gogogas escreveu: ↑Dom Ago 13, 2023 9:06 am
FCarvalho escreveu: ↑Sáb Ago 12, 2023 11:24 pm
De onde saiu essa ideia de M-346 na FAB?
Não há absolutamente nada no PAC e muito menos de parte do cmdo da FAB.
Um lift a jato não faz parte do planejamento estratégicos da força. Não antes do próximo que terá validade a partir de 2028 a 2037.
Se o governo agora não quer bancar segundo lote de Gripen para a FAB nem depois de 2026 (não há previsão de recursos para isso), como explicar jato italiano?
A muitos oficiais estudando esta possiblidade ,uma das justificativas e a baixa do AMX ja ano que vem. No pac nao apresentou recursos para substituir os Bandeirates e Brasilia, os T-25 e a modernização do T-27 e A-29 ...
Ola
@gogogas
A FAB tem o seu planejamento estratégico atual que termina em 2027. Nada fora dele será tentado ou feito sem o aval do comando da FAB, que não é apenas o seu cmte, mas o cmte + EMAER, baseados em milhares de paginas de estudos técnicos, geopolíticos, comerciais, industriais, tecnológicos e diplomáticos que visa oferecer uma visão futuro no curto, médio e longo prazo o mais próximo possível da realidade e de seus desdobramentos para o país e para a FAB a fim de subsidiar decisões que vão impactar diretamente a força e seu orçamento.
O PAC atual visa principalmente os projetos estratégicos das ffaa's e sabidamente são o carro chefe dos orçamentos de investimento e custeio das mesmas, e reconhecidamente as locomotivas da economia interna, se bem ordenados e tratados do ponto de vista financeiro e orçamentário. É isso que a atual gestão federal está olhando.
Claro, nem tudo cabe, ou coube, no que foi alardeado por agora no PAC Defesa, mas não quer dizer que a FAB não irá investir nestes projetos\programas ao longo dos próximos anos. No máximo sugere que muitos deles podem ser deixados para depois de 2026, como foi disposta a "segunda rodada" de investimentos do programa do governo. Ou podem mesmo receber verbas agora da FAB de acordo com as prioridades internas da instituição e do que lhe for disponibilizado. O orçamento de investimento não está ou estará restrito apenas ao que foi apontado naquele programa do governo.
Aparentemente vamos ter MLU do A-29. Mas isso está em fase embrionária, e vai levar bastante tempo até chegar a um termo entre FAB, Embraer e Governo no sentido de provimento de decisões e soluções. O mesmo se dá em relação C-97, C-98, T-25 e por aí vamos. O que não for possível fazer agora, será lançado mais para a frente quando as chances de haver verba tornar viável o seu lançamento na prática.
Os A-1M caso sejam aposentados em breve provavelmente a FAB irá desfazer os esquadrões, como fez com o Pacau aqui em Manaus, e remanejar os seus quadros para outras unidades, como por exemplo, o GDA que irá precisar de mais pilotos para seus Gripen novinhos. Não é porque tem 6 caças em Anápolis que vão ter apenas 6 pilotos. O manual reza ao menos 3 pilotos para cada caça em um esquadrão. Estamos longe, muito longe deste padrão em qualquer dos nossos esquadrões de caça. Quem não for para lá, será enviado para o 14o Gav ou 1o GAvCa, ou outras OM de acordo com as demandas e os recursos. Parece que se isso acontecer é provável que a FAB envie o 14o Gav para Santa Maria, como vem se aventando há tempos.
Enfim, nada até o mento suporta esta compra de LIFT para a FAB. São tantos os problemas que se acumulam há tempos que arrumar mais um a título de solução de segunda mão não é exatamente uma ideia inteligente.