Fórum Defesa Brasil

Vai ficar... meia dúzia de A4 e quatro KC Trader que vão conseguir a façanha de demorar quase tanto tempo para serem modernizados quanto os Gripens da FAB para serem desenvolvidos e entrarem em produção. Mas vão ficar "no-estado-da-arte".

Menos do que a gente precisa mas mais do que a gente merece.

Vários países possuem uma aviação naval baseada em terra, isto não é demérito. O problema seria ter uma aviação naval especializada em atacar navios de superfícies e localizar e destruir submarinos. E isto nós não teremos tão cedo...

A aviação naval está numa uma encruzilhada difícil: ou arrisca tudo e se organiza/planeja para ir à bordo nucleada em um Nae que não vai ter pelo menos nos próximos 15 anos, ou desiste de tudo e se contenta em ser uma boa patrulheira, e só.
Escolhas difíceis a vante.

Abs

Uma terceira via: adquire Gripens ,padronizando equipamento com a Fab e diminuindo custos e se especializa em ataques a navios e proteção aérea a armada dentro dos alcances do avião. Tudo operando de bases terrestres, sem os delírios de usar porta aviões. Das viagens na maionese esta opção e a menos delirante .

E sendo bem realista, de longe a que menos agrada ao almirantado é ao pessoal da aviação naval.
Diria até que desagrada mais ainda à FAB, que veria nesta opção uma concorrência natural contra si e sua dominância da defesa aérea do país.
A briga de egos seria das grandes.
Talvez eles sejam menos reticentes a aviação embarcada do que deixar a MB fazer defesa aérea mesmo que voltada essencialmente para a esquadra,mas a partir de terra.
A ciumeira é o despeito ainda são a regra nesta relação entre MB e FAB.

Abs

Acho que na entrada de cada base da marinha deveria ter um outdoor com letras garrafais escrito: " Não somos a US Navy nem US Marines."
Sedia bom ver esta mensagem quando os delírios aflorarem.

FCarvalho escreveu: Qui Nov 22, 2018 3:41 pm

pmicchi escreveu: Ter Nov 20, 2018 4:24 pm Com a incorporaçao do PHM Atlantico, qual é alocaçao padrao dos helicopteros navais?
Os UH-15 certamente podem ser alocados ao Atlantico e Bahia, com espaço de sobra. Os SH-16 me parecem adequados para ser usados no Atlantico tambem, principalmente em controle de área maritima em conjunto com os UH15A armados com exocets. Mas notei que as CV-03 preveem tambem a utilizaçao dos SH-16 e me questiono o seguinte:
- Quando as CV-03 operarem em conjunto com o Atlantico - que acredito seja a maior parte do tempo - nao seria melhor operar os SH-16 do Atlantico?
- De um jeito ou de outro, qual a utilidade dos Sea Lynx que estao sendo modernizados quando as Niteroi e Type22 derem baixa?

pmiccchi, os SH-16 do HS-1 operavam prioritariamente do Nae São Paulo. Agora, a prioridade de embarque será no Atlântico. A MB planeja mais seis unidades para completar o esquadrão. Mas essa é uma aquisição que como muitas outras está ao Deus dará.
No caso dos Linx, apenas 8 unidades serão modernizadas e operarão nas Niterói e na Barroso até que a última tenha sua baixa.
Em princípio também irão operar, a priori, a partir das CV-3. Conquanto, como estes navios também poderão operar os SH-16, nada impede que estes helos o façam em determinadas operações. Afinal, pelo plano atual, haverá convés para serem ocupados pelo menos em 3 Niterói e a Barroso até 2030.
Atualmente são 6 SH-16 mais 8 AH-1B Super Linx no curto prazo. Se nenhuma novidade ocorrer, haverá mais helos que escoltas para a MB operar.

abs.

3 Niterois até 2030? Será?

Poxa, a classe deveria ser rebatizada de 'NitHerói' e os navios renomeados de acordo, podia até pedir emprestado nomes de outras marinhas. Sugestão: "Heroína", "Hércules" e "Invencível".

Sds

Todas as Niterói darão baixa até 2030. A Barroso vai até a primeira metade da daquela década.
Depois disso estamos ao Deus dará e as 4 CCT.

Abs

Complicado essa questão da aviação de asa fixa, hoje muito mais necessário que uma avião de caça embarcada seria uma aviação de patrulha bem organizada, com drones e aviões de patrulha modernos, estes abasteceriam (em tempo real) a patrulha naval com informações sobre ilícitos e outros problemas.

Seria muito mais proveitoso direcionar as verbas de um PA para o SNB, esse sim é uma arma de dissuasão.

A MB precisa parar de querer ser tudo e de fazer tudo no que diz respeito a nossos interesses navais.

Uma guarda costeira tem condições de assumir o papel de vigilância da costa, águas territoriais litorâneas e interiores, ZEE e da plataforma continental com meios navais e aéreos que para a MB, além de serem muito custosos, são principalmente considerados meios secundários, para não dizer nunca foram uma prioridade.
Assim, do ponto de vista prático, um Nae e seu GAE seria um problema a menos, assim como a patrulha ASW/ASupW, se a MB priorizasse suas missões. Na verdade o termo correto é focar.

Dos 9 distritos navais hoje, praticamente todos possuem estruturas em grande parte voltadas muito mais para atividades secundárias do que primárias de uma marinha de guerra. Mas claro, a MB descorda disso veementemente. Diz que tudo é complementar, etc...

Então, se deixar a aviação naval só com o previsto no SIGAAZ, posso dizer com segurança que já teríamos muita coisa para dar conta.

abs.

Conteúdo do meu canal que pode interessar a alguns. Não é muito minha especialidade, pois sou da Força Aérea, mas acho que deu para enrolar bem.
Abraços, e obrigado pelo apoio.

Vem aí o substituto do Esquilo na MB!

http://www.defesaaereanaval.com.br/mari ... drao-hu-1/

[]s
CB

Não gosto de compras de oportunidade, mas dada nossa realidade essa foi uma boa escolha.
Havia também os 8 AW109 ex-USCG na Itália em estoque. Mas parece mais uma vez que o nosso bolso não deu pra eles também.
Eram uma opção inclusive já oferecida pela Leonardo.
Poderiam cobrir melhor as necessidades do Proantar, até mesmo com helos baseados em terra na falta dos navios, mas...
Enfim, melhor três na mão do que nenhum voando.

Abs

Carlos Lima escreveu: Sáb Dez 15, 2018 10:32 pm Vem aí o substituto do Esquilo na MB!

http://www.defesaaereanaval.com.br/mari ... drao-hu-1/

[]s
CB

Um adendo. Compra de oportunidade para substituir os UH13 Esquilo biturna utilizados no apoio ao Proantar.
O projeto UHL continua aberto para a substituição dos UH-12 monopostos.

Isso vai longe ainda.

Abs