JLRC:
Na realidade, Lisboa com poucos investimentos poderia ficar com Tires para os voos executivos, Portela com 3 terminais de passageiros e 1 de carga e Alverca para as low coast. Será que este meu planeamento é irrealista?
É claro que quando digo poucos investimentos. o digo a pensar nos enormes gastos com a Ota, proporcionalmente, serão investimentos muito inferiores.
Perfeitamente de acordo.
Julgo que o aerodromo de Tires pode ser mais aproveitado, para justificar os investimentos recentes referidas pelo Raúl.
Que a Portela tem espaço para ser apliado para a sua operação de pasageiros e de mercadorias, defendendo eu a extinção da parte militar da Portela (figo Maduro), que quanto a mim não se justifica.
Bem perto temos as bases aéreas de Sintra e Montijo, com condições para as operações militares.
E que num futuro, em que a Portela entre eventualmente em sobrecarga, pensar nessa altura em Alverca.
Julgo que cada uma destas soluções ou o seu conjunto seria sempre mais económica que o faraónico projecto de um novo aeroporto gigante na Ota, que para além de retirar competividade a Lisboa, retiraria importância específica ao aeroprto de Pedras Rubras.
E se a ideia seria contruir na Ota um Hub para competir com Madrid, julgo que essa corrida está perdida.
Um país periférico como o nosso e excêntrico relativamente aos grandes movimentos intercontinentais dificilmente captará movimentos de passageiros e mercadorias que o tornem num Hub.