Fórum Defesa Brasil

gogogas escreveu: ↑Sáb Ago 12, 2023 10:58 am

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Ago 12, 2023 9:11 am A Embraer vai tentar reapresentar pra FAB o UCAV, já que houveram estrangeiros interessados no projeto. Espero que a FAB seja sensata e reative o projeto, pois um UCAV Supersônico é tudo que queremos pra ser companheiro do Gripen e tomara que saia um segundo lote do Gripen, que a maioria seja Foxtrot.

Se for mais que uma fofoca essa história de M346, que a FAB repense em usar a grana pra esse LIFT nanico no UCAV.

Tá mais pra realidade que fofoca , seria em 2 versões , treinamento e caça leve que seriam enviados para Natal , e os demais para Santa Cruz e Santa Maria , falam em 24 unidades com opção de mais 12 !

Essa história de M346 é de doer o estômago!



Abraços,

Wesley

Não há absolutamente nenhuma justificativa que motive a aquisição dos M346, zero!

Pra policiamento aéreo, já temos o A-29, que faz a missão MUITO melhor do que o M346. Se não tem dinheiro pra pagar segundo lote do Gripen, a grana que vão gastar com 24 M346 paga o P&D e ainda encomenda um lote dos UCAV.

De onde saiu essa ideia de M-346 na FAB?
Não há absolutamente nada no PAC e muito menos de parte do cmdo da FAB.
Um lift a jato não faz parte do planejamento estratégicos da força. Não antes do próximo que terá validade a partir de 2028 a 2037.
Se o governo agora não quer bancar segundo lote de Gripen para a FAB nem depois de 2026 (não há previsão de recursos para isso), como explicar jato italiano?

Do nada que não saiu...
Teve visita da FAB na Itália, imprensa especializada vive fazendo matérias a anos...
O marketing para a venda, por parte do fabricante, está forte a bastante tempo.

Difícil saber os motivos que levam a FAB a querer esse vetor, ainda mais num país com histórico de corrupção/desconfiaça das instituições igual ao nosso. Mas, pode ser que existam motivos validos para a compra.
- Talvez de fato o ST não seja tão adequado assim para a progresso operacional de um aviador, e realmente seja necessário um jato para o refinamento final da formação de um piloto antes de jogar na primeira linha da caça.
- Talvez, na análise de cenários estratégico da América do Sul, o vetor em questão de conta de várias missões.

Enfim, grosseiramente, parece um mau uso de recursos, mas, talvez, pra FAB, com infinitas mais infos que nós floristas, faça sentido.

Realidade é bem diferente de internet.

O Comandante do GDA respondeu aos jornalistas na LAAD EM ABRIL DESTE ANO que uma aeronave LIFT seria objeto de estudo a posteriori.

É por isso que não consta no PAC e em planejamento nenhum da FAB a aquisilçao de uma aeronave LIFT.

O Comandante da FAB em entrevista a revista ASAS neste ano deu a mesma resposta. O jornalista Claudio Lucchesi, como estava querendo arrancar uma resposta positiva a respeito da aquisição de um LIFT (porque o lobby na imprensa está pesado, vejam as propagandas contínuas) respondeu ao Comandante que a FAB sempre teve uma aernoave de ataque leve a reação como o Xavante e o AMX. O Comandante caiu na casca de banana que o "honesto" jornalista lançou e respondeu que sim, porque sempre teve. Pronto: virou a FAB quer comprar uma aeronave LIFT.

Jornalista especializado em defesa manipulador (e infelizmente longe de ser o único). E não aprontam essas coisas de graça.

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 12, 2023 11:24 pm De onde saiu essa ideia de M-346 na FAB?
Não há absolutamente nada no PAC e muito menos de parte do cmdo da FAB.
Um lift a jato não faz parte do planejamento estratégicos da força. Não antes do próximo que terá validade a partir de 2028 a 2037.
Se o governo agora não quer bancar segundo lote de Gripen para a FAB nem depois de 2026 (não há previsão de recursos para isso), como explicar jato italiano?

A muitos oficiais estudando esta possiblidade ,uma das justificativas e a baixa do AMX ja ano que vem. No pac nao apresentou recursos para substituir os Bandeirates e Brasilia, os T-25 e a modernização do T-27 e A-29 ...

Os pontos apontados para a aquisição do LIFT
Alguns esquadrões vai ser desativado e outros transferido para Anápolis ,mas o alto comando quer ter uma unidade de caça no sul do país ,no caso manter Santa Maria .(12 unidades) (M 346 FA)
O outro ponto seria ter uma unidade de treinamento em Natal após pilotos passarem pelos /3 .( 12 unidades) (M-346 AJT)
O outro ponto seria o fim dos estudos para o MLU do Super Tucano ,o que a FAB quer seria uma versão de um GRIPEN a Hélice com aviônicos semelhantes ao Gripen alem da atualização do motor para ter um pouco mais de potência ,e capacidade de criar missões de treinamento de caça semelhante aos PC-21 espanhóis . Este passo é de extrema importância ,pois ela vai ditar se vai ter impactos na formação do caçador brasileiro ,lembrando aos senhores que cada força aérea tem as suas regras para formação de pilotos.
O outro ponto seria recursos para adquirir um segundo lote de Gripen ,pois o M-346 seria mais barato a aquisição e mantém pilotos voando a um custo menor ,alem do A-29 C/N nos terceiros.
@FCarvalho , no mesmo slide do PAC ,não citaram a substituição do T-25 ( o mesmo pensam em modernizar o mesmo dada a falta de recursos) , não citaram a substituição do bandeirante e Brasilia ,não citaram a substituição das asas de mais 3 P-3 AM ,não citaram mais recursos para a modernização dos T-27 ,não citaram o MLU dos Super Tucano e por ai vai ....
Ano que vem os AMX vai parar de voar , isto faz que os F-5 voem mais ....

Ou seja, para comprarmos um equipamento estrangeiro com justificativa ridícula iremos desativar um puta programa nacional que seria o A-29 MLU. Inteligentíssimo!

O que um M346 faz, um A-29 MLU fará e melhor. Vendo a Guerra da Ucrânia, o uso principal de aeronaves em ataque à solo é o uso e abuso do Stand-Off, operando a baixa altura e a baixa velocidade, lançando os armamentos com alcance o suficiente para não serem engajados por sistemas SHORAD e Manpads, como estão a baixa altura, sistemas de médio alcance não conseguem travar no alvo. Para alcances maiores, usam kits de bombas baratos para se manter stand-off contra sistemas de médio e longo alcance.

Se não dá pra adquirir mais 36 Gripens, que se reduzam a 18 aeronaves, todas Foxtrot e o resto da grana ser investido no que deveria ser o verdadeiro substituto do AMX, um UCAV.

Se essa compra sair, a única justificativa possível é propina, pois até aquela ideia de vender KC-390 em troca de algo da Leonardo não cola, pois poderíamos simplesmente adquirir AW-139/AW-149, quiçá AW-249, em troca de KC-390 pra Itália.

Duka escreveu: ↑Dom Ago 13, 2023 2:26 am Do nada que não saiu...
Teve visita da FAB na Itália, imprensa especializada vive fazendo matérias a anos...
O marketing para a venda, por parte do fabricante, está forte a bastante tempo.
Difícil saber os motivos que levam a FAB a querer esse vetor, ainda mais num país com histórico de corrupção/desconfiaça das instituições igual ao nosso. Mas, pode ser que existam motivos validos para a compra.
- Talvez de fato o ST não seja tão adequado assim para a progresso operacional de um aviador, e realmente seja necessário um jato para o refinamento final da formação de um piloto antes de jogar na primeira linha da caça.
- Talvez, na análise de cenários estratégico da América do Sul, o vetor em questão de conta de várias missões.
Enfim, grosseiramente, parece um mau uso de recursos, mas, talvez, pra FAB, com infinitas mais infos que nós floristas, faça sentido.
Realidade é bem diferente de internet.

Segundo matérias da mídia de defesa, a FAB atualmente está estudando junto à Embraer e AEL a modernização dos seus A-29 restantes. Não foi provado nada até o momento que indique que o avião não seja suficiente para dar conta da transição entre os esquadrões do 3o Gav e a primeira linha, até porque isso só será possível dizer após 2027 quando todos os 36 Gripen E\F estiverem entregues e completamente operacionais, e tenhamos, também, a transição entre os primeiros caçadores oriundos dos A-29 para os caças suecos.

O Gripen E só deve ter o seu IOC em 2024, com o FOC em 20025 ou 2026. Mas até isso fica atrapalhado quando se olha o novo cronograma de recebimento informado pela FAB com as entregas diminuídas, mais ainda, a 3 exemplares pelos próximos 3 anos a partir de agora. Vamos formar um mísero esquadrão básico com 12 aviões em Anápolis somente ano que vem, 5 anos depois da primeira entrega. Se tiver IOC até lá me considero satisfeito. Se conseguirem o FOC, já vou achar um pequeno grande milagre.

Então, pelo menos no que diz respeito ao Gripen E neste momento, nada justifica a compra de jatos LIFT para a FAB antes que ela termine o processo de inserção do caça no GDA. E isso demora mais 4 longos anos. Até lá, a preocupação é tentar tornar o caça um vetor completamente operacional. E neste aspecto, tenho dúvidas que a FAB arrisque colocar novatos vindo dos A-29 direto neles. São escassos, caros, novíssimos, com capacidades praticamente ainda incipientes na FAB, e não vão colocar eles nas mãos de gente que sequer voou um caça a jato antes. Uma coisa de cada vez.

knigh7 escreveu: ↑Dom Ago 13, 2023 8:47 am O Comandante do GDA respondeu aos jornalistas na LAAD EM ABRIL DESTE ANO que uma aeronave LIFT seria objeto de estudo a posteriori.
É por isso que não consta no PAC e em planejamento nenhum da FAB a aquisilçao de uma aeronave LIFT.
O Comandante da FAB em entrevista a revista ASAS neste ano deu a mesma resposta. O jornalista Claudio Lucchesi, como estava querendo arrancar uma resposta positiva a respeito da aquisição de um LIFT (porque o lobby na imprensa está pesado, vejam as propagandas contínuas) respondeu ao Comandante que a FAB sempre teve uma aernoave de ataque leve a reação como o Xavante e o AMX. O Comandante caiu na casca de banana que o "honesto" jornalista lançou e respondeu que sim, porque sempre teve. Pronto: virou a FAB quer comprar uma aeronave LIFT.
Jornalista especializado em defesa manipulador (e infelizmente longe de ser o único). E não aprontam essas coisas de graça.

A FAB trabalha com os projetos do seu planejamento estratégico 2018 a 2027. O próximo será entre 2028 e 2037. Nada fora deste planejamento será feito ou buscado a não ser como solução de oportunidade, seja imposta ou por improviso, como foram os KC-30, ou goela abaixo por algum governo de plantão.
A oferta do M-346 é de praxe e faz parte das relações comerciais, políticas e diplomáticas que temos com a Itália. Nada demais eles aproveitarem para oferecer seus produtos. Afinal, nós também queremos vender para eles o KC-390, dentre outras coisas.
O problema é que a falta de (boas) notícias por aqui em defesa é tão grande que qualquer coisa que aconteça vira uma panaceia a fim de gerar ibope para a mídia de defesa e para outrem. Não foi e não está sendo diferente com o M-346. É o que tem para falar no setor.
Como disse ao @Duka, os problemas da FAB agora é transformar o Gripen E de um estranho no ninho em um pássaro ativo e reconhecido de todos. Mas isso ainda demora, muito, já que o cronograma foi novamente alterado, e as entregas diminuídas mais uma vez. Vai ficar difícil fazer IOC e FOC e ainda ter de estudar, analisar e aprender o avião e todos os seus sistemas, e ao mesmo tempo formar doutrina e instruir novos pilotos, todos novatos no modelo, do cmte do GDA ao mais novo. E estes também são poucos, e escolhidos a dedo, com pelo menos 3 mil hora de voo em caças.
E parece que vamos ter finalmente um MLU dos A-29, que deve ficar mais parecido em termos de sistemas com o Gripen E, o que é lógico e deixa o avião mais capaz e próximo do caça de primeira linha da FAB. Mas isso é outra situação que ainda depende de decisões e recursos que ainda não existem por hora.
Comprar jato LIFT para a FAB agora nem pensar. A não ser que este ou outro governo resolva engabelar a FAB e resolver arrumar um FX de segunda mão para chamar de seu. Creio, e quero crer, não seja o caso agora e nem depois.

gogogas escreveu: ↑Dom Ago 13, 2023 9:06 am

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 12, 2023 11:24 pm De onde saiu essa ideia de M-346 na FAB?
Não há absolutamente nada no PAC e muito menos de parte do cmdo da FAB.
Um lift a jato não faz parte do planejamento estratégicos da força. Não antes do próximo que terá validade a partir de 2028 a 2037.
Se o governo agora não quer bancar segundo lote de Gripen para a FAB nem depois de 2026 (não há previsão de recursos para isso), como explicar jato italiano?

A muitos oficiais estudando esta possiblidade ,uma das justificativas e a baixa do AMX ja ano que vem. No pac nao apresentou recursos para substituir os Bandeirates e Brasilia, os T-25 e a modernização do T-27 e A-29 ...

Ola @gogogas

A FAB tem o seu planejamento estratégico atual que termina em 2027. Nada fora dele será tentado ou feito sem o aval do comando da FAB, que não é apenas o seu cmte, mas o cmte + EMAER, baseados em milhares de paginas de estudos técnicos, geopolíticos, comerciais, industriais, tecnológicos e diplomáticos que visa oferecer uma visão futuro no curto, médio e longo prazo o mais próximo possível da realidade e de seus desdobramentos para o país e para a FAB a fim de subsidiar decisões que vão impactar diretamente a força e seu orçamento.

O PAC atual visa principalmente os projetos estratégicos das ffaa's e sabidamente são o carro chefe dos orçamentos de investimento e custeio das mesmas, e reconhecidamente as locomotivas da economia interna, se bem ordenados e tratados do ponto de vista financeiro e orçamentário. É isso que a atual gestão federal está olhando.

Claro, nem tudo cabe, ou coube, no que foi alardeado por agora no PAC Defesa, mas não quer dizer que a FAB não irá investir nestes projetos\programas ao longo dos próximos anos. No máximo sugere que muitos deles podem ser deixados para depois de 2026, como foi disposta a "segunda rodada" de investimentos do programa do governo. Ou podem mesmo receber verbas agora da FAB de acordo com as prioridades internas da instituição e do que lhe for disponibilizado. O orçamento de investimento não está ou estará restrito apenas ao que foi apontado naquele programa do governo.

Aparentemente vamos ter MLU do A-29. Mas isso está em fase embrionária, e vai levar bastante tempo até chegar a um termo entre FAB, Embraer e Governo no sentido de provimento de decisões e soluções. O mesmo se dá em relação C-97, C-98, T-25 e por aí vamos. O que não for possível fazer agora, será lançado mais para a frente quando as chances de haver verba tornar viável o seu lançamento na prática.

Os A-1M caso sejam aposentados em breve provavelmente a FAB irá desfazer os esquadrões, como fez com o Pacau aqui em Manaus, e remanejar os seus quadros para outras unidades, como por exemplo, o GDA que irá precisar de mais pilotos para seus Gripen novinhos. Não é porque tem 6 caças em Anápolis que vão ter apenas 6 pilotos. O manual reza ao menos 3 pilotos para cada caça em um esquadrão. Estamos longe, muito longe deste padrão em qualquer dos nossos esquadrões de caça. Quem não for para lá, será enviado para o 14o Gav ou 1o GAvCa, ou outras OM de acordo com as demandas e os recursos. Parece que se isso acontecer é provável que a FAB envie o 14o Gav para Santa Maria, como vem se aventando há tempos.

Enfim, nada até o mento suporta esta compra de LIFT para a FAB. São tantos os problemas que se acumulam há tempos que arrumar mais um a título de solução de segunda mão não é exatamente uma ideia inteligente.

O jornal Britânico "Financial Times" publicou uma reportagem está semana à respeito da intenção do governo da Arábia Saudita em participar no programa de desenvolvimento do caça de sexta geração "Tempest".
Aparentemente se for aprovado, o governo Saudita se propõe a investir grande quantidade de dinheiro no desenvolvimento da aeronave!

Rapaz, como ter dinheiro, muito dinheiro, deixa a gente importante nesse mundo. Até para quem se acha mais importante do que nós.

60 Chinook para a Alemanha.

Alemanha terá a segunda maior frota de helicópteros da OTAN



https://www.cavok.com.br/alemanha-tera- ... os-da-otan

Enquanto isso em terras de além mar, 10 novos helos médios até o final desta década para um ensolarado paraíso ao sul do equador... que dizer, vamos ver primeiro, sabe como é.

Leonardo reforça presença na América Latina

https://www.cavok.com.br/leonardo-refor ... ica-latina

Aumentando, e melhorando, a já grande presença da Leonardo Helicopteros no Brasil, e América Latina.
Até agora os italianos ainda não emplacaram nenhuma venda no campo militar para as ffaa's.
Seguem firmes em segundo lugar com a maior frota de helos do país, apenas atrás da Airbus\Helibras, superando inclusive modelos norte americanos.