Com as devidas correções na Parte I, agora vem a Parte II,
@Túlio e
@Henrique Brito!
Confronto, PARTE II
Brasil vs Venezuela
Continuando a segunda parte e a mais importante no cenário simulado, trata-se do embate mais decisivo, embora não seja o mais intenso de um possível conflito - considero que, pela topografia e disposição das unidades, os combates entre Colômbia e Venezuela sejam bem mais intensos - devido a importância geopolítica que o Brasil dispõe, levando-se em conta que tal conflito seria encabeçado pelo Brasil.
Análise topográfica e geográfica: a fronteira com a Venezuela possui ao todo 2.199 km de extensão, se resumindo a dois trechos:
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o primeiro deles é a fronteira entre Cucuí até meados de Los Caribes, coberta por vegetação e rios de pequeno porte até médio porte. Tais posições são desfavoráveis para qualquer manobra e desdobramento militar, sendo relegadas ao uso de pistas e bases aéreas da região para desdobramento de aeronaves de Defesa Aérea ou Ataque, que será abordada a seguir. Além disso, toda região de fronteira é acidentada, com elevações variando dos 300 metros até mais de 1 mil metros. Toda região cobre 653 km;
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o segundo já é o mais importante pois, apesar de também acidentado, a vegetação dá lugar a superfície mais plana, o Lavrado. Com poucos trechos de mata e campos mais aberto, destaca-se cidades como Santa Elena de Uairén e Pacaraima, além de contar com comunidades menores, mas taticamente importantes dentro do cenário estabelecido. Toda área do Lavrado ou Savana Estépica, abrangendo 68.145 km2m 62% fica em Roraima. A possibilidades de uma frente na região variam entre 79-285 km e uma profundidade de até 348 km, sendo 154 km a partir da fronteira até a última comunidade da Savada Venezuelana, Luepa; e
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quanto as Hidrovias, temos vários rios menores, porém os principais são o Rio Negro em Cucuí e o Rio Carone, na fronteira mais ao Centro-Leste.
Confronto: aqui irei dividir em mais uma parte, primeiro iniciando quanto ás operações aéreas, na terceira parte as operações terrestres. Basicamente ambas se dariam em intervalos curtos de tempo, sendo as operações aéreas se iniciando antes do desdobramento de tropas aeroterrestres e tropas terrestres.
Operações Aéreas:
Com a dificuldade de relevo, as operações de cunho mais importante seriam as aéreas, principalmente PAC (Patrulha Aérea de Combate), Ataque á Instalações e AEP (Apoio Aéreo Aproximado). Considerando um gap de um ano até que as operações ocorram, irem desconsiderar que haja alguns poucos Gripens já em solo Brasileiro e irei considerar compras de oportunidade de deveriam ser feitas afim de garantir um melhor aproveitamento das operações, sendo elas:
- Aquisição e homologação do míssil I-Derby ER;
- Aquisição de mais kits de armas para bombas inteligentes, entre outras bombas burras, além da aquisição de mais pods Litening 5;
- Aquisição de mais mísseis, via FMS e recebimento imediado - talvez até de estoques do EUA - de mísseis AGM-84LBII e tentar adquirir SLAM-ER;
- Aquisição de sistemas HeliCOAT, para equipar os AH-2 com mísseis Spike ER2.
Considerações sobre as compras de oportunidade:
1) Os mísseis I-Derby ER se justificam devido a necessidade do aumento de alcance para combate BVR frente aos Su-30MK2, que, segundo a Rafael, é facilmente integrável a plataformas que já utilizam mísseis I-Derby. A FAB já testou, em exercícios, disparos de mísseis I-Derby alcançando 80 km, voando a 15 mil metros e numa velocidade de Mach 1.4;
2) A necessidade de armas inteligentes e burras se dá ao fato do número de missões e riscos que os AMX e até os A-29 correriam nem missões de Ataque e CAS;
3) Mais AGM-84L se dá ao fato da necessidade de utilizado em missões Antinavio, em apoio a Colômbia e em missões de ataque em terra de precisão em locais mais distantes, onde potencialmente possam haver sistemas Antey 2500 e BUK; e
4) Com apoio Russo a Venezuela, mais mísseis Ataka seriam extremamente difíceis de conseguir, o que justifica a compra do lançador HeliCOAT e mísseis Spike, que já deverão estar operacionais na Marinha. Segundo a Rafael, é um sistema Plug-and-Play, sem necessidade de integração, pois o sistema opera de forma independente dos sensores da aeronave, já que possui sensor IR e FLIR próprio. O AH-2 já conta com aviônicos Israelenses, que ajudam na integração.
Cenário Ar-Solo, Destruição de alvos importantes.
Aqui reside o principal ponto de todas as operações Brasileiras no conflito. Levando-se em base que o objetivo seria desestabilizar e ferir gravemente a capacidade ofensiva da Venezuela, a campanha de ataques ar-solo se mostra crucial, tanto na eliminação de radares ou aeronaves ainda em solo, quanto o ataque a estruturas, como quartéis, pistas e bases aéreas, para negar seu uso.
Os meios de ataque e apoio que temos são:
- 42 AMX, sendo 7 deles modernizados para o padrão A-1M e 8 biplace;
- 93 A-29, sendo deles 31 monoplace e 62 biplace;
- 1 Hermes 900 e 4 Hermes 450;
As principais armas a serem utilizadas nos ataques serão AGM-84LBII, Bombas Lizard e bombas burras. Tentar adquirir AGM-84H SLAM-ER para os P-3AM via FMS, de estoques, se caso forem integrados.
Desdobramento: Forças-tarefas seriam desdobradas para operações Brasileiras e operações conjuntas com a Colômbia, no caso:
- FT "Alfa" 1-2 (missão: ataque ao solo de precisão e ataque naval): 7 AMX-A1M + 8 AMX A1-A + 4 AMX A-1B + 1 R-99 + 1 Hermes 900 + 3 P-3AM;
- FT "Bravo" 1-2 (missão: ataque ao solo de precisão): 12 AMX A-1A + 4 AMX A-1B + 1 R-99 + 4 P3-AM;
- FT "Charlie" (missão: apoio aéreo aproximado): 6 AMX A-1A + 12 AH-2 Sabre + 4 A-4M;
- FT "Delta" (missão: ataque ao solo - leve): 12 A-29A + 6 A-29B
A FT "Alfa" 1-2 seria baseada em Barranquilla e/ou Santa Marta; a FT "Bravo" 1-2 seria baseada em Boa vista; a FT "Charlie" seria baseada em Paracaima e em Santa Elena de Uairén; e a FT "Delta" parte no 5º PEF e parte em Cucuí. As FT's podem ser desdobradas para pistas de dispersão e entre outros aeródromos da região.
Missões.
Ataque Bravo-Charlie-Delta: Uma das operações mais arriscadas, principalmente a protagonizada pela FT Bravo. O objetivo desta FT é realizar ataques em Barcelona e em Puerto Ayacuccho, enquanto a FT Delta seria incumbida de realizar ataques em um quartel e uma ponte sobre o Rio Cuyuni. A missão será dividida em duas partes, sendo a primeira destruição de radares e a segunda, logo em seguida, destruição dos demais alvos.
A primeira missão: destruição dos radares pertencentes ao sistema CODAI Venezuelano, próximos da fronteira. A operação será em conjunto com aeronaves do Exército -
não no ataque as instalações, mas na infiltração de helicópteros de transporte com tropas de Operações Especiais, Forças Especiais e Precursores -, levando-se em conta que logo após esta, daria inicio as Operações Aeroterrestres por parte do Exército.
A destruição destes radares é vital para o sucesso das operações a seguir, pois qualquer contra-ataque realizado pelo poder aéreo Bolivariano, dependerá exclusivamente de sensores a bordo das aeronaves, sem ajuda e triangulação com radares em terra, além de cegar totalmente Caracas sobre o que de fato ocorre na região, com a obstrução de sensores e sistemas de comunicação.
FT "Bravo": destruição de radares e sistemas de comunicação localizados em Puerto Ayacuccho e Puerto Ordaz.
1) O alvo primário são radares de solo, principalmente os JYL-1A/B, que fazem parte do sistema CODAI. Destruindo esses radares, damos uma martelada na consciência situacional Venezuelana acerca do que ocorre na região. O uso de aeronaves R-99 para detecção e reconhecimento, além de A-1B para designar alvos, com A-1A transportando bombas. Pod's Skyshield e Litening III/V serão utilizados na missão.
FT "Charlie": destruição e ataque ao
Fuerte Luepa, onde fica baseado sistema de radar, comunicações e guarnecida pelo 513 Batalhão de Infantaria de Selva do
Ejército Bolivariano, que logo mais será invadida por tropas de Operações Especiais do Exército Brasileiro.
FT "Delta": destruição de radar em La Esmeralda, abrindo caminho para uma tropa de Operações Especiais invadir e tomar a pista de pouso, que poderá ser utilizada como pista de dispersão pela Força Aérea ou total destruição da mesma.
Detalhamento da missão: aqui é mais "simples" porém mais "complexo". Temos sortidas utilizando o terreno e as limitações de alcance dos radares Venezuelanos, que possuem déficit quanto a baixa altura, como demonstrado no mapa bem acima. A destruição dessas instalações e desses radares é a solução para um baque na consciência situacional. Além disso, ficará disponível dois KC-390 para reabastecimento de aeronaves empenhadas, como a da FT "Bravo".
É estudado o ataque as instalações de energia, para interrupção do fornecimento, deixando cidades na região, como Santa Elena, na escuridão, facilitando o trabalho de tropas Brasileiras que utilizariam sistemas de visão IR e NVG.
FT "Bravo". objetivo:
1) Ataque a instalações militares em Puerto Ayaccucho e interdição da pista do Aeroporto local;
2) Incapacitação de parte de sua aviação de caça ainda em solo através da base em Barcelona; e
FT "Delta", objetivo:
1) ruptura das linhas de suprimento e acesso a reforços do inimigo através da ponte de El Dorado.
Detalhamento da missão: no ataque a Base Aérea de Barcelona, os P3-AM adotariam padrão de vôo baixo, até a chegada no local de lançamento dos mísseis Harpoon. A intenção é utilizar 4 P-3AM, com 4 mísseis cada, totalizando 16 mísseis a serem disparados. Ao todo, nesta base, são 6 alvos, com mais de um míssil atingindo eles. Barcelona é onde ficam baseados 12 Su-30MK2V, o que partiria na metade o poder aéreo Venezuelano. Em Puerto Ayacuccho temos um Aeroporto que pode ser utilizado como base aérea, como também 3 destacamentos de fronteira, 1 comando de área do CODAI, JYL-1 e demais instalações militares. A intenção é utilizar AMX A-1 com bombas Lizard atacando as instalações e bombas burras (Mk 83) atacando as pistas. Teriam apoio de um R-99 para localizar o radar, como também AMX A-1B com pod Litening III, designando os alvos. Já em El Dorado, temos uma ponte sobre o Rio Cuyuni, que se resume em o único local de travessia, caso a Venezuela pretenda enviar reforços/tropas mecanizadas e blindadas até a fronteira com o Brasil, além de um Btl de inf Sl Venezuelano. Aqui a intenção aqui é o uso de aeronaves A-29A com bombas burras no quartel e A-29B atacando a ponte com bombas Lizzard, sendo guiados por outro A-29B.
Ataque Conjunto Alfa-COM: de caráter conjunto, essa operação visa limitar ou acabar com a capacidade ofensiva Venezuelana na região, obrigando o deslocamento de tropas mais do centro para a região. Neste caso, destaca-se a FT "Alfa", que é a mais capaz empenhada neste conflito. Este ataque será em duas frentes:
FT "COM": a missão das Forças Colombianas são de destruição e preparação para o ataque Brasileiro:
1) Destruição: trata-se de um ataque, utilizando aeronaves A-37 Dragonfly, equipadas de bombas Paveway II, atacando a instalação de radar em Monte Cano, além de ataques de precisão na Base Naval Mariscal de Juan Falcón, além da instalação 121 do Grupamento de Defesa Integral. Os A-29 Colombianos podem fazer partes, interditando e atacando locais com bombas Paveway II ou bombas burras, já que o alcance permite.
2) Ataque de Preparação: utilizando AH-60 Harpía IV e mísseis Spike NLOS, voariam baixo e atacariam radares localizados em Macaraibo e também em Meno de Maroa, onde está localizado mais um radar do sistema CODAI. É uma missão arriscada, principalmente para helicópteros.
FT "Alfa": a missão dessa FT o ataque as instalações militares e civis (aeroporto) localizados em Macaraibo, sendo elas: Comando del Fuerte Mara e a Base Aérea General Rafael Urdaneta.
1) o Fuerte Mara abriga sistemas Pechora e carros de combate AMX-30 e T-72B1V. É esperado que os Pechora estejam ativos, então poderia ser requisitado o uso de Pod's HeliCOAT nas aeronaves AMX ou em VANT's Colombianos (Hermes 900), equipados de mísseis Spike NLOS, que excedem o alcance máximo do Pechora, para abater o radar diretor de tiro. Pod Skyshield também deverá ser utilizado para criação de um corredor para as aeronaves de ataque; e
2) Base Aérea General Rafael Urdaneta abrigava F-16A, até serem deslocados para Barquisimeto, hoje opera vários tipos de aeronaves, porém de logística. Neste caso, a interdição da pista é necessário para que elimine a possibilidade de servirem de base de desdobramento.
Observação: em todas as operações de ataque, destaca-se o uso de aeronaves de escolta em pronto emprego, já no ar, com E-99 realizando a varredura aérea, buscando possíveis aeronaves Su-30MK2V ou F-16A/B em patrulha aérea de combate ou mesmo em um contra-ataque, deixando os F-5EM e os Kfir B60, ambos com I-Derby ER, em
loitering, com tanques subalares e de prontidão em velocidade econômica, desde o inicio das operações até o momento que as mesmas voltarão delas e já estarão em bases aéreas.
O detalhamento, abaixo do mapa, sobre os alvos de cada FT é por ordem cronológica de ataque, sobre o que vem primeiro, apesar do tempo entre um ataque a outro ser bastante pequeno.
Todas as operações seriam realizadas num espaço curto de tempo e em período noturno.
Cenário Ar-Ar, Defesa Aérea.
Imediatamente quando vemos um cenário Su-30MK2V com mísseis alcançando 130 km contra F-5EM contra mísseis alcançando 60-100 km, inevitavelmente apostamos no primeiro caso, porém combate aéreo não se trata de uma ação linear ou um jogo de RPG, são muitos fatores a serem levados em consideração, como capacidade data-link, apoio de AEW&C, treinamento dos pilotos, ângulo de ataque exercido, táticas, jammeamento e entre outros, inclusive o próprio terreno, o que torna o cenário bastante complexo.
O principal vetor Venezuelano é o Su-30MK2V - ou MKK - Venezuelano está equipado com:
- Radar Zhuk-MSE, que tem alcance contra alvos de 5m2 estimado em 110 km;
- Possui RCS de 15m² desarmado e armado (configuração de ataque + ar-ar, que citarei depois) cerca de 20-24m2 RCS;
- Seu armamento ar-solo é formidável, com Kh-59M (115 km), Kh-31A/P (A = 105 km; P = 110 km ) e Kh-29L (10-30 km); e
- Está armado de mísseis RVV-AE (60 km), R27-AE (130 km), R-27ET (80 km). Os RVV-AE são as principais ameaças no cenário ar-ar, já o R-27, contra caças, tem capacidade duvidosa, até por não sabermos se estão bem acondicionados, inclusive alguns deles vieram de estoques Russos. Alguns combates aéreos com esse míssil, inclusive com mercenários Russos como pilotos, mostrou-se bastante ineficiente, como na Guerra da Etiópia, em que do 24 mísseis, apenas um acertou o alvo.
- Não se sabe a capacidade dos pilotos, sendo em algum momento do ano passado, foi revelado uma quantidade de horas de voo e foi considerada extremamente baixa, inclusive nunca o operaram em Exercícios combinados.
Evitarei citar os F-16A, devido a sua capacidade duvidosa e sua capacidade de combate ser restrita no cenário WVR.
Já a FAB tem como principal vetor os F-5EM, contando com 43 deles. Estão equipados com:
- Data-link BR2, o que oferece opções táticas melhores, devido a grande troca de informações;
- Radar Grifo F com alcance de engajamento para alvos com 5m2 de 74 km;
- Armado hoje com mísseis I-Derby (60-80 km) e Python 4 (20 km), além de pod Skyshield, homologado e adquirido I-Derby ER (100-120 km);
- Possui RCS de 2-3m2, recebendo tratamento RAM quando modernizado pela FAB;
- Operou em diversos exercícios, principalmente em conjunto com AEW&C e obtendo "vitórias" táticas contra outros oponentes; e
- Não há o que se falar quanto aos seus armamentos ar-solo.
Não há o que discutir quanto a superioridade enorme do Su-30MK2V frente ao F-5EM, porém quando analisamos a situação como um todo, vemos alguns fatores que podem estabelecer uma vantagem tática ao F-5. O primeiro e inegável é a operação em conjunto com um AEW&C, em que ambos estão operando em conjunto há quase duas décadas!
O E-99 possui radar Erieye, AESA, com alcance entre 370 km (5m2) e 450 km ao todo, detectando em exercícios outros caças em até 420 km de distância. Fornecem dados através do data link BR2 aos F-5EM, que podem operar com seus radares desligados, diminuindo sua emissão e dificultando sua detecção pelos RWR dos Su-30MK2V.
Uma outra possibilidade são os pod's integrados ao F-5M, como Litening III (servindo como um IRST) e o Skyshield, para proteção eletrônica contra os radares dos Su-30MK2V. Desconheço qualquer tipo de pod de guerra eletrônica utilizado pelos Venezuelanos, somente o sistema embarcado, de capacidade limitada.
P1: Região onde fica o Monte Roraima, com altitude variando entre 416 metros até 2.104 metros, com média de 892 metros;
P2: Região abrangendo Cerro Marahuaca e Jaua, com altitude variando entre 543 metros até 2.150 metros, com média de 935 metros;
P3: Região com 1.446 metros de altitude máxima;
P4: Região próxima a Puerto Ayaccucho, Serrania Guanay, com altitude variando entre 330 metros até 1.889 metros, com média 523 metros; e
P5: Região de aproximação dos caças Su-30MK2V, onde a altitude máxima é de 300 metros.
A topografia da região serviria para esconder caças Brasileiros, voando em velocidade subsônica, para não serem detectados por radares aéreos (Su-30MK2V) e terrestres (principalmente o JYL-1). A região que fica entre a aproximação dos Su-30MK2V (
P5) e a região de ocultação dos caças é formada por grandes montes e montanhas, com altitude de 800 metros ou 600 metros acima do nível da região de aproximação. Isso dificultaria muito e até impediria que os F-5M,
on station fossem detectados pelos Su-30MK2V. Já os Su-30MK2V estariam em um "campo" mais aberto, sem grandes diferenças no terreno, onde seriam facilmente detectados pelos E-99. Com os F-5EM sendo informados sobre a localização dos Su-30MK2V, subiriam e voariam há grande altitude e em velocidade Mach 1.4, disparando seus I-Derby ER ou o I-Derby, assim estendendo o alcance letal - não o alcance máximo - dos seus mísseis e desceriam até a cobertura, utilizando interferidores eletrônicos para despistarem possíveis tentativas de traqueamento dos Su-30MK2V, tentando disparar mísseis R-27 contra os F-5EM.
Uma outra opção para os SU-30MK2V seria utilizar o espaço aéreo Guianês, onde as diferenças entre o relevo tornam a tática acima totalmente ineficiente. Neste caso, precisamos de patrulhas aéreas com E-99 e F-5EM em Pacaraima, prontos para decolar e realizar as interceptações. As patrulhas dos E-99 precisam ser feitas para que a detecção desses caças sejam feitas bem antes de chegarem aos pontos de relevo aqui citados, afim de que não utilizem uma contra-tática!
Baseando-se nisso, precisamos também saber quais as áreas de interesse para alvos por parte dos Su-30MK2V, levando-se em conta o Cenário Ar-Solo, com missões de destruição realizadas pelos AMX A-1A/M, P-3AM e R-99.
o desenho relacionado ao alcance não corresponde a escala, sendo uma escala menor do que a do alcance real, apenas a título de "mostragem" sobre para onde seriam apontados os radares. A área alcançada é duas vezes maior!
Essas são as opções táticas Venezuelanas e nossa disposição de combate aéreo em regime de Patrulha Aérea, com planejado apoio de Kfir's Colombianos - não precisam serem muitos caças, 6 destacados - para cobrir gap's e o flanco.
Os Su-30MK2V, em minha opinião, seria mais lógico que fossem configurados para combate aéreo (RVV e R-27) do que para ataque ao solo. Para que tropas Venezuelanas possam retomar o que poderia ser tomado pelas tropas do Exército Brasileiro, precisariam limpar a supremacia aérea Brasileira na região, para que pudessem também ter seu próprio apoio aéreo, provavelmente com Mi-35M "Caribe" e os K-8W ou mesmo F-16B. Tendo isso em mente, penso que os mísseis Kh-29 poderiam ser deixados para segundo plano ou equipar os Su-30MK2V que, se obtivessem sucesso de romper a barreira e cavar uma brecha, atacar Luepa, onde estaria uma linha de Defesa Brasileira. Os Kh-59M e os Kh-31A/P, provavelmente, seriam relegados somente a funções antinavio.
Para isso, seria necessário que o Brasil empenhasse patrulha com três E-99 simultâneos e um E-99 na reserva, acompanhados de 6 F-5EM (equipados com 2x Python IV, 2x I-Derby ER + 1 Tanque Subalar cada), ambos voando em velocidade subsônica econômica em patrulha. Existe a possibilidade de ir F-5FM com pod Skyshield e/ou Litening III/V, utilizando-o como IRST.
Como havia brevemente dito antes, os Su-30MK2V, frontalmente, possuem limitadas opções de aproximação. Levando-se em conta um cenário contra um AEW&C, alguns deles terão que operar alguns mini-AEW&C, porém isso leva a alguns problemas:
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operando como Mini-AEW&C, os Su-30MK2V precisariam estar voando alto e com o radar em pico máximo. Juntando ao fato dos caças estarem armados, possuindo um RCS em torno dos 20m2, ficará muito mais fácil para os E-99 detectarem os mesmos. Uma tática seria utilizar os R-27 de guiagem ativa, com 130 km de alcance, para ameaçar os E-99, porém é menos que o dobro de alcance do radar Erieye e já estariam detectados antes do alcance de lançamento dos mísseis; e
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realizar aproximação em baixa altura, afim de evitar ou confundir o radar Erieye com o ruído externo da topografia da região, embora seja, em sua, bem plana, antes dos pontos que eu havia citado em mapa antes. O problema disso é que os radares das aeronaves estariam limitadas devido a topografia, não enxergando nada atrás das cordilheiras e, com sorte, os E-99, mas possivelmente depois de já terem sido detectados antes.
Considerando as posições Brasileiras, vemos que as fraquezas são os flancos e o centro. Os Flancos, principalmente no lado da Colômbia, poderia operar em conjunto com os Kfir B60 e os radares terrestres Colombianos, realizando Patrulha Aérea Frequente na região. Já o flanco direito, teria que haver maior coordenação entre as partes Brasileiras.
O ponto que mais me preocupa é a região do centro, onde os E-99 podem dar conta, mas é arriscado. Uma opção tática é enviar um grupamento de Operações Especiais e realizar um ataque em Canaima, onde há uma pista de pouso de 2,100 metros, que, após feita a segurança pelas tropas Brasileiras, seria implementado um radar TPS, transportado por um KC-390. Esse radar ficaria apontado exatamente para os pontos fracos dos radares aéreo. Outro local também seria em Luepa, após a tomada da região
Como força combativa, cada grupo (E-99 + F-5EM), ao todo seriam necessários 3 E-99 + 18 F-5EM, com outros 1 E-99 + 8 F-5EM + 2 F-5FM em reserva. Cada grupo, composto por 1 E-99 + 6 F-5EM, teria poder de detecção contra Su-30MK2V (RCS estimado de 20m2) variando entre 400-450 km, com o poder de 12 mísseis WVR (Python IV) e 12 mísseis BVR (I-Derby ER). Ao todo seriam 36 mísseis WVR e 36 mísseis BVR voando, com outros 12 de cada na reserva, além de dois pods Skyshield.
Quando detectassem os Su-30MK2V, seria repassado via data-link a posição dos mesmos, com os pilotos dos F-5EM calculando o tempo em que os mesmos estariam dentro do alcance de seus mísseis. Com radares desligados e em formação mais aberta, subiriam até cerca de 12-13 mil metros e voariam há velocidade de Mach 1.4, aumentando o alcance do míssil em 20%, assim como foi feito com os I-Derby em alguns exercícios.
É uma operação extremamente complexa e precisa de máxima coordenação entre elementos em terra e no ar, porém para o outro lado é uma operação ainda mais complexa, tendo que se preocuparem com tipo de alvo, diminuir sua detecção, perfil de voar e por onde irão voar, contra sistemas que irão detecta-los muito antes deles detectarem qualquer coisa.
A probabilidade de sucesso Brasileiro, desde que bem executada, é maior do que a probabilidade Venezuelana de êxito, apesar de no x1 (Su-30MK2V vs F-5EM) serem bem superiores, o que está por trás de toda operação (E-99, TPS-77, JYL-1 e entre outros), o Brasil leva uma vantagem esmagadora.
Caso a missão dos P-3AM seja bem sucedida, poderemos reduzir o número de Sukhoi's pela metade, já que 12 estão baseados em Barcelona. A expectativa é que 4 sobrevivessem, já que imagens de satélite aparentam apresentar 4 abrigos reforçados que, pelo tamanho, apenas caberiam um único Su-30MK2V.
EDIT: realizei algumas correções quanto a grafia e interrupções de informações.