Eu acho que eu sei o motivo pelo qual o EB pediu proteção de pelo menos nível 4 da Stanag: tanto o ASCOD 2 e derivados quanto o CV90 a partir do Mk III tem vem com proteção Stanag 6 no arco frontal e 4 no restante já como componente estrutural. Se o EB quiser aumentar a proteção, usa as lindagens add-ons.gabriel219 escreveu: Seg Jan 27, 2025 7:52 am É simplesmente inacreditável que haja um Exército, no século XXI, colocando RFQ com seu MBT tendo como proteção Nível 4 Stanag, algo que o Guarani tem. É simplesmente inacreditável!
UM MBT NACIONAL
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 19051
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 2036 vezes
- Agradeceram: 2577 vezes
Re: UM MBT NACIONAL
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14007
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 777 vezes
- Agradeceram: 2437 vezes
Re: UM MBT NACIONAL
O EB pode colocar a blindagem máxima a nível STANAG 4569 que não vai adiantar absolutamente nada, por isso que MBTs não seguem nenhum padrão de blindagem OTAN.knigh7 escreveu: Qui Jan 30, 2025 1:20 am Eu acho que eu sei o motivo pelo qual o EB pediu proteção de pelo menos nível 4 da Stanag: tanto o ASCOD 2 e derivados quanto o CV90 a partir do Mk III tem vem com proteção Stanag 6 no arco frontal e 4 no restante já como componente estrutural. Se o EB quiser aumentar a proteção, usa as lindagens add-ons.
Não existe nenhum argumento meramente plausível que consiga sustentar uma aquisição dessas.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38672
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3337 vezes
Re: UM MBT NACIONAL
Eu tenho aqui com os meus botões que se a Bae Systems conseguir convencer o EB pela utilidade e factibilidade do emprego desta torre modular, principalmente em termos de custos efetivos, comparadas as outras possíveis opções, o bldo sueco tem ótimas chances de levar este certame quando for relançado.Fábio Machado escreveu: Qua Jan 29, 2025 12:56 am outro conceito é o do CV 90. Sua nova torre é modular (D series) e pode ser equipada com vários tipos de armas. De canhões de 30 ou 40 mm a até 120 mm.
O conceito do CV 90 D120 já foi apresentado no IDEB 2024
características:
Até 38 toneladas
Potência de até 1000 hp
Canhão principal de 120 mm com carregador automático
ATGM com alcance de 10.000 m
RWS de 7,62/12,7 mm e
APS Coaxial Iron Fist
Tripulação de 3 homens + 2 assentos traseiros para operadores
Lembrar que ao menos de público o CV-90 tem sido promovido aqui no país há muito tempo, inclusive in loco, e a representação da empresa está sempre muito ativa em relação aos programas das forças bldas. Hoje pode-se dizer que o exército conhece melhor o CV-90 do que qualquer outro possível candidato.
Além disso, contribui a seu favor a longa relação mantida através dos programas de modernização\atualização com os M-113 e M-109 pela empresa. Até agora não se tem conhecimento de nenhum problema gritante que possa denegrir os serviços prestados pelos britânicos. E o exército é bastante tradicionalista a este respeito.
Se o canhão proposto para esta versão estiver de acordo com os requisitos, de no mínimo 120\50 calibres, então a proposta britânica\sueca pode ser muito difícil de bater, salvo por questões fora do controle do comando do exército.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38672
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3337 vezes
Re: UM MBT NACIONAL
Levando em consideração a possível definição de um MMBT como sendo a escolha do exército para a VBC FUZ e VBC CC, dos eventuais candidatos que supostamente obedecem a todos os critérios emanados, quais possuem a maior capacidade de nacionalização dos seus produtos, e da logística de apoio, conforme reza os RTLI destes programas?
Lembrar que além de "baixo custo", a logística nacional de suporte e apoio operacional e de manutenção do bldo escolhlido no pais é fundamento mais importante para a decisão do exército.
Até aqui, não vi ninguém falar em suas propagandas junto ao exército quais os diferenciais que o fazem merecer a escolha por parte da força terrestre tupiniquim neste aspecto.
Alguém se arrisca?
Lembrar que além de "baixo custo", a logística nacional de suporte e apoio operacional e de manutenção do bldo escolhlido no pais é fundamento mais importante para a decisão do exército.
Até aqui, não vi ninguém falar em suas propagandas junto ao exército quais os diferenciais que o fazem merecer a escolha por parte da força terrestre tupiniquim neste aspecto.
Alguém se arrisca?
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38672
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3337 vezes
Re: UM MBT NACIONAL
Uma coisa é certa. Com as informações destes RFI\\RFQ, o exército tem em mãos o que faltava para saber o que vale a pena ou não em termos de investimento nos dois programas, e as suas limitações, já que agora sabe quanto custaria em termos as 65 e 78 viaturas solicitadas.gabriel219 escreveu: Qui Jan 30, 2025 8:12 amO EB pode colocar a blindagem máxima a nível STANAG 4569 que não vai adiantar absolutamente nada, por isso que MBTs não seguem nenhum padrão de blindagem OTAN.knigh7 escreveu: Qui Jan 30, 2025 1:20 am Eu acho que eu sei o motivo pelo qual o EB pediu proteção de pelo menos nível 4 da Stanag: tanto o ASCOD 2 e derivados quanto o CV90 a partir do Mk III tem vem com proteção Stanag 6 no arco frontal e 4 no restante já como componente estrutural. Se o EB quiser aumentar a proteção, usa as lindagens add-ons.
Não existe nenhum argumento meramente plausível que consiga sustentar uma aquisição dessas.
A partir de agora o que se tem de fazer é muitos cálculos para conseguir convencer o governo de plantão em 2028 no sentido de aprovar verbas para eles. Ou deixar para a próxima década e vemos o que acontece.
Carpe Diem