UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
via de regra quando militares se tornam deputados, se transformam em sindicalistas e sua única preocupação é reforçar o corporativismo.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
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- J.Ricardo
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Re: UM MBT NACIONAL
Só vi aquela velha conversa de que as pontes no Brasil não suportam nada acima de 60t, ou que o solo brasileiro não suporta nada acima disso...gabriel219 escreveu: Sex Fev 14, 2025 9:19 am Sério, eu nunca vi uma explicação séria mesmo, com estudo, do porque não podemos usar MBTs acima de 50 toneladas, sendo que operamos um de 55 toneladas por décadas.
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Re: UM MBT NACIONAL
O pior que isso é boato, nunca se quer vi estudo sobre. Outro boato eram as bitolas de trilhos, mas também zero estudo apresentado pela Engenharia do EB.J.Ricardo escreveu: Sex Fev 14, 2025 9:24 am Só vi aquela velha conversa de que as pontes no Brasil não suportam nada acima de 60t, ou que o solo brasileiro não suporta nada acima disso...
Os caras simplesmente tomam decisões sem nenhum estudo, com base no achismo.
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Re: UM MBT NACIONAL
E vale ressaltar que desde 2018 o EB lançou uns 4 documentos com os requisitos operacionais para o novo Carro de Combate, alterando vários mas sempre mantendo o peso de ordem de marcha abaixo das 50 toneladas.gabriel219 escreveu: Sex Fev 14, 2025 9:19 am Sério, eu nunca vi uma explicação séria mesmo, com estudo, do porque não podemos usar MBTs acima de 50 toneladas, sendo que operamos um de 55 toneladas por décadas.
Requisitos alterados é sinal que existiu divergêcia lá dentro sobre eles. Mas pelo visto eles querem mesmo um novo Carro de Combate com esse limite de peso.
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Re: UM MBT NACIONAL
knigh7 escreveu: Sex Fev 14, 2025 5:13 pmE vale ressaltar que desde 2018 o EB lançou uns 4 documentos com os requisitos operacionais para o novo Carro de Combate, alterando vários mas sempre mantendo o peso de ordem de marcha abaixo das 50 toneladas.gabriel219 escreveu: Sex Fev 14, 2025 9:19 am Sério, eu nunca vi uma explicação séria mesmo, com estudo, do porque não podemos usar MBTs acima de 50 toneladas, sendo que operamos um de 55 toneladas por décadas.
Requisitos alterados é sinal que existiu divergêcia lá dentro sobre eles. Mas pelo visto eles querem mesmo um novo Carro de Combate com esse limite de peso.
Se a gente olhar isso a partir do século passado, fica até meio engraçado:
ANOS 80 - Nenhum CC acima de 30t poderia operar bem aqui, porque a maioria das pontes e viadutos não os aguentariam, além do que tinha trilhos antigos em diversas ferrovias que iriam entortar e mesmo arrebentar as junções se algo mais pesado tentasse passar (foi um dos miles de "argumentos" contra o Osório);
ANOS 90 - Nenhum CC acima de 40t poderia operar bem aqui pelo mesmo blablabla; perto do final da década chegaram os Leo1BE, cujo peso nominal era exatamente 40t e resmungaram mas ficaram quietos depois; já o M60 nunca teve a menor chance, botaram nuns banhados em que só SK-105 passava (e sofrendo), atolou tudo e fim, teve bicho indo pra museu (aqui do lado no Parque Osório, p ex) mal tendo rodado alguns km. Por falta de Leo1 acabaram largando um punhado lá pelo CO e nem sei que fim levaram;
PÓS 2010 - Agora, por algum tipo de feitiçaria, as mesmas pontes, trilhos e banhados que havia nos anos 80 parecem ser capazes de aguentar até 50t.
SUGESTÃO - É esperar mais uma década ou duas e as coisas "engordarão" pra 60t, daí pode vir até Leo2A5 de terceira ou quarta mão e fica todo mundo sussa.
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Re: UM MBT NACIONAL
Não dá para transportar tanques pesados em ferrovias devido ao peso, mas temos várias SD-70, GE C-44 e C-40 operando em todo o país (exceto RS aqui a coisa realmente está feia) inclusive sendo transportadas via rodoviária na suas chegadas. O peso delas varia entre 176 e 185 ton, e não é raro de se ver composições com duas dessas locomotivas.
Um abraço e t+![Smile :)](./images/smilies/icon_smile.gif)
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Re: UM MBT NACIONAL
Pelo que sai de notícias sobre cargas pesadas em estradas e ferrovias aqui no Japão, uma ponte ou trilho suporta mais peso do que originalmente foi projetado, porem a estrutura se desgasta mais rápido, se uma ponte foi projetada para durar 50 anos com 30 anos ela já pode apresentar problemas estruturais se for mal utilizada.
O mesmo ocorre com trilhos da para extrapolar no peso de cargas porem o desgaste vai ser mais rápido, normalmente se troca os trilhos a cada 10 anos se ultrapassar os limites a durabilidade pode cai para 5 anos ou menos.
Aqui somente em Hokkaido e Kyusyu os MBT transitam em ruas e estradas, se for em outras regiões como a área de Honsyu o transporte em áreas urbanas ficam limitadas a deslocamento com carretas pranchas para não avariar a infraestrutura.
Resumindo claro que da para transportar qualquer MBT de qualquer peso para qualquer região do Brasil basta realizar todos os estudos necessários identificando áreas de risco e resolver os problemas...
Deslocamento em vias públicas da base de Kusu em Kyusyu para o QG do Exercito Ocidental em Kumamoto.
Na região de Kyusyu antigamente somente o Type 64 operava nesta região o Type 90 nunca foi utilizado em Kyusyu, os Type 64 em Kyusyu foram substituídos pelo Type 10, na região de Tóquio eu já vi o Type-10 somente dentro do quartel.
Reforma de uma dessas pontes perigosas de municípios, mostrando todas as etapas dos reparos.
Quando a ponte é de orçamento nacional eles nem reformam, eles trocam a ponte o mais rápido possível, ponte de 300m trocada em 13 dias.
Fabrica de estruturas de pontes.
O mesmo ocorre com trilhos da para extrapolar no peso de cargas porem o desgaste vai ser mais rápido, normalmente se troca os trilhos a cada 10 anos se ultrapassar os limites a durabilidade pode cai para 5 anos ou menos.
Aqui somente em Hokkaido e Kyusyu os MBT transitam em ruas e estradas, se for em outras regiões como a área de Honsyu o transporte em áreas urbanas ficam limitadas a deslocamento com carretas pranchas para não avariar a infraestrutura.
Resumindo claro que da para transportar qualquer MBT de qualquer peso para qualquer região do Brasil basta realizar todos os estudos necessários identificando áreas de risco e resolver os problemas...
Deslocamento em vias públicas da base de Kusu em Kyusyu para o QG do Exercito Ocidental em Kumamoto.
Na região de Kyusyu antigamente somente o Type 64 operava nesta região o Type 90 nunca foi utilizado em Kyusyu, os Type 64 em Kyusyu foram substituídos pelo Type 10, na região de Tóquio eu já vi o Type-10 somente dentro do quartel.
61% das pontes no Japão chegarão ao fim de sua vida útil em 10 anos em 47 prefeituras
Sociedade e Política
Artigo publicado em: 2024.06.08
Até agora, a vida útil de uma ponte era frequentemente fixada em 50 anos. Em 2023, aproximadamente 37% das pontes em todo o país terão excedido sua vida útil, mas de acordo com uma declaração do Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo, essa porcentagem aumentará para aproximadamente 61% em 10 anos, de acordo com um mapa publicado pelo ministério, há 672 pontes em todo o país que são classificadas como nível IV (nível de ação emergencial), o mais alto nível de perigo.
O que mais preocupa Fujino é a incapacidade dos municípios de administrar adequadamente as pontes, há 389 pontes em todo o país classificadas como Nível IV de perigo, que nenhuma medida de reparo foi iniciada ainda. Esta revista compilou o número de pontes que são "Nível IV" e "as medidas que ainda não foram iniciadas" e os nomes das principais pontes por prefeitura. O Sr. Fujino fala sobre o status atual dos reparos.
"A maioria dessas pontes não reparadas é administrada por municípios. Nem todas são obviamente perigosas, mas a realidade é que elas geralmente não são tão bem conservadas quanto aquelas administradas pelos governos nacionais ou de prefeituras."
https://smart-flash.jp/sociopolitics/289389/1/1/
Reforma de uma dessas pontes perigosas de municípios, mostrando todas as etapas dos reparos.
Quando a ponte é de orçamento nacional eles nem reformam, eles trocam a ponte o mais rápido possível, ponte de 300m trocada em 13 dias.
Fabrica de estruturas de pontes.
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Re: UM MBT NACIONAL
Levar questões de defesa - mesmo técnicas - a militares que estão em postos políticos é o mesmo que nada.knigh7 escreveu: Sex Fev 14, 2025 4:28 amOs únicos parlamentares das Comissões de Defesa das 2 casas (Câmara e Senado) que teriam capacidade para isso seriam os militares da reserva. Mas eles são tão corporativistas quanto qualquer outro militar. Nunca vi eles questionarem nenhuma decisão das FFAA. Existiram anuências do Comandante Tomás que eles questionaram. Mas que afetavam a corporação, como a excessiva intromissão do STF contra oficiais militares. Mas está dentro do corporativismo.FCarvalho escreveu: Qui Fev 13, 2025 1:35 pm Seria bom levantar este questionamento junto aos deputados e senadores nas comissões de defesa e RE da câmara e senado.
Se eles se interessem, claro.
Eles estão lá para defenderem o seu público, nada mais. São iguais aos outros.
Nunca vão questionar os interesses de suas respectivas forças. Podem até sacanear as outras, por puro fisiologismo castrense, mas de resto, não tem nem por onde começar.
O problema é encontrar no meio civil político uma "alma caridosa" que tenha o mínimo interesse na área, mesmo que a título de interesse público, mas, isso praticamente não existe no Brasil.
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Re: UM MBT NACIONAL
Nunca viu porque simplesmente essa explicação não existe.gabriel219 escreveu: Sex Fev 14, 2025 9:19 am Sério, eu nunca vi uma explicação séria mesmo, com estudo, do porque não podemos usar MBTs acima de 50 toneladas, sendo que operamos um de 55 toneladas por décadas.
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Re: UM MBT NACIONAL
O Brasil desde o início dos anos 1950, com a industrialização, e o investimento estatal nas rodovias, perdeu praticamente quase toda a sua malha ferroviária então existente desde o século XIX, e que era bem grande, mesmo para um país agrário e rural.
No entanto, nos últimos anos tem havido bastante investimento na reposição desta malha ferroviária, principalmente por investimento privado, e não é pouca coisa.
As rodovias no país já passaram a maior parte no sul e sudeste para a mão da iniciativa privada, mas ainda falta muita coisa. Principalmente no nordeste, norte e centro oeste.
Falar em modal fluvial e marítimo no Brasil é chover no molhado, e estamos a anos-luz de aproveitar o potencial hídrico do país, ou mesmo de dispor de investimentos que aproveitem toda as capacidades existentes.
Entra ano e sai ano e o problema da infraestrutura nacional anda a passos de lesma, e mesmo com os investimentos privados, é difícil ver qualquer tipo de exercício do EB com suas forças bldas, ou mesmo mecanizadas, que utilize os recursos que temos, mesmo para fins especulativos doutrinários.
Aquela merda toda que se viu em relação à Roraima é menos sobre a capacidade do país do que a do próprio EB em dispor de meios adequados para o fim a que se destinam. E olha que nenhum bldo SL foi utilizado, apenas veículos 4x4 e 6x6, e no entanto, levaram mais de um mês para mover menos que um RCM para aquele estado.
Os problemas de infraestrutura nós já conhecemos no Brasil. E as soluções também. Mas, apesar disso, aparentemente, o EB continua olhando esta realidade pelos olhos míopes de quem ainda não sai do século XX em termos de doutrina e operação blda. E ainda vai demorar.
No entanto, nos últimos anos tem havido bastante investimento na reposição desta malha ferroviária, principalmente por investimento privado, e não é pouca coisa.
As rodovias no país já passaram a maior parte no sul e sudeste para a mão da iniciativa privada, mas ainda falta muita coisa. Principalmente no nordeste, norte e centro oeste.
Falar em modal fluvial e marítimo no Brasil é chover no molhado, e estamos a anos-luz de aproveitar o potencial hídrico do país, ou mesmo de dispor de investimentos que aproveitem toda as capacidades existentes.
Entra ano e sai ano e o problema da infraestrutura nacional anda a passos de lesma, e mesmo com os investimentos privados, é difícil ver qualquer tipo de exercício do EB com suas forças bldas, ou mesmo mecanizadas, que utilize os recursos que temos, mesmo para fins especulativos doutrinários.
Aquela merda toda que se viu em relação à Roraima é menos sobre a capacidade do país do que a do próprio EB em dispor de meios adequados para o fim a que se destinam. E olha que nenhum bldo SL foi utilizado, apenas veículos 4x4 e 6x6, e no entanto, levaram mais de um mês para mover menos que um RCM para aquele estado.
Os problemas de infraestrutura nós já conhecemos no Brasil. E as soluções também. Mas, apesar disso, aparentemente, o EB continua olhando esta realidade pelos olhos míopes de quem ainda não sai do século XX em termos de doutrina e operação blda. E ainda vai demorar.
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Re: UM MBT NACIONAL
Alguém aí advinha o por quê do exército não fazer a mínima questão de que os pretendentes a fornecedores de seus CC e IFV SL venham aqui mostrar serviço in loco, e se dar por satisfeito com 'testes' no exterior (longe de olhos curiosos) e docs burocráticos?
Se vierem, principalmente os CC, vão ter que trocar vários requisitos que simplesmente não querem que sejam trocados.
Afinal, seria muito vexatório para o "exército de Caxias" pagar esse mico de verem seus ROB contestados e contrariados na prática, e publicamente, por gente lá de fora que, não raro, nunca pensou, ou achou, que poderia ver seus produtos sendo usados por aqui.
Ainda mais contrariando os onipotentes e inquestionáveis requisitos técnicos verde oliva.
Se vierem, principalmente os CC, vão ter que trocar vários requisitos que simplesmente não querem que sejam trocados.
Afinal, seria muito vexatório para o "exército de Caxias" pagar esse mico de verem seus ROB contestados e contrariados na prática, e publicamente, por gente lá de fora que, não raro, nunca pensou, ou achou, que poderia ver seus produtos sendo usados por aqui.
Ainda mais contrariando os onipotentes e inquestionáveis requisitos técnicos verde oliva.
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Re: UM MBT NACIONAL
Mas ai é o problema: baseado-se em quê?knigh7 escreveu: Sex Fev 14, 2025 5:13 pm E vale ressaltar que desde 2018 o EB lançou uns 4 documentos com os requisitos operacionais para o novo Carro de Combate, alterando vários mas sempre mantendo o peso de ordem de marcha abaixo das 50 toneladas.
Requisitos alterados é sinal que existiu divergêcia lá dentro sobre eles. Mas pelo visto eles querem mesmo um novo Carro de Combate com esse limite de peso.
Você verifica até documentos do Programa Ajax, você encontra motivos claros pelos requisitos e olha que tô falando de um dos programas mais desastrosos de todos os tempos, coisa típica da incompetência administrativa da UK Army, mas ao menos eles possuem claras explicações e documentos de apoio, inclusive a torre em si funcionaria numa provável modernização dos Warrior como força complementar aos Ajax. No EB o ROB tá assim porque sim e se perguntar a resposta é sempre a mesma "nada ou nenhuma".
Vou além: atendemos a GE aqui na empresa e a JASSY, além da Caterpillar, apesar de eu não os atender diretamente - atendo Aeroespacial, Defesa e Nuclear. Cara, são 70 tons pra cima, transportados em pranchas por caminhões que o próprio Exército tem, sob caminhos e pontes que o próprio exército possuiria e muitas vezes retroescavadeiras com tamanho de lagartas inferior a um MBT com sete polias, o que torna sua distribuição de peso pior.Pablo Maica escreveu: Sex Fev 14, 2025 11:47 pm Não dá para transportar tanques pesados em ferrovias devido ao peso, mas temos várias SD-70, GE C-44 e C-40 operando em todo o país (exceto RS aqui a coisa realmente está feia) inclusive sendo transportadas via rodoviária na suas chegadas. O peso delas varia entre 176 e 185 ton, e não é raro de se ver composições com duas dessas locomotivas.
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Talvez teria que ajustar mais isso, pois levamos uma década pra descobrir que coturnos pretos não funcionam, mesmo de camurça e ainda assim decidimos colocar 3 coturnos em padrões diferentes por causa de "tradições", aumentando custos logísticos de uma força que """sofre""" de recursos.Túlio escreveu: Sex Fev 14, 2025 6:57 pmSe a gente olhar isso a partir do século passado, fica até meio engraçado:
ANOS 80 - Nenhum CC acima de 30t poderia operar bem aqui, porque a maioria das pontes e viadutos não os aguentariam, além do que tinha trilhos antigos em diversas ferrovias que iriam entortar e mesmo arrebentar as junções se algo mais pesado tentasse passar (foi um dos miles de "argumentos" contra o Osório);
ANOS 90 - Nenhum CC acima de 40t poderia operar bem aqui pelo mesmo blablabla; perto do final da década chegaram os Leo1BE, cujo peso nominal era exatamente 40t e resmungaram mas ficaram quietos depois; já o M60 nunca teve a menor chance, botaram nuns banhados em que só SK-105 passava (e sofrendo), atolou tudo e fim, teve bicho indo pra museu (aqui do lado no Parque Osório, p ex) mal tendo rodado alguns km. Por falta de Leo1 acabaram largando um punhado lá pelo CO e nem sei que fim levaram;
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Re: UM MBT NACIONAL
Não posso dizer que existe 100% de chance de isso acontecer, mas, se italianos e alemães verem que uma eventual proposta ao EB estiver em perigo, com base no KF-51 e no KF-41, a possibilidade de vermos este blindado aqui no CAEx e CIBld devem crescer exponencialmente.
Ainda mais se os turcos aparecerem de novo por aqui, mesmo sem serem convidados.
![Imagem](https://s.yimg.com/ny/api/res/1.2/PE0XnK1x.51buqn2Js_p_w--/YXBwaWQ9aGlnaGxhbmRlcjt3PTEyMDA7aD04MDA-/https://media.zenfs.com/fr/lepoint.fr/04fb570b4222a096f3c7f410249461e9)
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Re: UM MBT NACIONAL
Sigo aqui com a minha ignóbil opinião de que se nada nos próximo ROB para a VBC CC e VBC Fuz não for exigida claramente, ou indiretamente, a opção do EB por usar a torre HITFAC II do Centauro 2 no seu futuro tanque, os alemães vão entrar de sola ( e sozinhos) com esta dupla aqui, caso mantida a limitação de 50 ton.
![Imagem](https://www.airspace-review.com/wp-content/uploads/2022/02/Lynx-120-1-e1645272372128.jpg)
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