Aviação Naval Brasileira
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Re: Aviação Naval Brasileira
03/09/2018
Marinha do Brasil recebe quarto AF-1 modernizado pela Embraer
Recebimento do AF-1B N-1008 no Esquadrão VF-1
No dia 23 de agosto, Dia da Aviação Naval, foi finalizada a fase de aceitação da aeronave modernizada AF-1B N-1008, encerrando mais uma etapa do contrato de modernização dos AF-1B/C. Em 29 de agosto, a aeronave foi transferida ao setor operativo, aumentando a capacidade de inteligência e defesa aérea da Força Naval e possibilitando a demonstração de incremento da Base Industrial de Defesa, por meio da empresa Embraer Defesa e Segurança. A empresa desenvolveu tecnologia nacional para integração de sistemas embarcados para combate e criou integralmente o software embarcado de missão das aeronaves modernizadas (Operational Flight Program), o que permite maior independência nacional.
O AF-1B N-1008 modernizado poderá ser utilizado em operações de inteligência, uma vez que apresentou evolução no quesito furtividade, por receber pintura que reduz a identificação visual. Todas as aeronaves modernizadas receberam o radar israelense EL/M 2032, que possui os seguintes modos de operação: ar-ar, ar-mar, ar-solo e navegação, e tem como principal tarefa detectar e rastrear alvos aéreos e de superfície, além de fornecer medida de distância ar-solo para o subsistema de pontaria de armas. O radar, no sub-modo TWS (Tracking While Scan), possui capacidade de localizar e rastrear automaticamente 64 alvos, simultaneamente, marítimos ou terrestres. No modo SAR (Abertura Sintética), é possível fazer o mapeamento terrestre em operações de esclarecimento (reconhecimento).
Com a incorporação do Porta Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico” e seu Radar 3D 997, será possível realizar o vetoramento das aeronaves decolando a partir de terra, para conduzir operações de guerra naval em apoio à Força Naval. Será igualmente possível realizar ações de defesa aeroespacial, ativa e passiva, da Força Naval ou de Fuzileiros Navais, garantindo um nível de proteção e ações em oposição à ameaça aérea inimiga.
Ao verificar a obsolescência dos sistemas de combate das suas aeronaves de asa fixa e objetivando fomentar a indústria nacional, a Marinha celebrou em 2009, contrato exclusivo com a Embraer Defesa e Segurança, escolhida para ser a Primer Contractor para a modernização de suas aeronaves de asa fixa. Desde de então, a Embraer iniciou projetos mediante requisitos diferentes daquelas aeronaves que operam apenas a partir de terra. O projeto de modernização objetivou atender a requisitos de um avião que operasse com capacidade de alinhamento do sistema inercial sob plataforma móvel e que precisasse operar em ambiente com alta emissividade eletromagnética. Estas características são um marco no contrato que elevam o know how em projetos, tanto para a Marinha do Brasil quanto para a Embraer.
Recebimento do AF-1B N-1008 na Embraer
https://www.marinha.mil.br/noticias/mar ... la-embraer
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Marinha do Brasil recebe quarto AF-1 modernizado pela Embraer
Recebimento do AF-1B N-1008 no Esquadrão VF-1
No dia 23 de agosto, Dia da Aviação Naval, foi finalizada a fase de aceitação da aeronave modernizada AF-1B N-1008, encerrando mais uma etapa do contrato de modernização dos AF-1B/C. Em 29 de agosto, a aeronave foi transferida ao setor operativo, aumentando a capacidade de inteligência e defesa aérea da Força Naval e possibilitando a demonstração de incremento da Base Industrial de Defesa, por meio da empresa Embraer Defesa e Segurança. A empresa desenvolveu tecnologia nacional para integração de sistemas embarcados para combate e criou integralmente o software embarcado de missão das aeronaves modernizadas (Operational Flight Program), o que permite maior independência nacional.
O AF-1B N-1008 modernizado poderá ser utilizado em operações de inteligência, uma vez que apresentou evolução no quesito furtividade, por receber pintura que reduz a identificação visual. Todas as aeronaves modernizadas receberam o radar israelense EL/M 2032, que possui os seguintes modos de operação: ar-ar, ar-mar, ar-solo e navegação, e tem como principal tarefa detectar e rastrear alvos aéreos e de superfície, além de fornecer medida de distância ar-solo para o subsistema de pontaria de armas. O radar, no sub-modo TWS (Tracking While Scan), possui capacidade de localizar e rastrear automaticamente 64 alvos, simultaneamente, marítimos ou terrestres. No modo SAR (Abertura Sintética), é possível fazer o mapeamento terrestre em operações de esclarecimento (reconhecimento).
Com a incorporação do Porta Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico” e seu Radar 3D 997, será possível realizar o vetoramento das aeronaves decolando a partir de terra, para conduzir operações de guerra naval em apoio à Força Naval. Será igualmente possível realizar ações de defesa aeroespacial, ativa e passiva, da Força Naval ou de Fuzileiros Navais, garantindo um nível de proteção e ações em oposição à ameaça aérea inimiga.
Ao verificar a obsolescência dos sistemas de combate das suas aeronaves de asa fixa e objetivando fomentar a indústria nacional, a Marinha celebrou em 2009, contrato exclusivo com a Embraer Defesa e Segurança, escolhida para ser a Primer Contractor para a modernização de suas aeronaves de asa fixa. Desde de então, a Embraer iniciou projetos mediante requisitos diferentes daquelas aeronaves que operam apenas a partir de terra. O projeto de modernização objetivou atender a requisitos de um avião que operasse com capacidade de alinhamento do sistema inercial sob plataforma móvel e que precisasse operar em ambiente com alta emissividade eletromagnética. Estas características são um marco no contrato que elevam o know how em projetos, tanto para a Marinha do Brasil quanto para a Embraer.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Sinceramente acho que esse tipo de solução só vai trocar uma instituição mal gerida por duas instituições mal geridas.FCarvalho escreveu: Dom Set 02, 2018 8:55 pm Dou uma sugestão pragmática mas inaceitável para a MB: abrir mão de todo o pessoal ligado ao exercício das atividades de autoridade marítima, desde a DPC, passando por distritos, delegacias e agências navais e fluviais. Acrescente-se a isso todas as tripulações embarcadas nos milhares de meios navais e fluviais dedicados a patrulha, polícia e salvamento.
Só isso cortaria, apenas na folha salarial, de 20 a 30 mil servidores, militares e civis. Mas estou chutando por baixo. Acredito que esses números sejam muito maiores.
O aproveitamento de todos esses recursos humanos e materiais em uma guarda costeira jcom orçamento próprio já daria um alívio gigantesco nas contas da MB.
Mas claro, precisa em primeiro lugar alguém fazer isso sem medo de ser feliz e dos chiliques e ataques de pelanca do almirantado.
Mas quem se habilita?
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Re: Aviação Naval Brasileira
Mas sobre que aspectos Marechal?
Se feito com seriedade e lisura, procurando sanar desde o início os vícios potencialmente herdados da MB, ao longo de dez anos é possível obter os resultados desejados.
Mas claro. No Brasil, lisura, responsabilidade, moralidade, e coisas afins são via de regra estranhos no ninho na seara da gestão pública.
Mas não precisa ser assim sempre.
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Se feito com seriedade e lisura, procurando sanar desde o início os vícios potencialmente herdados da MB, ao longo de dez anos é possível obter os resultados desejados.
Mas claro. No Brasil, lisura, responsabilidade, moralidade, e coisas afins são via de regra estranhos no ninho na seara da gestão pública.
Mas não precisa ser assim sempre.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Os colegas as vezes falam que a MB não tem uma boa gestão. Entretanto se não fosse uma gestão adequada dificilmente a instituição sobreviveria e manteria em operação e realizaria a manutenção de mais de 150 meios navais diversos, cerca de 80 aeronaves e meios terrestres e de Fuzileiros Navais, além de pesquisa e desenvolvimento, tudo com o impacto de uma folha de pagamento colossal. Existe desde a década de 1970 na MB um instrumento de gestão denominado Plano Diretor, que tem sido exemplo para outros setores da administração federal. As vezes confundimos as necessidades da Esquadra quanto aos meios de superfície como deficiência de gestão. Esta questão e outra, relacionada a visão prospectiva de um determinado momento nas possibilidades que o poder politico acenava para o futuro do Poder Naval brasileiro. Nesta visão se vislumbrava que seria possível paralelo ao desenvolvimento do PROSUB a construção de um núcleo pequeno mais moderno de navios de superfície. Entretanto nos sabemos o que aconteceu. Concordo também que deva existir uma crítica e que redirecionamentos devam ser realizados visando o aperfeiçoamento da instituição.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Se uma ação pode ser feita com seriedade e lisura essa ação pode ser uma reorganização da MB para sanar problemas com alocação de recursos, a falta de seriedade e lisura não se resolve criando outras instituições.FCarvalho escreveu: Seg Set 03, 2018 11:06 pm Mas sobre que aspectos Marechal?
Se feito com seriedade e lisura
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Re: Aviação Naval Brasileira
Essa parte em negrito é justamente a minha crítica de gestão ruim da MB, também critico a FAB e, principalmente, o EB pelo mesmo motivo, para mim uma boa gestão dos recursos significa que, se vai fazer alguma coisa é preciso primeiro garantir que existam os recursos para contratar o pessoal necessário, comprar equipamento para que o trabalho desse pessoal seja efetivo e treinar adequadamente esse pessoal, quando algo não precisa mais ser feito ou não é mais efetivo então é preciso dispensar o pessoal e se desfazer do equipamento, nas nossas forças armadas (em nossos serviços públicos em geral) essas coisas não andam em sincronia, o resultado é um inchaço em todas as forças e sem dinheiro para equipar e treinar esse pessoal adequadamente.Lord Nauta escreveu: Ter Set 04, 2018 4:19 am Os colegas as vezes falam que a MB não tem uma boa gestão. Entretanto se não fosse uma gestão adequada dificilmente a instituição sobreviveria e manteria em operação e realizaria a manutenção de mais de 150 meios navais diversos, cerca de 80 aeronaves e meios terrestres e de Fuzileiros Navais, além de pesquisa e desenvolvimento, tudo com o impacto de uma folha de pagamento colossal. Existe desde a década de 1970 na MB um instrumento de gestão denominado Plano Diretor, que tem sido exemplo para outros setores da administração federal. As vezes confundimos as necessidades da Esquadra quanto aos meios de superfície como deficiência de gestão. Esta questão e outra, relacionada a visão prospectiva de um determinado momento nas possibilidades que o poder politico acenava para o futuro do Poder Naval brasileiro. Nesta visão se vislumbrava que seria possível paralelo ao desenvolvimento do PROSUB a construção de um núcleo pequeno mais moderno de navios de superfície. Entretanto nos sabemos o que aconteceu. Concordo também que deva existir uma crítica e que redirecionamentos devam ser realizados visando o aperfeiçoamento da instituição.
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Re: Aviação Naval Brasileira
A MB, como todas a demais instituições públicas sofre de fisiologismo. Há coisas que não tem como mudar sem alterar a estrutura por dentro.Marechal-do-ar escreveu: Ter Set 04, 2018 10:09 amSe uma ação pode ser feita com seriedade e lisura essa ação pode ser uma reorganização da MB para sanar problemas com alocação de recursos, a falta de seriedade e lisura não se resolve criando outras instituições.FCarvalho escreveu: Seg Set 03, 2018 11:06 pm Mas sobre que aspectos Marechal?
Se feito com seriedade e lisura
Estimo que mais de 40% do pessoal da MB esteja ligado hoje diretamente ao exercício da autoridade naval, ou seja, atividades de polícia e burocracias correlatas, que deveriam, e poderiam na verdade, ser melhor geridos e compartimentados em uma organização menor, mais enxuta e com meios e fundos orçamentários adequados para tanto.
Uma guarda costeira não precisa necessariamente ser militar, e muito menos trabalhar com todo o cabedal humano procedente da MB.
Existem soluções tecnológicas e de modernidade relativas as práticas em gestão pública que podem contribuir para que uma guarda costeira faça o trabalho que hoje a MB exerce neste campo com bem menos despesas e sem toda a complexidade e peso da organização atual.
Mas como tenho dito, antes de mais nada, é preciso haver decisão, E para haver decisão é preciso vontade.
O resto, lisura, seriedade é consequência.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Um exemplo. Hoje a MB possui os HU em número de 5 esquadrões. Destes, apenas o HU-2 está ligado diretamente as atividades de apoio à esquadra e CFN. Os demais, passam a maior parte do tempo em apoio as ações ditas de caráter secundário, como polícia naval, busca e salvamento, inspeção, transporte e outros.
A MB quer substituir os Esquilo por 60 novos helos leves. Se formos considerar os atuais 4 esquadrões, seriam 15 aeronaves que proveriam atividades essencialmente fora do escopo primário da atividade militar naval.
Se considerarmos que a MB possui ainda bases em Belém, Natal e Salvador sem qualquer apoio aéreo, bem, pode se observar que até a distribuição destes helos está compromete a qualidade do apoio prestado a instituição como um todo.
Eu já fiz essa conta de padaria várias vezes aqui. A MB possui 9 distritos navais. Se esta estrutura for aproveitada em uma guarda costeira, seriam necessários 9 esquadrões de helos.
Vamos dizer que cada um deles disponha de 12 aeronaves. Seriam 108 unidades cobrindo todo o litoral e o interior, podendo ser de mais de um tipo.
Cada esquadrão desses abriga entre 100 a pouco mais 200 pessoas entre equipagens, pessoal de terra e administração. Ou seja, seriam mais de 1800 militares só para cuidar destas OM voltados muito mais para objetivos secundários a natureza militar da MB.
Bom, eu coloquei acima também que a FAB precisará de aeronaves SAR para cobrir a FIR Atlântico. sugeri 16 SC-390 como base de referência. Oras, a manutenção destas aeronaves seriam também mais um dispêndio enorme para a MB, tanto em pessoal como financeiro.
Já em uma eventual guarda costeira não, dado que operariam das mesmas bases e apoiados na mesma estrutura utilizados pelos helos, podendo inclusive utilizar o mesmo pessoal de apoio e adminstrativo.
Enfim, só nesta parte aqui, a MB poderia se livrar de um peso enorme que ela teria de prover, podendo assim investir no apoio aéreo necessário as suas atividades primárias. Uma aeronave como o KC-390 na MB tem muito mais sentido como cargo tático e Revo do que como SAR. Fora que o número de esquadrões de helo e aviões poderia ser reorganizado, e portanto, melhor equipado a fim de atuar no que realmente importa.
A MB hoje pode muito bem se virar com 4 esquadrões de helos equipados com os H-225M. Não mais que isso. A 16 unidades cada, seriam 64 helos. Para o que temos hoje, e se nos avizinha no futuro, não precisa mais.
Agora, se o pessoal acha que pode continuar a fazer bem tudo ao mesmo tempo... enfim, a história e a experiência já deram mostras que nem uma coisa e nem outra.
Para que insistir então?
abs.
A MB quer substituir os Esquilo por 60 novos helos leves. Se formos considerar os atuais 4 esquadrões, seriam 15 aeronaves que proveriam atividades essencialmente fora do escopo primário da atividade militar naval.
Se considerarmos que a MB possui ainda bases em Belém, Natal e Salvador sem qualquer apoio aéreo, bem, pode se observar que até a distribuição destes helos está compromete a qualidade do apoio prestado a instituição como um todo.
Eu já fiz essa conta de padaria várias vezes aqui. A MB possui 9 distritos navais. Se esta estrutura for aproveitada em uma guarda costeira, seriam necessários 9 esquadrões de helos.
Vamos dizer que cada um deles disponha de 12 aeronaves. Seriam 108 unidades cobrindo todo o litoral e o interior, podendo ser de mais de um tipo.
Cada esquadrão desses abriga entre 100 a pouco mais 200 pessoas entre equipagens, pessoal de terra e administração. Ou seja, seriam mais de 1800 militares só para cuidar destas OM voltados muito mais para objetivos secundários a natureza militar da MB.
Bom, eu coloquei acima também que a FAB precisará de aeronaves SAR para cobrir a FIR Atlântico. sugeri 16 SC-390 como base de referência. Oras, a manutenção destas aeronaves seriam também mais um dispêndio enorme para a MB, tanto em pessoal como financeiro.
Já em uma eventual guarda costeira não, dado que operariam das mesmas bases e apoiados na mesma estrutura utilizados pelos helos, podendo inclusive utilizar o mesmo pessoal de apoio e adminstrativo.
Enfim, só nesta parte aqui, a MB poderia se livrar de um peso enorme que ela teria de prover, podendo assim investir no apoio aéreo necessário as suas atividades primárias. Uma aeronave como o KC-390 na MB tem muito mais sentido como cargo tático e Revo do que como SAR. Fora que o número de esquadrões de helo e aviões poderia ser reorganizado, e portanto, melhor equipado a fim de atuar no que realmente importa.
A MB hoje pode muito bem se virar com 4 esquadrões de helos equipados com os H-225M. Não mais que isso. A 16 unidades cada, seriam 64 helos. Para o que temos hoje, e se nos avizinha no futuro, não precisa mais.
Agora, se o pessoal acha que pode continuar a fazer bem tudo ao mesmo tempo... enfim, a história e a experiência já deram mostras que nem uma coisa e nem outra.
Para que insistir então?
abs.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Lisura e seriedade não são consequência...FCarvalho escreveu: Ter Set 04, 2018 1:34 pm Mas como tenho dito, antes de mais nada, é preciso haver decisão, E para haver decisão é preciso vontade.
O resto, lisura, seriedade é consequência.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Consequência no sentido de que todo processo envolvendo o erário público deve andar obrigatoriamente de mãos dadas com tais fatores. É legalmente impositivo.Marechal-do-ar escreveu: Qua Set 05, 2018 1:01 amLisura e seriedade não são consequência...FCarvalho escreveu: Ter Set 04, 2018 1:34 pm Mas como tenho dito, antes de mais nada, é preciso haver decisão, E para haver decisão é preciso vontade.
O resto, lisura, seriedade é consequência.
Mas não existe política pública, e suas ações consequentes, sem vontade e menos ainda decisão.
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Re: Aviação Naval Brasileira
O "HU-6" tá saindo. Não sei com o que, mas tá.
Marinha do Brasil recebe hangar para criação de novo Esquadrão Distrital em Belém
http://www.defesaaereanaval.com.br/mari ... -em-belem/
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Re: Aviação Naval Brasileira
pronto já temos a solução para o excesso de pessoal na MB.
https://cartacampinas.com.br/2018/09/vi ... o-governo/
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Re: Aviação Naval Brasileira
Com a incorporaçao do PHM Atlantico, qual é alocaçao padrao dos helicopteros navais?
Os UH-15 certamente podem ser alocados ao Atlantico e Bahia, com espaço de sobra. Os SH-16 me parecem adequados para ser usados no Atlantico tambem, principalmente em controle de área maritima em conjunto com os UH15A armados com exocets. Mas notei que as CV-03 preveem tambem a utilizaçao dos SH-16 e me questiono o seguinte:
- Quando as CV-03 operarem em conjunto com o Atlantico - que acredito seja a maior parte do tempo - nao seria melhor operar os SH-16 do Atlantico?
- De um jeito ou de outro, qual a utilidade dos Sea Lynx que estao sendo modernizados quando as Niteroi e Type22 derem baixa?
Os UH-15 certamente podem ser alocados ao Atlantico e Bahia, com espaço de sobra. Os SH-16 me parecem adequados para ser usados no Atlantico tambem, principalmente em controle de área maritima em conjunto com os UH15A armados com exocets. Mas notei que as CV-03 preveem tambem a utilizaçao dos SH-16 e me questiono o seguinte:
- Quando as CV-03 operarem em conjunto com o Atlantico - que acredito seja a maior parte do tempo - nao seria melhor operar os SH-16 do Atlantico?
- De um jeito ou de outro, qual a utilidade dos Sea Lynx que estao sendo modernizados quando as Niteroi e Type22 derem baixa?
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Re: Aviação Naval Brasileira
pmiccchi, os SH-16 do HS-1 operavam prioritariamente do Nae São Paulo. Agora, a prioridade de embarque será no Atlântico. A MB planeja mais seis unidades para completar o esquadrão. Mas essa é uma aquisição que como muitas outras está ao Deus dará.pmicchi escreveu: Ter Nov 20, 2018 4:24 pm Com a incorporaçao do PHM Atlantico, qual é alocaçao padrao dos helicopteros navais?
Os UH-15 certamente podem ser alocados ao Atlantico e Bahia, com espaço de sobra. Os SH-16 me parecem adequados para ser usados no Atlantico tambem, principalmente em controle de área maritima em conjunto com os UH15A armados com exocets. Mas notei que as CV-03 preveem tambem a utilizaçao dos SH-16 e me questiono o seguinte:
- Quando as CV-03 operarem em conjunto com o Atlantico - que acredito seja a maior parte do tempo - nao seria melhor operar os SH-16 do Atlantico?
- De um jeito ou de outro, qual a utilidade dos Sea Lynx que estao sendo modernizados quando as Niteroi e Type22 derem baixa?
No caso dos Linx, apenas 8 unidades serão modernizadas e operarão nas Niterói e na Barroso até que a última tenha sua baixa.
Em princípio também irão operar, a priori, a partir das CV-3. Conquanto, como estes navios também poderão operar os SH-16, nada impede que estes helos o façam em determinadas operações. Afinal, pelo plano atual, haverá convés para serem ocupados pelo menos em 3 Niterói e a Barroso até 2030.
Atualmente são 6 SH-16 mais 8 AH-1B Super Linx no curto prazo. Se nenhuma novidade ocorrer, haverá mais helos que escoltas para a MB operar.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Com a baixa do Nael São paulo como vai ficar a situação da aviação de asa fixa na MB?