VLS? Acho que nem em 2007 mais...

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#91 Mensagem por VICTOR » Dom Nov 13, 2005 1:00 am

Seja bem-vindo, EngRJ2005! [009]




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#92 Mensagem por César » Dom Nov 13, 2005 3:11 am

Seja muito bem-vindo EngRJ2005! [009] :wink:




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#93 Mensagem por Brasileiro » Dom Dez 04, 2005 2:17 pm

Ciência e Tecnologia
Verba do programa espacial pode dobrar no próximo ano

Governo prevê US$ 200 milhões em 2006 para projetos do Inpe e do CTA, em São José

Iara Gomes
São José dos Campos

O orçamento do PNAE (Programa Nacional de Atividades Espaciais) para 2006 poderá alcançar US$ 200 milhões, segundo o presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), Sérgio Gaudenzi. O montante é o dobro deste ano.

Os projetos previstos no programa, de satélites a foguetes lançadores, são executados no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e CTA (Centro Técnico Aeroespacial), respectivamente, em São José dos Campos.

Na LOA (Lei de Orçamento Anual) enviada ao Congresso, o orçamento previsto para o programa espacial é de US$ 100 milhões. "Com esses recursos, os projetos andam, mas precisamos de mais para recuperarmos o tempo perdido", disse Gaudenzi.

Segundo o presidente da AEB, o governo vai propor a liberação de recursos extraorçamentários, de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões, por meio de emendas ao Orçamento.

O Orçamento deste ano, R$ 215 milhões, destinou R$ 29 milhões para o programa de veículos lançadores, R$ 103 milhões para a área de satélites e R$ 67,5 milhões para os projetos de infra-estrutura.

Em 2004, os recursos somaram US$ 30 milhões (R$ 85 milhões) e, em 2003, R$ 69,9 milhões. O aumento de recursos para os projetos foi uma das deliberações da revisão do PNAE, realizada no final do ano passado.

Entre as prioridades da AEB para os próximos anos, estão a conclusão do quarto protótipo do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite), para a realização de um vôo tecnológico no final de 2007, o início do desenvolvimento de uma nova 'família' de foguetes, além da continuidade do programa CBERS, satélites de sensoriamento remoto desenvolvidos em parceria com a China.

NOVA FAMÍLIA - As tecnologias desenvolvidas e testadas no VLS serão aplicadas na nova família de foguetes lançadores, que terá como base o VLS.

Batizada de Projeto Cruzeiro do Sul, a série de cinco foguetes começa a ter o seu cronograma delineado no início de 2006 (leia texto nesta página).

Em vez de quatro estágios, o primeiro foguete da nova 'família', o VLS Alfa, terá três estágios, o último com motor movido a combustível líquido. Para o desenvolvimento da tecnologia, o CTA contará com suporte russo. A Rússia também está ajudando o Brasil na revisão crítica do projeto.

ACIDENTE - Em agosto de 2003, um acidente com o terceiro protótipo do VLS provocou a morte de 21 engenheiros e técnicos do CTA.

O acionamento involuntário de um dos motores do primeiro estágio do foguete causou um incêndio, três dias antes da data prevista para o lançamento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participou da cerimônia que antecedeu o funeral das vítimas, em São José, chegou a anunciar que uma próxima tentativa de lançamento seria feita em 2006.

O relatório divulgado pela Aeronáutica após a investigação das causas do acidente não foi conclusivo, mas relacionou uma série de problemas, entre eles a insuficiência de recursos financeiros. Em 1997, quando o CTA realizou a primeira tentativa de lançamento do VLS, o programa do foguete havia recebido apenas R$ 10 milhões.

Grupo discute novos foguetes em fevereiro

As equipes do CTA participam da primeira reunião técnica com os russos para discutir o programa Cruzeiro do Sul em fevereiro do próximo ano. A reunião seguinte deve ocorrer dois meses depois, na Rússia. A expectativa é fechar um pré-cronograma de lançamento dos novos foguetes e estabelecer as etapas para o desenvolvimento. O programa visa a autosuficiência do Brasil no campo espacial, por meio da capacidade para desenvolver e lançar seus próprios foguetes e satélites de uma base no país, o CLA (Centro de Lançamento de Alcântara), no Maranhão.

Indústria nacional terá parcela maior

A AEB (Agência Espacial Brasileira) estabeleceu como meta para este ano destinar cerca de 30% do Orçamento para a contratação da indústria brasileira como fornecedora de peças, componentes e subsistemas para o programa espacial brasileiro. Em 2004, foram destinados 6% do montante total às indústrias nacionais. O aumento se deve à contratação das empresas para o fornecimento de subsistemas e componentes para os satélites CBERS-2B, CBERS-3 e CBERS-4, desenvolvidos em parceria com a China, e ainda para a PMM (Plataforma Multimissão), uma estrutura comum para a construção de três satélites.

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Pra quem dizia que o nosso programa espacial ia do nada ao lugar nenhum, parece que as coisas estão dando certo, ou quem só sabia cricitar não deve estar mais tão satisfeito....pena que os 21 já não estão mais aqui para ver o quanto já melhorou, e o quanto de sucesso que fará.


[abraços]




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#94 Mensagem por The Baaz » Seg Dez 05, 2005 11:37 am

Nossa 200 milhões... :?


Melhor do que nada pelo menos... :(




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