Ola pessoal,
Sem querer ser polêmico mas já sendo... depois de ler um bocado o e-mail da Elizabeth eu acho que alguns pontos citados por ela não estão completamente... corretos
Antes de mais nada gostaria de dizer que não quero ofender a ninguém, más só queria deixar mas uma opnião sobre o assunto...
Logo de tudo que o que foi citado, hoje, para emprego armado, apenas 2 F-5BR estão disponiveis.
Os ALX também estão disponíveis...
Se considerarmos a vida util de um caça como sendo 30 anos, o Brasil pedeu 30% da vida util de seus F-5 somente em atraso de programas.
No caso do F5 a vida útil será de +40 anos (1975 / 2015+) sendo assim não é de todo o mal a FAB estar fazendo a sua modernização deles agora (de qq maneira não creio que à 10 anos atrás tinhamos din-din para fazer isso).
A modernisação dos P-3BR se comparados com nossos vizinhos suls americanos, Brasil e Chile também caminha para uma defesagem de 10 anos.
Em primeiro lugar não é que o Brasil já estivesse usando os P3 e só agora os estivessem modernizando. Até aonde eu sei os aviões ainda estão nos EUA. Além disso não da para comparar os sensores eletrônicos dos P3 do Chile e da Argentina com os que a CASA vai instalar nos nossos... não mesmo!
Já li em umas revistas que na verdade somente os P3 Chilenos tem alguma capacidade real anti-submarino.
Em relação a essa história do armamento eu concordo de um modo geral com o que ela está dizendo, mas eu acho que o fócuo da FAB é criar a "doutrina", ou seja, trabalhar o recheio eletrônico, voltar a aprender como se faz para caçar submarinos e depois então comprar as armas (não é o ideal, mas é o que se faz com o dinheiro que temos).
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Além disso, eu fiquei pensando bem sobre essa história da FAB obsoleta e acho que a FAB vem adotando a atitude correta com o que tem disponível.
A prioridade número 1 foi aumentar as horas de vôo dos seus pilotos - isso sendo a prioridade n1 do Ministro anterior, o que eu sou completamente de acordo... (como chegamos a um número de horas bem baixo de vôo por piloto é que foi o problema)
Em seguida pegou carona no SIVAM e conseguiu empurrar por meio deste radares, P3br, Casa295, ALX, R99a/b e C98.
Vem organizando exercícios regulares por toda a fronteira com os nossos vizinhos (o que estimula integração e troca de experiências além de marketing da indústria nacional)
Vem organizando exercícios internacionais para aprender como a OTAN trabalha, além de puxar uma sardinha para o lado da Africa do Sul.
Tem um ministro da Aeronáutica que na minha opnião parecia ser meio mole no ínicio mas agora está passeando pelo Brasil todo dando satisfação sobre o que a FAB está fazendo para melhorar... acho isso legal!
Está começando a se organizar com as outras FA para criar centro de manutençao integrados (o primeiro ao que parece vai ser na Amazônia)
Tá dando uma força danada para o pessoal da MB (AFA, exercícios, Radar para a Base Aérea de S Pedro, operações conjuntas)
Além disso tem essa história do CAN e das doações de aviões excedentes que ajudam a criar laços entre as FA dos países vizinhos.
Começou a pensar em AAA com a aquisição dos IGLA (novamente doutrina)
Criou soluções logisticas que eu vi serem apresentadas até em Le Bourget (o módulo de refeição em lugares dispersos)
Voltou a fazer Rodopista
Tem ainda a criação do C-SAR com o S-70 o que se virmos bem começou com aqueles exercícios que eles faziam com os americanos no Mato Grosso (2/10). - Show de bola.
Com relação a falta de armamento é um problema sim, mas comprar as armas nunca foi muito o problema, e sim dominar a tecnologia... o Chilenos, Argentinos, Peruanos e Colombianos tiveram as armas que tinham por problemas fronteiriços e de conflitos internos...
Além desses países viverem circunstâncias economico-políticas diferentes do Brasil na época.
O problema nos atrasos no desenvolvimento dos mísseis/Bombas, etc é ruim sim, e nesse ponto sou da opnião de que a FAB deveria se "aliar" (e não simplismente comprar) à países como a África do Sul - que tem domínio de muitas dessas tecnologias mas não tem demanda!
Temos que ver que a FAB está montando uma estrutura que daqui a pouco tempo a irá colocá-la como a melhor força aérea da Am Latina (eu já acho que é mas vou ser menos polêmico
![Wink :wink:](./images/smilies/icon_wink.gif)
)
Erros foram cometidos no passado mas não deixo de pensar que a situação política/econômica do País foi a principal responsável pela bagunça... e acho que os caras estão fazendo um trabalho show de bola para os recursos que estão disponíveis para ela.
Na minha opnião a FAB está pensando certo a Força Aérea do Futuro...
Uma nota:
O Brasil a partir dos anos 70 a FAB vem tentando adotar a filosofia Smith no que diz respeito a pesquisa/aquisição aeronáutica (Prof. Richard Harbert Smith - que foi um dos fundadores do ITA/CTA e cuja a filosofia era a de menos dependência possível de fornecedores externos - ele já falava em parcerias e off-set à 30 anos atrás!) - Por conta desta filosofia temos hoje a Embraer.
Só uma opnião
CB_Lima
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