VLS? Acho que nem em 2007 mais...

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#46 Mensagem por Brasileiro » Qua Out 26, 2005 7:20 pm

Alguém tem a imagem desses lançadores? Se alguém tiver, escaneia e ponha aqui, porque eu aposto que todos estão curiosos para ver 8-] . Eu corri para a biblioteca municipal para ver, mas estava fechada :( . mas felizmente eu consegui ver a imagem dele aqui na escola.
Ou senão envia para mim que eu me interesso...(falcaodeguerra@hotmail.com)

Bom, voltando ao assunto, eu imagino que 700 milhões é uma graninha bem apertada para o projeto, mas não acho que é impossível, afinal são 140 milhões de dólares para cada lançador. Mas essa verba pode ser apenas para o desenvolvimento dos foguetes, já o custo da fabricação e lançamento deles devem ser "outros quinhentos". O Alfa é o VLS-1B, que nem sei se dá para dizer que é algo grandioso, porque ele só terá como novidade em relação ao VLS-1 um motor novo com combustível líquido, e talvez bem simplisinho.
A respeito de ambições, eu acho que com o Epsolon, que poderá lançar até 4000 kilos, nada impede de desenvolvermos uma cápsula espacial tripulada, ou mesmo comprar uma semipronta e depois nacionalizá-la (como fizeram os chineses), além do mais até 2020 já teremos grande experiência com satélites de reentrada atmosférica (projeto SARA).
Vinicius Pimenta, pelo que eu vi, os foguetes não têm nada a ver um com o outro a não ser Epsolon, cujo diferencial do antecessor é que ele contará com dois grandes boosters de combustível líquido do mesmo diâmetro do segundo estágio, ao contrário do seu antecessor que contará com 4 boosters menores, ao que me parece à combustível sólido.


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#47 Mensagem por Centurião » Qua Out 26, 2005 8:32 pm

Brasileiro escreveu:A respeito de ambições, eu acho que com o Epsolon, que poderá lançar até 4000 kilos, nada impede de desenvolvermos uma cápsula espacial tripulada, ou mesmo comprar uma semipronta e depois nacionalizá-la (como fizeram os chineses), além do mais até 2020 já teremos grande experiência com satélites de reentrada atmosférica (projeto SARA).

[abraços]


Obrigado, brasileiro. Era isso que eu queria ouvir, quer dizer, ler. :)

Bem, já que iniciei a especulação sobre o assunto no tópico, sinto-me obrigado a procurar por novas informações sobre o projeto SARA:

Tecnologia espacial brasileira
Da redação
27/03/2003

Pesquisadores da COPPE acabam de concluir um estudo inédito, que levará o Brasil a um significativo avanço na área espacial. Trata-se de um sistema de proteção térmica de reentrada na atmosfera. O material poderá ser utilizado em microsatélites, preservando os experimentos científicos transportados em veículos orbitais.

O sistema será usado no primeiro satélite brasileiro preparado para operar em microgravidades, denominado SARA, que será lançado até o final deste ano. O objetivo é impedir que este sofra danos ao retornar à atmosfera terrestre. Sem essa proteção, os satélites não resistem ao atrito com a atmosfera terrestre, quando voltam ao solo. Até então, o Brasil não detinha esta tecnologia, restrita a poucos países, e estratégica para a realização de pesquisas de ponta no espaço.

Coordenado pelo professor Renato Machado Cotta, o estudo foi desenvolvido por um grupo de seis pesquisadores do Laboratório de Transmissão e Tecnologia do Calor da COPPE. Ao todo, foram três anos de trabalho para desenvolver e projetar esse sistema de proteção térmica.

Por não possuir um sistema de proteção térmica, os microsatélites de origem brasileira lançados até hoje no espaço apenas transmitem informações e os dados coletados. Os que retornaram foram destruídos ao entrar na atmosfera terrestre. "Isso ocorre devido a altíssima velocidade e temperatura atingidas no trajeto de retorno. Por isso a proteção térmica é tão importante para garantir a integridade dos veículos espaciais. O acidente ocorrido com o ônibus espacial Columbia, em fevereiro passado, por exemplo, deu-se provavelmente devido a danos no sistema de proteção térmica", explica Cotta. Segundo o professor, o objetivo do sistema concebido na COPPE é preservar o satélite e a carga científica por ele transportado. "Não é possível realizar pesquisa no espaço e trazer de volta os experimentos sem este tipo de proteção. Para se ter uma idéia, esta tecnologia é um fator considerado tão estratégico para os países que quem a detém não vende, não troca e nem faz negócio."

Para concluir o trabalho, os pesquisadores da COPPE se debruçaram em números e testes: calcularam o aquecimento aerodinâmico que ocorre na entrada da atmosférica; analisaram a transferência de calor em materiais ablativos (que se queimam para proteger uma outra estrutura) e não-ablativos de proteção térmica; avaliaram as tensões ocorridas nos materiais de proteção térmica e sua capacidade de resistência.

Trabalho Recompensado

Agora, os experimentos do país serão levados ao espaço e suas reações a ambientes de pequena gravidade poderão ser avaliadas pelos pesquisadores brasileiros. Isto trará uma grande contribuição para o desenvolvimento científico brasileiro, uma vez que os profissionais terão como projetar novos produtos e melhorar a eficiência de seus trabalhos a partir das informações trazidas pelos experimentos. Como os microsatélites atuais apenas transmitem informações, não possibilitam aos pesquisadores fazer uma análise física e direta de experimentos realizados no espaço.

"Dominando esta tecnologia, também não será mais necessário enfrentar as filas de espera de lançamentos dos foguetes de sondagem, realizados por órgãos internacionais, que levam experimentos para verificar suas reações em ambiente de microgravidade. Os pesquisadores brasileiros ganharão um tempo precioso, além de economizar financeiramente", afirma Renato Cotta.

A economia de custos é outra vantagem que o projeto SARA proporcionará ao País. Segundo Paulo Moraes Júnior, chefe da Divisão de Sistemas Espaciais (ASE) do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e coordenador do projeto SARA, os custos de uma operação no espaço são medidos pelo tempo de utilização do satélite e peso da carga transportada. "Para se ter uma idéia da economia que faremos, um foguete de sondagem custa cerca de US$ 10 mil dólares por cada quilo de carga, a cada uma hora. Já o SARA poderá custar aproximadamente mil dólares por quilo", afirma.

EDIT: http://www.inovacaotecnologica.com.br/n ... 0130030327



Só eu vejo mais do que coincidências em tudo isso? Humm... Vamos aos fatos que me levam a acreditar nessa possibilidade:

1 - Declarações da AEB e do Gaudenzi ("...colocar o Brasil numa elite de países que possuem uma vertente voltada para missões tripuladas")
2 - Foguete Epsilon (pode carregar uma cápsula)
3 - Projeto SARA

Quem quiser ajudar com essa "teoria da conspiração", favor postar mais links e fatos. :P




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#48 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Out 27, 2005 1:48 am

Brasileiro escreveu:Bom, voltando ao assunto, eu imagino que 700 milhões é uma graninha bem apertada para o projeto, mas não acho que é impossível, afinal são 140 milhões de dólares para cada lançador.


Impossível não é. Mas 140 milhões de dólares não é muita coisa para um lançador de qualidade. Podemos fazer? Estou certo que sim. Mas essas verbas têm que sair. Nada de contingenciamento.

O Alfa é o VLS-1B, que nem sei se dá para dizer que é algo grandioso, porque ele só terá como novidade em relação ao VLS-1 um motor novo com combustível líquido, e talvez bem simplisinho.


Até porque o projeto do Alfa já está praticamente pronto.

A respeito de ambições, eu acho que com o Epsolon, que poderá lançar até 4000 kilos, nada impede de desenvolvermos uma cápsula espacial tripulada, ou mesmo comprar uma semipronta e depois nacionalizá-la (como fizeram os chineses), além do mais até 2020 já teremos grande experiência com satélites de reentrada atmosférica (projeto SARA).


Menos, gente, menos. Levar um homem ao espaço exige investimentos pesados. Vamos começar a lançar os satélites. Depois a gente pensa em passos maiores. Uma coisa de cada vez.

Vinicius Pimenta, pelo que eu vi, os foguetes não têm nada a ver um com o outro a não ser Epsolon, cujo diferencial do antecessor é que ele contará com dois grandes boosters de combustível líquido do mesmo diâmetro do segundo estágio, ao contrário do seu antecessor que contará com 4 boosters menores, ao que me parece à combustível sólido.


Brasileiro, apesar da aparência externa não ser igual, os foguetes podem aproveitar uma série de equipamentos dos antecessores. Pode-se aproveitar motores (talvez com modificações), INS, etc.

O corpo pode ser diferente mas os "órgãos" terão uma boa comunalidade.

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Centurião escreveu:Só eu vejo mais do que coincidências em tudo isso? Humm... Vamos aos fatos que me levam a acreditar nessa possibilidade:

1 - Declarações da AEB e do Gaudenzi ("...colocar o Brasil numa elite de países que possuem uma vertente voltada para missões tripuladas")
2 - Foguete Epsilon (pode carregar uma cápsula)
3 - Projeto SARA

Quem quiser ajudar com essa "teoria da conspiração", favor postar mais links e fatos.


Eu concordo com você e com esse entusiasmo. Mas não podemos tirar os pés do chão. Lançar satélites traz um ótimo ganho ao país. Colocar um homem no espço é mais simbólico do que útil. Impossível? Não! Mas como eu falei, vamos manter os pés no chão, vamos começar a lançar nossos satélites, conforme for, a gente pensa em passos maiores.




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#49 Mensagem por Centurião » Qui Out 27, 2005 12:03 pm

Vinicius Pimenta escreveu:
Menos, gente, menos. Levar um homem ao espaço exige investimentos pesados. Vamos começar a lançar os satélites. Depois a gente pensa em passos maiores. Uma coisa de cada vez.

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Centurião escreveu:Só eu vejo mais do que coincidências em tudo isso? Humm... Vamos aos fatos que me levam a acreditar nessa possibilidade:

1 - Declarações da AEB e do Gaudenzi ("...colocar o Brasil numa elite de países que possuem uma vertente voltada para missões tripuladas")
2 - Foguete Epsilon (pode carregar uma cápsula)
3 - Projeto SARA

Quem quiser ajudar com essa "teoria da conspiração", favor postar mais links e fatos.


Eu concordo com você e com esse entusiasmo. Mas não podemos tirar os pés do chão. Lançar satélites traz um ótimo ganho ao país. Colocar um homem no espço é mais simbólico do que útil. Impossível? Não! Mas como eu falei, vamos manter os pés no chão, vamos começar a lançar nossos satélites, conforme for, a gente pensa em passos maiores.


A orientação principal do projeto é o lançamento de satélites, concordo com você. Mas, se como você mesmo disse, a tarefa de lançar uma missão tripulada exige um colossal esforço e gasto, é de se esperar que tudo comece a ser planejado de antemão. Ainda mais quando o país tem a oportunidade de redefinir o seu programa espacial, como o está fazendo agora.

Na minha opinião deve existir uma intenção dentro do projeto Cruzeiro do Sul de enviar em algum momento um brasileiro ao espaço. Talvez o governo não sinta a necessidade de revelar essa intenção até o momento apropriado, seja pela magnitude da façanha ou por outro motivo qualquer, mas acredito que o planejamento do projeto desde o primeiro dia visa também alcançar esse objetivo.




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#50 Mensagem por rodrigo » Qui Out 27, 2005 12:03 pm

Imagem
Foguete Cosmos 3M, criado por grupo de estudantes universitários, é lançado da base de Plesetsk Cosmodrome, na Rússia (10h39)

Ainda estamos longe dos estagiários russos!




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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O que ela quer da gente é coragem."

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#51 Mensagem por Centurião » Qui Out 27, 2005 12:21 pm

rodrigo escreveu:Imagem
Foguete Cosmos 3M, criado por grupo de estudantes universitários, é lançado da base de Plesetsk Cosmodrome, na Rússia (10h39)

Ainda estamos longe dos estagiários russos!


O projeto foi feito por estudantes de 12 países da Europa, e não estudantes russos.

A reportagem do UOL é incompleta e induz o leitor a conclusões erradas. Ao contrário do que indica, o projeto envolveu somente a construção do micro-satélite de 120kg, o lançador é russo e não foi feito por estudante algum.

Direto da FONTE: http://paginas.fe.up.pt/ssetiexpress/index.html




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#52 Mensagem por César » Sex Out 28, 2005 12:15 pm

CTA e AEB apresentam Programa Cruzeiro do Sul

O CTA e a Agência Espacial Brasileira (AEB) anunciaram o desenvolvimento de uma nova família de veículos lançadores com capacidade para transportar satélites e plataformas espaciais de pequeno, médio e grande porte a órbitas baixas, médias e de transferência geo-estacionária. A apresentação foi feita no dia 24 de outubro, no Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB).

Denominado Programa Cruzeiro do Sul (em referência as cinco estrelas da constelação Cruzeiro do Sul) a nova família de lançadores composta pelos veículos Alfa, Beta Gama, Delta e Epsilon (veja abaixo), atenderá tanto as missões espaciais propostas no Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae) da AEB, como também as missões de clientes internacionais.

Com custo estimado em US$ 700 mi e prazo de execução para 17 anos (2022), o programa possibilitará ao Brasil a independência no transporte espacial de satélites de pequeno à grande porte.

O programa, que prevê uma evolução gradativa dos seus veículos para alcance de melhores desempenhos e de maiores capacidades para o transporte de carga útil, terá como um de seus maiores desafios o desenvolvimento e fabricação de motores à propulsão líquida de médio e grande porte.


http://www.cta.br/images/programa.jpg (click aqui para ver um esquema explicando sobre cada um dos lançadores :wink: )

Imagem

Operação Acácia

No dia 24 de outubro, o CTA realizou, na Usina Cel Abner (UCA), mais um ensaio de queima do motor S-30, utilizado, atualmente, nos veículos VS-30, VS-30 Orion, Sonda IIIA e VSB-30.

O ensaio permitiu qualificar as modificações introduzidas na proteção térmica do propulsor em decorrência da substituição do amianto pelo carbono. O amianto, material até então utilizado, foi substituído pelo carbono, considerado menos poluente.

Os ensaios de queima em ponto fixo em banco de provas horizontal, como o realizado com o S-30, permitem avaliar as características propulsivas através de medições que serão utilizadas para cálculo de trajetória do veículo, quando de seu lançamento, propiciando precisão na recuperação da carga útil transportada. Isto exige alta confiabilidade das informações sobre o desempenho do propulsor tanto em termos de apogeu quanto em termos de alcance.

O propulsor S-30 foi desenvolvido para transportar cargas úteis de 250 kg a uma altitude de 160 km, utilizado para experimentos que necessitam de ambiente de microgravidade.

Dos veículos que utilizam o S-30, o VSB-30 é o que está em fase de comercialização, tendo sido qualificado para vôo na Europa em junho deste ano.


Imagem

Fonte: http://www.cta.br

Muito interessante! Espero que o programa, literalmente, decole :D

Abraços

César




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#53 Mensagem por lelobh » Sex Out 28, 2005 2:56 pm

Levar homens ao espaço é um passo natural. É como um casamento, até o presente estágio da nossa cultura, namoramos, noivamos e casamos. O "primeiro" estágio seria o namoro. Assim ocorre com o projeto espacial. O primeiro passo é fazer um lançador, já fizemos. O segundo passo é aperfeiçoar, o que estamos fazendo agora. Assim vamos um dia chegar lá. Esse tipo de pensamento é muito bom. Temos que ser grandes em pensamento também, pois se não almejarmos isso nunca chegaremos lá. Bom, até onde me conste ninguém irá nos transmitir do nada e de graça toda a técnologia para nos levar ao espaço. Quem sabe daqui a 30 anos enviaremos nossos homens ao espaço? Antes tarde do que nunca já diz o velho ditado......
BRASIL!




Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.

Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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#54 Mensagem por Einsamkeit » Sex Out 28, 2005 3:56 pm

Mais levar alguem ao espaço custa muito dinheiro, precisamos é aprimorar os sistemas de guiagem e partir para misseis taticos.




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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#55 Mensagem por Centurião » Sex Out 28, 2005 3:58 pm

A imagem que tanto procurávamos! Valeu, César!
http://www.cta.br/images/programa.jpg

lelobh escreveu:Levar homens ao espaço é um passo natural. É como um casamento, até o presente estágio da nossa cultura, namoramos, noivamos e casamos. O "primeiro" estágio seria o namoro. Assim ocorre com o projeto espacial. O primeiro passo é fazer um lançador, já fizemos. O segundo passo é aperfeiçoar, o que estamos fazendo agora. Assim vamos um dia chegar lá. Esse tipo de pensamento é muito bom. Temos que ser grandes em pensamento também, pois se não almejarmos isso nunca chegaremos lá. Bom, até onde me conste ninguém irá nos transmitir do nada e de graça toda a técnologia para nos levar ao espaço. Quem sabe daqui a 30 anos enviaremos nossos homens ao espaço? Antes tarde do que nunca já diz o velho ditado......
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Concordo plenamente. Se chegarmos pelo menos ao VLS Gama, será uma grande vitória.




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#56 Mensagem por César » Sex Out 28, 2005 4:40 pm

Centurião escreveu:A imagem que tanto procurávamos! Valeu, César!

Às ordens, mestre :wink:

Abraços

César




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#57 Mensagem por Brasileiro » Sex Out 28, 2005 6:46 pm

Pensando bem esses foguetes do Programa Cruzeiro do Sul são bem parecidos sim. Principalmente os últimos três, o que quer dizer que haverá uma evolução de foguete para foguete, mas imagino que não será tão trabalhoso, uma vez que as maiores diferenças entre os três últimos é o tamanho do tanque de combustível e os boosters, e mesmo assim os boosters do foguete Delta é o mesmo motor do primeiro estágio do foguete Beta e o booster do Epsilon é quase igual ao motor do seu segundo estágio.
Ou seja, talvez esses 700 milhões de dólares são suficientes para o desenvolvimento dos foguetes, pois são 140 milhões de dólares para cada um, e sem contar que a maioria deles são parecidos (os três últimos) ou estão quase prontos (o alfa).


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#58 Mensagem por FinkenHeinle » Sex Out 28, 2005 6:59 pm

Brasileiro escreveu:Pensando bem esses foguetes do Programa Cruzeiro do Sul são bem parecidos sim. Principalmente os últimos três, o que quer dizer que haverá uma evolução de foguete para foguete, mas imagino que não será tão trabalhoso, uma vez que as maiores diferenças entre os três últimos é o tamanho do tanque de combustível e os boosters, e mesmo assim os boosters do foguete Delta é o mesmo motor do primeiro estágio do foguete Beta e o booster do Epsilon é quase igual ao motor do seu segundo estágio.
Ou seja, talvez esses 700 milhões de dólares são suficientes para o desenvolvimento dos foguetes, pois são 140 milhões de dólares para cada um, e sem contar que a maioria deles são parecidos (os três últimos) ou estão quase prontos (o alfa).


[abraços]

Na realidade, são três lançadores!

Ou "dois e meio"!

O Alfa seria um "VLS-1B". O Beta, um foguete novo, e os três últimos, Gama, Delta e Epsilon, um lançador modular!




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#59 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sex Out 28, 2005 7:55 pm

Pois é. Então eu estava certo sobre a comunalidade. Bem, me parece que os valores são realmente viáveis. Pode ficar apertado, mas pode ser feito. Tomara, tomara...




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#60 Mensagem por Bolovo » Sex Out 28, 2005 8:39 pm

O VLS Beta me lembrou um ICBM hiahiahuae 8-]




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