Posso ter me engano também quanto o modelo exato de arma.FCarvalho escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 3:48 pmO EB recebeu uns 3 ou 4 anos atrás um lote piloto (25 lançadores salvo engano + míssies) para avaliação do MSS 1.2 da Mectron.Henrique Brito escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 3:29 pm Ou se é responsabilidade do Esquadrão de Cav Pqdt avaliar este ou estes protótipos.
Supõe-se que várias OM do exército receberam alguns destes sistemas para fazerem sua avaliação.
Depois disso não se soube, e nem se falou, mais nada sobre o assunto. Não houve novos lotes e nenhum documento do EB que respondesse ao resultados dos testes até hoje.
O CFN também recebeu um lote piloto do mesmo míssil na mesma época. Igualmente ao EB nada se soube ou se comentou sobre a avaliação do mesmo.
abs
Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
O Brasil passou 34 anos praticamente sem ter infraestrutura como prioridade de governo. Mas o atual governo parece que está dando muita prioridade a isso, asfaltando milhares de quilômetros de rodovias e construindo ferrovias.
Mas parece que ainda há uma parcela dos políticos, ecofanaticos, que pensam que o transporte na Amazônia deve ser relegado apenas a via fluvial, e veem asfaltamento e construção de rodovias e ferrovias na região como algo nocivo ao meio ambiente
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
N é o asfaltamento e a construção de ferrovias, mas a forma que vai ser construida, no Acre temos uma mentalidade de proteger nossa floresta, e somos a favor da construção de estradas, existem maneras mais ecológicas de fazer isso.
Quando desmataram parte das florestas nos arredores de CZS, a temperatura média subiu 6 graus.
O ar ficou mais difícil de respirar e as doenças respiratórias na cidade cresceram.
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Kept you waiting, huh?
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Brigada Mecanizada:FCarvalho escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 3:12 pmNos idos tempos coloniais, havia mais tropas portuguesas aqui na região, proporcionalmente, do que no restante do país.cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 11:42 am
Todo o Sul de Portugal só tem um Esquadrão de Reconhecimento, e um Grupo de Artilharia de Combate tudo o resto está no Centro/Norte do país.
Hoje, o EB acha, ou diz que pode, defender os 10 mil kms de fronteira e 5,2 milhões km2 da região com apenas 8 brigadas, que sequer existem na prática. Das 6 existentes, 4 são incompletas em pessoal e material. Não existe apoio logístico e aéreo em quantidade e qualidade sequer para o básico na região.
Quanto tempo leva para o EP sair do norte e centro de Portugal até chegar ao sul do páis? Aqui, o exército vai levar, no mínimo, se tudo der certo, de 5 a 10 dias para colocar apenas duas brigadas FAR-E em qualquer ponto da região. Isso se houver onde pousar ou atracar.
Como eu costumo dizer por aqui faz tempo, Defesa é um negócio caro. Sempre foi e sempre será. Não é para todo mundo.
abs
https://goo.gl/maps/3deFVZVzkBtjmydh7
1º BIParas:
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Fuzileiros:
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Esse cenário não existe e ninguém acredita nele. O cenário mais provável seria uma invasão de Espanha ou através de Espanha, como tem sido no passado. A hipotese de isso acontecer por enquanto é nula. A haver guerra e os Portugueses participarem seria no âmbito da OTAN algures no mundo (China, Rússia, terceiro mundo (terrorismo)).Henrique Brito escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 2:40 pmMas em uma remota hipótese de ataque militar a Portugal, o mais provável é vir do norte da África, chegando justamente ao sul de Portugal.cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 1:52 pm
É uma região que só tem um milhão e duzentos mil habitantes e a maior parte dos voluntários são do Norte/Centro do país.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Mesmo que a operação não seja para manter Caracas, ainda teremos que manter tropas lá, pois iremos empossar um novo Governo, que precisará de ajuda militar para se estabelecer e estabilizar. O problema é que é uma região urbana muito grande, lotada de milicianos armados. É uma guerra extremamente custosa, até mais para potência, praticamente uma repetição de Bagdá, Fallujah, Ramadi...Henrique Brito escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 4:02 am O governo de Maduro está sob um fio, eu não pensei em uma operação anfíbia para ocupar e manter Caracas, e ainda que fosse isso, um dos objetivos de um assalto anfíbio é justamente conquistar e manter uma cabeça de praia até 300km adentro, para se necessário entrar com tropas do Exército para avançar depois dos 300 Km.
Mas no que eu estava pensando era em um assalto anfíbio para bloquear Caracas temporariamente enquanto comandos anfíbios invadem o palácio presidência, capturam Maduro e trazem ele até um navio e todos os fuzileiros voltam pra casa.
Isso é o suficiente para acabar com a ditadura
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Eu sempre fui a favor de que haja, em todo CMA, 2/3 RCM's (Centauro 1B?), 1 GACAp (M109A5 "M/L52 Rheinmetal"), 1 RCB (36 CC's e 36 VBCI's), 1 GLM (Astros MK6) - todos esses citados anteriormente fora das Brigadas, operando DIretamente para o Comando de Área, sendo que quando forem requisitados, poderão ou não operar dentro da Brigada da Região -, 2 Esquadrões de Helis de Ataque (AH-2 pro EB e outro), além de apoio da FAB com os A-29 (dessa vez, um MLU que conte com uma ampla gama de armas ar-solo), além de uma pequena reforma nas Brigadas de Selva e no total de 6 GU's de Selva na região. Tudo isso, unindo os Elementos de Fronteira, seria uma boa base para defesa da Região.FCarvalho escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 10:10 am Os colegas tem de ter em mente uma coisa simples: não existe defesa real e efetiva da região norte se ela não estiver plantada e consolidada na integra aqui.
Isso de mandar "a cavalaria" vindo do sul do país para nos salvar é hipócrita, vergonhoso e omisso. Para dizer o mínimo.
Que tipo de país mantém mais da metade do seu território com menos da metade de suas forças militares?
Só no Brasil mesmo. Aliás, a Amazônia só é Brasil quando falam de índios e bichinhos. O resto não existe e não importa.
abs
Em caso de emergência, reformar as Brigadas de Cavalaria Mecanizadas, agora espalhadas pelo Brasil, para atuarem como Brigadas de Choque - Mobilidade Estratégica, para reforçar a região, até que algo do Sul - ou, como eu gostaria, uma Bda Blind no Nordeste, talvez até uma quarta no Centro-Oeste - chegar para dar poder ofensivo definitivo na região.
Vant's armados e Loiteirings UAV, como o Harop, também seriam interessantes.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
O governo de Maduro sofre grande resistência e oposição, a sua queda por si só, já daria a Assembleia, as condições necessárias de organizar eleições livres, sem a interferência de Maduro, como da última vezgabriel219 escreveu: ↑Sáb Jul 04, 2020 3:46 pmMesmo que a operação não seja para manter Caracas, ainda teremos que manter tropas lá, pois iremos empossar um novo Governo, que precisará de ajuda militar para se estabelecer e estabilizar. O problema é que é uma região urbana muito grande, lotada de milicianos armados. É uma guerra extremamente custosa, até mais para potência, praticamente uma repetição de Bagdá, Fallujah, Ramadi...Henrique Brito escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 4:02 am O governo de Maduro está sob um fio, eu não pensei em uma operação anfíbia para ocupar e manter Caracas, e ainda que fosse isso, um dos objetivos de um assalto anfíbio é justamente conquistar e manter uma cabeça de praia até 300km adentro, para se necessário entrar com tropas do Exército para avançar depois dos 300 Km.
Mas no que eu estava pensando era em um assalto anfíbio para bloquear Caracas temporariamente enquanto comandos anfíbios invadem o palácio presidência, capturam Maduro e trazem ele até um navio e todos os fuzileiros voltam pra casa.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Na área do CMA só Roraima comporta OM mecanizadas e blindadas. No CMN o sul do Pará por causa do desmatamento pode ser usado também.
Como a maior parte da região ainda está preservada, o importante é fazer com que as bgdas inf slv tenham sua dotação material e pessoal completa, sejam adestradas permanentemente e disponham da logística necessária ao seu melhor desempenho.
Se as 8 bgdas que estão planejadas para cá fossem todas quaternárias eu já começaria a achar que a defesa por aqui estaria começando a ser levada a sério. Mas isso é basicamente improvável de acontecer.
Enfim, 8 bgdas inf slv muito bem equipadas e adestradas já seria um bom começo. O que viesse depois disso já estaríamos no lucro.
abs
Como a maior parte da região ainda está preservada, o importante é fazer com que as bgdas inf slv tenham sua dotação material e pessoal completa, sejam adestradas permanentemente e disponham da logística necessária ao seu melhor desempenho.
Se as 8 bgdas que estão planejadas para cá fossem todas quaternárias eu já começaria a achar que a defesa por aqui estaria começando a ser levada a sério. Mas isso é basicamente improvável de acontecer.
Enfim, 8 bgdas inf slv muito bem equipadas e adestradas já seria um bom começo. O que viesse depois disso já estaríamos no lucro.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
A questão aqui é forçar a queda dele derrubando seu último bastião, que são as Forças Armadas, fazendo com que seus Senhores (Rússia, Irã e China) desconfiem que Maduro é insustentável e não tem como proteger seus interesses, que são seus investimentos, principalmente campos de petróleo e minério.Henrique Brito escreveu: ↑Sáb Jul 04, 2020 8:06 pmO governo de Maduro sofre grande resistência e oposição, a sua queda por si só, já daria a Assembleia, as condições necessárias de organizar eleições livres, sem a interferência de Maduro, como da última vezgabriel219 escreveu: ↑Sáb Jul 04, 2020 3:46 pm
Mesmo que a operação não seja para manter Caracas, ainda teremos que manter tropas lá, pois iremos empossar um novo Governo, que precisará de ajuda militar para se estabelecer e estabilizar. O problema é que é uma região urbana muito grande, lotada de milicianos armados. É uma guerra extremamente custosa, até mais para potência, praticamente uma repetição de Bagdá, Fallujah, Ramadi...
Ainda estou elaborando o post do meu contraponto, em uma simulação como eu fazia antes, porém mais detalhada e levando em conta outros fatores.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Bom, depois de um tempo editando alguns mapas - que o @Túlio ama -, irei dividir o post em duas ou três partes, para não ficar extremamente cheio e cansativo de se ler em apenas uma parte. Todo cenário vem com base em dados geopolíticos, notícias recentes, dados técnicos e, principalmente, suposições sobre as mudanças de cenário, em resposta ao @Henrique Brito e ao @FCarvalho .
PARTE I: Introdução.
Esta simulação leva-se em consideração mais sobre um cenário proxy do que um engajamento de potenciais extrarregionais em nosso continente, como EUA, Rússia e China. Mantendo-se com players da região, o cenário a ser elaborado é muito mais simples de ser estudado e "praticado" em um wargame, com menos fatores a serem considerados e ainda é uma possibilidade maior, já que o enfrentamento de potenciais, mesmo que indiretamente, me parece ser fora de cogitação.
Cenário:
Segundo semestre de 2021, com a economia global recuperando, a Venezuela consegue aproveitar parte disso para diminuir a catástrofe econômica gerada pelo próprio pais, com auxílio de seus commodities e seus dominadores (Rússia, China e Irã). Com a amenização, Maduro se torna mais forte internamente entre seus Generais, porém péssimo entre seus cidadãos, que seriam vitais para uma mudança de eixo econômico, buscando assim um motivo para unificação nacional.
Além desses fatores elencados, o Regime Bolivariano também enxerga a oportunidade de reclamar antigas disputas, como a região de Essequibo, voltando seus olhos para um inimigo frágil e que há grandes riquezas, principalmente no mar: Guiana!
A Guiana é um país que a muito possui relações turbulentas com a Venezuela, incluindo conflitos armados proxy, como o Levante de Rupunumi. Mais recentemente, principalmente após a descoberta pela Exxomobil do campo de Stabroek, Maduro vem dando declarações (desde 2018) sobre a tomada de Essequibo, o que garantiria a Venezuela uma boa parte dos campos de petróleo, devido a expansão da sua zona marítima.
Ainda estimativas antes da Pandemia, o que pode alterar ou não o cenário com a retomada.
O problema da Guiana é grave, já que não possui forças armadas de bom porte, mesmo que para guerra irregular, ao ponto de repelir algum ataque. Como também, não possui aliados de grande porte para que haja uma intervenção diplomática, embora eu imagine que isso seja pouco efetivo em relação há um Regime Ditatorial. Recentemente, a Guiana vem tentando se aproximar do Brasil desde 2018 e é algo que pode ser mais forte a partir desde ano.
Outro problema da Guiana, para se desenvolver com base do petróleo, é a fuga de cérebros e dependência externa. Um acordo com o Brasil pode ser costurado nesse sentindo, envolvendo a ajuda na construção de uma estrutura como também em suas Forças de Defesa, ou GDF.
Com as relações ainda mais turbulentas, principalmente trazendo cada vez mais outro país parceiro para a jogada, no caso a Colômbia, Maduro inicia movimentação de tropas para as fronteiras de ambos os países, bem como as preparações de reservas, principalmente tropas blindadas. Aqui, neste cenário, a guerra já é basicamente inevitável!
EUA entre com ajuda em relação a Colômbia e Brasil, provavelmente no fornecimento de alguns tipos de armamentos e dinheiro, além de, talvez, tropas de Operações Especiais e Drones. Basicamente o mesmo em relação a Venezuela quanto a China, Irã e Rússia.
Confronto Armado: aqui serão alavancadas as possibilidades e os principais meios de combate direto entre os países.
Forças Envolvidas, Guiana vs Venezuela:
Análise Topográfica: com cerca de 743 km de extensão, a fronteira da Venezuela com a Guiana não possui estradas se interligando, com uma grande floresta entre eles. Calculei dos possíveis locais que serviriam de base de operações avançadas, no caso Bochinche e San Martin de Turumberg, até pontos na Guiana onde haveriam estradas, no caso Peters Mine e Issano. Ambos os locais há estradas, sendo elas Kartabu Puruni e Issano, respectivamente, ambas estradas de terra, conectando com a Bartica Portaro, até a cidade de Bartica, que fica há 68 km de distância.
Para a Venezuela fugir disso, haveriam duas opções:
Invasão anfíbia direta ou nos arredores de Georgetown; ou
Invadir o território Brasileiro ou utilizar paraquedistas no extremo sul da Guiana, na região de Rupunumi, onde uma vez tentou se infiltrar, se não fosse a dissuasão promovida por bombardeiros Brasileiros.
Venezuela: imediatamente na fronteira com a Guiana, temos as unidades mais prováveis e prováveis movimentos, além de bases avançadas de operações:
Ejército Nacional Bolivariano de Venezuela:
5 División de Infantería de Selva, composta por:
Possibilidade de Enfrentamentos:
Em minha opinião, o mais provável é que seja utilizada a 42 Brigada de Infantería Paracaidista na região extremo sul ou até mesmo ao arredores de Geogetown, junto com um desembarque anfíbio e o apoio de uma ou duas Brigadas de Selva. A Infanteria de Marina seria desdobrada para um desembarque anfíbio aos arredores de Georgetown, provavelmente próximo Bounty Hall ou Anna Regina.
Já a Guiana possui mísseis Strela-2, com 18 lançadores e 100 mísseis - não é sabido se estão operacionais - podendo causar dor de cabeça para aeronaves como K-8W, que não possuem armamento guiado em seu inventário. A Venezuela também dispõe de apoio aéreo limitadíssimos aos seus Fuzileiros Navais, o que poderia ser explorado com o uso de peças de artilharia próximos a Georgetown, com todos os Manpads concentrados naquela área, além de canhões B10, contra viaturas em desembarque. Os únicos caças Venezuelanos que estão aptos a utilizarem armamento guiado para fugir de Manpads são os Su-30MK2, que estarão bem ocupados com outros dois países.
Uma sugestão seria o envio de Forças Especiais Brasileiras para treinar tropas Guianesas em guerra não-convencional, sabotagem e táticas hit-and-run, além do fornecimento secreto de armas anticarro.
Colômbia vs Venezuela:
Aqui trata-se do já deteriorado relacionamento, com o envio de tropas Venezuelanas para a fronteira com a Colômbia, em ação preventiva contra uma possível retalhação por parte dos Colombianos devido a invasão da Guiana e possível invocação do TIAR. Temos aqui um cenário mais complexo de enfrentamento, principalmente de Cúcuta até Macaraibo com terreno plano para combate.
Análise Topográfica: com 2.219 km de extensão, a fronteira de ambos os países é basicamente terreno firme e significativamente plano, com partes de floresta e montanhas próximas a Cúcuta e Saravena ou como a como Serra Del Pejira. Os dois maiores pontos de tensão são entre as cidades de Cúcuta, San Antonio del Tachira e Ureña, o segundo é entre Maicao e Macaraibo. Esses são os pontos onde mais se darão combates Mecanizados e por tropas Leves.
Venezuela: há uma grande concentração de Força Venezuelana na fronteira com a Colômbia, principalmente devido aos atritos históricos, semelhante ao que temos aqui no Brasil com a Argentina, Uruguai e Paraguai. Aqui é onde encontraríamos os combates mais intensos em todo o conflito simulado.
Ejército Nacional Bolivariano:
Poderio Aéreo:
Poderio Naval:
Ejército Nacional de Colombia:
Aqui vemos disparidades e paridades:
No quesito força de choque blindada, a Colômbia está em clara desvantagem, relegando a si uma postura defensiva no combate terrestre. Os prováveis enfrentamentos blindados serão na região de Macaraibo, onde o terreno é mais plano, enquanto confrontos em Cúcuta basicamente serão Mecanizados e de Infantaria Leve, devido ao terreno mais acidentado e por haver cidades de bom porte na região. Já foi visto movimentos agressivos Venezuelanos, onde deslocou-se apenas unidades mecanizadas para a região de Tachira, em forma de dissuadir a Colômbia.
A vantagem de se adotar uma postura mais defensiva, principalmente em Macaraibo, é a grande quantidade de drones e mísseis anticarro, como TOW e os de com capacidade LOAL que a Colômbia possui, principalmente da linha Spike. Seus helicópteros Harpía estão integrados ao míssil Spike NLOS, que, voando baixo, são adversários formidáveis ao sistemas antiaéreos Venezuelanos, até mesmo ao Antey 2500, que deve ser deslocado para a região. Além disso, possuem mísseis Nimrod disparados de viaturas, o que poderia ser bem útil se concentrado na região. Viaturas como EE-9 (110 unidades) podem ser bons adversários se utilizados corretamente contra as tropas mecanizadas Venezuelanas, apesar de não poder operar a noite. Para enfrentamentos urbanos, possivelmente se utilizariam do M1117. As demais regiões não deve haver grandes enfrentamentos devido a não haver ganhos estratégicos.
Quanto ás operações no ar, é um embate interessante. A Colômbia está modernizando/já modernizou seus caças Kfir para o padrão C60, que lhes garante radar E/L-2052 AESA e mísseis I-Derby ER, que aumentam para 100 km de alcance. Os Kfir irão possuir superioridade numérica na região, frente aos Su-30MK2 e aos F-16A, sendo estes últimos praticamente inúteis, pois os que voam somente estão armados com mísseis WVR antigos e de capacidade operacional duvidosa. A Colombia estaria em vantagem quanto ao sensor frente ao PESA Zhuk-MSE e em alcance ao RVV-AE dos Su-30MK2, embora ainda haja os R-27AE, com alcance pouco maior. O que prevaleceria neste cenário seriam as táticas utilizadas por ambas as Forças Aéreas, já que estes engajamentos devem ser feitos em distâncias de 40-60 km entre as aeronaves, principalmente devido a região de fronteira montanhosa no Nordeste da Colômbia, onde pode ser utilizado para ocultar caças de radares adversários. Uma coisa que deverá ocorrer será o uso, por ambas as partes, de radares de solo, como TPS-80 e JYL-1, respectivamente.
Para ataques a solo (instalações e navios), há uma vantagem enorme Venezuelana, com mísseis Kh-31P e Kh-59E, além dos Kh-29E. Isso poderia fazer a vantagem numérica dos Kfir se esfacelar, tendo que proteger a frota contra os Sukhois ou mesmo proteger suas tropas contra os mesmos Sukhois, já que decolando de Barquisimeto, é imprevisível a rota tomada pelos Sukhois.
No enfrentamento naval, temos um pé de igualdade e algumas vantagens Colombianas. Ambos os países possuem quantidades parecidas de SSK's e Fragatas, sendo que atualmente a Venezuela só possui um SSK, já que o outro está em PGM - não se sabe quando volta. A classe Almirante Padilha foi modernizada recentemente e conta com uma gama de sensores superiores a da classe Lupo. Os SSK's são equivalentes, com leve vantagem para o modelo Venezuelano.
Conclusão: em ambos os cenários, vantagens táticas podem fazer a diferença frente a vantagens técnicas, se aproveitando do terreno, armamentos disponíveis e elementos topográficos da região, além de como o outro lado utilizará seus meios e saberá negar os meios do inimigo.
Nas última ou ainda em duas partes - ainda por decidir, dependerá do tamanho do texto -, irei traçar mais o enfrentamento entre Brasil e Venezuela, com base primeiro nas Operações Aéreas e em segundo as Operações Terrestres.
PARTE I: Introdução.
Esta simulação leva-se em consideração mais sobre um cenário proxy do que um engajamento de potenciais extrarregionais em nosso continente, como EUA, Rússia e China. Mantendo-se com players da região, o cenário a ser elaborado é muito mais simples de ser estudado e "praticado" em um wargame, com menos fatores a serem considerados e ainda é uma possibilidade maior, já que o enfrentamento de potenciais, mesmo que indiretamente, me parece ser fora de cogitação.
Cenário:
Segundo semestre de 2021, com a economia global recuperando, a Venezuela consegue aproveitar parte disso para diminuir a catástrofe econômica gerada pelo próprio pais, com auxílio de seus commodities e seus dominadores (Rússia, China e Irã). Com a amenização, Maduro se torna mais forte internamente entre seus Generais, porém péssimo entre seus cidadãos, que seriam vitais para uma mudança de eixo econômico, buscando assim um motivo para unificação nacional.
Além desses fatores elencados, o Regime Bolivariano também enxerga a oportunidade de reclamar antigas disputas, como a região de Essequibo, voltando seus olhos para um inimigo frágil e que há grandes riquezas, principalmente no mar: Guiana!
A Guiana é um país que a muito possui relações turbulentas com a Venezuela, incluindo conflitos armados proxy, como o Levante de Rupunumi. Mais recentemente, principalmente após a descoberta pela Exxomobil do campo de Stabroek, Maduro vem dando declarações (desde 2018) sobre a tomada de Essequibo, o que garantiria a Venezuela uma boa parte dos campos de petróleo, devido a expansão da sua zona marítima.
Ainda estimativas antes da Pandemia, o que pode alterar ou não o cenário com a retomada.
O problema da Guiana é grave, já que não possui forças armadas de bom porte, mesmo que para guerra irregular, ao ponto de repelir algum ataque. Como também, não possui aliados de grande porte para que haja uma intervenção diplomática, embora eu imagine que isso seja pouco efetivo em relação há um Regime Ditatorial. Recentemente, a Guiana vem tentando se aproximar do Brasil desde 2018 e é algo que pode ser mais forte a partir desde ano.
Outro problema da Guiana, para se desenvolver com base do petróleo, é a fuga de cérebros e dependência externa. Um acordo com o Brasil pode ser costurado nesse sentindo, envolvendo a ajuda na construção de uma estrutura como também em suas Forças de Defesa, ou GDF.
Com as relações ainda mais turbulentas, principalmente trazendo cada vez mais outro país parceiro para a jogada, no caso a Colômbia, Maduro inicia movimentação de tropas para as fronteiras de ambos os países, bem como as preparações de reservas, principalmente tropas blindadas. Aqui, neste cenário, a guerra já é basicamente inevitável!
EUA entre com ajuda em relação a Colômbia e Brasil, provavelmente no fornecimento de alguns tipos de armamentos e dinheiro, além de, talvez, tropas de Operações Especiais e Drones. Basicamente o mesmo em relação a Venezuela quanto a China, Irã e Rússia.
Confronto Armado: aqui serão alavancadas as possibilidades e os principais meios de combate direto entre os países.
Forças Envolvidas, Guiana vs Venezuela:
Análise Topográfica: com cerca de 743 km de extensão, a fronteira da Venezuela com a Guiana não possui estradas se interligando, com uma grande floresta entre eles. Calculei dos possíveis locais que serviriam de base de operações avançadas, no caso Bochinche e San Martin de Turumberg, até pontos na Guiana onde haveriam estradas, no caso Peters Mine e Issano. Ambos os locais há estradas, sendo elas Kartabu Puruni e Issano, respectivamente, ambas estradas de terra, conectando com a Bartica Portaro, até a cidade de Bartica, que fica há 68 km de distância.
Para a Venezuela fugir disso, haveriam duas opções:
Invasão anfíbia direta ou nos arredores de Georgetown; ou
Invadir o território Brasileiro ou utilizar paraquedistas no extremo sul da Guiana, na região de Rupunumi, onde uma vez tentou se infiltrar, se não fosse a dissuasão promovida por bombardeiros Brasileiros.
Venezuela: imediatamente na fronteira com a Guiana, temos as unidades mais prováveis e prováveis movimentos, além de bases avançadas de operações:
Ejército Nacional Bolivariano de Venezuela:
5 División de Infantería de Selva, composta por:
- 51 Brigada de Infantería de Selva;
- 52 Brigada de Infantería de Selva;
- 53 Brigada de Infantería de Selva;
- 59 Brigada de Artillería de Defensa Anti-Aérae: a 59 Brigada utiliza, aparentemente, sistema de mísseis Pechora, junto com Zu-23 e mísseis Igla, além de um radar JYL-1 em Puerto Ordaz; e
- 42 Brigada de Infantería Paracaidista.
- Escuadrón de Caballería Motorizada 5102 (Escamoto): unidade equipada com 5 BTR-82A, 5 Dragoon 300 (2 peças de 90 mm), além de morteiros 60 mm, canhão sem recuo M40 (2 peças) e cerca de 130 Soldados.
- Batalhão de Infantaria de Selva (El Dorado): cerca de 500-600 homens, com equipamento e designação ainda desconhecidos; e
- Coletivos Armados e Milícia: estes tem seu papel principal cuidar das minerações legais e ilegais em torno do Rio Chicancan e em Las Claritas, estimado entre 2000 mil milicianos.
- Força de Superfície: o suficientemente formidável para interditar o mar territorial Guianense, com 5 Fragatas leves classe Lupo e 2 submarinos classe Type 209/1300. Sua capacidade de desembarque anfíbio é boa, contanto com 4 Navios de Desembarque. É altamente provável que a Marinha Venezuelana envie apenas corvetas e navios de patrulha, face a inexistente Marinha da Guiana; e
- Infanteria de Marina Bolivariana:bem armada, contanto com 120 blindados, entre eles VN-1, VN-16 e VN-18, além de sistema AAe BUK-M2E.
- Força Aérea: bases aéreas mais próximas em relação a Guiana são Puerto Ordaz, Barcelona e Nueva Esparta, próximo a Polomar. Descarto o uso de Su-30MK2, provavelmente apenas uso do K-8W como apoio aéreo e talvez de alguns F-16A remanescentes.
Possibilidade de Enfrentamentos:
Em minha opinião, o mais provável é que seja utilizada a 42 Brigada de Infantería Paracaidista na região extremo sul ou até mesmo ao arredores de Geogetown, junto com um desembarque anfíbio e o apoio de uma ou duas Brigadas de Selva. A Infanteria de Marina seria desdobrada para um desembarque anfíbio aos arredores de Georgetown, provavelmente próximo Bounty Hall ou Anna Regina.
Já a Guiana possui mísseis Strela-2, com 18 lançadores e 100 mísseis - não é sabido se estão operacionais - podendo causar dor de cabeça para aeronaves como K-8W, que não possuem armamento guiado em seu inventário. A Venezuela também dispõe de apoio aéreo limitadíssimos aos seus Fuzileiros Navais, o que poderia ser explorado com o uso de peças de artilharia próximos a Georgetown, com todos os Manpads concentrados naquela área, além de canhões B10, contra viaturas em desembarque. Os únicos caças Venezuelanos que estão aptos a utilizarem armamento guiado para fugir de Manpads são os Su-30MK2, que estarão bem ocupados com outros dois países.
Uma sugestão seria o envio de Forças Especiais Brasileiras para treinar tropas Guianesas em guerra não-convencional, sabotagem e táticas hit-and-run, além do fornecimento secreto de armas anticarro.
Colômbia vs Venezuela:
Aqui trata-se do já deteriorado relacionamento, com o envio de tropas Venezuelanas para a fronteira com a Colômbia, em ação preventiva contra uma possível retalhação por parte dos Colombianos devido a invasão da Guiana e possível invocação do TIAR. Temos aqui um cenário mais complexo de enfrentamento, principalmente de Cúcuta até Macaraibo com terreno plano para combate.
Análise Topográfica: com 2.219 km de extensão, a fronteira de ambos os países é basicamente terreno firme e significativamente plano, com partes de floresta e montanhas próximas a Cúcuta e Saravena ou como a como Serra Del Pejira. Os dois maiores pontos de tensão são entre as cidades de Cúcuta, San Antonio del Tachira e Ureña, o segundo é entre Maicao e Macaraibo. Esses são os pontos onde mais se darão combates Mecanizados e por tropas Leves.
Venezuela: há uma grande concentração de Força Venezuelana na fronteira com a Colômbia, principalmente devido aos atritos históricos, semelhante ao que temos aqui no Brasil com a Argentina, Uruguai e Paraguai. Aqui é onde encontraríamos os combates mais intensos em todo o conflito simulado.
Ejército Nacional Bolivariano:
- 1 División de Infantería: formata pela 11 Brigada Blindada, 13 Brigada de Infantería Motorizada e 14 Brigada de Infantería Mecanizada, além de mais uma Brigada de Infantaria e Artilharia Antiaérea. Aqui temos um poderio de 55 T-72B1, BMP-3, BTR82A e entre outras viaturas. Sistema Pechora de defesa Antiaérea e uma grande quantidade de Infantaria;
- 2 División de Infantería: organização semelhante ao da 1 División, exceto pela Brigada de Infantaria de Montanha no lugar da Brigada Blindada; e
- 6 División Hipomóvil: literalmente cavalaria motorizada e mais Brigadas Caribes.
Poderio Aéreo:
- Bases Aéreas: aqui temos a base aérea de Barquisimeto como a principal base de operações aéreas Venezuelanas, com as de Macaraibo, San Antonio Del Tachica, El Vija e San Domingo como alternativas de desdobramento;
- Grupo Aereo 12: conhecidos pelos seus Su-30MK2, que irão possui bastante vantagem frente aos Kfir C20; e
- Grupo Aereo 16: que utilizam caças F-16A/B.
Poderio Naval:
- 4 Fragatas Classe Lupo e 2 SSK's Type 209/1300
Ejército Nacional de Colombia:
- Primera División: formada por elementos mais Mecanizados, como LAV-III, EE-9 e entre outras viaturas;
- Segunda, Tercera, Quarta e Quinta División: formada mais por tropas leves, algumas alternando em tropas aeromóveis, de selva e montanha, com esquadrões de cavalaria mecanizada entre eles.
- Oitava División: parecido com as demais, porém com uma concentração maior de infantaria de selva e de contra-insurgência/guerrilha.
- AH-60 Harpía.
- Bases Aéreas:várias bases ao longo da fronteira, inclusive uma possível em Maranduá, com as principais sendo em Yopal e Puerto Salgar;
- Grupo de Combate 11: 23 Kfir.
- Meios: 4 Fragatas classe Almirante Padilla, 4 SSk's (2 Type 209/1200 e SX 506).
Aqui vemos disparidades e paridades:
No quesito força de choque blindada, a Colômbia está em clara desvantagem, relegando a si uma postura defensiva no combate terrestre. Os prováveis enfrentamentos blindados serão na região de Macaraibo, onde o terreno é mais plano, enquanto confrontos em Cúcuta basicamente serão Mecanizados e de Infantaria Leve, devido ao terreno mais acidentado e por haver cidades de bom porte na região. Já foi visto movimentos agressivos Venezuelanos, onde deslocou-se apenas unidades mecanizadas para a região de Tachira, em forma de dissuadir a Colômbia.
A vantagem de se adotar uma postura mais defensiva, principalmente em Macaraibo, é a grande quantidade de drones e mísseis anticarro, como TOW e os de com capacidade LOAL que a Colômbia possui, principalmente da linha Spike. Seus helicópteros Harpía estão integrados ao míssil Spike NLOS, que, voando baixo, são adversários formidáveis ao sistemas antiaéreos Venezuelanos, até mesmo ao Antey 2500, que deve ser deslocado para a região. Além disso, possuem mísseis Nimrod disparados de viaturas, o que poderia ser bem útil se concentrado na região. Viaturas como EE-9 (110 unidades) podem ser bons adversários se utilizados corretamente contra as tropas mecanizadas Venezuelanas, apesar de não poder operar a noite. Para enfrentamentos urbanos, possivelmente se utilizariam do M1117. As demais regiões não deve haver grandes enfrentamentos devido a não haver ganhos estratégicos.
Quanto ás operações no ar, é um embate interessante. A Colômbia está modernizando/já modernizou seus caças Kfir para o padrão C60, que lhes garante radar E/L-2052 AESA e mísseis I-Derby ER, que aumentam para 100 km de alcance. Os Kfir irão possuir superioridade numérica na região, frente aos Su-30MK2 e aos F-16A, sendo estes últimos praticamente inúteis, pois os que voam somente estão armados com mísseis WVR antigos e de capacidade operacional duvidosa. A Colombia estaria em vantagem quanto ao sensor frente ao PESA Zhuk-MSE e em alcance ao RVV-AE dos Su-30MK2, embora ainda haja os R-27AE, com alcance pouco maior. O que prevaleceria neste cenário seriam as táticas utilizadas por ambas as Forças Aéreas, já que estes engajamentos devem ser feitos em distâncias de 40-60 km entre as aeronaves, principalmente devido a região de fronteira montanhosa no Nordeste da Colômbia, onde pode ser utilizado para ocultar caças de radares adversários. Uma coisa que deverá ocorrer será o uso, por ambas as partes, de radares de solo, como TPS-80 e JYL-1, respectivamente.
Para ataques a solo (instalações e navios), há uma vantagem enorme Venezuelana, com mísseis Kh-31P e Kh-59E, além dos Kh-29E. Isso poderia fazer a vantagem numérica dos Kfir se esfacelar, tendo que proteger a frota contra os Sukhois ou mesmo proteger suas tropas contra os mesmos Sukhois, já que decolando de Barquisimeto, é imprevisível a rota tomada pelos Sukhois.
No enfrentamento naval, temos um pé de igualdade e algumas vantagens Colombianas. Ambos os países possuem quantidades parecidas de SSK's e Fragatas, sendo que atualmente a Venezuela só possui um SSK, já que o outro está em PGM - não se sabe quando volta. A classe Almirante Padilha foi modernizada recentemente e conta com uma gama de sensores superiores a da classe Lupo. Os SSK's são equivalentes, com leve vantagem para o modelo Venezuelano.
Conclusão: em ambos os cenários, vantagens táticas podem fazer a diferença frente a vantagens técnicas, se aproveitando do terreno, armamentos disponíveis e elementos topográficos da região, além de como o outro lado utilizará seus meios e saberá negar os meios do inimigo.
Nas última ou ainda em duas partes - ainda por decidir, dependerá do tamanho do texto -, irei traçar mais o enfrentamento entre Brasil e Venezuela, com base primeiro nas Operações Aéreas e em segundo as Operações Terrestres.
Editado pela última vez por gabriel219 em Dom Jul 12, 2020 2:20 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Poxa bacana hein, gostei bastante da sua pesquisa.
Vou esperar você terminar pra ponderar alguma coisa
Um abraço.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Grande @gabriel219, sabes que gosto bastante dos teus mapas, tanto que notei que um deles NÃO está aparecendo, pelo menos para mim.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Com as devidas correções na Parte I, agora vem a Parte II, @Túlio e @Henrique Brito!
Confronto, PARTE II
Brasil vs Venezuela
Continuando a segunda parte e a mais importante no cenário simulado, trata-se do embate mais decisivo, embora não seja o mais intenso de um possível conflito - considero que, pela topografia e disposição das unidades, os combates entre Colômbia e Venezuela sejam bem mais intensos - devido a importância geopolítica que o Brasil dispõe, levando-se em conta que tal conflito seria encabeçado pelo Brasil.
Análise topográfica e geográfica: a fronteira com a Venezuela possui ao todo 2.199 km de extensão, se resumindo a dois trechos:
o primeiro deles é a fronteira entre Cucuí até meados de Los Caribes, coberta por vegetação e rios de pequeno porte até médio porte. Tais posições são desfavoráveis para qualquer manobra e desdobramento militar, sendo relegadas ao uso de pistas e bases aéreas da região para desdobramento de aeronaves de Defesa Aérea ou Ataque, que será abordada a seguir. Além disso, toda região de fronteira é acidentada, com elevações variando dos 300 metros até mais de 1 mil metros. Toda região cobre 653 km;
o segundo já é o mais importante pois, apesar de também acidentado, a vegetação dá lugar a superfície mais plana, o Lavrado. Com poucos trechos de mata e campos mais aberto, destaca-se cidades como Santa Elena de Uairén e Pacaraima, além de contar com comunidades menores, mas taticamente importantes dentro do cenário estabelecido. Toda área do Lavrado ou Savana Estépica, abrangendo 68.145 km2m 62% fica em Roraima. A possibilidades de uma frente na região variam entre 79-285 km e uma profundidade de até 348 km, sendo 154 km a partir da fronteira até a última comunidade da Savada Venezuelana, Luepa; e
quanto as Hidrovias, temos vários rios menores, porém os principais são o Rio Negro em Cucuí e o Rio Carone, na fronteira mais ao Centro-Leste.
Confronto: aqui irei dividir em mais uma parte, primeiro iniciando quanto ás operações aéreas, na terceira parte as operações terrestres. Basicamente ambas se dariam em intervalos curtos de tempo, sendo as operações aéreas se iniciando antes do desdobramento de tropas aeroterrestres e tropas terrestres.
Operações Aéreas:
Com a dificuldade de relevo, as operações de cunho mais importante seriam as aéreas, principalmente PAC (Patrulha Aérea de Combate), Ataque á Instalações e AEP (Apoio Aéreo Aproximado). Considerando um gap de um ano até que as operações ocorram, irem desconsiderar que haja alguns poucos Gripens já em solo Brasileiro e irei considerar compras de oportunidade de deveriam ser feitas afim de garantir um melhor aproveitamento das operações, sendo elas:
1) Os mísseis I-Derby ER se justificam devido a necessidade do aumento de alcance para combate BVR frente aos Su-30MK2, que, segundo a Rafael, é facilmente integrável a plataformas que já utilizam mísseis I-Derby. A FAB já testou, em exercícios, disparos de mísseis I-Derby alcançando 80 km, voando a 15 mil metros e numa velocidade de Mach 1.4;
2) A necessidade de armas inteligentes e burras se dá ao fato do número de missões e riscos que os AMX e até os A-29 correriam nem missões de Ataque e CAS;
3) Mais AGM-84L se dá ao fato da necessidade de utilizado em missões Antinavio, em apoio a Colômbia e em missões de ataque em terra de precisão em locais mais distantes, onde potencialmente possam haver sistemas Antey 2500 e BUK; e
4) Com apoio Russo a Venezuela, mais mísseis Ataka seriam extremamente difíceis de conseguir, o que justifica a compra do lançador HeliCOAT e mísseis Spike, que já deverão estar operacionais na Marinha. Segundo a Rafael, é um sistema Plug-and-Play, sem necessidade de integração, pois o sistema opera de forma independente dos sensores da aeronave, já que possui sensor IR e FLIR próprio. O AH-2 já conta com aviônicos Israelenses, que ajudam na integração.
Cenário Ar-Solo, Destruição de alvos importantes.
Aqui reside o principal ponto de todas as operações Brasileiras no conflito. Levando-se em base que o objetivo seria desestabilizar e ferir gravemente a capacidade ofensiva da Venezuela, a campanha de ataques ar-solo se mostra crucial, tanto na eliminação de radares ou aeronaves ainda em solo, quanto o ataque a estruturas, como quartéis, pistas e bases aéreas, para negar seu uso.
Os meios de ataque e apoio que temos são:
Desdobramento: Forças-tarefas seriam desdobradas para operações Brasileiras e operações conjuntas com a Colômbia, no caso:
Missões.
Ataque Bravo-Charlie-Delta: Uma das operações mais arriscadas, principalmente a protagonizada pela FT Bravo. O objetivo desta FT é realizar ataques em Barcelona e em Puerto Ayacuccho, enquanto a FT Delta seria incumbida de realizar ataques em um quartel e uma ponte sobre o Rio Cuyuni. A missão será dividida em duas partes, sendo a primeira destruição de radares e a segunda, logo em seguida, destruição dos demais alvos.
A primeira missão: destruição dos radares pertencentes ao sistema CODAI Venezuelano, próximos da fronteira. A operação será em conjunto com aeronaves do Exército - não no ataque as instalações, mas na infiltração de helicópteros de transporte com tropas de Operações Especiais, Forças Especiais e Precursores -, levando-se em conta que logo após esta, daria inicio as Operações Aeroterrestres por parte do Exército.
A destruição destes radares é vital para o sucesso das operações a seguir, pois qualquer contra-ataque realizado pelo poder aéreo Bolivariano, dependerá exclusivamente de sensores a bordo das aeronaves, sem ajuda e triangulação com radares em terra, além de cegar totalmente Caracas sobre o que de fato ocorre na região, com a obstrução de sensores e sistemas de comunicação.
FT "Bravo": destruição de radares e sistemas de comunicação localizados em Puerto Ayacuccho e Puerto Ordaz.
1) O alvo primário são radares de solo, principalmente os JYL-1A/B, que fazem parte do sistema CODAI. Destruindo esses radares, damos uma martelada na consciência situacional Venezuelana acerca do que ocorre na região. O uso de aeronaves R-99 para detecção e reconhecimento, além de A-1B para designar alvos, com A-1A transportando bombas. Pod's Skyshield e Litening III/V serão utilizados na missão.
FT "Charlie": destruição e ataque ao Fuerte Luepa, onde fica baseado sistema de radar, comunicações e guarnecida pelo 513 Batalhão de Infantaria de Selva do Ejército Bolivariano, que logo mais será invadida por tropas de Operações Especiais do Exército Brasileiro.
FT "Delta": destruição de radar em La Esmeralda, abrindo caminho para uma tropa de Operações Especiais invadir e tomar a pista de pouso, que poderá ser utilizada como pista de dispersão pela Força Aérea ou total destruição da mesma.
Detalhamento da missão: aqui é mais "simples" porém mais "complexo". Temos sortidas utilizando o terreno e as limitações de alcance dos radares Venezuelanos, que possuem déficit quanto a baixa altura, como demonstrado no mapa bem acima. A destruição dessas instalações e desses radares é a solução para um baque na consciência situacional. Além disso, ficará disponível dois KC-390 para reabastecimento de aeronaves empenhadas, como a da FT "Bravo".
É estudado o ataque as instalações de energia, para interrupção do fornecimento, deixando cidades na região, como Santa Elena, na escuridão, facilitando o trabalho de tropas Brasileiras que utilizariam sistemas de visão IR e NVG.
FT "Bravo". objetivo:
1) Ataque a instalações militares em Puerto Ayaccucho e interdição da pista do Aeroporto local;
2) Incapacitação de parte de sua aviação de caça ainda em solo através da base em Barcelona; e
FT "Delta", objetivo:
1) ruptura das linhas de suprimento e acesso a reforços do inimigo através da ponte de El Dorado.
Detalhamento da missão: no ataque a Base Aérea de Barcelona, os P3-AM adotariam padrão de vôo baixo, até a chegada no local de lançamento dos mísseis Harpoon. A intenção é utilizar 4 P-3AM, com 4 mísseis cada, totalizando 16 mísseis a serem disparados. Ao todo, nesta base, são 6 alvos, com mais de um míssil atingindo eles. Barcelona é onde ficam baseados 12 Su-30MK2V, o que partiria na metade o poder aéreo Venezuelano. Em Puerto Ayacuccho temos um Aeroporto que pode ser utilizado como base aérea, como também 3 destacamentos de fronteira, 1 comando de área do CODAI, JYL-1 e demais instalações militares. A intenção é utilizar AMX A-1 com bombas Lizard atacando as instalações e bombas burras (Mk 83) atacando as pistas. Teriam apoio de um R-99 para localizar o radar, como também AMX A-1B com pod Litening III, designando os alvos. Já em El Dorado, temos uma ponte sobre o Rio Cuyuni, que se resume em o único local de travessia, caso a Venezuela pretenda enviar reforços/tropas mecanizadas e blindadas até a fronteira com o Brasil, além de um Btl de inf Sl Venezuelano. Aqui a intenção aqui é o uso de aeronaves A-29A com bombas burras no quartel e A-29B atacando a ponte com bombas Lizzard, sendo guiados por outro A-29B.
Ataque Conjunto Alfa-COM: de caráter conjunto, essa operação visa limitar ou acabar com a capacidade ofensiva Venezuelana na região, obrigando o deslocamento de tropas mais do centro para a região. Neste caso, destaca-se a FT "Alfa", que é a mais capaz empenhada neste conflito. Este ataque será em duas frentes:
FT "COM": a missão das Forças Colombianas são de destruição e preparação para o ataque Brasileiro:
1) Destruição: trata-se de um ataque, utilizando aeronaves A-37 Dragonfly, equipadas de bombas Paveway II, atacando a instalação de radar em Monte Cano, além de ataques de precisão na Base Naval Mariscal de Juan Falcón, além da instalação 121 do Grupamento de Defesa Integral. Os A-29 Colombianos podem fazer partes, interditando e atacando locais com bombas Paveway II ou bombas burras, já que o alcance permite.
2) Ataque de Preparação: utilizando AH-60 Harpía IV e mísseis Spike NLOS, voariam baixo e atacariam radares localizados em Macaraibo e também em Meno de Maroa, onde está localizado mais um radar do sistema CODAI. É uma missão arriscada, principalmente para helicópteros.
FT "Alfa": a missão dessa FT o ataque as instalações militares e civis (aeroporto) localizados em Macaraibo, sendo elas: Comando del Fuerte Mara e a Base Aérea General Rafael Urdaneta.
1) o Fuerte Mara abriga sistemas Pechora e carros de combate AMX-30 e T-72B1V. É esperado que os Pechora estejam ativos, então poderia ser requisitado o uso de Pod's HeliCOAT nas aeronaves AMX ou em VANT's Colombianos (Hermes 900), equipados de mísseis Spike NLOS, que excedem o alcance máximo do Pechora, para abater o radar diretor de tiro. Pod Skyshield também deverá ser utilizado para criação de um corredor para as aeronaves de ataque; e
2) Base Aérea General Rafael Urdaneta abrigava F-16A, até serem deslocados para Barquisimeto, hoje opera vários tipos de aeronaves, porém de logística. Neste caso, a interdição da pista é necessário para que elimine a possibilidade de servirem de base de desdobramento.
Observação: em todas as operações de ataque, destaca-se o uso de aeronaves de escolta em pronto emprego, já no ar, com E-99 realizando a varredura aérea, buscando possíveis aeronaves Su-30MK2V ou F-16A/B em patrulha aérea de combate ou mesmo em um contra-ataque, deixando os F-5EM e os Kfir B60, ambos com I-Derby ER, em loitering, com tanques subalares e de prontidão em velocidade econômica, desde o inicio das operações até o momento que as mesmas voltarão delas e já estarão em bases aéreas.
O detalhamento, abaixo do mapa, sobre os alvos de cada FT é por ordem cronológica de ataque, sobre o que vem primeiro, apesar do tempo entre um ataque a outro ser bastante pequeno.
Todas as operações seriam realizadas num espaço curto de tempo e em período noturno.
Cenário Ar-Ar, Defesa Aérea.
Imediatamente quando vemos um cenário Su-30MK2V com mísseis alcançando 130 km contra F-5EM contra mísseis alcançando 60-100 km, inevitavelmente apostamos no primeiro caso, porém combate aéreo não se trata de uma ação linear ou um jogo de RPG, são muitos fatores a serem levados em consideração, como capacidade data-link, apoio de AEW&C, treinamento dos pilotos, ângulo de ataque exercido, táticas, jammeamento e entre outros, inclusive o próprio terreno, o que torna o cenário bastante complexo.
O principal vetor Venezuelano é o Su-30MK2V - ou MKK - Venezuelano está equipado com:
Já a FAB tem como principal vetor os F-5EM, contando com 43 deles. Estão equipados com:
O E-99 possui radar Erieye, AESA, com alcance entre 370 km (5m2) e 450 km ao todo, detectando em exercícios outros caças em até 420 km de distância. Fornecem dados através do data link BR2 aos F-5EM, que podem operar com seus radares desligados, diminuindo sua emissão e dificultando sua detecção pelos RWR dos Su-30MK2V.
Uma outra possibilidade são os pod's integrados ao F-5M, como Litening III (servindo como um IRST) e o Skyshield, para proteção eletrônica contra os radares dos Su-30MK2V. Desconheço qualquer tipo de pod de guerra eletrônica utilizado pelos Venezuelanos, somente o sistema embarcado, de capacidade limitada.
P1: Região onde fica o Monte Roraima, com altitude variando entre 416 metros até 2.104 metros, com média de 892 metros;
P2: Região abrangendo Cerro Marahuaca e Jaua, com altitude variando entre 543 metros até 2.150 metros, com média de 935 metros;
P3: Região com 1.446 metros de altitude máxima;
P4: Região próxima a Puerto Ayaccucho, Serrania Guanay, com altitude variando entre 330 metros até 1.889 metros, com média 523 metros; e
P5: Região de aproximação dos caças Su-30MK2V, onde a altitude máxima é de 300 metros.
A topografia da região serviria para esconder caças Brasileiros, voando em velocidade subsônica, para não serem detectados por radares aéreos (Su-30MK2V) e terrestres (principalmente o JYL-1). A região que fica entre a aproximação dos Su-30MK2V (P5) e a região de ocultação dos caças é formada por grandes montes e montanhas, com altitude de 800 metros ou 600 metros acima do nível da região de aproximação. Isso dificultaria muito e até impediria que os F-5M, on station fossem detectados pelos Su-30MK2V. Já os Su-30MK2V estariam em um "campo" mais aberto, sem grandes diferenças no terreno, onde seriam facilmente detectados pelos E-99. Com os F-5EM sendo informados sobre a localização dos Su-30MK2V, subiriam e voariam há grande altitude e em velocidade Mach 1.4, disparando seus I-Derby ER ou o I-Derby, assim estendendo o alcance letal - não o alcance máximo - dos seus mísseis e desceriam até a cobertura, utilizando interferidores eletrônicos para despistarem possíveis tentativas de traqueamento dos Su-30MK2V, tentando disparar mísseis R-27 contra os F-5EM.
Uma outra opção para os SU-30MK2V seria utilizar o espaço aéreo Guianês, onde as diferenças entre o relevo tornam a tática acima totalmente ineficiente. Neste caso, precisamos de patrulhas aéreas com E-99 e F-5EM em Pacaraima, prontos para decolar e realizar as interceptações. As patrulhas dos E-99 precisam ser feitas para que a detecção desses caças sejam feitas bem antes de chegarem aos pontos de relevo aqui citados, afim de que não utilizem uma contra-tática!
Baseando-se nisso, precisamos também saber quais as áreas de interesse para alvos por parte dos Su-30MK2V, levando-se em conta o Cenário Ar-Solo, com missões de destruição realizadas pelos AMX A-1A/M, P-3AM e R-99.
o desenho relacionado ao alcance não corresponde a escala, sendo uma escala menor do que a do alcance real, apenas a título de "mostragem" sobre para onde seriam apontados os radares. A área alcançada é duas vezes maior!
Essas são as opções táticas Venezuelanas e nossa disposição de combate aéreo em regime de Patrulha Aérea, com planejado apoio de Kfir's Colombianos - não precisam serem muitos caças, 6 destacados - para cobrir gap's e o flanco.
Os Su-30MK2V, em minha opinião, seria mais lógico que fossem configurados para combate aéreo (RVV e R-27) do que para ataque ao solo. Para que tropas Venezuelanas possam retomar o que poderia ser tomado pelas tropas do Exército Brasileiro, precisariam limpar a supremacia aérea Brasileira na região, para que pudessem também ter seu próprio apoio aéreo, provavelmente com Mi-35M "Caribe" e os K-8W ou mesmo F-16B. Tendo isso em mente, penso que os mísseis Kh-29 poderiam ser deixados para segundo plano ou equipar os Su-30MK2V que, se obtivessem sucesso de romper a barreira e cavar uma brecha, atacar Luepa, onde estaria uma linha de Defesa Brasileira. Os Kh-59M e os Kh-31A/P, provavelmente, seriam relegados somente a funções antinavio.
Para isso, seria necessário que o Brasil empenhasse patrulha com três E-99 simultâneos e um E-99 na reserva, acompanhados de 6 F-5EM (equipados com 2x Python IV, 2x I-Derby ER + 1 Tanque Subalar cada), ambos voando em velocidade subsônica econômica em patrulha. Existe a possibilidade de ir F-5FM com pod Skyshield e/ou Litening III/V, utilizando-o como IRST.
Como havia brevemente dito antes, os Su-30MK2V, frontalmente, possuem limitadas opções de aproximação. Levando-se em conta um cenário contra um AEW&C, alguns deles terão que operar alguns mini-AEW&C, porém isso leva a alguns problemas:
operando como Mini-AEW&C, os Su-30MK2V precisariam estar voando alto e com o radar em pico máximo. Juntando ao fato dos caças estarem armados, possuindo um RCS em torno dos 20m2, ficará muito mais fácil para os E-99 detectarem os mesmos. Uma tática seria utilizar os R-27 de guiagem ativa, com 130 km de alcance, para ameaçar os E-99, porém é menos que o dobro de alcance do radar Erieye e já estariam detectados antes do alcance de lançamento dos mísseis; e
realizar aproximação em baixa altura, afim de evitar ou confundir o radar Erieye com o ruído externo da topografia da região, embora seja, em sua, bem plana, antes dos pontos que eu havia citado em mapa antes. O problema disso é que os radares das aeronaves estariam limitadas devido a topografia, não enxergando nada atrás das cordilheiras e, com sorte, os E-99, mas possivelmente depois de já terem sido detectados antes.
Considerando as posições Brasileiras, vemos que as fraquezas são os flancos e o centro. Os Flancos, principalmente no lado da Colômbia, poderia operar em conjunto com os Kfir B60 e os radares terrestres Colombianos, realizando Patrulha Aérea Frequente na região. Já o flanco direito, teria que haver maior coordenação entre as partes Brasileiras.
O ponto que mais me preocupa é a região do centro, onde os E-99 podem dar conta, mas é arriscado. Uma opção tática é enviar um grupamento de Operações Especiais e realizar um ataque em Canaima, onde há uma pista de pouso de 2,100 metros, que, após feita a segurança pelas tropas Brasileiras, seria implementado um radar TPS, transportado por um KC-390. Esse radar ficaria apontado exatamente para os pontos fracos dos radares aéreo. Outro local também seria em Luepa, após a tomada da região
Como força combativa, cada grupo (E-99 + F-5EM), ao todo seriam necessários 3 E-99 + 18 F-5EM, com outros 1 E-99 + 8 F-5EM + 2 F-5FM em reserva. Cada grupo, composto por 1 E-99 + 6 F-5EM, teria poder de detecção contra Su-30MK2V (RCS estimado de 20m2) variando entre 400-450 km, com o poder de 12 mísseis WVR (Python IV) e 12 mísseis BVR (I-Derby ER). Ao todo seriam 36 mísseis WVR e 36 mísseis BVR voando, com outros 12 de cada na reserva, além de dois pods Skyshield.
Quando detectassem os Su-30MK2V, seria repassado via data-link a posição dos mesmos, com os pilotos dos F-5EM calculando o tempo em que os mesmos estariam dentro do alcance de seus mísseis. Com radares desligados e em formação mais aberta, subiriam até cerca de 12-13 mil metros e voariam há velocidade de Mach 1.4, aumentando o alcance do míssil em 20%, assim como foi feito com os I-Derby em alguns exercícios.
É uma operação extremamente complexa e precisa de máxima coordenação entre elementos em terra e no ar, porém para o outro lado é uma operação ainda mais complexa, tendo que se preocuparem com tipo de alvo, diminuir sua detecção, perfil de voar e por onde irão voar, contra sistemas que irão detecta-los muito antes deles detectarem qualquer coisa.
A probabilidade de sucesso Brasileiro, desde que bem executada, é maior do que a probabilidade Venezuelana de êxito, apesar de no x1 (Su-30MK2V vs F-5EM) serem bem superiores, o que está por trás de toda operação (E-99, TPS-77, JYL-1 e entre outros), o Brasil leva uma vantagem esmagadora.
Caso a missão dos P-3AM seja bem sucedida, poderemos reduzir o número de Sukhoi's pela metade, já que 12 estão baseados em Barcelona. A expectativa é que 4 sobrevivessem, já que imagens de satélite aparentam apresentar 4 abrigos reforçados que, pelo tamanho, apenas caberiam um único Su-30MK2V.
EDIT: realizei algumas correções quanto a grafia e interrupções de informações.
Confronto, PARTE II
Brasil vs Venezuela
Continuando a segunda parte e a mais importante no cenário simulado, trata-se do embate mais decisivo, embora não seja o mais intenso de um possível conflito - considero que, pela topografia e disposição das unidades, os combates entre Colômbia e Venezuela sejam bem mais intensos - devido a importância geopolítica que o Brasil dispõe, levando-se em conta que tal conflito seria encabeçado pelo Brasil.
Análise topográfica e geográfica: a fronteira com a Venezuela possui ao todo 2.199 km de extensão, se resumindo a dois trechos:
o primeiro deles é a fronteira entre Cucuí até meados de Los Caribes, coberta por vegetação e rios de pequeno porte até médio porte. Tais posições são desfavoráveis para qualquer manobra e desdobramento militar, sendo relegadas ao uso de pistas e bases aéreas da região para desdobramento de aeronaves de Defesa Aérea ou Ataque, que será abordada a seguir. Além disso, toda região de fronteira é acidentada, com elevações variando dos 300 metros até mais de 1 mil metros. Toda região cobre 653 km;
o segundo já é o mais importante pois, apesar de também acidentado, a vegetação dá lugar a superfície mais plana, o Lavrado. Com poucos trechos de mata e campos mais aberto, destaca-se cidades como Santa Elena de Uairén e Pacaraima, além de contar com comunidades menores, mas taticamente importantes dentro do cenário estabelecido. Toda área do Lavrado ou Savana Estépica, abrangendo 68.145 km2m 62% fica em Roraima. A possibilidades de uma frente na região variam entre 79-285 km e uma profundidade de até 348 km, sendo 154 km a partir da fronteira até a última comunidade da Savada Venezuelana, Luepa; e
quanto as Hidrovias, temos vários rios menores, porém os principais são o Rio Negro em Cucuí e o Rio Carone, na fronteira mais ao Centro-Leste.
Confronto: aqui irei dividir em mais uma parte, primeiro iniciando quanto ás operações aéreas, na terceira parte as operações terrestres. Basicamente ambas se dariam em intervalos curtos de tempo, sendo as operações aéreas se iniciando antes do desdobramento de tropas aeroterrestres e tropas terrestres.
Operações Aéreas:
Com a dificuldade de relevo, as operações de cunho mais importante seriam as aéreas, principalmente PAC (Patrulha Aérea de Combate), Ataque á Instalações e AEP (Apoio Aéreo Aproximado). Considerando um gap de um ano até que as operações ocorram, irem desconsiderar que haja alguns poucos Gripens já em solo Brasileiro e irei considerar compras de oportunidade de deveriam ser feitas afim de garantir um melhor aproveitamento das operações, sendo elas:
- Aquisição e homologação do míssil I-Derby ER;
- Aquisição de mais kits de armas para bombas inteligentes, entre outras bombas burras, além da aquisição de mais pods Litening 5;
- Aquisição de mais mísseis, via FMS e recebimento imediado - talvez até de estoques do EUA - de mísseis AGM-84LBII e tentar adquirir SLAM-ER;
- Aquisição de sistemas HeliCOAT, para equipar os AH-2 com mísseis Spike ER2.
1) Os mísseis I-Derby ER se justificam devido a necessidade do aumento de alcance para combate BVR frente aos Su-30MK2, que, segundo a Rafael, é facilmente integrável a plataformas que já utilizam mísseis I-Derby. A FAB já testou, em exercícios, disparos de mísseis I-Derby alcançando 80 km, voando a 15 mil metros e numa velocidade de Mach 1.4;
2) A necessidade de armas inteligentes e burras se dá ao fato do número de missões e riscos que os AMX e até os A-29 correriam nem missões de Ataque e CAS;
3) Mais AGM-84L se dá ao fato da necessidade de utilizado em missões Antinavio, em apoio a Colômbia e em missões de ataque em terra de precisão em locais mais distantes, onde potencialmente possam haver sistemas Antey 2500 e BUK; e
4) Com apoio Russo a Venezuela, mais mísseis Ataka seriam extremamente difíceis de conseguir, o que justifica a compra do lançador HeliCOAT e mísseis Spike, que já deverão estar operacionais na Marinha. Segundo a Rafael, é um sistema Plug-and-Play, sem necessidade de integração, pois o sistema opera de forma independente dos sensores da aeronave, já que possui sensor IR e FLIR próprio. O AH-2 já conta com aviônicos Israelenses, que ajudam na integração.
Cenário Ar-Solo, Destruição de alvos importantes.
Aqui reside o principal ponto de todas as operações Brasileiras no conflito. Levando-se em base que o objetivo seria desestabilizar e ferir gravemente a capacidade ofensiva da Venezuela, a campanha de ataques ar-solo se mostra crucial, tanto na eliminação de radares ou aeronaves ainda em solo, quanto o ataque a estruturas, como quartéis, pistas e bases aéreas, para negar seu uso.
Os meios de ataque e apoio que temos são:
- 42 AMX, sendo 7 deles modernizados para o padrão A-1M e 8 biplace;
- 4 A-4M;
- 93 A-29, sendo deles 31 monoplace e 62 biplace;
- 1 Hermes 900 e 4 Hermes 450;
- 7 P-3AM; e
- 3 R-99.
Desdobramento: Forças-tarefas seriam desdobradas para operações Brasileiras e operações conjuntas com a Colômbia, no caso:
- FT "Alfa" 1-2 (missão: ataque ao solo de precisão e ataque naval): 7 AMX-A1M + 8 AMX A1-A + 4 AMX A-1B + 1 R-99 + 1 Hermes 900 + 3 P-3AM;
- FT "Bravo" 1-2 (missão: ataque ao solo de precisão): 12 AMX A-1A + 4 AMX A-1B + 1 R-99 + 4 P3-AM;
- FT "Charlie" (missão: apoio aéreo aproximado): 6 AMX A-1A + 12 AH-2 Sabre + 4 A-4M;
- FT "Delta" (missão: ataque ao solo - leve): 12 A-29A + 6 A-29B
Missões.
Ataque Bravo-Charlie-Delta: Uma das operações mais arriscadas, principalmente a protagonizada pela FT Bravo. O objetivo desta FT é realizar ataques em Barcelona e em Puerto Ayacuccho, enquanto a FT Delta seria incumbida de realizar ataques em um quartel e uma ponte sobre o Rio Cuyuni. A missão será dividida em duas partes, sendo a primeira destruição de radares e a segunda, logo em seguida, destruição dos demais alvos.
A primeira missão: destruição dos radares pertencentes ao sistema CODAI Venezuelano, próximos da fronteira. A operação será em conjunto com aeronaves do Exército - não no ataque as instalações, mas na infiltração de helicópteros de transporte com tropas de Operações Especiais, Forças Especiais e Precursores -, levando-se em conta que logo após esta, daria inicio as Operações Aeroterrestres por parte do Exército.
A destruição destes radares é vital para o sucesso das operações a seguir, pois qualquer contra-ataque realizado pelo poder aéreo Bolivariano, dependerá exclusivamente de sensores a bordo das aeronaves, sem ajuda e triangulação com radares em terra, além de cegar totalmente Caracas sobre o que de fato ocorre na região, com a obstrução de sensores e sistemas de comunicação.
FT "Bravo": destruição de radares e sistemas de comunicação localizados em Puerto Ayacuccho e Puerto Ordaz.
1) O alvo primário são radares de solo, principalmente os JYL-1A/B, que fazem parte do sistema CODAI. Destruindo esses radares, damos uma martelada na consciência situacional Venezuelana acerca do que ocorre na região. O uso de aeronaves R-99 para detecção e reconhecimento, além de A-1B para designar alvos, com A-1A transportando bombas. Pod's Skyshield e Litening III/V serão utilizados na missão.
FT "Charlie": destruição e ataque ao Fuerte Luepa, onde fica baseado sistema de radar, comunicações e guarnecida pelo 513 Batalhão de Infantaria de Selva do Ejército Bolivariano, que logo mais será invadida por tropas de Operações Especiais do Exército Brasileiro.
FT "Delta": destruição de radar em La Esmeralda, abrindo caminho para uma tropa de Operações Especiais invadir e tomar a pista de pouso, que poderá ser utilizada como pista de dispersão pela Força Aérea ou total destruição da mesma.
Detalhamento da missão: aqui é mais "simples" porém mais "complexo". Temos sortidas utilizando o terreno e as limitações de alcance dos radares Venezuelanos, que possuem déficit quanto a baixa altura, como demonstrado no mapa bem acima. A destruição dessas instalações e desses radares é a solução para um baque na consciência situacional. Além disso, ficará disponível dois KC-390 para reabastecimento de aeronaves empenhadas, como a da FT "Bravo".
É estudado o ataque as instalações de energia, para interrupção do fornecimento, deixando cidades na região, como Santa Elena, na escuridão, facilitando o trabalho de tropas Brasileiras que utilizariam sistemas de visão IR e NVG.
FT "Bravo". objetivo:
1) Ataque a instalações militares em Puerto Ayaccucho e interdição da pista do Aeroporto local;
2) Incapacitação de parte de sua aviação de caça ainda em solo através da base em Barcelona; e
FT "Delta", objetivo:
1) ruptura das linhas de suprimento e acesso a reforços do inimigo através da ponte de El Dorado.
Detalhamento da missão: no ataque a Base Aérea de Barcelona, os P3-AM adotariam padrão de vôo baixo, até a chegada no local de lançamento dos mísseis Harpoon. A intenção é utilizar 4 P-3AM, com 4 mísseis cada, totalizando 16 mísseis a serem disparados. Ao todo, nesta base, são 6 alvos, com mais de um míssil atingindo eles. Barcelona é onde ficam baseados 12 Su-30MK2V, o que partiria na metade o poder aéreo Venezuelano. Em Puerto Ayacuccho temos um Aeroporto que pode ser utilizado como base aérea, como também 3 destacamentos de fronteira, 1 comando de área do CODAI, JYL-1 e demais instalações militares. A intenção é utilizar AMX A-1 com bombas Lizard atacando as instalações e bombas burras (Mk 83) atacando as pistas. Teriam apoio de um R-99 para localizar o radar, como também AMX A-1B com pod Litening III, designando os alvos. Já em El Dorado, temos uma ponte sobre o Rio Cuyuni, que se resume em o único local de travessia, caso a Venezuela pretenda enviar reforços/tropas mecanizadas e blindadas até a fronteira com o Brasil, além de um Btl de inf Sl Venezuelano. Aqui a intenção aqui é o uso de aeronaves A-29A com bombas burras no quartel e A-29B atacando a ponte com bombas Lizzard, sendo guiados por outro A-29B.
Ataque Conjunto Alfa-COM: de caráter conjunto, essa operação visa limitar ou acabar com a capacidade ofensiva Venezuelana na região, obrigando o deslocamento de tropas mais do centro para a região. Neste caso, destaca-se a FT "Alfa", que é a mais capaz empenhada neste conflito. Este ataque será em duas frentes:
FT "COM": a missão das Forças Colombianas são de destruição e preparação para o ataque Brasileiro:
1) Destruição: trata-se de um ataque, utilizando aeronaves A-37 Dragonfly, equipadas de bombas Paveway II, atacando a instalação de radar em Monte Cano, além de ataques de precisão na Base Naval Mariscal de Juan Falcón, além da instalação 121 do Grupamento de Defesa Integral. Os A-29 Colombianos podem fazer partes, interditando e atacando locais com bombas Paveway II ou bombas burras, já que o alcance permite.
2) Ataque de Preparação: utilizando AH-60 Harpía IV e mísseis Spike NLOS, voariam baixo e atacariam radares localizados em Macaraibo e também em Meno de Maroa, onde está localizado mais um radar do sistema CODAI. É uma missão arriscada, principalmente para helicópteros.
FT "Alfa": a missão dessa FT o ataque as instalações militares e civis (aeroporto) localizados em Macaraibo, sendo elas: Comando del Fuerte Mara e a Base Aérea General Rafael Urdaneta.
1) o Fuerte Mara abriga sistemas Pechora e carros de combate AMX-30 e T-72B1V. É esperado que os Pechora estejam ativos, então poderia ser requisitado o uso de Pod's HeliCOAT nas aeronaves AMX ou em VANT's Colombianos (Hermes 900), equipados de mísseis Spike NLOS, que excedem o alcance máximo do Pechora, para abater o radar diretor de tiro. Pod Skyshield também deverá ser utilizado para criação de um corredor para as aeronaves de ataque; e
2) Base Aérea General Rafael Urdaneta abrigava F-16A, até serem deslocados para Barquisimeto, hoje opera vários tipos de aeronaves, porém de logística. Neste caso, a interdição da pista é necessário para que elimine a possibilidade de servirem de base de desdobramento.
Observação: em todas as operações de ataque, destaca-se o uso de aeronaves de escolta em pronto emprego, já no ar, com E-99 realizando a varredura aérea, buscando possíveis aeronaves Su-30MK2V ou F-16A/B em patrulha aérea de combate ou mesmo em um contra-ataque, deixando os F-5EM e os Kfir B60, ambos com I-Derby ER, em loitering, com tanques subalares e de prontidão em velocidade econômica, desde o inicio das operações até o momento que as mesmas voltarão delas e já estarão em bases aéreas.
O detalhamento, abaixo do mapa, sobre os alvos de cada FT é por ordem cronológica de ataque, sobre o que vem primeiro, apesar do tempo entre um ataque a outro ser bastante pequeno.
Todas as operações seriam realizadas num espaço curto de tempo e em período noturno.
Cenário Ar-Ar, Defesa Aérea.
Imediatamente quando vemos um cenário Su-30MK2V com mísseis alcançando 130 km contra F-5EM contra mísseis alcançando 60-100 km, inevitavelmente apostamos no primeiro caso, porém combate aéreo não se trata de uma ação linear ou um jogo de RPG, são muitos fatores a serem levados em consideração, como capacidade data-link, apoio de AEW&C, treinamento dos pilotos, ângulo de ataque exercido, táticas, jammeamento e entre outros, inclusive o próprio terreno, o que torna o cenário bastante complexo.
O principal vetor Venezuelano é o Su-30MK2V - ou MKK - Venezuelano está equipado com:
- Radar Zhuk-MSE, que tem alcance contra alvos de 5m2 estimado em 110 km;
- Possui RCS de 15m² desarmado e armado (configuração de ataque + ar-ar, que citarei depois) cerca de 20-24m2 RCS;
- Seu armamento ar-solo é formidável, com Kh-59M (115 km), Kh-31A/P (A = 105 km; P = 110 km ) e Kh-29L (10-30 km); e
- Está armado de mísseis RVV-AE (60 km), R27-AE (130 km), R-27ET (80 km). Os RVV-AE são as principais ameaças no cenário ar-ar, já o R-27, contra caças, tem capacidade duvidosa, até por não sabermos se estão bem acondicionados, inclusive alguns deles vieram de estoques Russos. Alguns combates aéreos com esse míssil, inclusive com mercenários Russos como pilotos, mostrou-se bastante ineficiente, como na Guerra da Etiópia, em que do 24 mísseis, apenas um acertou o alvo.
- Não se sabe a capacidade dos pilotos, sendo em algum momento do ano passado, foi revelado uma quantidade de horas de voo e foi considerada extremamente baixa, inclusive nunca o operaram em Exercícios combinados.
Já a FAB tem como principal vetor os F-5EM, contando com 43 deles. Estão equipados com:
- Data-link BR2, o que oferece opções táticas melhores, devido a grande troca de informações;
- Radar Grifo F com alcance de engajamento para alvos com 5m2 de 74 km;
- Armado hoje com mísseis I-Derby (60-80 km) e Python 4 (20 km), além de pod Skyshield, homologado e adquirido I-Derby ER (100-120 km);
- Possui RCS de 2-3m2, recebendo tratamento RAM quando modernizado pela FAB;
- Operou em diversos exercícios, principalmente em conjunto com AEW&C e obtendo "vitórias" táticas contra outros oponentes; e
- Não há o que se falar quanto aos seus armamentos ar-solo.
O E-99 possui radar Erieye, AESA, com alcance entre 370 km (5m2) e 450 km ao todo, detectando em exercícios outros caças em até 420 km de distância. Fornecem dados através do data link BR2 aos F-5EM, que podem operar com seus radares desligados, diminuindo sua emissão e dificultando sua detecção pelos RWR dos Su-30MK2V.
Uma outra possibilidade são os pod's integrados ao F-5M, como Litening III (servindo como um IRST) e o Skyshield, para proteção eletrônica contra os radares dos Su-30MK2V. Desconheço qualquer tipo de pod de guerra eletrônica utilizado pelos Venezuelanos, somente o sistema embarcado, de capacidade limitada.
P1: Região onde fica o Monte Roraima, com altitude variando entre 416 metros até 2.104 metros, com média de 892 metros;
P2: Região abrangendo Cerro Marahuaca e Jaua, com altitude variando entre 543 metros até 2.150 metros, com média de 935 metros;
P3: Região com 1.446 metros de altitude máxima;
P4: Região próxima a Puerto Ayaccucho, Serrania Guanay, com altitude variando entre 330 metros até 1.889 metros, com média 523 metros; e
P5: Região de aproximação dos caças Su-30MK2V, onde a altitude máxima é de 300 metros.
A topografia da região serviria para esconder caças Brasileiros, voando em velocidade subsônica, para não serem detectados por radares aéreos (Su-30MK2V) e terrestres (principalmente o JYL-1). A região que fica entre a aproximação dos Su-30MK2V (P5) e a região de ocultação dos caças é formada por grandes montes e montanhas, com altitude de 800 metros ou 600 metros acima do nível da região de aproximação. Isso dificultaria muito e até impediria que os F-5M, on station fossem detectados pelos Su-30MK2V. Já os Su-30MK2V estariam em um "campo" mais aberto, sem grandes diferenças no terreno, onde seriam facilmente detectados pelos E-99. Com os F-5EM sendo informados sobre a localização dos Su-30MK2V, subiriam e voariam há grande altitude e em velocidade Mach 1.4, disparando seus I-Derby ER ou o I-Derby, assim estendendo o alcance letal - não o alcance máximo - dos seus mísseis e desceriam até a cobertura, utilizando interferidores eletrônicos para despistarem possíveis tentativas de traqueamento dos Su-30MK2V, tentando disparar mísseis R-27 contra os F-5EM.
Uma outra opção para os SU-30MK2V seria utilizar o espaço aéreo Guianês, onde as diferenças entre o relevo tornam a tática acima totalmente ineficiente. Neste caso, precisamos de patrulhas aéreas com E-99 e F-5EM em Pacaraima, prontos para decolar e realizar as interceptações. As patrulhas dos E-99 precisam ser feitas para que a detecção desses caças sejam feitas bem antes de chegarem aos pontos de relevo aqui citados, afim de que não utilizem uma contra-tática!
Baseando-se nisso, precisamos também saber quais as áreas de interesse para alvos por parte dos Su-30MK2V, levando-se em conta o Cenário Ar-Solo, com missões de destruição realizadas pelos AMX A-1A/M, P-3AM e R-99.
o desenho relacionado ao alcance não corresponde a escala, sendo uma escala menor do que a do alcance real, apenas a título de "mostragem" sobre para onde seriam apontados os radares. A área alcançada é duas vezes maior!
Essas são as opções táticas Venezuelanas e nossa disposição de combate aéreo em regime de Patrulha Aérea, com planejado apoio de Kfir's Colombianos - não precisam serem muitos caças, 6 destacados - para cobrir gap's e o flanco.
Os Su-30MK2V, em minha opinião, seria mais lógico que fossem configurados para combate aéreo (RVV e R-27) do que para ataque ao solo. Para que tropas Venezuelanas possam retomar o que poderia ser tomado pelas tropas do Exército Brasileiro, precisariam limpar a supremacia aérea Brasileira na região, para que pudessem também ter seu próprio apoio aéreo, provavelmente com Mi-35M "Caribe" e os K-8W ou mesmo F-16B. Tendo isso em mente, penso que os mísseis Kh-29 poderiam ser deixados para segundo plano ou equipar os Su-30MK2V que, se obtivessem sucesso de romper a barreira e cavar uma brecha, atacar Luepa, onde estaria uma linha de Defesa Brasileira. Os Kh-59M e os Kh-31A/P, provavelmente, seriam relegados somente a funções antinavio.
Para isso, seria necessário que o Brasil empenhasse patrulha com três E-99 simultâneos e um E-99 na reserva, acompanhados de 6 F-5EM (equipados com 2x Python IV, 2x I-Derby ER + 1 Tanque Subalar cada), ambos voando em velocidade subsônica econômica em patrulha. Existe a possibilidade de ir F-5FM com pod Skyshield e/ou Litening III/V, utilizando-o como IRST.
Como havia brevemente dito antes, os Su-30MK2V, frontalmente, possuem limitadas opções de aproximação. Levando-se em conta um cenário contra um AEW&C, alguns deles terão que operar alguns mini-AEW&C, porém isso leva a alguns problemas:
operando como Mini-AEW&C, os Su-30MK2V precisariam estar voando alto e com o radar em pico máximo. Juntando ao fato dos caças estarem armados, possuindo um RCS em torno dos 20m2, ficará muito mais fácil para os E-99 detectarem os mesmos. Uma tática seria utilizar os R-27 de guiagem ativa, com 130 km de alcance, para ameaçar os E-99, porém é menos que o dobro de alcance do radar Erieye e já estariam detectados antes do alcance de lançamento dos mísseis; e
realizar aproximação em baixa altura, afim de evitar ou confundir o radar Erieye com o ruído externo da topografia da região, embora seja, em sua, bem plana, antes dos pontos que eu havia citado em mapa antes. O problema disso é que os radares das aeronaves estariam limitadas devido a topografia, não enxergando nada atrás das cordilheiras e, com sorte, os E-99, mas possivelmente depois de já terem sido detectados antes.
Considerando as posições Brasileiras, vemos que as fraquezas são os flancos e o centro. Os Flancos, principalmente no lado da Colômbia, poderia operar em conjunto com os Kfir B60 e os radares terrestres Colombianos, realizando Patrulha Aérea Frequente na região. Já o flanco direito, teria que haver maior coordenação entre as partes Brasileiras.
O ponto que mais me preocupa é a região do centro, onde os E-99 podem dar conta, mas é arriscado. Uma opção tática é enviar um grupamento de Operações Especiais e realizar um ataque em Canaima, onde há uma pista de pouso de 2,100 metros, que, após feita a segurança pelas tropas Brasileiras, seria implementado um radar TPS, transportado por um KC-390. Esse radar ficaria apontado exatamente para os pontos fracos dos radares aéreo. Outro local também seria em Luepa, após a tomada da região
Como força combativa, cada grupo (E-99 + F-5EM), ao todo seriam necessários 3 E-99 + 18 F-5EM, com outros 1 E-99 + 8 F-5EM + 2 F-5FM em reserva. Cada grupo, composto por 1 E-99 + 6 F-5EM, teria poder de detecção contra Su-30MK2V (RCS estimado de 20m2) variando entre 400-450 km, com o poder de 12 mísseis WVR (Python IV) e 12 mísseis BVR (I-Derby ER). Ao todo seriam 36 mísseis WVR e 36 mísseis BVR voando, com outros 12 de cada na reserva, além de dois pods Skyshield.
Quando detectassem os Su-30MK2V, seria repassado via data-link a posição dos mesmos, com os pilotos dos F-5EM calculando o tempo em que os mesmos estariam dentro do alcance de seus mísseis. Com radares desligados e em formação mais aberta, subiriam até cerca de 12-13 mil metros e voariam há velocidade de Mach 1.4, aumentando o alcance do míssil em 20%, assim como foi feito com os I-Derby em alguns exercícios.
É uma operação extremamente complexa e precisa de máxima coordenação entre elementos em terra e no ar, porém para o outro lado é uma operação ainda mais complexa, tendo que se preocuparem com tipo de alvo, diminuir sua detecção, perfil de voar e por onde irão voar, contra sistemas que irão detecta-los muito antes deles detectarem qualquer coisa.
A probabilidade de sucesso Brasileiro, desde que bem executada, é maior do que a probabilidade Venezuelana de êxito, apesar de no x1 (Su-30MK2V vs F-5EM) serem bem superiores, o que está por trás de toda operação (E-99, TPS-77, JYL-1 e entre outros), o Brasil leva uma vantagem esmagadora.
Caso a missão dos P-3AM seja bem sucedida, poderemos reduzir o número de Sukhoi's pela metade, já que 12 estão baseados em Barcelona. A expectativa é que 4 sobrevivessem, já que imagens de satélite aparentam apresentar 4 abrigos reforçados que, pelo tamanho, apenas caberiam um único Su-30MK2V.
EDIT: realizei algumas correções quanto a grafia e interrupções de informações.
Editado pela última vez por gabriel219 em Dom Jul 19, 2020 12:57 am, em um total de 1 vez.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Antes de mais nada, parabéns pelo seu trabalho de pesquisa e confecção de mapas. Agora está meio corrido, e a sua postagem realmente merece atenção e foco pra ler, agora está meio corrido pra mim, mais tarde eu leio com atenção e te respondo.
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
"Enquanto houver no céu a silhueta de um paraquedista, haverá sempre a esperança de vitória!" Gen Acrísio
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