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Noticias de Portugal
O Estado e os políticos são os principais visados
SEDES alerta para crise social de contornos difíceis de prever
21.02.2008 - 23h00 Luciano Alvarez
Sente-se em Portugal “um mal estar difuso”, que “alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional”. Este mal-estar e a “degradação da confiança, a espiral descendente em que o regime parece ter mergulhado, têm como consequência inevitável o seu bloqueamento”. Este é um dos muitos alertas lançados pela Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) - uma das mais antigas e conceituadas associações cívicas de Portugal –, num documento hoje concluido e dirigido ao país.
Para a SEDES se essa espiral descendente continuar, “emergirá, mais cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever”.
Esta tomada de posição é uma reflexão sobre o momento que Portugal vive, com a associação a manifestar o seu dever de ética e responsabilidade para intervir e chamar a atenção “para os sinais de degradação da qualidade de vida cívica”. Principais visados: o Estado, em geral, e os partidos políticos, em particular.
E para este “difuso mal estar”, frase que o pilar de todo o documento, a SEDES centra-se em algumas questões: degradação da confiança no sistema político; sinais de crise nos valores, comunicação social e justiça; criminalidade, insegurança e os exageros cometidos pelo estado.
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=12
SEDES alerta para crise social de contornos difíceis de prever
21.02.2008 - 23h00 Luciano Alvarez
Sente-se em Portugal “um mal estar difuso”, que “alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional”. Este mal-estar e a “degradação da confiança, a espiral descendente em que o regime parece ter mergulhado, têm como consequência inevitável o seu bloqueamento”. Este é um dos muitos alertas lançados pela Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) - uma das mais antigas e conceituadas associações cívicas de Portugal –, num documento hoje concluido e dirigido ao país.
Para a SEDES se essa espiral descendente continuar, “emergirá, mais cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever”.
Esta tomada de posição é uma reflexão sobre o momento que Portugal vive, com a associação a manifestar o seu dever de ética e responsabilidade para intervir e chamar a atenção “para os sinais de degradação da qualidade de vida cívica”. Principais visados: o Estado, em geral, e os partidos políticos, em particular.
E para este “difuso mal estar”, frase que o pilar de todo o documento, a SEDES centra-se em algumas questões: degradação da confiança no sistema político; sinais de crise nos valores, comunicação social e justiça; criminalidade, insegurança e os exageros cometidos pelo estado.
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=12
Editado pela última vez por P44 em Seg Abr 28, 2008 9:27 am, em um total de 3 vezes.
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SEDES alerta para «crise social de contornos difíceis de prever»
A Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) alertou quinta-feira para um «mal-estar» na sociedade portuguesa que, a manter-se, poderá originar uma «crise social de contornos difíceis de prever».
Em comunicado divulgado no seu portal, a SEDES sustenta que «sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional».
Esse «mal-estar» deve-se a «sinais de degradação da qualidade cívica», como a «degradação da confiança dos cidadãos nos representantes partidários», a «combinação de alguma comunicação social sensacionalista com uma Justiça ineficaz» e o aumento da «criminalidade violenta» e do «sentimento de insegurança entre os cidadãos».
A SEDES adverte que, a manter-se o «mal-estar e a degradação da confiança (...), emergirá, mais ou cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever».
Por isso, a associação apela à intervenção da sociedade civil mas sobretudo do Presidente da República e dos partidos políticos com representação parlamentar.
O comunicado é assinado pelo conselho coordenador, do qual fazem parte Vítor Bento, que o preside, Alves Monteiro, Luís Barata, Campos e Cunha, Ferreira do Amaral, Henrique Neto, Ribeiro Mendes, Paulo Sande e Amílcar Theias.
Criada em 1970, a SEDES é uma estrutura que tem como preocupação reflectir sobre a situação económico-social do país.
No comunicado, a associação manifesta a sua preocupação com «o afunilamento da qualidade dos partidos», devido à «dificuldade em atraírem e reterem os cidadãos mais qualificados» e a «critérios de selecção cada vez mais favoráveis à gestão de interesses».
A SEDES critica igualmente a «tentacular expansão da influência partidária na ocupação do Estado e na articulação com interesses da economia privada».
Para a estrutura, a «combinação» entre uma «comunicação social sensacionalista» e uma «Justiça ineficaz» traduz-se num «estado de suspeição generalizada sobre a classe política», que leva ao afastamento de «muitas pessoas sérias e competentes da política, empobrecendo-a».
A «banalização da suspeita» nos media e a «incapacidade» da Justiça em «condenar os culpados (e ilibar os inocentes)» favorecem os «mal-intencionados», o que conduz à «desacreditação do sistema político», reforça a SEDES.
A associação considera que o Estado «tem uma presença asfixiante sobre toda a sociedade»: deixa cada vez menos espaço «verdadeiramente livre para a iniciativa privada» e «demite-se, muitas vezes, do seu dever de isenta regulação, para desenvolver duvidosas articulações com interesses privados».
Referindo-se à criminalidade, o comunicado aponta a falta de «uma acção consistente - da prevenção, investigação e da Justiça - para transmitir a desejada tranquilidade» e uma «espécie de fundamentalismo ultra-zeloso, sem sentido de proporcionalidade ou bom-senso» do Estado.
«Calculem-se as vítimas da última década originadas por problemas relacionados com bolas de Berlim, colheres de pau ou similares e os decorrentes da criminalidade violenta ou da circulação rodioviária e confronte-se com o zelo que o Estado visivelmente lhes dedicou», sublinhou a SEDES, responsabilizando os legisladores portugueses, que «transcrevem para o direito português, mecânica e por vezes levianamente, as directivas» europeias.
Para a «regeneração» da sociedade portuguesa, a associação advoga que os partidos políticos devem «abrir-se à sociedade, promover princípios éticos de decência (...) e desenvolver processos de selecção que permitam atrair competências e afastar oportunismos».
Diário Digital / Lusa
22-02-2008 1:17:00
A Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) alertou quinta-feira para um «mal-estar» na sociedade portuguesa que, a manter-se, poderá originar uma «crise social de contornos difíceis de prever».
Em comunicado divulgado no seu portal, a SEDES sustenta que «sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional».
Esse «mal-estar» deve-se a «sinais de degradação da qualidade cívica», como a «degradação da confiança dos cidadãos nos representantes partidários», a «combinação de alguma comunicação social sensacionalista com uma Justiça ineficaz» e o aumento da «criminalidade violenta» e do «sentimento de insegurança entre os cidadãos».
A SEDES adverte que, a manter-se o «mal-estar e a degradação da confiança (...), emergirá, mais ou cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever».
Por isso, a associação apela à intervenção da sociedade civil mas sobretudo do Presidente da República e dos partidos políticos com representação parlamentar.
O comunicado é assinado pelo conselho coordenador, do qual fazem parte Vítor Bento, que o preside, Alves Monteiro, Luís Barata, Campos e Cunha, Ferreira do Amaral, Henrique Neto, Ribeiro Mendes, Paulo Sande e Amílcar Theias.
Criada em 1970, a SEDES é uma estrutura que tem como preocupação reflectir sobre a situação económico-social do país.
No comunicado, a associação manifesta a sua preocupação com «o afunilamento da qualidade dos partidos», devido à «dificuldade em atraírem e reterem os cidadãos mais qualificados» e a «critérios de selecção cada vez mais favoráveis à gestão de interesses».
A SEDES critica igualmente a «tentacular expansão da influência partidária na ocupação do Estado e na articulação com interesses da economia privada».
Para a estrutura, a «combinação» entre uma «comunicação social sensacionalista» e uma «Justiça ineficaz» traduz-se num «estado de suspeição generalizada sobre a classe política», que leva ao afastamento de «muitas pessoas sérias e competentes da política, empobrecendo-a».
A «banalização da suspeita» nos media e a «incapacidade» da Justiça em «condenar os culpados (e ilibar os inocentes)» favorecem os «mal-intencionados», o que conduz à «desacreditação do sistema político», reforça a SEDES.
A associação considera que o Estado «tem uma presença asfixiante sobre toda a sociedade»: deixa cada vez menos espaço «verdadeiramente livre para a iniciativa privada» e «demite-se, muitas vezes, do seu dever de isenta regulação, para desenvolver duvidosas articulações com interesses privados».
Referindo-se à criminalidade, o comunicado aponta a falta de «uma acção consistente - da prevenção, investigação e da Justiça - para transmitir a desejada tranquilidade» e uma «espécie de fundamentalismo ultra-zeloso, sem sentido de proporcionalidade ou bom-senso» do Estado.
«Calculem-se as vítimas da última década originadas por problemas relacionados com bolas de Berlim, colheres de pau ou similares e os decorrentes da criminalidade violenta ou da circulação rodioviária e confronte-se com o zelo que o Estado visivelmente lhes dedicou», sublinhou a SEDES, responsabilizando os legisladores portugueses, que «transcrevem para o direito português, mecânica e por vezes levianamente, as directivas» europeias.
Para a «regeneração» da sociedade portuguesa, a associação advoga que os partidos políticos devem «abrir-se à sociedade, promover princípios éticos de decência (...) e desenvolver processos de selecção que permitam atrair competências e afastar oportunismos».
Diário Digital / Lusa
22-02-2008 1:17:00
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cabeça de martelo escreveu:Eu?! Eu sou de direita e não esquerda rosa choque...
tb o teu adorado primeiro
Já agora o que é que o artigo diz? Fala muito e não diz nada (como é costume). Assim tb eu consigo!
pois...quando tirares a cabeça da areia e acordares para a realidade a gente conversa
(olha que até anda aí outro maluco, e abutre, um tal de General Garcia Leandro, que diz as mesmas coisas que estão escritas aí acima)
Mas no pasa nada, é só fumaça
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Economia
Preço do pão aumenta cerca de 50 por cento
RTP Aumento do pão parece ser inevitável
O preço do pão vai ter que aumentar cerca de 50 por cento. O alerta é da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares que justifica o aumento como a única forma para que as empresas de panificação não fechem as portas.
O custo crescente da matéria-prima e a diminuição das vendas são as justificações dadas pelo presidente da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares para o aumento anunciado do preço do pão de cerca de 50 por cento.
Carlos Alberto Santos afirmou que o preço de uma carcaça de 40 gramas, que custa actualmente entre 10 a 12 cêntimos, terá de aumentar para os 15 cêntimos e este aumento, segundo o líder da Associação, servirá apenas "para cumprir as obrigações" das empresas.
Segundo Carlos Alberto Santos desde o final de 2006 e até agora o preço das matérias-primas, nomeadamente as farinhas, aumentou entre 120 a 140 por cento e lembrou ainda que "na panificação 50 por cento dos custos são matéria-prima" e que "o preço dos cereais aumenta de 15 em 15 dias" o que leva a que as empresas “sejam obrigadas a corrigir os preços dos seus produtos para não fecharem as portas".
Outra das justificações para este aumento tem a ver com a diminuição das vendas já que, segundo o presidente da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, houve nos últimos anos “uma quebra de 30 a 40 por cento na venda do pão o que se justifica com o aumento do custo de vida”.
Na opinião deste dirigente associativo é necessário travar, a nível internacional, a produção de biocombustíveis através dos cereais e neste processo Carlos Alberto Santos considera que o Ministério da Agricultura tem de "pôr mãos à obra" e cultivar de trigo e milho os terrenos que não estão cultivados.
RTP
2008-02-27 10:30:5
ai que vontade de "arranjar" um PAREDON
Preço do pão aumenta cerca de 50 por cento
RTP Aumento do pão parece ser inevitável
O preço do pão vai ter que aumentar cerca de 50 por cento. O alerta é da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares que justifica o aumento como a única forma para que as empresas de panificação não fechem as portas.
O custo crescente da matéria-prima e a diminuição das vendas são as justificações dadas pelo presidente da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares para o aumento anunciado do preço do pão de cerca de 50 por cento.
Carlos Alberto Santos afirmou que o preço de uma carcaça de 40 gramas, que custa actualmente entre 10 a 12 cêntimos, terá de aumentar para os 15 cêntimos e este aumento, segundo o líder da Associação, servirá apenas "para cumprir as obrigações" das empresas.
Segundo Carlos Alberto Santos desde o final de 2006 e até agora o preço das matérias-primas, nomeadamente as farinhas, aumentou entre 120 a 140 por cento e lembrou ainda que "na panificação 50 por cento dos custos são matéria-prima" e que "o preço dos cereais aumenta de 15 em 15 dias" o que leva a que as empresas “sejam obrigadas a corrigir os preços dos seus produtos para não fecharem as portas".
Outra das justificações para este aumento tem a ver com a diminuição das vendas já que, segundo o presidente da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, houve nos últimos anos “uma quebra de 30 a 40 por cento na venda do pão o que se justifica com o aumento do custo de vida”.
Na opinião deste dirigente associativo é necessário travar, a nível internacional, a produção de biocombustíveis através dos cereais e neste processo Carlos Alberto Santos considera que o Ministério da Agricultura tem de "pôr mãos à obra" e cultivar de trigo e milho os terrenos que não estão cultivados.
RTP
2008-02-27 10:30:5
ai que vontade de "arranjar" um PAREDON
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