Marinha de Portugal
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errol:
Sim, concordo consigo:
O mais importante para Portugal seria garantir o NavPol o mais rapidamente possível, e de preferência após 2010, planificar para o final da década um segundo NavPol, para garantir essa capacidade de projecção de forças.
Mas as escoltas são sempre importantes, e Portugal com apenas 5 fragatas terá pouca capacidade de manobra nesse sentido, a menos que numa missão conjunta conte com o apoio de países aliados.
Gostaria de ver o país com as 3 VdG e as 2 OHP, mas também até 2020 com 2 ou 3 fragatas AAW de excelência, do tipo das vossas F-100.
Mas infelizmente a compra dos 2 sub's compromete essa minha ideia de uma verdadeira e importante marinha oceânica que estaria ao alcance das nossas possibilidades financeiras, se tivessem sido outras as opções.
Sim, concordo consigo:
O mais importante para Portugal seria garantir o NavPol o mais rapidamente possível, e de preferência após 2010, planificar para o final da década um segundo NavPol, para garantir essa capacidade de projecção de forças.
Mas as escoltas são sempre importantes, e Portugal com apenas 5 fragatas terá pouca capacidade de manobra nesse sentido, a menos que numa missão conjunta conte com o apoio de países aliados.
Gostaria de ver o país com as 3 VdG e as 2 OHP, mas também até 2020 com 2 ou 3 fragatas AAW de excelência, do tipo das vossas F-100.
Mas infelizmente a compra dos 2 sub's compromete essa minha ideia de uma verdadeira e importante marinha oceânica que estaria ao alcance das nossas possibilidades financeiras, se tivessem sido outras as opções.

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Afonso de Albuquerque era um vice-rei da Índia e houve mais.
Se são 2 OHP que outro nome dos vice-reis?
Uma NRP D. Francisco de Almeida?
Para mim esse nome poderia sr dado ao futuro NavPol
Por mim, e para dar uma certa continuidade à classe VdG, eu por mim, daria a uma OHP o nome de NRP Diogo Cão, e a outra, NRP Bartolomeu Dias (navegadores ao serviço de D. João II), enquanto as VdG têm nomes de navegadores do tempo de D. Manuel I.
Se são 2 OHP que outro nome dos vice-reis?
Uma NRP D. Francisco de Almeida?
Para mim esse nome poderia sr dado ao futuro NavPol
Por mim, e para dar uma certa continuidade à classe VdG, eu por mim, daria a uma OHP o nome de NRP Diogo Cão, e a outra, NRP Bartolomeu Dias (navegadores ao serviço de D. João II), enquanto as VdG têm nomes de navegadores do tempo de D. Manuel I.

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Foi o D.Carlos I, de facto.
Esteve a cartografar as regiões tectónicas que ficam a sudoeste de Portugal (Banco de Gorringe, Falha do Marquês de Pombal, Falha da Ferradura, etc) e que se julga serem as culpadas pelo terramoto de 1755. Tudo isto integrado nas comemorações do 250º aniversário do dito fenómeno natural que se celebram este ano.
http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/I ... tespro.htm

Esteve a cartografar as regiões tectónicas que ficam a sudoeste de Portugal (Banco de Gorringe, Falha do Marquês de Pombal, Falha da Ferradura, etc) e que se julga serem as culpadas pelo terramoto de 1755. Tudo isto integrado nas comemorações do 250º aniversário do dito fenómeno natural que se celebram este ano.

Navio Hidrográfico da Marinha obteve dados excepcionais que mudam visão actual da margem SW da Península Ibérica e Golfo de Cadiz
06 de Julho de 2004
Regressa no próximo dia 08 de julho o NRP "D. Carlos I", navio hidrográfico da Marinha, após uma campanha de prospecção a Sudoeste do Cabo de S. Vicente, com equipamento ultramoderno, recentemente instalado no navio, tendo obtido dados cartográficos extraordinários, que poderão mudar a forma como a comunidade científica encara esta região.
O Navio esteve envolvido desde 12 de Junho no projecto Major Tectonic and Sedimentary Processes in the Portuguese Margins - "MATESPRO", destinado ao estudo das placas tectónica e geológicas africana, europeia e americana, através do levantamento hidrográfico a multifeixe, a SW do Algarve, na zona do epicentro do sismo de 1755.
Este projecto liderado pelo Instituto de Ciências da Terra e do Espaço (ICTE), tem como parceiros o Instituto Hidrográfico, a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), o Instituto de Ciência Marinha - Secção de Geologia Marinha de Bolonha - Itália, Unidade de Tecnologia Marinha - CSIC - Centro Mediterrânico de Investigações Marinhas e Ambientais - Barcelona, Espanha, Instituto Geológico e Mineiro - Espanha, Universidade da Bretanha Ocidental - França. Embarcaram no NRP "D.Carlos I", equipas de investigadores da FCUL, Universidade do Algarve, Universidade de Aveiro e INETI (ex-Instituto Geológico e Mineiro) para além de vários investigadores estrangeiros.
No dia 08 Julho, dia da chegada do navio, irá realizar-se uma conferência de imprensa a bordo deste, pelas 13.30 horas, na Base Naval de Lisboa no Alfeite, onde serão apresentados os resultados desta importante missão, com a presença do Presidente do ICTE, Professor Dr. Luís Mendes Victor, um representante do Instituto Hidrográfico e o Comandante do navio.
Convidam-se todos os órgãos de Comunicação Social a estar presentes nesta conferência.
Notas adicionais ao Editor
O NRP "D. Carlos I" com o sistema sondador multifeixe (SSMF) permite à comunidade científica nacional realizar projectos de investigação, que só eram possíveis
recorrendo à utilização de meios estrangeiros ou sujeitando-se à disponibilidade e custos associados dos navios de investigação.
Durante esta missão o "NRP D. Carlos I", utilizou o SSMF, que está instalado a bordo. Este sistema permite obter dados para a produção de cartografia náutica, mas que também podem ser utilizados em investigação da geologia e geofísica dos fundos marinhos, face à grande densidade dos dados recolhidos e à possibilidade de gerar imagens tridimensionais, que praticamente constituem fotografias acústicas do fundo do mar.
O sistema sondador multifeixe (SSMF) instalado no NRP D. Carlos I é de topo de gama a nível mundial, não só pelo sondador em si (SIMRAD EM120) mas também pelos equipamentos complementares, nomeadamente o sistema de posicionamento, que integra dois receptores DGPS e uma unidade de navegação inercial, e ainda o sistema de medição da velocidade de propagação do som na água, com capacidade para efectuar medições até aos 5000 m de profundidade. O sistema de posicionamento mede também os balanços do navio (balanço e cabeceio), os movimentos verticais (arfagem) e a respectiva proa, dispensando inclusivamente a utilização de uma girobússola. Todos estes dados são fundamentais para o processamento das medições das profundidades (sondas) e do posicionamento de cada sonda. Em cada ciclo de transmissão/recepção de um impulso acústico podem ser medidas 191 sondas, numa faixa que pode ter uma largura útil de cerca de três vezes a profundidade, até um máximo de cerca de 15 km.
in Marinha.pt


Um abraço,
Carlos Jorge Gomes
"SIC ITUR AD ASTRA"
(Deste modo alcançamos as estrelas)
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