gabriel219 escreveu: ↑Sex Abr 17, 2020 10:38 pm
FCarvalho escreveu: ↑Sex Abr 17, 2020 4:52 pm
Diria autopropulsado...
abs
Então pense em trocar motor, suspensão, hidráulica completa, baterias...
Mas podemos também seguir sua ideia, só moderniza a eletrônica, não importa se não existem mais peças pra motorização do Leo 1A5, afinal pra que se movimentar?
A ideia não é minha, mas dos engenheiros do EB.
Para tentar ilustrar algumas questões práticas, destaquei os pontos abaixo sobre o ROB da VBC CC Corrente.
Requisitos Absolutos
ROA 38 - A torre deve ser capaz de receber sistema de armas remotamente controlada, integrado com o sistema de controle de tiro. (Peso dez) >
isso quer dizer Remax ou equivalente.
ROA 58 - Possuir computador de tiro que possibilite o disparo com o armamento principal da VBC parada ou em movimento contra alvos parados ou em movimento. (Peso dez) >
substituição de todo o sistema de tiro atual.
ROA 63 - Possuir telêmetro laser integrado ao sistema de controle de tiro.(Peso dez)
ROA 68 - Possuir sistema de acompanhamento automático de alvos integrado ao computador de tiro. (Peso dez)
ROA 85 - Possuir um sistema de detecção e alerta de incidência de raios laser com cobertura horizontal de 360° (trezentos e sessenta graus) e vertical de 45° (quarenta e cinco graus). (Peso dez)
ROA 91 - Possuir, no compartimento de combate, proteção blindada frontal contra munições de energia cinética de calibre de até 120 mm (cento e vinte milímetros) APDS-T disparados com elevação de 0° (zero grau) a 30° (trinta graus), a 1000 m (um mil metros) de distância, com velocidade igual ou superior a 1.258m/s (mil duzentos e cinquenta e oito metros por segundo). (Peso dez) >
isto só pode ser possível com adição de proteção externa. qual melhor se adequa, a saber.
ROA 95 - Ter capacidade de receber proteção blindada adicional de natureza passiva ou reativa à frente, flancos e retaguarda em locais de maior vulnerabilidade e incidência de impactos. (Peso dez) >
os israelenses e alemães tem soluções de sobra. sua adoção seria facultativa e de acordo com a necessidade/oportunidade.
ROA 116 - Possuir Sistema de Comando e Controle composto pelos Subsistemas: Subsistema Gerenciador de Campo de Batalha (SGCB), Subsistema Comunicações e Subsistema Sensores. (Peso dez).
ROA 193 - Possuir motor de combustão interna multicarburante que possibilite o funcionamento de todos os sistemas em quaisquer condições climáticas e com variação de temperatura entre -15 °C a + 50 °C (menos quinze a mais cinquenta) graus Celsius. (Peso dez) >
a ver se o motor atual pode sofrer retífica ou terá de ser obrigatoriamente substituído.
ROA 194 - Possuir caixa de transmissão automática ou de comando eletrônico semiautomático, a qual possibilite marchas à frente, à ré e pivoteamento. (Peso dez) >
troca do sistema atual por completo
ROA 195 - Possuir trem de rolamento, do tipo lagarta, modular, com capacidade de receber almofadas amovíveis. (Peso dez) >
este item não é nenhum problema e aproveita as lagartas já existentes. Ou pode-se simplesmente comprar novas se o preço compensar.
ROA 198 - Possuir sistema de direção mecânico ou assistido. (Peso dez) >
novamente, a relação custo x benefício decide.
Requisitos Desejáveis.
ROD 3 - Possuir Sistema de Navegação Inercial. (Peso seis) >
relativamente caro, mas necessário.
ROD 17 - Possuir câmeras frontais e câmera de ré para condução da viatura, todas com visão diurna e visão termal com utilização de telas tipo LCD ou similar. (Peso seis) >
novamente, já existem soluções aqui via Ares/AEL ou alemães. Mas outros fornecedores podem ser verificados.
ROD 18 - Possuir blindagem composta com capacidade de proteção mínima de 900 mm (novecentos milímetros) RHA (Rolled Homogeneous Armor). (Peso seis) >
não acho necessário, mas seria importante, desde que os custos compensem o projeto como um todo
ROD 19 - Possuir capacidade de receber sistema de proteção ativa ou passiva (Hard kill ou soft kill). (Peso seis) >
isto é mandatório, e não faltam opções no mercado. importante ressaltar que não se fique preso a um ou dois fornecedores, mas aos que oferecerem a melhor solução e custos.
Bom, pode-se ver que algumas coisas são em grande parte ligadas a questões relativas aos sistemas C2 e ISR do veículo. A parte mecânica pode ser revisada, atualizada ou simplesmente substituída, sempre levando em consideração o custo x benefício.
O que o EB está procurando com este doc de referência é obter o máximo de operacionalidade com o menor custo possível ao Leo 1A5. A ver até onde a BID e indústria nacional conseguem apor soluções que signifiquem uma menor dependência de fornecedores externos.
abs