cabeça de martelo escreveu: Ter Abr 22, 2025 12:01 pm No Estoril, o mito de Ayrton Senna vive eternamente e para todos - até a chuva fez uma aparição celestial
TIAGO MIRANDA
No dia do 40.º aniversário da primeira vitória de Ayrton Senna na Fórmula 1, o Estoril recebeu milhares de pessoas, de todas as idades, ansiosos por poderem olhar para o Lotus 97T que cruzou a chuva nesse dia histórico. Chuva que, quatro décadas depois, esteve novamente presente, como se alguém, lá em cima, quisesse dar um sinal a todos os que ainda sentem Senna bem vivo na memória
https://tribuna.expresso.pt/formula-1/2 ... 1745328229
Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
Isso e bola! Nada mais importacabeça de martelo escreveu: Ter Abr 22, 2025 2:01 pm Agora para algo realmente importante para 90% dos Portugueses!
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Re: Noticias de Portugal
Interesse da Rússia “não é novo”: Portugal é o 12.º país (numa lista de 87) com maior volume de desinformação russa
“Há interesse em manipular a sociedade portuguesa"Anadolu
Um estudo realizado na Bulgária coloca Portugal como uma das nações do mundo onde um grupo de desinformação russo mais opera. Os investigadores veem o país como um terreno de testes “interessante para as táticas de desinformação russas serem experimentadas e testadas”
Interesse da Rússia “não é novo”: Portugal é o 12.º país (numa lista de 87) com maior volume de desinformação russa
Catarina Maldonado Vasconcelos
Jornalista
Portugal surge no 12º. lugar numa lista de 87 países onde a operação Pravda, de desinformação russa, tem mais atividade. A análise refere-se ao número de publicações por pessoa de uma constelação de sites com informação pró-Kremlin.
O nosso país registou, nos últimos quatro meses, 1550 publicações por milhão de habitantes. O estudo foi conduzido pelo Centro de Informação, Democracia e Cidadania (CIDC, na...
https://expresso.pt/internacional/guerr ... 1745400764
“Há interesse em manipular a sociedade portuguesa"Anadolu
Um estudo realizado na Bulgária coloca Portugal como uma das nações do mundo onde um grupo de desinformação russo mais opera. Os investigadores veem o país como um terreno de testes “interessante para as táticas de desinformação russas serem experimentadas e testadas”
Interesse da Rússia “não é novo”: Portugal é o 12.º país (numa lista de 87) com maior volume de desinformação russa
Catarina Maldonado Vasconcelos
Jornalista
Portugal surge no 12º. lugar numa lista de 87 países onde a operação Pravda, de desinformação russa, tem mais atividade. A análise refere-se ao número de publicações por pessoa de uma constelação de sites com informação pró-Kremlin.
O nosso país registou, nos últimos quatro meses, 1550 publicações por milhão de habitantes. O estudo foi conduzido pelo Centro de Informação, Democracia e Cidadania (CIDC, na...
https://expresso.pt/internacional/guerr ... 1745400764
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Re: Noticias de Portugal
Portugal vai pedir à Comissão Europeia para gastar mais em Defesa sem violar regras do défice
Este mecanismo permite que o Estado gaste até 1,5% do PIB em despesas relacionadas com a Defesa sem que as mesmas sejam contabilizadas para regras orçamentais e do défice
Inês Loureiro Pinto
O Governo vai pedir à Comissão Europeia a ativação de uma "cláusula de derrogação nacional" que permite "estabelecer uma exceção ao cumprimento das regras orçamentais de modo a acomodar o aumento da despesa com a Defesa", divulgou o Ministério das Finanças em comunicado, esta manhã.
Esta decisão permite que despesas relacionadas com a Defesa até ao limite de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) não sejam "contabilizadas nos limites impostos pelos tetos da despesa primária líquida, definidos no Plano Orçamental-Estrutural Nacional de Médio Prazo (POENMP), para 2025-2028", nem na "avaliação do cumprimento do valor de referência para o défice", de 3%.
O comunicado indica que a decisão "foi consensualizada" com o Partido Socialista e que a oposição foi ouvida no processo.
A Comissão Europeia motivou os países membros à adesão da cláusula de derrogação nacional como parte do Livro Branco sobre a Defesa Europeia - Prontidão 2030, uma estratégia de curto e longo prazo a par do pacote de investimento ReArm Europe/Prontidão 2030. "Temos de comprar mais na Europa porque isso significa reforçar a base tecnológica e industrial da defesa europeia e significa estimular a inovação, criando um mercado à escala da UE para equipamentos de defesa", disse, a propósito, Ursula Von der Leyen.
Os estados membros têm até ao final de abril para apresentar os pedidos de ativação da cláusula de derrogação nacional, a serem analisados e validados pela Comissão.
https://expresso.pt/economia/contas-pub ... 1745396216
O pedido já foi confirmado pelo Primeiro-Ministro.
Este mecanismo permite que o Estado gaste até 1,5% do PIB em despesas relacionadas com a Defesa sem que as mesmas sejam contabilizadas para regras orçamentais e do défice
Inês Loureiro Pinto
O Governo vai pedir à Comissão Europeia a ativação de uma "cláusula de derrogação nacional" que permite "estabelecer uma exceção ao cumprimento das regras orçamentais de modo a acomodar o aumento da despesa com a Defesa", divulgou o Ministério das Finanças em comunicado, esta manhã.
Esta decisão permite que despesas relacionadas com a Defesa até ao limite de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) não sejam "contabilizadas nos limites impostos pelos tetos da despesa primária líquida, definidos no Plano Orçamental-Estrutural Nacional de Médio Prazo (POENMP), para 2025-2028", nem na "avaliação do cumprimento do valor de referência para o défice", de 3%.
O comunicado indica que a decisão "foi consensualizada" com o Partido Socialista e que a oposição foi ouvida no processo.
A Comissão Europeia motivou os países membros à adesão da cláusula de derrogação nacional como parte do Livro Branco sobre a Defesa Europeia - Prontidão 2030, uma estratégia de curto e longo prazo a par do pacote de investimento ReArm Europe/Prontidão 2030. "Temos de comprar mais na Europa porque isso significa reforçar a base tecnológica e industrial da defesa europeia e significa estimular a inovação, criando um mercado à escala da UE para equipamentos de defesa", disse, a propósito, Ursula Von der Leyen.
Os estados membros têm até ao final de abril para apresentar os pedidos de ativação da cláusula de derrogação nacional, a serem analisados e validados pela Comissão.
https://expresso.pt/economia/contas-pub ... 1745396216
O pedido já foi confirmado pelo Primeiro-Ministro.
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Re: Noticias de Portugal
Forças Armadas: em frente… marche!
Miguel Machado
Tenente-coronel na reforma
Foram tomadas medidas que podem vir a ter efeitos a médio prazo, mas será isso suficiente? Aumentar 100 ou 200 militares por ano quando nos faltam milhares? Apenas para alcançar os números de 2016, ao ritmo actual, são 25 anos!
O governo actual entrou em funções em 2 de abril de 2024, passou um ano, aguardam-se novas eleições legislativas já em maio. O balanço será sempre ingrato, deviam-se avaliar quatro anos de trabalho. Mesmo não havendo informação pública oficial com o “quadro completo”, vamos olhar para quatro áreas relevantes: o cunho pessoal do ministro que naturalmente influencia o trabalho do ministério e as suas prioridades, os antigos combatentes, as indústrias de Defesa e o pessoal. Não se aborda a questão dos grandes sistemas de armas e explica-se porquê.
O ministro tem uma retórica pública mais interventiva que os seus antecessores próximos e, sendo oriundo de um partido de centro-direita, as declarações relativas à instituição militar são por regra mais afirmativas, com um cunho patriótico vincado. Percebe-se que a postura agrada aos chefes militares, facilitará o trabalho, é positivo. Já as declarações políticas como as respeitantes a Olivença ou aos F-35 nada acrescentam de útil à Defesa Nacional.
Não tem medo de elogiar os antigos combatentes, a grande maioria lutou em África na defesa do Ultramar Português, cumpriram com as suas obrigações. Dez mil morreram, uns trinta mil ficaram feridos ou estropiados. Faz bem o governo em os apoiar, Nuno Melo desenvolveu este apoio, houve melhorias.
Sobre as indústrias de Defesa, no discurso muita coisa parece estar em marcha, de uma fábrica de munições várias vezes falada – com o Estado Português a investir uma parte – a investimentos nas áreas tecnológicas mais avançadas, mas, na realidade, nada de concreto está no terreno que não viesse de anteriores governos. Navios, aviões – mesmo o discutível Super-Tucano já vinha sendo negociado pelo menos desde 2023 pela dupla Costa & Lula – helicópteros.
Parece ir haver um ou outro novo investimento em meios para o Exército. O ministro, com sucessivas declarações, cria altas expectativas; reconheça-se, contudo, não ser fácil ou ser mesmo impossível concretizar projectos desta natureza em pouco tempo. São sempre processos que demoram anos e não raramente atravessam governos. A realidade impõe-se e há que dar tempo para se verem resultados.
A vontade de investir em firmas nacionais para desenvolver de raiz equipamentos militares também está declarada, à semelhança de anteriores governos. Espero que se tenha aprendido com erros e desperdícios, no passado. Sendo esses investimentos óptimos para a indústria e universidades envolvidas, assim financiadas, têm de ser muito bem selecionados. Podem acabar por ser contraproducentes em termos de preços e capacidade de produção e distribuição. Quando “se inventam” artigos únicos no mundo para fazer o que outros países de muito maior dimensão já fizeram, testaram e usam, as realidades impõem-se e os valores “per capita” desses equipamentos não raramente acabam por ser incomportáveis ou muito superiores “aos do mercado”. Caso paradigmático é o padrão “camuflado” criado a pedido do Exército, o qual começou a ser introduzido em 2019 depois de anos de investimento e estudos e ainda hoje – passados seis anos – o ramo não conseguiu a total cobertura com o novo padrão;
Um documento recente do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas mostra-nos a evolução dos efectivos militares desde 2016 a fevereiro de 2025. É à luz destes números oficiais que se podem comentar as sucessivas declarações de Nuno Melo sobre o que garante ser o sucesso das medidas já tomadas por este governo. A diferença entre o número de militares em 2023 e fevereiro de 2025 são ridículas: mais 89 militares num universo de 23.000. O Exército aumentou no mesmo período 167 militares (+1,52%); a Marinha perdeu 191 (-2,79%); a Força Aérea aumentou 113 militares (+1,94%).
Em relação a 2016 a Força Aérea é o ramo mais estável, perdeu “apenas” 98 militares, a Marinha 1364 e o Exército 3800. Ou seja, mesmo para voltar a números de 2016 – e estes estão longe do previsto na Defesa 2020 – há muito caminho para andar, sem novos recuos. As medidas foram implementas em outubro de 2024, é muito cedo para saber a sua real influência. Os políticos não se importam de ser, a prazo, desmentidos pelos factos, preferem marcar a actualidade, mas parecem no mínimo exageradas, as declarações “de vitória” do ministro acerca dos efetivos.
É um facto que aconteceu um travão na sangria no Exército e na Força Aérea, mas na Marinha a situação continua a piorar, apesar dos aumentos em alguns suplementos remuneratórios, que na Marinha até foram mais abrangentes (suplemento de embarque). Nas unidades estes aumentos dos efetivos, para já, nem se notam. Porquê? Imagine-se por exemplo o Exército que, de 2023 para 2025, aumentou o efetivo total em 167 militares, mas tem talvez mais de 100 instalações em Portugal, das quais uma componente operacional com uns 25 regimentos, parte substancial dos quais integrados na Brigada de Reacção Rápida e na Brigada de Intervenção e ainda a Brigada Mecanizada.
Concluindo.
Já se ouviu o toque de “em frente….marche?”. Pode-se dizer que sim, aos primeiros compassos do toque (recordarão os que cumpriram o serviço militar que têm vivacidade e são algo prolongados), seguiu-se o compasso de execução, aquele que determina o início da marcha. Falta agora o mais significativo, percorrer a parada com o passo certo e aprumo, olhar em continência à direita e continuar a marcha mantendo a postura e o brio. Há sempre o risco de alguém trocar o passo…e as vergonhas acontecem.
As medidas tomadas estranhamente esqueceram umas largas centenas de militares no Exército e na Marinha. Os paraquedistas, sendo “pessoal navegante”, viram o seu suplemento de serviço aerotransportado (SSA) não actualizado, ao contrário do congénere suplemento de serviço aéreo, atribuído ao “pessoal navegante” da Força Aérea. Sempre em percentagens diferentes, mas condições semelhantes, uns têm de cumprir saltos em paraquedas, outros horas de voo. Pior, o Programa Eleitoral da AD inexplicavelmente refere que sim, que foi actualizado, e recordo que desde há 34 anos se têm repetido as promessas de actualização. Submarinistas e mergulhadores, que têm de cumprir tempos de imersão e de mergulho para receberem os respectivos suplementos, também esquecidos foram.
O discurso mudou é verdade, criou-se grande expectativa, mas isso não é inédito na Defesa Nacional nos últimos 40 anos. Foram tomadas medidas que podem vir a ter efeitos a médio prazo, mas será isso suficiente? Aumentar 100 ou 200 militares por ano quando nos faltam milhares? Apenas para alcançar os números de 2016, ao ritmo actual, são 25 anos! Para um horizonte de cinco anos, seriam necessários mais 1050 por cada ano em saldo positivo, entre os que saem e entram.
Refere o Expresso, de 18 de abril: “Montenegro e Pedro Nuno omitem custos na Defesa” e não os inseriram nos respectivos programas eleitorais. Não parece bom sinal, não corresponde às declarações públicas dos responsáveis partidários em causa. Seria bom que falassem aos portugueses sobre isto com clareza.
Neste primeiro ano de governo, o que se procurou fazer foi aperfeiçoar o que vinha do antecedente e parece-me que isso foi conseguido. Nos tempos que correm, no entanto, exige-se mais, muito mais. Há que introduzir novas soluções. Espero que um novo governo, este ou outro, tenha esse desígnio e se rompa a sério com as tradicionais resistências políticas e militares.
https://expresso.pt/opiniao/2025-04-23- ... e-fabfd565
Miguel Machado
Tenente-coronel na reforma
Foram tomadas medidas que podem vir a ter efeitos a médio prazo, mas será isso suficiente? Aumentar 100 ou 200 militares por ano quando nos faltam milhares? Apenas para alcançar os números de 2016, ao ritmo actual, são 25 anos!
O governo actual entrou em funções em 2 de abril de 2024, passou um ano, aguardam-se novas eleições legislativas já em maio. O balanço será sempre ingrato, deviam-se avaliar quatro anos de trabalho. Mesmo não havendo informação pública oficial com o “quadro completo”, vamos olhar para quatro áreas relevantes: o cunho pessoal do ministro que naturalmente influencia o trabalho do ministério e as suas prioridades, os antigos combatentes, as indústrias de Defesa e o pessoal. Não se aborda a questão dos grandes sistemas de armas e explica-se porquê.
O ministro tem uma retórica pública mais interventiva que os seus antecessores próximos e, sendo oriundo de um partido de centro-direita, as declarações relativas à instituição militar são por regra mais afirmativas, com um cunho patriótico vincado. Percebe-se que a postura agrada aos chefes militares, facilitará o trabalho, é positivo. Já as declarações políticas como as respeitantes a Olivença ou aos F-35 nada acrescentam de útil à Defesa Nacional.
Não tem medo de elogiar os antigos combatentes, a grande maioria lutou em África na defesa do Ultramar Português, cumpriram com as suas obrigações. Dez mil morreram, uns trinta mil ficaram feridos ou estropiados. Faz bem o governo em os apoiar, Nuno Melo desenvolveu este apoio, houve melhorias.
Sobre as indústrias de Defesa, no discurso muita coisa parece estar em marcha, de uma fábrica de munições várias vezes falada – com o Estado Português a investir uma parte – a investimentos nas áreas tecnológicas mais avançadas, mas, na realidade, nada de concreto está no terreno que não viesse de anteriores governos. Navios, aviões – mesmo o discutível Super-Tucano já vinha sendo negociado pelo menos desde 2023 pela dupla Costa & Lula – helicópteros.
Parece ir haver um ou outro novo investimento em meios para o Exército. O ministro, com sucessivas declarações, cria altas expectativas; reconheça-se, contudo, não ser fácil ou ser mesmo impossível concretizar projectos desta natureza em pouco tempo. São sempre processos que demoram anos e não raramente atravessam governos. A realidade impõe-se e há que dar tempo para se verem resultados.
A vontade de investir em firmas nacionais para desenvolver de raiz equipamentos militares também está declarada, à semelhança de anteriores governos. Espero que se tenha aprendido com erros e desperdícios, no passado. Sendo esses investimentos óptimos para a indústria e universidades envolvidas, assim financiadas, têm de ser muito bem selecionados. Podem acabar por ser contraproducentes em termos de preços e capacidade de produção e distribuição. Quando “se inventam” artigos únicos no mundo para fazer o que outros países de muito maior dimensão já fizeram, testaram e usam, as realidades impõem-se e os valores “per capita” desses equipamentos não raramente acabam por ser incomportáveis ou muito superiores “aos do mercado”. Caso paradigmático é o padrão “camuflado” criado a pedido do Exército, o qual começou a ser introduzido em 2019 depois de anos de investimento e estudos e ainda hoje – passados seis anos – o ramo não conseguiu a total cobertura com o novo padrão;
Um documento recente do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas mostra-nos a evolução dos efectivos militares desde 2016 a fevereiro de 2025. É à luz destes números oficiais que se podem comentar as sucessivas declarações de Nuno Melo sobre o que garante ser o sucesso das medidas já tomadas por este governo. A diferença entre o número de militares em 2023 e fevereiro de 2025 são ridículas: mais 89 militares num universo de 23.000. O Exército aumentou no mesmo período 167 militares (+1,52%); a Marinha perdeu 191 (-2,79%); a Força Aérea aumentou 113 militares (+1,94%).
Em relação a 2016 a Força Aérea é o ramo mais estável, perdeu “apenas” 98 militares, a Marinha 1364 e o Exército 3800. Ou seja, mesmo para voltar a números de 2016 – e estes estão longe do previsto na Defesa 2020 – há muito caminho para andar, sem novos recuos. As medidas foram implementas em outubro de 2024, é muito cedo para saber a sua real influência. Os políticos não se importam de ser, a prazo, desmentidos pelos factos, preferem marcar a actualidade, mas parecem no mínimo exageradas, as declarações “de vitória” do ministro acerca dos efetivos.
É um facto que aconteceu um travão na sangria no Exército e na Força Aérea, mas na Marinha a situação continua a piorar, apesar dos aumentos em alguns suplementos remuneratórios, que na Marinha até foram mais abrangentes (suplemento de embarque). Nas unidades estes aumentos dos efetivos, para já, nem se notam. Porquê? Imagine-se por exemplo o Exército que, de 2023 para 2025, aumentou o efetivo total em 167 militares, mas tem talvez mais de 100 instalações em Portugal, das quais uma componente operacional com uns 25 regimentos, parte substancial dos quais integrados na Brigada de Reacção Rápida e na Brigada de Intervenção e ainda a Brigada Mecanizada.
Concluindo.
Já se ouviu o toque de “em frente….marche?”. Pode-se dizer que sim, aos primeiros compassos do toque (recordarão os que cumpriram o serviço militar que têm vivacidade e são algo prolongados), seguiu-se o compasso de execução, aquele que determina o início da marcha. Falta agora o mais significativo, percorrer a parada com o passo certo e aprumo, olhar em continência à direita e continuar a marcha mantendo a postura e o brio. Há sempre o risco de alguém trocar o passo…e as vergonhas acontecem.
As medidas tomadas estranhamente esqueceram umas largas centenas de militares no Exército e na Marinha. Os paraquedistas, sendo “pessoal navegante”, viram o seu suplemento de serviço aerotransportado (SSA) não actualizado, ao contrário do congénere suplemento de serviço aéreo, atribuído ao “pessoal navegante” da Força Aérea. Sempre em percentagens diferentes, mas condições semelhantes, uns têm de cumprir saltos em paraquedas, outros horas de voo. Pior, o Programa Eleitoral da AD inexplicavelmente refere que sim, que foi actualizado, e recordo que desde há 34 anos se têm repetido as promessas de actualização. Submarinistas e mergulhadores, que têm de cumprir tempos de imersão e de mergulho para receberem os respectivos suplementos, também esquecidos foram.
O discurso mudou é verdade, criou-se grande expectativa, mas isso não é inédito na Defesa Nacional nos últimos 40 anos. Foram tomadas medidas que podem vir a ter efeitos a médio prazo, mas será isso suficiente? Aumentar 100 ou 200 militares por ano quando nos faltam milhares? Apenas para alcançar os números de 2016, ao ritmo actual, são 25 anos! Para um horizonte de cinco anos, seriam necessários mais 1050 por cada ano em saldo positivo, entre os que saem e entram.
Refere o Expresso, de 18 de abril: “Montenegro e Pedro Nuno omitem custos na Defesa” e não os inseriram nos respectivos programas eleitorais. Não parece bom sinal, não corresponde às declarações públicas dos responsáveis partidários em causa. Seria bom que falassem aos portugueses sobre isto com clareza.
Neste primeiro ano de governo, o que se procurou fazer foi aperfeiçoar o que vinha do antecedente e parece-me que isso foi conseguido. Nos tempos que correm, no entanto, exige-se mais, muito mais. Há que introduzir novas soluções. Espero que um novo governo, este ou outro, tenha esse desígnio e se rompa a sério com as tradicionais resistências políticas e militares.
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Re: Noticias de Portugal
Os brasileiros e portugueses andam numa batalha de zoações no Twitter aeaeaeaea
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Re: Noticias de Portugal
E o que há de novo nisso?knigh7 escreveu: Qua Abr 23, 2025 2:51 pm Os brasileiros e portugueses andam numa batalha de zoações no Twitter aeaeaeaea
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Re: Noticias de Portugal
Quando um time brasileiro tem a camiseta mais fascista de sempre
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Re: Noticias de Portugal
Eu não zôo porque é feio gozar com deficientescabeça de martelo escreveu: Qua Abr 23, 2025 5:39 pmE o que há de novo nisso?knigh7 escreveu: Qua Abr 23, 2025 2:51 pm Os brasileiros e portugueses andam numa batalha de zoações no Twitter aeaeaeaea
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Re: Noticias de Portugal
Ô, não zoe a portuguesinha porque é meu segundo time depois do verdão.P44 escreveu: Qui Abr 24, 2025 4:29 am Quando um time brasileiro tem a camiseta mais fascista de sempre


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Re: Noticias de Portugal
“A Tekever é altamente descentralizada: há decisões de milhões que são tomadas pelos engenheiros, não pelo CEO”
Ricardo Mendes veio à “Liga dos Inovadores” falar dos drones que a Tekever, empresa da qual é fundador e presidente, fornece à Ucrânia para vigilância e explicou que a empresa trabalha neste momento num novo modelo de drone ainda sem data para lançamento, com mais capacidade do que os anteriores. Elege três gestores que admira e antevê para muito breve a chegada ao mercado de robôs humanoides para fazerem as tarefas em casa
Para a Tekever, há um antes e um depois da guerra da Ucrânia. A empresa fundada em 2001 por ex-alunos de engenharia informática, do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, começou por se dedicar ao software, trabalhando para muitos clientes em Portugal, e depois internacionalizou-se passando a fornecer soluções para clientes de peso como a Agência Espacial Europeia.
Foi por volta de 2008 que começou a apostar nos drones, também conhecidos na empresa como “computadores com asas”. "Os primeiros serviços para o mercado do ponto de vista comercial e já com algum volume foram a partir de 2017/18. E temos vindo a crescer exponencialmente desde aí. Mas nunca tínhamos estado envolvidos numa guerra até 2022", explica Ricardo Mendes, presidente, fundador e um dos maiores acionistas da Tekever.
"Estamos envolvidos na guerra da Ucrânia praticamente desde o seu início", acrescenta o líder da Tekever. A empresa tem dois modelos de drones em ação naquele país, o AR3, para vigilância em terra e os AR5 para vigilância no Mar Negro. Ricardo Mendes assume sem qualquer reserva o apoio à Ucrânia porque não tem dúvidas de qual “o lado certo” neste conflito. Mas adianta que há conflitos para os quais a Tekever não fornece drones, como o do Médio Oriente, onde “não é claro qual é o lado certo. E aquilo que nós fazemos exige a total entrega de todos nós. Nós trabalhamos todos muito, deixamos de ver as nossas famílias e não é por dinheiro, é porque estamos a ter um impacto na vida das pessoas”, adianta.
Algumas ideias que pode ouvir ao longo da conversa:
Segurança Social e defesa não são incompatíveis: “Defesa não se faz com mais dinheiro, faz-se com mais inteligência”
“Portugal tem fabuloso talento, precisa é de empresas que tenham visão e tirem partido dele”
“Vamos ter a chegar ao mercado em 2025, 2026 e 2027 robôs humanoides para as tarefas em casa
https://expresso.pt/podcast-player/podc ... o-0fb4a263
Ricardo Mendes veio à “Liga dos Inovadores” falar dos drones que a Tekever, empresa da qual é fundador e presidente, fornece à Ucrânia para vigilância e explicou que a empresa trabalha neste momento num novo modelo de drone ainda sem data para lançamento, com mais capacidade do que os anteriores. Elege três gestores que admira e antevê para muito breve a chegada ao mercado de robôs humanoides para fazerem as tarefas em casa
Para a Tekever, há um antes e um depois da guerra da Ucrânia. A empresa fundada em 2001 por ex-alunos de engenharia informática, do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, começou por se dedicar ao software, trabalhando para muitos clientes em Portugal, e depois internacionalizou-se passando a fornecer soluções para clientes de peso como a Agência Espacial Europeia.
Foi por volta de 2008 que começou a apostar nos drones, também conhecidos na empresa como “computadores com asas”. "Os primeiros serviços para o mercado do ponto de vista comercial e já com algum volume foram a partir de 2017/18. E temos vindo a crescer exponencialmente desde aí. Mas nunca tínhamos estado envolvidos numa guerra até 2022", explica Ricardo Mendes, presidente, fundador e um dos maiores acionistas da Tekever.
"Estamos envolvidos na guerra da Ucrânia praticamente desde o seu início", acrescenta o líder da Tekever. A empresa tem dois modelos de drones em ação naquele país, o AR3, para vigilância em terra e os AR5 para vigilância no Mar Negro. Ricardo Mendes assume sem qualquer reserva o apoio à Ucrânia porque não tem dúvidas de qual “o lado certo” neste conflito. Mas adianta que há conflitos para os quais a Tekever não fornece drones, como o do Médio Oriente, onde “não é claro qual é o lado certo. E aquilo que nós fazemos exige a total entrega de todos nós. Nós trabalhamos todos muito, deixamos de ver as nossas famílias e não é por dinheiro, é porque estamos a ter um impacto na vida das pessoas”, adianta.
Algumas ideias que pode ouvir ao longo da conversa:
Segurança Social e defesa não são incompatíveis: “Defesa não se faz com mais dinheiro, faz-se com mais inteligência”
“Portugal tem fabuloso talento, precisa é de empresas que tenham visão e tirem partido dele”
“Vamos ter a chegar ao mercado em 2025, 2026 e 2027 robôs humanoides para as tarefas em casa

- cabeça de martelo
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Re: Noticias de Portugal
O @P44 já vem aí bradar censura...esperem.
Portugal vai ter sistema para denunciar desinformação nas eleições de 18 de maio
História de Joana Mourão Carvalho
Portugal tem pela primeira vez um sistema de resposta rápida para denunciar desinformação até às eleições legislativas de 18 de maio, incluído na estratégia da Comissão Europeia contra a desinformação, revelaram à agência Lusa investigadores envolvidos no processo.
Gustavo Cardoso, sociólogo e coordenador do MediaLab, instituto de estudo de ciências da comunicação integrado no ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa), e José Moreno, investigador da mesma entidade, estão a colaborar com Bruxelas no "Rapid Response System" - RSS (em português Sistema de Resposta Rápida), que "já foi utilizado várias vezes em muitas eleições europeias, mas é a primeira vez que está a ser utilizado em Portugal".
A Comissão Europeia recorre, para todas as eleições, ao Código de Conduta contra a Desinformação, em articulação com o regulamento europeu dos serviços digitais (Digital Services Act -DSA).
Ao abrigo daquele Código, durante os atos eleitorais, as plataformas signatárias estão "obrigadas a instituir um sistema que permita muito rapidamente denunciar ações de desinformação que possam afetar as eleições", explicaram os investigadores à Lusa.
Segundo José Moreno, cita a Lusa, "o que está em cima da mesa com o Rapid Response System é entidades em Portugal, neste caso o Media Lab - a entidade que foi contactada - poderem rapidamente denunciar casos de desinformação que possam ter implicação nas eleições".
O Rapid Response System continua a funcionar com a maior parte das plataformas, como a Microsoft, o YouTube, a Meta (que detém o Facebook e o Instagram) e o TikTok. O X (antigo Twitter) já não faz parte, desde que o milionário Elon Musk comprou esta rede em 2022.
Todas as principais plataformas comprometem-se a receber a denúncia e agir o mais rapidamente possível.
O sistema de resposta rápida para as legislativas em Portugal está ativo desde 21 de abril e prolonga-se até 25 de maio, uma semana depois do voto.
TikTok também criou centro para encontrar informação eleitoral fiável
O TikTok também anunciou o lançamento de um Centro Eleitoral — um espaço dentro da aplicação onde os utilizadores em Portugal poderão encontrar informação eleitoral fiável nas próximas semanas.
Este espaço está disponível na aplicação desde 22 de abril, com o objetivo de facilitar o acesso a informação credível sobre o processo de votação e sobre as eleições.
Antes deste lançamento, "o TikTok colaborou diretamente com entidades reguladoras portuguesas, responsáveis por salvaguardar a integridade do processo eleitoral, de forma a apresentar a abordagem da plataforma", revela a empresa em comunicado enviado às redações.
Os utilizadores terão acesso a informações de fontes fidedignas. Para garantir a máxima visibilidade e facilidade de acesso, o TikTok irá classificar os destaques dos conteúdos relacionados com as eleições legislativas portuguesas de 2025.
Estas classificações irão funcionar como um portal para o Centro Eleitoral, oferecendo aos utilizadores acesso a infromações eleitorais abrangentes, com um simples clique. Além disso, os utilizadores que procuram conteúdo relacionado com as eleições, poderão descobrir e interagir facilmente com o Centro Eleitoral na aplicação.
O TikTok vai também identificar as contas de meios de comunicação do Estado e atribuir selos de “verificado” a contas para indicar que são autênticas. Além disso, a plataforma vai exigir que os criadores assinalem conteúdos gerados por IA, disponibilizando ferramentas que facilitam esse processo.
Contas de governos, políticos ou partidos políticos ("GPPPAs" na sigla em inglês) também não têm autorização para utilizar funcionalidades de publicidade ou monetização, estando sujeitas a regras adicionais específicas, devido ao papel de interesse público que desempenham em contexto cívico.
A rede social vai ainda impedir que conteúdos não verificados sejam recomendados (ou seja não aparecem na página "Para Ti"), alertando os utilizadores antes de partilharem esse tipo de conteúdo.
A nível global, o TikTok colabora com mais de 20 organizações de verificação de factos acreditadas pelo IFCN, incluindo 14 na Europa, para avaliar a veracidade dos conteúdos. Em Portugal, esta colaboração inclui o Polígrafo, que tem colaborado também em vídeos educativos sobre desinformação, que estão disponíveis no Centro Eleitoral, na aplicação.
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ulti ... c359&ei=16
Portugal vai ter sistema para denunciar desinformação nas eleições de 18 de maio
História de Joana Mourão Carvalho
Portugal tem pela primeira vez um sistema de resposta rápida para denunciar desinformação até às eleições legislativas de 18 de maio, incluído na estratégia da Comissão Europeia contra a desinformação, revelaram à agência Lusa investigadores envolvidos no processo.
Gustavo Cardoso, sociólogo e coordenador do MediaLab, instituto de estudo de ciências da comunicação integrado no ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa), e José Moreno, investigador da mesma entidade, estão a colaborar com Bruxelas no "Rapid Response System" - RSS (em português Sistema de Resposta Rápida), que "já foi utilizado várias vezes em muitas eleições europeias, mas é a primeira vez que está a ser utilizado em Portugal".
A Comissão Europeia recorre, para todas as eleições, ao Código de Conduta contra a Desinformação, em articulação com o regulamento europeu dos serviços digitais (Digital Services Act -DSA).
Ao abrigo daquele Código, durante os atos eleitorais, as plataformas signatárias estão "obrigadas a instituir um sistema que permita muito rapidamente denunciar ações de desinformação que possam afetar as eleições", explicaram os investigadores à Lusa.
Segundo José Moreno, cita a Lusa, "o que está em cima da mesa com o Rapid Response System é entidades em Portugal, neste caso o Media Lab - a entidade que foi contactada - poderem rapidamente denunciar casos de desinformação que possam ter implicação nas eleições".
O Rapid Response System continua a funcionar com a maior parte das plataformas, como a Microsoft, o YouTube, a Meta (que detém o Facebook e o Instagram) e o TikTok. O X (antigo Twitter) já não faz parte, desde que o milionário Elon Musk comprou esta rede em 2022.
Todas as principais plataformas comprometem-se a receber a denúncia e agir o mais rapidamente possível.
O sistema de resposta rápida para as legislativas em Portugal está ativo desde 21 de abril e prolonga-se até 25 de maio, uma semana depois do voto.
TikTok também criou centro para encontrar informação eleitoral fiável
O TikTok também anunciou o lançamento de um Centro Eleitoral — um espaço dentro da aplicação onde os utilizadores em Portugal poderão encontrar informação eleitoral fiável nas próximas semanas.
Este espaço está disponível na aplicação desde 22 de abril, com o objetivo de facilitar o acesso a informação credível sobre o processo de votação e sobre as eleições.
Antes deste lançamento, "o TikTok colaborou diretamente com entidades reguladoras portuguesas, responsáveis por salvaguardar a integridade do processo eleitoral, de forma a apresentar a abordagem da plataforma", revela a empresa em comunicado enviado às redações.
Os utilizadores terão acesso a informações de fontes fidedignas. Para garantir a máxima visibilidade e facilidade de acesso, o TikTok irá classificar os destaques dos conteúdos relacionados com as eleições legislativas portuguesas de 2025.
Estas classificações irão funcionar como um portal para o Centro Eleitoral, oferecendo aos utilizadores acesso a infromações eleitorais abrangentes, com um simples clique. Além disso, os utilizadores que procuram conteúdo relacionado com as eleições, poderão descobrir e interagir facilmente com o Centro Eleitoral na aplicação.
O TikTok vai também identificar as contas de meios de comunicação do Estado e atribuir selos de “verificado” a contas para indicar que são autênticas. Além disso, a plataforma vai exigir que os criadores assinalem conteúdos gerados por IA, disponibilizando ferramentas que facilitam esse processo.
Contas de governos, políticos ou partidos políticos ("GPPPAs" na sigla em inglês) também não têm autorização para utilizar funcionalidades de publicidade ou monetização, estando sujeitas a regras adicionais específicas, devido ao papel de interesse público que desempenham em contexto cívico.
A rede social vai ainda impedir que conteúdos não verificados sejam recomendados (ou seja não aparecem na página "Para Ti"), alertando os utilizadores antes de partilharem esse tipo de conteúdo.
A nível global, o TikTok colabora com mais de 20 organizações de verificação de factos acreditadas pelo IFCN, incluindo 14 na Europa, para avaliar a veracidade dos conteúdos. Em Portugal, esta colaboração inclui o Polígrafo, que tem colaborado também em vídeos educativos sobre desinformação, que estão disponíveis no Centro Eleitoral, na aplicação.
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ulti ... c359&ei=16
- P44
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Re: Noticias de Portugal
Epa já te respondi lá no FD, já ando cansado de tanta superioridade moral por parte dos Paladinos da Verdade
Obviamente TU é que sabes o que é melhor para MIM e para as ovelhas tresmalhadas
A questão é, quem fiscaliza os fiscais?
Mas pronto, o patrulhamento do Bem é isso mesmo, do Bem, e por isso deve ser incentivado
Cuidado, não vá ter de se cancelar as legislativas por interferência externa
Receio que o chip que o FSB me colocou na cabeça seja ativado no dia 18 de Maio
Obviamente TU é que sabes o que é melhor para MIM e para as ovelhas tresmalhadas
A questão é, quem fiscaliza os fiscais?
Mas pronto, o patrulhamento do Bem é isso mesmo, do Bem, e por isso deve ser incentivado
Cuidado, não vá ter de se cancelar as legislativas por interferência externa
Receio que o chip que o FSB me colocou na cabeça seja ativado no dia 18 de Maio
*Turn on the news and eat their lies*