlio escreveu: ↑Qua Mar 24, 2021 10:37 amVamos lá meu caro amigo gaudério.FCarvalho escreveu: ↑Qua Mar 24, 2021 10:07 amPoderias enumerá-las? Tipo os Fuzileiros Navais virariam Fuzileiros Aéreos ou coisa assim. E lembrando, falamos da mesma MIRJ que não tem dinheiro nem pra drone de vigilância (SISGAAZ) e nem mesmo consegue manter em ordem de voo pelo menos uma meia dúzia dos seus amados, adorados e poderosíssimos supercaças Skyhawk modernizados (padrão anos 90) em linha de voo ou pior, nem projeto tem para uma Escolta com capacidade ASW minimamente credível.
Aliás, um ACHISMO meu: quem quer apostar que na raiz da mudança de designação do Ocean de Porta-Helicópteros para o muito mais pomposo Navio Aeródromo Multipropósito não tem gente de olho na baixa e possível oferecimento "por oportunidade" de algum AV-8B da Itália ou Espanha ou mesmo algum Osprey dos primeiros lotes?
"Avião primeiro, navio a gente vê depois".
A MB assim como a FAB tem prescrições legais e operacionais que lhe demandam meios e recursos que sabemos todos nós não tem e nunca teve em quantidade e qualidade. Isto posto, é mister esclarecer que quando falo do KC-390 na aviação naval estou falando do longo, diria, longuíssimo prazo, e não algo para amanhã ou semana que vem.
Em proveito do exemplo acima, a MB tem o SALVAMAR o que significa que o Brasil dentro de uma área 'pequenininha' de uns 15 milhões de km2 onde é obrigado por convenção assinada pelo país a dispor de meios de salvamento para dispor e executar missões SAR.
https://www.marinha.mil.br/salvamarbrasil/
Então, esta responsabilidade dada à MB prescinde de meios navais e aéreos que possam ser usados sempre que o SALVAMAR requerer, 24/7 o ano todo. Não é surpresa para ninguém que a Embraer já desenvolveu solução para o KC-390 SAR.
Então, problema não há em atribuir à aviação naval uma quantidade destes aviões para o cumprimento na íntegra conforme forem identificadas as demandas reais para um avião nesta versão. Não é preciso dizer o quanto sou a favor de aeronaves como estas serem operadas por uma guarda costeira no Brasil. Mas...
Num segundo momento, sabe-se que o CFN tem necessidades próprias de transporte ao longo do país, sejam logísticos, em atividades operativas, treinamentos, formação, e emprego real da tropa, dado que sabes bem, os fuz nvs são considerados uma das forças de reação reação rápida ou de pronto emprego, como queiram, do país. As mesmas missões como transporte, lançamento de Pqdt/OpEsp e/ou cargas, reabastecimento, etc, realizadas pela FAB em favor do EB, o avião pode suscitar em apoio ao CFN via aviação naval. Notar, o CFN possui hoje 3 btl inf na FFE, outros 3 Btl Op Rib, 1 btl Op QBN, e mais 4 Grupamentos Operativos. Não vejo em que uma quantidade de KC-390 possa ser objeto de celeuma por sua aquisição. E não estou falando de adquirir quantidades expressivas. Apenas o suficiente para garantir a mobilidade necessária tanto na paz como na guerra independente da FAB.
Assim também a logística de abastecimento da MB ao longo do país possui necessidades específicas que podem ser atendidas por aquela aeronave. A MB hoje possui 9 distritos navais que atendem demandas tanto de cunho policial naval como operacional militar e tudo isso apresenta questões logística que hoje são atendidas impositivamente pela FAB. Não vejo nenhum impeditivo no sentido de prover à MB o aproveitamento do KC-390 enquanto vetor de apoio logístico.
Por fim, e terminando com um exemplo clássico, a aviação de caça e demais outros vetores que a MB venha a dispor no futuro podem aproveitar as capacidades do KC-390 como vetor REVO, cargo, transporte, SAR, principalmente aquele primeiro no caso de faltar-nos definitivamente um Nae.
Em tempo, mas também de valiosa contribuição, é a possiblidade de um P-390 ASW/ASupW, que embora só visto em teoria dentro e fora da Embraer, ainda assim é um assunto a ser estudado, bem como versões para plataformas AEW, ISR, SINGIT/ELINT, EW, Posto de Comando Aéreo e por aí vamos.
Não digo que a MB disponha de todas estas versões mas que ao menos as versões básica de transporte/Revo e SAR seriam de pronto uso na instituição.
De quantos aviões estamos falando? Eu não saberia dizer hoje, mas a julgar pelo tamanho das necessidades, ao menos um esquadrão já estaria de bom tamanho para começar.
E sim, a marinha não tem navios, submarinos e nem outros muitos meios de superfície que lhes aprouve as necessidades. E nem terá em quantidade e qualidade suficiente até onde o horizonte alcança. Passaremos esta década - e quiçá a seguinte - tentando tirar da cartola míseras 4 fragatas e 4 submarinos convencionais + 1 subnuc, e com sorte alguns navios de patrulha, se o orçamento permitir.
A MB vai ter a sua aviação naval renovada na medida em que o orçamento permitir, ou as oportunidades aparecerem. Os programas de substituição dos Esquilo e Bell até hoje não saíram do papel, quase dez anos depois do lançamento dos projetos IHL e UHP. Os AF-1A/B tem data para aposentar-se no máximo no começo da década de 2030, com os C-2 Trader talvez indo um pouco além. Faltam mais SeaHawks para equipar o HS-1, e futuramente as Tamandaré. Dos 66 helos de emprego geral previstos em planejamento anterior, somente 16 serão entregues, se forem. Outros 50 helos estão ao sabor das marés e a perder de vista. Ninguém sabe o que será dos P-3 após sua aposentadoria, em tese, a começar em 2028 segundo o Cel Camazano na Revista Asas. A patrulha naval virá para a MB? Fica na FAB? Ninguém sabe ou se atreve a dizer. E assim vamos.
Pode haver KC-390 na aviação naval? Sim pode. Quando e quantos só o tempo saberia dizer. Eu mesmo não me atrevo.
Cassio escreveu: ↑Qua Mar 24, 2021 5:57 pm Quase todos os usos descritos por você para o KC390 são válidos. Só não entendi o porquê terem de ser operados pela Marinha. É desperdício de dinheiro pq teria de se duplicar estruturas, pessoal, bases... Ué... Hoje a FAB já faz essas missões, e pode muito bem continuar fazendo.
Olá Cássio,Cassio escreveu: ↑Qua Mar 24, 2021 5:57 pm Quase todos os usos descritos por você para o KC390 são válidos. Só não entendi o porquê terem de ser operados pela Marinha. É desperdício de dinheiro pq teria de se duplicar estruturas, pessoal, bases... Ué... Hoje a FAB já faz essas missões, e pode muito bem continuar fazendo.
Não vejo onde e como a existência de aeronaves de transporte e/ou outras na aviação naval concorrem para deixar menor ou questionar o papel da FAB. A missão primária da FAB é uma, e a missão primária da aviação naval é outra. São complementares, e não contraditórias.Túlio escreveu: ↑Qua Mar 24, 2021 6:37 pmCassio escreveu: ↑Qua Mar 24, 2021 5:57 pm Quase todos os usos descritos por você para o KC390 são válidos. Só não entendi o porquê terem de ser operados pela Marinha. É desperdício de dinheiro pq teria de se duplicar estruturas, pessoal, bases... Ué... Hoje a FAB já faz essas missões, e pode muito bem continuar fazendo.De fato é também a minha ÚNICA dissensão com o @FCarvalho véio no tema, se fosse o caso bastaria ("só isso" ) dissolver a FAB e ter uma Aviação Militar e outra Naval, como há uns 80 anos.
A rigor, nem precisaria ter existido FAB, se desconhecermos a História e nela as razões para ela ter sido criada.
Só que, claro, naquele tempo a Marinha tinha navio de guerra a dar com pau, já hoje...
FCarvalho escreveu: ↑Qui Mar 25, 2021 6:48 pm
Não vejo onde e como a existência de aeronaves de transporte e/ou outras na aviação naval concorrem para deixar menor ou questionar o papel da FAB. A missão primária da FAB é uma, e a missão primária da aviação naval é outra. São complementares, e não contraditórias.
Exemplos não faltam pelo mundo. Qual o problema afinal de termos sob o comando da marinha qualquer coisa que voe e não seja helo?
Novamente, não estou falando em engendrar uma frota de centenas de aviões de qualquer tipo que seja para a marinha. Apenas o suficiente e necessários ao apoio integral da Esquadra/CFN.
Eu queria começar ganhando pelo menos da RN, da Marine de France ou da Kriesgmarine.Túlio escreveu: ↑Qui Mar 25, 2021 7:01 pmFCarvalho escreveu: ↑Qui Mar 25, 2021 6:48 pm Não vejo onde e como a existência de aeronaves de transporte e/ou outras na aviação naval concorrem para deixar menor ou questionar o papel da FAB. A missão primária da FAB é uma, e a missão primária da aviação naval é outra. São complementares, e não contraditórias.
Exemplos não faltam pelo mundo. Qual o problema afinal de termos sob o comando da marinha qualquer coisa que voe e não seja helo?
Novamente, não estou falando em engendrar uma frota de centenas de aviões de qualquer tipo que seja para a marinha. Apenas o suficiente e necessários ao apoio integral da Esquadra/CFN.Vamos lá: acho que ninguém discorda de que a USN é a mais poderosa e bem equipada Marinha do mundo e não começou a ser isso na semana passada, bem como o USMC, como Força Terrestre, estraçalharia qualquer Exército daqui da América do Sul, bobear e até todos juntos; bueno, JUNTAS essas duas SUPERFORÇAS mal acumulam um punhadinho de C-130, que são os maiores Cargos que têm. E como é que fazem quando querem transportar muita gente ou equipamentos grandes e pesados pelo mundo? Oras, ou botam num dos seus muitos navios ou pedem uma forcinha pra USAF, com seus esquadrões de C-5 e C-17.
Se vamos ganhar da Navy, não dava pra ser EM NAVIOS E SUBMARINOS antes?
É sério isso?! Unzinho?Orçamento da União destina R$ 2,3 bilhões para projetos da Aeronáutica em 2021
A lista de investimentos na Defesa também inclui R$ 110 milhões para a continuação do programa de revitalização e modernização dos caças-bombardeiros A-1M (Embraer AMX) da FAB, com a previsão de entrega de uma aeronave atualizada neste ano.
https://www.airway.com.br/orcamento-da- ... a-em-2021/
Com o dólar montado no rabo de um foguete, daqui a pouco vai ficar difícil até comprar gasolina.Pablo Maica escreveu: ↑Sex Mar 26, 2021 5:31 pm Eu eu já estou duvidando da viabilidade de modernização de uma força... 400 milhões de dólares.
Um abraço e t+