MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3751 Mensagem por LeandroGCard » Qui Mai 23, 2013 4:14 pm

Túlio escreveu:Não sei se as Ginsu ainda estão à venda mas se estiverem...

Não adianta tentar ajudar a uma indústria que SE sabota!
Existiam também as famosas facas Zakharov, que apesar do nome russo eram genuinamente nacionais. Mas pelo que soube a empresa foi vendida para um fabricante estrangeiro, então... .


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3752 Mensagem por Túlio » Qui Mai 23, 2013 7:19 pm

...então estamos tentando ser a Arábia Saudita do hemisfério sul, só vende commodities e importa tudo o que é industrializado... 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3753 Mensagem por Sterrius » Sex Mai 24, 2013 2:26 am

Se ao menos fize-se isso direito......................




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3754 Mensagem por LeandroGCard » Sex Mai 24, 2013 10:45 am

Túlio escreveu:...então estamos tentando ser a Arábia Saudita do hemisfério sul, só vende commodities e importa tudo o que é industrializado... 8-]
A Arábia Saudita faz grandes esforços para desenvolver pelo menos sua indústria de transformação, para produzir e vender derivados à partir do petróleo que exploram, agregando o máximo de valor. Algumas das refinarias e indústrias químicas deles estão entre as maiores do mundo na produção de derivados como polipropileno e mesmo metanol.

Enquanto isso nós raspamos o tacho para comprar plataformas marítimas e retirar petróleo bruto do pré-sal, mas não temos refinarias suficientes nem mesmo para produzir a gasolina que consumimos, o que está quebrando com a nossa balança comercial.

Ainda temos que evoluir muito para para chegarmos ao nível de uma Arábia Saudita... :? :cry: .


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3755 Mensagem por irlan » Sex Mai 24, 2013 11:06 am

Como esta aquela refinaria que estamos construindo junto com a Venezuela?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3756 Mensagem por NettoBR » Sex Mai 24, 2013 12:07 pm

Administração pública segue pagando maiores salários, diz IBGE
O salário médio no setor público em 2011 foi de R$ 2.478,21, contra R$ 1.592,19 em entidades empresariais e R$ 1.691,09 em entidades sem fins lucrativos
24 de maio de 2013 | 10h17

RIO - A administração pública segue pagando os melhores salários do País, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo dados de 2011 do Cadastro Central de Empresas (Cempre), o salário médio no setor público em 2011 foi de R$ 2.478,21, contra R$ 1.592,19 em entidades empresariais e R$ 1.691,09 em entidades sem fins lucrativos. Pelos dados do Cempre, a média salarial de 2011 ficou em R$ 1.792,61.

Pela ótica dos setores da economia, as empresas de eletricidade e gás pagam os melhores salários. Em 2011, esse setor pagou salário médio de R$ 5.567,73. Em segundo lugar vem o sistema financeiro (R$ 4.213,65), seguido dos organismos internacionais, que pagaram, na média, salário R$ 3.725,85 em 2011.

Os piores salários estão em hotéis e restaurantes, em atividades administrativas e na agricultura. Quem paga pior é o setor de alojamento e alimentação, com média de R$ 858,92 em 2011. Empresas que atuam em atividades administrativas e serviços complementares pagaram R$ 1.110,16 em 2011, enquanto a agricultura tinha salário médio de R$ 1.129,84.

Pelos dados do IBGE, o Brasil tem 5,129 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. Desse total, 89,9% são empresas - classificadas como "entidades empresariais" -, 9,7% são entidades sem fins lucrativos e apenas 0,4% são da administração pública.

Apesar da pequena fatia no total de firmas, a administração pública respondeu por 18,1% do total do pessoal ocupado, que em 2011 foi de 52,173 milhões de trabalhadores. As entidades empresariais responderam por 75,5% do pessoal ocupado e as entidades sem fins lucrativos, por 6,4%.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias ... s-diz-ibge




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3757 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Mai 25, 2013 1:19 am

Dados que não dizem absolutamente nada... Sabe como é, faltou um comparativo por função...




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3758 Mensagem por akivrx78 » Sáb Mai 25, 2013 7:44 am

24/05/2013 às 08h37 1
IIF reduz estimativa de expansão do Brasil para 2,9%

Por Assis Moreira | Valor
Douglas Engle/AP

GENEBRA - Nota atualizada às 9h02

O Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa as maiores instituições financeiras do mundo, reduziu sua projeção para o crescimento da economia brasileira em 2013 e 2014, refletindo a queda em geral nos emergentes.

Para a instituição dos grandes bancos, a expansão da economia brasileira ficará em 2,9% este ano, comparado aos 3,7% de alta que previa em fevereiro em seu relatório de monitoramento da economia global. Para 2014, a projeção agora é de 3,5%, ante estimativa inicial de 4,2%.

Em todo caso, o Brasil deve crescer mais que a média da economia global, de 2,5% e 3,3% em 2013 e 2014, respectivamente, mas abaixo da expansão média dos emergentes de 4,9% e 5,4%.

Nas projeções do IIF, este ano crescerão mais que o Brasil quase todas as outras economias importantes na América Latina: Peru, 6,2% (estável em relação à projeção anterior); Chile, 5,4% (comparado a 5,2% antes); Colômbia, 4,2% (estável); Equador, 3,8% (ante 3,9%); México, 3,3% (ante 3,7%).

A economia brasileira só deverá se expandir mais que a da Argentina e a da Venezuela, nas projeções do IIF. Para a Argentina, a expectativa agora é de expansão econômica de 1,9% comparada a 2,7% em fevereiro. Para a Venezuela, permanece a projeção de alta de 1% do PIB.

As previsões para parceiros do Brics também foram rebaixadas. A China deve expandir 8% este ano, ante projeção inicial de 8,2% há três meses. A Índia deve crescer 5,8%, em vez de 6,5% e, a Rússia, apenas 2% comparado a 2,5% antes. A economia da África do Sul deve se expandir 2,8%, ante previsão de 2,9% em fevereiro.

Para o IIF, as economias emergentes em geral devem crescer apenas 3,5% no primeiro trimestre no dado anualizado, quase um ponto percentual abaixo das expectativas de um mês atrás.

Já entre as economias desenvolvidas, o crescimento nos EUA e na zona do euro em crise está próximo do que se esperava, e a surpresa é o Japão devendo expandir mais do que previsto no rastro do programa de estímulo que o governo deflagrou.

Quanto à inflação, as projeções para o Brasil continuam as mesmas, de taxa de 6,3% este ano e de 5,9% ano que vem.

Já com relação à conta corrente, a representação dos grandes bancos internacionais subiu sua projeção de déficit do Brasil para US$ 75 bilhões, comparado ao déficit de US$ 67 bilhões que estimava em fevereiro. Para 2014, a projeção agora é de déficit de US$ 76 bilhões, abaixo dos US$ 81 bilhões calculados em fevereiro.

Em Paris, as informações são de que dão conta que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também vai baixar sua projeção para a expansão da economia brasileira e aumentar a estimativa de inflação para 2013.

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3759 Mensagem por NettoBR » Sáb Mai 25, 2013 9:55 am

Marechal-do-ar escreveu:Dados que não dizem absolutamente nada... Sabe como é, faltou um comparativo por função...
Pois é, seria mais certo...




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3760 Mensagem por Lirolfuti » Sáb Mai 25, 2013 12:40 pm

China e EUA ameaçam estabilidade econômica do Brasil

A possibilidade de que a desaceleração na China e a retomada dos EUA ocorram em ritmo mais forte do que o previsto representa um risco para o Brasil.

As duas maiores economias do mundo caminham em direções opostas.

Se esse descasamento se acelerar rapidamente, o Brasil poderá se deparar com dificuldades para financiar o crescente rombo em suas contas com o exterior, que chegou a 3% do PIB (Produto Interno Bruto).

Uma fraqueza mais acentuada da China levaria a uma desaceleração maior das exportações brasileiras, podendo provocar um maior deficit em conta-corrente.

Esse saldo negativo nas transações do país com o exterior precisa ser financiado com recursos externos.

Nos últimos cinco anos de deficit, os investimentos estrangeiros diretos cobriram os buracos. Em 2013, essa situação mudou. O país voltou a depender de recursos mais voláteis, como investimentos em ações e renda fixa.

A expectativa de analistas para a entrada desses fluxos no Brasil em 2013 é boa.

A possível pedra no caminho pode ser uma recuperação mais rápida dos EUA.

Isso levaria parte desses recursos a sair de mercados emergentes e migrar para ativos americanos, principalmente em um possível cenário de alta de juros nos EUA.

PROBABILIDADE

A probabilidade de que desaceleração mais forte na China e recuperação mais robusta nos EUA ocorram ao mesmo tempo ainda não é considerada grande. Mas tem crescido, segundo analistas.

"A chance hoje está entre 10% e 15%. Não é grande, mas também não se pode dizer que seja um risco pequeno", diz André Loes, economista-chefe do HSBC. Economistas ressaltam que, ainda que esse cenário arriscado para o Brasil se concretize, o impacto para a economia não seria drástico como em crises do passado.

Reservas de US$ 375 bilhões ajudariam a conter uma desvalorização do real.

Mas, segundo o economista Affonso Celso Pastore, a tendência seria de uma "correção contracionista" no Brasil, ou seja, com impacto negativo sobre a atividade:

"Se houver restrição de capital quando os Estados Unidos começarem a retirar liquidez do mercado, o câmbio no Brasil sofrerá um ajuste", disse Pastore durante seminário da EMTA (Emerging Markets Trade Association) na última quinta-feira.

Uma desvalorização mais forte do real pressionaria a inflação, que está próxima ao teto da meta, de 6,5% (o centro da meta é 4,5%).

Isso poderia forçar o Banco Central a aumentar mais os juros, freando o crescimento bruscamente.

CHINA

A expansão da China já tem perdido ímpeto, o que levou a uma queda nos preços de commodities.

Para Fernanda D'Atri, economista do Bradesco, embora a demanda da China por commodities como aço deva crescer em ritmo menor, o apetite do país por produtos agrícolas seguirá firme.

Esse é o cenário da maioria dos analistas, que, no entanto, se mostra mais preocupada. Recentemente, bancos e consultorias soltaram relatórios sobre os riscos de expansão menor que os cerca de 8% previstos para 2013.

"Se a China se desacelerar mais fortemente, será um cenário preocupante para o Brasil", disse a economista Lia Valls Pereira, da FGV.

Duncan Innes-Ker, da EIU (Economist Intelligence Unit), afirma que os maiores riscos para a China são a dependência de altas taxas de expansão do crédito para crescer e a falta de reformas.

Em um aparente passo para atacar os problemas, a China anunciou ontem que abrirá espaço para maior participação da iniciativa privada.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... asil.shtml




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3761 Mensagem por felipexion » Sáb Mai 25, 2013 9:14 pm

:?
Comentários??? Cadê o Bourne???

Brasil anula dívidas de US$ 900 milhões de 12 países africanos

A presidente Dilma Rousseff anunciou neste sábado (25), por meio do porta-voz Thomas Traumann, a anulação de US$ 900 milhões em dívidas de países africanos. Na Etiópia, Dilma participa dos 50 anos da União Africana.

Dos 12 países que terão suas dívidas perdoadas, os principais beneficiados serão a República do Congo, com uma dívida de US$ 352 milhões cancelada, e a Tanzânia, com US$ 237 milhões.

'Manter relações especiais com a África é estratégico para a política externa brasileira" disse imprensa o porta-voz da presidente Dilma Rousseff, Thomas Traumann.

O Brasil participou como convidado do Jubileu de Ouro do grupo que reúne 54 países africanos e Dilma discursou como representante da América Latina. A viagem de Dilma à Etiópia é a terceira da presidente à África em três meses.

A presidente chegou a Adis Abeba, capital da Etiópia, por volta das 9h30 (15h30 no horário local) desta sexta-feira (24) para participar das comemorações de 50 anos da União Africana, o Jubileu de Ouro da cúpula.

Após chegar à cidade, a presidente se reuniu com o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, para assinar atos de cooperação entre os dois países nas áreas de desenvolvimento agrícola, transferência de renda, serviços aéreos, educação e ciência e tecnologia, segundo informações do Itamaraty.

"Eu acho uma deferência o Brasil ter sido convidado para falar em nome da nossa região nesse Jubileu de Ouro. E eu acho que reflete o fato e o reconhecimento da importância que o Brasil atribui à África. Eu estive há pouco com o presidente Hailemariam Desalegn e isso fica claro também nas relações bilaterais entre o Brasil e a Etiópia", afirmou a presidente em rápida entrevista.

Segundo Dilma, "o Brasil quer não só estabelecer relações comerciais, investir aqui, vender para o país, mas o Brasil quer também uma cooperação no padrão Sul-Sul. O que é o padrão Sul-Sul de cooperação? É uma cooperação que não seja opressiva, que seja baseada em vantagens mútuas e valores compartilhados".




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3762 Mensagem por Bourne » Seg Mai 27, 2013 2:26 pm

478 - Suape: novo polo de crescimento?
Rodrigo Ferreira Simões
Luiz Carlos de Santana Ribeiro
Thiago Henrique Carneiro Rios Lopes
Thiago de Moraes Moreira
2013, 33p.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a microrregião de Suape, a partir das ideias de Hirschman sobre estratégias de desenvolvimento regional e a concepção perrouxiana de polos de crescimento, buscando entender o papel desta região como indutora de desenvolvimento regional. Além disso, será realizado um estudo de caso sobre os impactos econômicos potenciais da fase de construção da Refinaria de Abreu e Lima (RNEST), considerada aqui como núcleo relevante da indústria motriz. Para isso, foi utilizada a Matriz de Insumo-Produto Inter-regional Nordeste e Estados (GUILHOTO et al., 2010), ano base 2004. Os principais resultados apontaram que a região de Suape apresenta indícios para a formação de um possível polo de crescimento. A fase de construção da RNEST poderá aumentar em 1,14% a produção total pernambucana, 32,8% os empregos totais do estado, considerando todo o período de obras (2007-2014), e pode gerar um impacto de R$ 4 bilhões de renda adicional das famílias na economia estadual (a preços de 2004). Por outro lado, os efeitos de vazamento desses investimentos foram maiores para o restante do Brasil do que para o restante do Nordeste, o que representa uma incipiente integração econômica com vistas ao desenvolvimento regional.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3763 Mensagem por Bourne » Seg Mai 27, 2013 2:30 pm

felipexion escreveu::?
Comentários??? Cadê o Bourne???

Brasil anula dívidas de US$ 900 milhões de 12 países africanos

A presidente Dilma Rousseff anunciou neste sábado (25), por meio do porta-voz Thomas Traumann, a anulação de US$ 900 milhões em dívidas de países africanos. Na Etiópia, Dilma participa dos 50 anos da União Africana.

(...)
A posição da imprensa golpista vendida ao grande capital está mais que exposta. Isto é, "são contra por que dar dinheiro para quem não merece em detrimento ao povo brasileiro. Merecia uma CPI. É um crime de lesa a pátria". :mrgreen:

Na prática, eles nunca iriam pagar ou iriam poster ad eternum. Porém se não pode receber do governo desses países, extingui a dívida e ganha por outros meios que incluem abrir mercados de exportação e investimentos. Assim a dívida se paga indiretamente. Acreditem que o mundo todo faz isso e são valores bem maiores. Por exemplo, EUA com América Latina e Brasil nos anos 1980 e 1990.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3764 Mensagem por Lirolfuti » Seg Mai 27, 2013 8:47 pm

Custo Brasil – Chamamos confiscos de “benefícios trabalhistas”
Publicado em 27 de maio de 2013 por Da Cia em Da Cia com 0 Comentários

Volta e meia o termo “Custo Brasil” é abordado como justificativa para a falta de competitividade de produtos e mão-de-obra brasileiras em relação ao mundo. Também se usa o bordão para justificar os altíssimos preços que pagamos para produtos e serviços. Há também quem veja no Custo Brasil apenas uma desculpa para que empresários “gananciosos” se esbaldem no mar de fartura de suas empresas. O assunto é enorme, envolve muitos detalhes não tão óbvios, até mesmo pela farta legislação a respeito. Por ser tão grande, tratarei do tema em mais de um post. Neste inicial falarei aqui de um aspecto que certamente não é o principal mas ajuda a aumentar de forma desnecessária este preço que todos pagamos: O Custo-CLT. Sim, a nossa Legislação trabalhista, cuja base foi criada há 70 anos sob a ditadura varguista, custa muito para as empresas e ainda mais para os funcionários.Para iniciar é preciso, como na maior parte dos debates políticos daqui, falar o básico mais básico: Neste caso, que uma empresa busca o lucro. Se isto ofende sua sensibilidade, melhor não ler o resto . O mundo seria lindo se todos trabalhássemos para nos entreter e se as empresas existissem para pagar salários, mas esta realidade maravilhosa não existe. Empregados buscam o equilíbrio na relação trabalho/esforço/remuneração e empresas buscam o maior lucro possível, que virá da relação entre receitas e despesas. Não é condenável a priori que um empregado queira ganhar o maior salário, da mesma forma como é correto uma empresa querer ter o maior lucro possível.

Embora pagar menores salários possa aparentemente acarretar maior lucro para uma empresa, isto provavelmente terá um custo à mesma: Ela poderá perder empregados ou ter gente menos qualificada. Mas um grande problema na relação empresa-empregado e que faz com que ambos saiam perdendo, evitando que a empresa pague mais e o empregado também ganhe mais é a excessiva e bizarra tributação sobre a Folha de Pagamento. Pior, o Governo faz crer que são benefícios os diversos confiscos que são feitos junto ao pagador e não vão para as mãos do trabalhador.

É preciso trazer os números para explicar como é absurda a nossa Legislação trabalhista e como ela prejudica a competitividade de nossa mão-de-obra ao encarecer o trabalhador sem que o mesmo ganhe mais. As empresas estão corretas quando reclamam da CLT, o que não se percebe é que elas perdem com ela mas os trabalhadores perdem muito mais! Para isto, vou dividir o problema em 3 partes, sempre tomando como base um hipotético salário de R$1000,00 sobre o qual incide a alíquota mínima de Imposto de Renda. Vamos aos custos:

1) Impostos puros:
Muito tempo atrás, nossos tributaristas devem ter acreditado que, quanto maior a empresa, maior o número de empregados, e que ter o controle sobre isso era mais eficiente do que sobre os ganhos reais da empresa. Pode ser daí que nasceu a exagerada tributação que temos sobre a Folha de Pagamento: 20% de INSS. Ainda na Folha de Pagamento, há uma taxa que varia de 1% a 3% de Risco de Acidente de Trabalho ( esta até faz sentido pois quanto mais funcionários, maior o risco de acidentes que os vitimem ). Há também a “contribuição” que a empresa tem que dar ao chamado “Sistema S”, que varia de 0,60% a 1,5%.

Até aqui, se o empregado ganha R$1.000,00, a empresa já gastou com ele entre R$216,00 e R$245,00, ou seja, entre 21,6% e 24,5% a mais, vindos das somas de impostos do INSS, Risco de Acidente de Trabalho e pro Sistema S.

Salário mais impostos puros: R$ 1.216,00 – R$1.245,00

2) Os Confiscos:
Nossa CLT, bem antiga e inspirada na Legislação da Itália sob Mussolini, chama diversas “poupanças compulsórias” de benefícios. 13o salário, 1/3 de férias e férias remuneradas parecem benefícios mas são na verdade dinheiro do assalariado que ficam confiscados nas mãos do empregador que têm que pagá-los do mesmo jeito, ou do Governo, que com muito atraso e trabalho o entregam. Empresas que competem no mercado internacional não têm como base o salário mensal, elas calculam o seu custo anual na hora de compará-lo ao de outros países. As porcentagens confiscadas junto ao empregador são:

8,33% de Décimo Terceiro ( cálculo básico sobre 1/12 do salário mensal );
8,33% de Férias remuneradas ( cálculo básico sobre 1/12 do salário mensal );
2,77% de 1/3 de férias ( cálculo sobre 1/3 dos 1/12 das férias remuneradas );

Os confiscos acima fazem o empregado que ganha R$1.000,00 custar à empresa mais R$194,43, ou seja, 19,43% ( 8,33% + 8,33% + 2,77% = 19,43% ). Só que como Décimo Terceiro e Férias são parte da Folha de Pagamento, há que se acrescentar que eles também entram para o montante de impostos sobre Folha de Pagamento. Então aqueles 21,6% a 24,5% a mais devem ser calculados não sobre R$1.000,00, mas sobre R$1.194,30 que é salário do empregado mais poupança do empregador para pagar 13o e férias anualmente, transformados em base mensal:

Salário Mensal + Custos anuais represados da Folha ( 13o e férias ) = R$1194,30
Salário Mensal + impostos corrigidos (após acréscimo de 13o e férias ) = R$1452,26 – R$1486,90

Há também um confisco que é tomado do empregador e vai diretamente pras mãos do Governo, que só o repassa ao seu verdadeiro dono, o trabalhador, se você se explicar e enfrentar uma chatíssima burocracia. São os 8% de FGTS, que são aplicados sobre a base de pagamento. Como o FGTS não incide sobre o benefício das férias, tomarei para seu cálculo não a base mensal pura, mas a base mensal composta pelo salário mais o 1/12 do 13o, equivalente ao custo mensal levando em conta o que o empregador tem que poupar para o pagamento anual do benefício:

FGTS = 8% de R$1083,33 = R$ 90,27
Salário + impostos corrigidos + FGTS = R$1542,53- 1577,17

3) Os descontos:

Peguei R$1000 pra facilitar os cálculos, mas quem ganha isto não paga imposto de renda. Ainda assim, usarei então a menor alíquota de imposto possível, 7,5%. Também no caso do desconto para vale-transporte, cujo limite superior é 6%, usarei 3% para o caso imaginário em que a empresa é muito legal com o empregado. O Imposto de renda pode ser deduzido ao final do ano caso comprovem-se gastos que têm isenção ou caso o montante anual não ultrapasse o mínimo. Neste caso, mais uma vez estamos falando de uma poupança compulsória feita pelo Governo. Ignorando isto, vamos ao que ficará com o empregado ao final do mês contando INSS, IR e vale-transporte:

Descontos = 8% de INSS + 7,5% de IR + 3% de VT = 18,5%;
Salário Final do Trabalhador = : R$1000 – R$185,00 = R$ 815,00.

CONCLUSÃO

Este post serve apenas para ilustrar o quanto de dinheiro é retido e deixa de circular por culpa da CLT. Os funcionários com carteira de trabalho incorretamente crêem que é benefício o dinheiro extra que, na verdade, faz caixa de poupanças compulsórias! É como se o Governo, através da CLT, acreditasse que você cidadão não sabe como administrar seu dinheiro e precisasse de uma data-base anual para tê-lo em mãos ( no caso de 13o e férias ) ou de uma bela desculpa e justificativa para usá-lo ( FGTS ). Agora, vejam o quanto do salário “anual” do trabalhador é confiscado e depois distribuído como se fosse benefício ( 13o e férias e 13o):

Salário anual ( + benefícios ) = 14331,6;
Salário anual ( – descontos de 8% de INSS, 7,5% de IR ) = 12110,20;
Salário anual ( – descontos de VR 3% de R$12.000 [ R$360 ] ) = 11750,2;
Como seria o Salário mensal sem os confiscos chamados de benefícios = R$979,18

Ou seja, até aqui o trabalhador já teria um ganho real de R$164,18 por mês, após aplicarem-se os impostos a esses confiscos que ele deixa de ganhar. Mas há mais, há o confisco que não fica “guardado com o empregador”, mas depositado nas mãos do Governo, mesmo sendo do trabalhador.

Distribuindo mensalmente o FGTS para o salário mensal = +R$90,27
Total de confiscos mensal ( pelo empregador + Governo ) = R$194,30 + R$90,27 = R$284,57

Chegamos então ao resumo abaixo, que mostra o quanto o custo de um empregado vai muito além do mísero dinheiro que lhe resta ao fim do mês:

Salário Mensal NOMINAL do Trabalhador: R$1000,00
Impostos retidos na Folha: R$185,00
Salário Mensal Real do Trabalhador: R$815,00
Dinheiro Mensalmente confiscado do Trabalhador: R$284,57

Dinheiro gasto pelo empregador com o Trabalhador: Entre R$1542,53 e R$1577,17
Impostos pagos pelo empregador: Entre R$257,97 e R$292,60
Diferença entre o gasto pelo empregador e o dinheiro que vai ao trabalhador = Entre R$ 727,53 e R$762,17

Custo_CLT

Há um Governo entre a empresa e o trabalhador. Entre a empresa e o trabalhador há um Governo…

Há quase um salário real do trabalhador que se perde entre o que o empregador tem de gastar com o empregado e o que este efetivamente recebe. Não bastassem os impostos, há essa enormidade de confiscos vendidos como “benefícios” ( como visto acima, o trabalhador teria 31% a mais em dinheiro mensalmente não fossem essas políticas). Com tanto dinheiro confiscado, não é de se estranhar que o povo brasileiro seja tão endividado e tenhamos índices de poupança tão baixos. E toda vez que um inocente diz que seu salário é baixo por culpa da “ganância” dos empresários, o Governo agradece.

Quem acredita na independência das pessoas e na capacidade dos brasileiros de gerir seus recursos deveria lutar para mudanças na CLT. Da forma como estão hoje, os benefícios confiscados do salário mensal do trabalhador só ajudam as empresas que fazem contratos temporários de trabalho e, por não terem um ano de vínculo, conseguem escapar dessas obrigações. Mas deve-se pensar mais: Quanto não teríamos a mais de dinheiro em circulação se, digamos, ao menos metade do FGTS deixasse de ser confiscado pelo Governo e fosse entregue mensalmente aos trabalhadores? O quanto isto não ajudaria especialmente os mais pobres, que sofrem com os pesados juros bancários? Será que não há uma relação direta entre excesso de confiscos-população endividada-juros altos? Pensem nisso. Daqui a algumas semanas retomarei esse tema.
http://reaconaria.org/colunas/dacia/cus ... balhistas/




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3765 Mensagem por Quiron » Qui Mai 30, 2013 10:22 am

Brasil despenca em ranking de competitividade

Atualizado em 30 de maio, 2013 - 06:10 (Brasília) 09:10 GM


Um relatório divulgado nesta semana por um dos mais respeitados centros de ensino na Suíça indicou que o Brasil é um dos países menos competitivos do mundo.
De 2012 para 2013, o país caiu do 46º para o 51º lugar entre 60 nações analisadas pela escola de negócios IMD. Na comparação entre o ano passado e 2011, o Brasil já havia recuado duas posições no ranking.
O relatório, chamado IMD World Competitiveness Yearbook, analisa o gerenciamento das competências de cada país na busca por mais prosperidade.
"A competitividade de uma economia não pode ser reduzida apenas a PIB e produtividade; cada país ou empresa também tem que lidar com dimensões políticas, sociais e culturais", diz o documento.
"Cada nação tem que criar um ambiente que tenha a estrutura, as instituições e as políticas mais eficientes para encorajar a competitividade dos negócios".
Baseados em dados disponíveis e pesquisas próprias, o ranking avaliou o desempenho de cada país em quatro áreas: desempenho econômico, eficiência governamental, eficiência empresarial e infraestrutura.
A liderança da lista foi ocupada pelos Estados Unidos, que desbancaram Hong Kong e voltaram ao topo, enquanto que a Venezuela foi considerado o menos competitivo dos países pesquisados.
Economia baseada em consumo
O Brasil também foi um dos que mais perderam posições desde que o ranking global de competitividade, incluindo países desenvolvidos e emergentes, começou a ser compilado pelo instituto, em 1997.
Naquele ano, o país ocupava a 34º colocação entre 46 países.
Entre as nações que mais ganharam posições (cinco ou mais) no ranking, estão China, Alemanha, Coreia do Sul, México, Polônia, Suécia, Suíça, Israel e Taiwan.
Além do Brasil, Argentina, Grécia, Hungria, Portugal, África do Sul, entre outros, registraram as maiores quedas.
"O Brasil deixou de fazer reformas importantes que, se postas em prática, poderiam aumentar a competitividade do país frente a outras nações do globo", afirmou à BBC Brasil o diretor do centro de competitividade mundial do IMD, Stéphane Garelli.
"Além disso, o país possui uma economia mais baseada no consumo do que na produção. Como resultado, deixou de priorizar investimentos em setores em que poderia ser se tornar competitivo", acrescentou.
Garelli acrescenta que outras nações latino-americanas, como Chile, Argentina ou Venezuela também vêm perdendo terreno e sendo "desafiadas" por economias emergentes da Ásia, mais competitivas.
O mesmo aconteceu, segundo ele, com alguns países da Europa, como Itália, Espanha, Portugal e Grécia, fortemente atingidos pela crise financeira mundial.
Para o especialista, tais nações não diversificaram suficientemente suas indústrias ou controlaram os gastos públicos, de modo que, agora, têm de enfrentar fortes pacotes de austeridade fiscal.
Ele, no entanto, ressalva que generalizações são "enganosas".
"A competitividade da Europa vem caindo, mas Suíça, Suécia, Alemanha e Noruega seguem um caminho diferente, colhendo os louros de suas políticas de estímulo à competitividade. A América Latina também vem desapontando, mas há grandes companhias globais por toda a região".
"Os Brics são totalmente diferentes em suas estratégias de competitividade e performance, mas permanecem como uma terra de oportunidades", disse.
"No final, as regras de ouro da competitividade são simples: produzir, diversificar, exportar, investir em infraestrutura, dar apoio a pequenas e médias empresas, incrementar disciplina fiscal e manter coesão social", diz Garelli.

Austeridade x competitividade

Garelli também lembrou que as medidas de austeridade fiscal, em geral, reduziram a competitividade dos países que implantaram medidas para conter gastos.
Segundo ele, embora a reorganização das finanças tenha sido considerada por grande parte dos governos como uma condição para o crescimento sustentável no futuro, o remédio para a crise foi ministrado "rápido demais".
"Os pacotes de austeridade encontram oposição da população. Os países precisam de coesão social para alcançar a prosperidade", afirma.
"É como se uma pessoa precisasse emagrecer. Ela não pode deixar de comer, do contrário, morrerá; precisa diminuir seu peso aos poucos, de forma a atingir plenamente seus objetivos", compara.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... _lgb.shtml




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