Irã X EUA :uma BOMBA prestes a explodir???

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Haverá uma invasão americana ao Irã?

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Túlio
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#16 Mensagem por Túlio » Sáb Fev 10, 2007 4:05 am

Clermont escreveu:
P44 escreveu:A propósito, ontem o Sr Aznar, um dos compinchas do Sr bush já veio dar a mão á palmatória e admitir que nunca existiram ADMs no Iraque.


Puxa, que legal!

Agora, vem cá e diz, pra quando está marcada a ressurreição de todos os soldados espanhóis que morreram lá?



Ou ao menos o Nuremberg de quem os mandou para morrerem à toa... :evil:




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Einsamkeit
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#17 Mensagem por Einsamkeit » Sáb Fev 10, 2007 4:14 am

tulio escreveu:
Clermont escreveu:
P44 escreveu:A propósito, ontem o Sr Aznar, um dos compinchas do Sr bush já veio dar a mão á palmatória e admitir que nunca existiram ADMs no Iraque.


Puxa, que legal!

Agora, vem cá e diz, pra quando está marcada a ressurreição de todos os soldados espanhóis que morreram lá?



Ou ao menos o Nuremberg de quem os mandou para morrerem à toa... :evil:


Estas coisas nao aconteciam no tempo do saudoso Bahamonde

8-]




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antoninho
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#18 Mensagem por antoninho » Sáb Fev 10, 2007 9:34 pm

Acredito que vai ter um ataque ao Irão, não terrestre, mas sim através de meios navais.
Vão desfazer as defesas iranianas com misseis, os aeroportos militares, bases navais, sistemas misseis anti-aéreos e radares serão logo postos fora de circulação, depois será feito o ataque com misseis e aviões, a tudo que cheire a instalações ou fabricas de material atómico só de pensar no desenvolvimento, daquela bomba monstruosa para desfazer instalações subterrâneas, pelos americanos....quanto aos xiitas do Iraque, os americanos farão com que os sunitas mais uma vez os controlem, aliás os sauditas(são sunitas) estão numa de intervirem no Iraque para controlarem o cada vez mais pendor iraniano naquela zona.
Por isso acho que a fogueira ainda não tem a lenha toda.....vejam as noticias que vêm do Líbano, com boatos de ataques aos soldados da coligação, o Irão tenta a todo o custo por fogo ali, para poder estar à vontade e levar o seu plano sem que o possam travar, ou seja tenta por os israelitas em cheque, mas será que o truque resulta???
Quanto ao ataque terrestre ou represálias nas fronteira do Iraque com o Irão, não vai ter....ataques terroristas aí sim....apoiarem a guerrilha no Afeganistão, como se isso não fosse já feito.....




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#19 Mensagem por Argus » Sáb Fev 10, 2007 9:39 pm

Nem vão precisar atacar o Irã, a economia Iraniana já está sentindo os efeitos da queda do preço do petróleo (estimulada pelos sauditas). Mas se forem atacar irão penar um bocado nos combates terrestre pois vão enfrentar um verdadeiro inferno de artilharia anti-tanque e IEDs. Vão ter de fazer guerra ao estilo Rússia x Chechênia pra ganhar.




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#20 Mensagem por Clermont » Dom Fev 11, 2007 10:30 pm

BOMBARDEAR O IRÃ É UM CHAMADO PARA BUSH?

Por Patrick J. Buchanan – 9 de fevereiro de 2007.

Para abortar o programa nuclear do Irã, “todas as opções estão na mesa.”

Algumas versões dessa ameaça contra o Irã tem sido feitas, ultimamente, por John McCain, Hillary Clinton, John Edwards e Mitt Romney.

Ainda assim, se um ataque ao Irã está entre as “opções...na mesa”, quem a pôs lá? Quem deu ao Presidente Bush a autoridade para atacar o Irã? E quando isso foi concedido? E todas as opções também “estão na mesa” se a Coréia do Norte continuar a testar armas nucleares?

O que torna essas questões mais do que acadêmicas é que Bush está colocando no local, elementos militares que irão lhe permitir ordenar e efetuar a rápida castração nuclear do Irã. Mas, nem um pio de protesto tem sido ouvido de nossa liderança congressional.

Observadores tem percebido o envio de varredores de minas e outro porta-aviões americano para o Golfo Pérsico, a nomeação do almirante Bill “Fox” Fallon para encabeçar o CentCom, que hoje administra duas guerras terrestres, e o retorno de caças-bombardeiros americanos para a Turquia. Na Vanity Fair de março, Craig Unger relata:

“Os mesmos ideólogos neocons por trás da guerra do Iraque estão utilizando as mesmas táticas – alianças com exilados suspeitos, inteligência dúbia sobre WMDs – para pressionar pelo bombardeio do Irã. Enquanto o Presidente Bush aumenta a pressão sobre Teerã, estará ele planejando dobrar a aposta no Oriente Médio?”

O ex-Primeiro-Ministro israelense “Bibi” Netanyahu disse à CNN: “O Irã é a Alemanha, e isso é 1938. Exceto que esse regime nazista que está no Irã...deseja dominar o mundo, aniquilar os judeus, e também aniquilar a América.”1

Mais agourento que a conversa de falcão é o relato de Unger de que “Bush instruiu o StratCom (Comando Estratégico dos Estados Unidos) para preparar planos para um ataque maciço contra o Irã, no momento em que o CentCom está com as mãos cheias supervisionando operações no Iraque e no Afeganistão. Voltando-se para o StratCom indica que eles estão falando sobre um ataque aéreo, naval e da força aérea, realmente punitivo (contra o Irã).” Assim disse o coronel reformado Patrick Land, antigamente da Agência de Inteligência da Defesa.

Agora, essa dramática volta rumo ao Irã – como uma ameaça e fonte de nossos problemas no Iraque que começou com o discurso de Bush anunciando o reforço – pode ter outras interpretações.

Bush pode estar acenando com o porrete grande na cara de Teerã, para compeli-la a negociar seu programa nuclear. Ele pode estar reassegurando aos sauditas e sunitas que a América não irá deixá-los para confrontar um Irã nuclear. Ele pode estar recrutando e agrupando uma coalizão anti-Irã de Israel e estados árabes sunitas para resistir à superpotência xiita no Golfo. Ele pode estar jogando para a platéia em casa, na América, que é mais receptiva a manter as armas nucleares longe dos mullahs do que em tornar o Iraque seguro para a democracia ao custo de 100 americanos mortos por mês.

Mas, qualquer que seja o motivo que tenha, Bush está colocando em posição forças que irão permiti-lo ordenar um ataque total sobre os mísseis terrestres, anti-navio, anti-aéreos, força aérea, e marinha do Irã – e todas suas instalações nucleares conhecidas.

Agora, como não há nenhuma indicação de que o Irã está preparando qualquer ataque contra forças ou instalações americanas, ou nosso território doméstico, um tal ataque americano seria o primeiro ataque em uma guerra preventiva – como aqueles que o Japão executou em Porto Arthur em 1904 e Pearl Harbor em 1941. Só que, Bush pode clamar que o Irã foi, repetidamente, avisado sobre o que ele iria fazer.

Portanto, retornamos à questão: Bush tem autoridade para fazer isso? Se tem, onde a conseguiu, já que somente o Congresso está autorizado, pela Constituição, a declarar a guerra?

Discutindo a guerra preventiva ao Irã, o senador Jim Webb disse que está considerando introduzir uma resolução declarando que Bush não tem autoridade alguma, pela presente lei, para desfechar uma guerra contra o Irã.

Uma tal resolução, HJR 14, já foi introduzida na Casa, pelo representante Walter Jones, republicano da Carolina do Norte, e agora tem o apoio de 28 membros. Em um angustiado apelo ao Presidente Bush, Ron Paul, republicano do Texas, implorou: “Não faça isso, Senhor presidente. Não bombardeie o Irã... Não precisamos disso. Não queremos isso.”

Paul foi mais longe ao declarar que, hoje, Bush não tem autoridade – pela Constituição, pela lei ou pela moralidade – para lançar uma guerra preventiva sobre outra nação que não nos atacou.

Portanto, irão os neocons abrir caminho e conseguir sua nova guerra – contra o Irã?

Ou irá o Congresso seguir a orientação de Jefferson: “Em questões de potências, então, que não se ouça falar em confiança em homens, impeça-os de maus feitos pelas correntes da Constituição.”

Esses membros do Congresso, hoje se desculpando por terem votado em um cheque em branco para Bush travar a guerra no Iraque, podem fazer melhor dizendo a Bush, por resolução conjunta, de que ele não tem nenhum cheque em branco para uma guerra contra o Irã.

Ou esse Congresso está, também, apavorado de se colocar no caminho do Bando de Guerra?


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1 : Uma das maiores asneiras que já li na vida.




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