Agrale Marruá G2 Nova Geração

[gogogas]

A Agrale vende faz anos pras forças armadas , não baixam nenhum centavo em seus veículos ! Sempre aumenta os valores ....nem questão de negociar ,são caros pra valer ,rara e a excessão de operadores pelo país ,muito pouco se usa

A linha militar dos Marruá só tem o EB como seu grande cliente no Brasil, que desde 2005, quando foi lançada, vem comprando a troco de caixa os mesmos, apenas e tão somente a fim de manter o status da frota, renovando-a somente quando necessário e\ou impositivo, no caso, por exemplo, de perda total do veículo. É muito comum as OM de manutenção fazerem verdadeiras reformas nos Marruá a fim de poupar recursos, e continuar usando os mesmos, ainda que contem com mais de 10\15 anos de uso, ao invés de comprar novos.

FAB e MB praticamente não utilizam esses veículos, apesar da família ter crescido nos últimos anos. E sabemos que tanto uma como a outra tem demandas que podem ser supridas sem maiores problemas pelos veículos da Agrale em suas diversas versões. O porque deles não serem adquiridos, também, em quantidades relevantes, e diria, necessárias, é algo que só os cmdos das forças podem dizer, mas não falam, obviamente.

Eu mesmo raríssimamente vi um Agrale Marruá nas cores do CFN a não ser os AM-2, que foram vendidos em pequenas quantidades há anos atrás, com uma ou outra compra a posterior. Na FAB idem, com algumas raras AM-21 cabine fechada podendo ser vistas aqui e ali. Nada mais.

É lamentável dizer que um veículo como o AM-41, por exemplo, disposto anos atrás não tenha encontrado espaço nos BINFA da FAB, por exemplo, que são unidades praticamente urbanas, e não necessitam, a priori, de veículos de 5 ou 10 ton para suas necessidades. Pode-se dizer o mesmo do recém lançado caminhão militar leve 4x4 da Agrale, que parece, vai tentar a sorte de novo de entrar neste segmento nas ffaa's.

A Agrale tem custos altos em sua linha de veículos porque além de serem possuírem características muito específicas, no caso dos civis, os modelos militares, igualmente caros, ou até mais que os civis, contam com poucas encomendas anualmente das forças armadas, e do mercado civil interno, assim como as exportações podem ser contadas a dedo. Isso faz com que a linha de produção da empresa na prática seja algo quase que artesanal, elevando custos no geral, tendo em vista que as quantidades de veículos produzidas por ano não justifica uma economia de escala tal que permita baixar os custos e valores individuais de cada modelo\veículo.

A empresa não tem porque diminuir custos em geral na verdade, quando internamente o mercado, e o governo, não lhe dão outras opções. Eles não vedem os Marruá, civis ou militares, pelos lindos olhos azuis que a Defesa Nacional não tem, mas para ter lucro e ganhar dinheiro com isso. No dia que o governo ou o mercado chegar e disser, não compro mais de você, agora vai ser tudo Land Rover, bom, o máximo que vai acontecer é eles fecharem a linha de produção, mandarem um monte de gente capacitada embora, reinvestir o dinheiro em outros produtos e, vida que segue. Vão vender outra coisa sem nenhum trauma, e o governo, ffaa's e o pais que se dane. É assim que funciona em todo lugar. Aqui não seria diferente.

Qualquer OM do EB tem um Agrale Marruá , inclusive já tem várias que estão sendo sucateadas por problemas sério de corrosão ou algumas que estão sendo recuperadas ! Dizer que o EB compra a gota d'água não está acompanhando as licitações....

[FCarvalho]

Qualquer OM do EB tem um Agrale Marruá , inclusive já tem várias que estão sendo sucateadas por problemas sério de corrosão ou algumas que estão sendo recuperadas ! Dizer que o EB compra a gota d'água não está acompanhando as licitações....

As compras, mesmo anuais, são sempre em quantidades limitadas, como disse, e apenas para substituir unidades perdidas.
Se olhares o números de Marruá que a Agrale produz por ano, de todas as versões, verás que o valor dos veículos mais que se justifica. E o EB raramente compra mais do que algumas dezenas de unidades por ano. Se muito.
E sim, praticamente todo quartel do exército hoje tem uma Marruá, mas isso não quer dizer que elas existam em quantidade e variedade necessárias a cada uma delas. Ademais, lembre-se que a maioria das OM neste país sequer possuem dotação completa de material e pessoal, ao contrário.
Teríamos muito mais espaço para os Marruá, incluindo AM-250 G2, caso houvesse melhor disposição orçamentária para dar conta, inclusive, de modernizar as OM que o EB mantém, não raras vezes, apenas a título de emprego e renda em muitos lugares por aí, para não dizer, dar-lhes capacidades reais de operação, para ficar só nisso.

[FCarvalho]

é caro. muito caro. se compra 2 hilux pelo preço de uma marruá

Não compra não, a não ser que sejam usadas, e com uns 5 anos de uso, pelo menos.
Uma Hilux topo de linha não sai por menos de 400 mil reais, enquanto a básica\intermediária ronda a casa dos 280 a 350 mil reais. Depende onde se mora. E não tem metade das qualidade off road e robustez da Agrale.
Além do que, esses 463 mil (FIPE) é preço de lista para varejo. No atacado, com certeza o valor da veículo deve diminuir, considerando quantidades a comprar, versões, adicionais, serviço de apoio ao cliente, etc.
Como digo, é questão de custo x benefício.
Pode-se manter facilmente uma AM-250 G2 por 10 anos, enquanto uma pick up civil comum dessas que tem por aí, não dura nem 5 anos direito sem abrir o bico. E olha que elas nem são usadas tanto assim pelo exército. Se fosse rodar como as empresas usam os veículos que compram, era prejuízo na certa.
O EB, por incrível que pareça ainda tem Marruá do começo do século operando aí. Isto por si só já diz muito sobre o veículo em si e suas qualidades, não é só por falta de dinheiro não.

[FCarvalho]

Se o EB fosse trocar hoje por veículos novos metade da frota de Marruá que ele opera, no mínimo, a Agrale teria que se dar o trabalho de produzir diversos modelos na casa do milhar, principalmente das AM-10\11 e AM-21, que são o cavalo de batalha para quase tudo, e cuja imensa maioria foi produzida a mais de 10 anos atrás.

Via de regra geral, uma OM a nível batalhão, pode operar entre 12 a 16 veículos da família Marruá, sem contar ambulâncias e\ou veículos especializados. Normalmente a maioria são AM-21, AM-11 e\ou AM-31, esta última em pequena quantidade, apesar de estar no mercado há muitos anos. Por exemplo, dizem que o EB tem mais de 50 btl inf. É só fazer as contas, e dá para ver que a Agrale teria muito trabalho todos os anos para equipar as OM do exército que precisam do seus veículos, em atualizações de frota quase quinquenais, no mínimo. Ou seja, nada de anormal que uma AM-250 G2 fosse comprada não apenas para OM burocráticas e urbanas, mas, e também, para praticamente tudo que o exército possui, de forma que a linha de produção deste tipo de veículo seria não apenas longeva, como econômica e lucrativa, para ambas as partes envolvidas.

Nas minhas contas de padaria, apenas para transporte operacional da oficialidade no terreno em nível btl inf, seriam necessários de 11 a 12 veículos, pelo menos. Considere-se que em nível SU os adjunto de comando raramente tem direito a essa mordomia, e vai todo mundo junto com a tropa. Aliás, por aqui é raro até mesmo alguém à frente de uma companhia ter direito a veículo próprio, mesmo que isso seja algo, digamos, trivial em exércitos de países desenvolvidos, ou no nosso caso, apenas em SU isoladas, visto obrigatório\necessário ao melhor cumprimento da missão do comando da unidade. E mesmo assim não se espera muita coisa.

[gogogas]

O Exército tem Marruá pra caramba , substituíram os Jeeps Willy , EE-15,Toyota Xingu , Bandeirante , Land Rover , e muitas outras tranqueiras que tinha no EB ! Fui mecânico do Exército durante 3 anos e garanto a você que temos o suficiente pra mobiliar os quartéis espalhados aí , a questão não e a compra em si ,mas a manutenção , montar uma logística para o veículo não e tarefa fácil ,daí a necessidade de ter meios civis adaptados para o uso militar ,custa caro manter ,lubrificantes , rolamentos , freio , pneus e muito mais ,e mais caro manter do que comprar ,não adianta ter milhares de Marruá e não ter grana pra manter , foi assim que o EB fez com o Guarani reduzindo os pedidos , com um Caracal a menos e por aí vai

[FCarvalho]

O Exército tem Marruá pra caramba , substituíram os Jeeps Willy , EE-15,Toyota Xingu , Bandeirante , Land Rover , e muitas outras tranqueiras que tinha no EB ! Fui mecânico do Exército durante 3 anos e garanto a você que temos o suficiente pra mobiliar os quartéis espalhados aí , a questão não e a compra em si ,mas a manutenção , montar uma logística para o veículo não e tarefa fácil ,daí a necessidade de ter meios civis adaptados para o uso militar ,custa caro manter ,lubrificantes , rolamentos , freio , pneus e muito mais ,e mais caro manter do que comprar ,não adianta ter milhares de Marruá e não ter grana pra manter , foi assim que o EB fez com o Guarani reduzindo os pedidos , com um Caracal a menos e por aí vai

Em matéria de logística o grande problema da Agrale é não ter uma rede de concessionárias e de apoio a nível nacional, como as grandes marcas possuem, e isto, pelo que me lembro desde que usava calça curta, a empresa é assim. A concessionária mais perto daqui fica em Belém, a mais de 1300 km de distância.

É praticamente impossível ver um veículo civil da Agrale em Manaus há décadas, e os raros que existem são peças de museu mantidos sei lá como. E isto pode ser aplicado também à toda a Amazônia ocidental. Os Marruá do exército, e alguns raríssimos exemplares da FAB e CFN, são os únicos exemplares de produtos da empresa aqui na região. Nem para empresas aqui do Estado a Agrale vende seus veículos, ou mesmo para governos estaduais e municipais. E o Parque de Manutenção 12 é a única OM logística que há por aqui com capacidade de fazer a manutenção de todos os veículos do EB. Hoje, salvo engano, virou batalhão logístico, mudou de nome até. Se ficou melhor em termos de cumprir sua missão primária, não faço a menor ideia.

Enfim, a Agrale não tem a menor vocação para empresa nacional, isto é fato, e tudo o que ela consegue vender em veículos civis está concentrado no sul e sudeste do país, com poucas ou nenhuma revenda(s) nas demais regiões. Até entendo que pela quantidade de veículos que ela produz, e vende no mercado nacional, ou chega a exportar, não se justifica manter uma rede de suporte a nível nacional, já que praticamente 90% do seus clientes civis - que são empresas - estão nas regiões sul e sudeste. E manter uma rede de concessionárias no Brasil todo com o pouco que ela produz, a baixíssima penetração de mercado dos seus produtos, somados aos altos custos, não deve sequer valer a pena. Azar o nosso.

[FCarvalho]

Dei uma olhada rápida na ficha técnica da AM-250 G2 e não tem nada nela que não possa ser resolvido por um empresas locais de venda de peças e oficinas mecânicas credenciadas. O motor é o conhecidíssimo Cummins, a caixa de marcha é uma Alisson. Suspensão e todo o resto das parte mecânicas se encontra com relativa facilidade mesmo aqui na região, assim como pessoal qualificado para manutenção.

Se a empresa consegue ter concessionária no Pará, e atender supostamente todo o estado, pode também ter nos demais estados da região, considerando o que falei acima. Mas esta é uma decisão comercial também, e neste caso, a logística complicada e os custos de fazer chegar seus produtos aqui joga contra a viabilidade comercial dos produtos da empresa, por mais que eu entenda que se houvesse pelo menos uma concessionária em Manaus, por exemplo, e que fizesse também o trabalho de apoio, inclusive no interior, ela venderia com certeza para os mesmos tipos de empresas que ela costumeiramente tem como clientes no sul\sudeste do país.

E por aqui não faltam empresas, e governos, que teriam interesse nas AM-250, e demais modelos civis da Agrale. Off road a vontade é o que mais tem.

[FCarvalho]

Apenas para demonstrar que em matéria de governança pública a Agrale teria muito o que fazer no meu estado, aqui vão algumas adaptações para bombeiro que as AM-200\250 possuem país afora.



As variações dos tipos de implementos que o modelo básico destas pick up podem ser adaptadas são a perder de vista.
No interior, com 61 municípios, menos da metade possuem quarteis de bombeiros militares, com apenas algumas poucas cidades mais organizadas, tendo em vista a presença de diversos órgãos públicos estaduais e federais, contando com infraestrutura adequada para receber e suportar as operações de tais veículos.
No entanto, como o modelo da Agrale é extremamente adaptável, e sua manutenção não tem maiores complicações, seria possível ampliar de forma quase que exponencial a capacidade de equipar não apenas o CBMAM, como, e também, os bombeiros civis que existem nos municípios, através das prefeituras. E fazer isso não seria nenhuma panaceia, ao contrário, é questão de vontade política, e responsabilidade.
Com 4 a 6 veículos apenas em cada município, seria possível dar a estas prefeituras a tão esperada e necessária capacidade de lidar com os incêndios quase que "normais" que acontecem nestas cidades, tendo em vista, principalmente, que a maioria das casas e da infraestrutura urbanas são feitas à base de madeira. E eu sou testemunha ocular desta realidade no interior do Amazonas.

[FCarvalho]

Não são AM-250, mas mostra, também, o tamanho da versatilidade da família Marruá em termos de aplicações em atividades para-públicas.
E no interior do Amazonas, como de resto na região como um todo, isto faz muita falta aos municípios.

[FCarvalho]

Emprego policial civil e militar.



E essa versão aqui, blindada mesmo, já é mais que uma necessidade em dados lugares no interior, para PM e PC, e mesmo na capital, Manaus.

[gogogas]

A Agrale não se resume a o Marruá ,tem muitos produtos que e utilizado em todo território nacional ! Como vc mesmo citou , a rede de amparo pela Agrale ainda não se compara com as outras instalados no Brasil , seu alto custo de aquisição e poucas unidades de autorizada faz com que muitos órgãos e civis desistem da mesma ! Graças as OM de logística e parques de manutenção ,e o que faz dessas viaturas operacionais até mesmo aí em Manaus ! Ao contrário de um S10, Hilux , Amarok entre outras a aquisição e rede de apoio pelo país faz com que a decisão final pesa na decisão de compra ! Tem um canal no YouTube sobre a OM de manutenção de Manaus fazendo um trabalho incrível na recuperação de Bandeirante Ambulância e a própria Marruá com alto índice de corrosão pelo umidade daí ....

[gogogas]

Vídeo do próprio EB

[gogogas]

São viaturas praticante nova comparado a outras que operam ainda no EB , como os MB Unimog de Brasília , Bandeirante Ambulância que existe várias pelo país , MB LAK 1418 e por aí vai

[FCarvalho]

Eu já tinha visto este vídeo de outra vezes, e é algo que o EB costuma fazer não apenas em relação às Marruá, mas em todos os casos onde as viaturas podem ser recuperadas com os recursos dos btl log e dos parques de manutenção nas Regiões Militares, que são as responsáveis por gerir a frota de veículos motorizados no exército ao longo do país. A meu ver, é mais um atestado das ótimas qualidades dos Marruá, e também da boa relação custo x benefício que estes veículos da Agrale oferecem quando existe logística de suporte adequada.

Existe uma regra não escrita onde o pouco que o EB compra anualmente da Agrale vai sempre para OM ditas prioritárias em termos de recebimento de novos materiais, o que hoje praticamente diz respeito ao grosso das OM estacionadas no sul e sudeste do pais, onde a logística é muito mais fácil e acessível. No caso, quando, e sempre que possível, os veículos mais antigos que deveriam ser leiloados, ou dado baixa para descarte, são enviados para OM não prioritárias nas demais regiões do país, que é o caso da imensa maioria por aqui, e nordeste e centro oeste. Até por isso, também, esses trabalhos de recuperação de muitas viaturas.

O que mais vejo por aqui são Marruá, Toyota, Land Rover e outros modelos bem antigos ainda rodando, com média de idade na casa dos 10 anos, e que ainda são utilizados pela simples falta de substitutos novos para ocupar o seu lugar. E isso é recorrente no EB. Se procurarmos, podemos encontrar facilmente OM em todos os níveis subequipadas, ou mal equipadas mesmo, com meios motorizados que, em outras condições, deveriam estar em museus, no ferro velho ou simplesmente alienados. Mas esta não é a realidade da imensa maioria das OM do exército, que via de regra subsiste apenas com os restos e sobras do que vem do sul e sudeste, sempre que recebem material novo.

Por mais que tenhamos hoje uma quantidade apreciável de Marruás em operação no exército - e já se vão agora em 2025 vinte anos de introdução do modelo - se formos contar na ponta do lápis, estes veículos ainda estão longe de ser o vetor motorizado padrão, tendo em vista que ainda existem muitos outros veículos de diversos modelos em operação por todo o país. E essa falta de padronização se deve em muito à própria incapacidade de investimento, no sentido de prover as quantidades necessárias na íntegra de todas as OM, a começar pelas operacionais.

Veículos como as AM-2, AM-11 e\ou AM-250 são basicamente voltados para missões de transporte de pessoal e material, mas principalmente, comando e ligação, além de atividades administrativas que não demandem maiores capacidades off road, desde que não estejam empregadas em OM ditas operacionais, neste caso, tal qualidade sendo obrigatória. E como mostrei no outro post, seriam necessários apenas 10 a 12 veículos por OM em nível batalhão. Mas esta não é a realidade da imensa maioria das OM, principalmente aquelas fora dos projetos de modernização, como a FORPRON. E isto é algo, a meu ver, que tem de ser considerado muito grave em um exército que vive se gabando de sua suposta operacionalidade o tempo todo. Se nem veículos para simples tarefas de comando e ligação dentro de batalhões nós conseguimos prover em quantidade e qualidade adequadas às OM operacionais, o que dizer do restante?

[FCarvalho]

Gosto de citar uma exemplo bem gritante de como o EB ao mesmo tempo privilegia e desdenha a Agrale e seus produtos.

Havia, e acho ainda há, requisitos emitidos em 2018 ou 2019, salvo engano, para um veículo motorizado em três versões a fim de equipar os GAC.

O requisito é ou era para um veículo trator de obuseiro, um veículo transporte munição e um terceiro salvo engano para servir de posto de comando\cumunicação ou algo parecido, não lembro agora. Ou seja, em termos práticos, por exemplo, cada obuseiro 105mm AR do exército teria de dispor de 3 veículos a si. Dentro do GAC Lv isto quer dizer 54 veículos só para apoiar diretamente as peças de fogo do grupo. Bom, o EB hoje possui cerca de 11 GAC Lv, com demanda para mais 4 no caso das bda inf slv que não possuem artilharia orgânica.

Assim, só para cobrir esta necessidade o EB teria uma demanda genérica de pelo menos 594 novos veículos motorizados, podendo chegar até 810 unidades que, no caso da Agrale, poderiam ser as AM-31, AM-41 ou um misto de ambas. Mas, nada foi feito da AM-41, que acabou cancelada pela empresa, a AM-31 nunca foi adquirida em quantidades aprazíveis, e o projeto do novo caminhão leve da empresa sequer tem perspectivas de aquisição pelo exército.

Isso para não falar nos demais veículos de apoio administrativo e operacional que cada GAC Lv poderia receber a título de modernização a homogeneização material. De novo, absolutamente nada foi feito. E desperdiçamos mais uma oportunidade de gerar um bom produto nacional, atender nossas necessidades e ainda exportar, gerando tecnologia, emprego e renda aqui mesmo no país. Mas até hoje sequer houve um definição por novos obuseiros leves.

O atendimento de uma única necessidade\requisito do EB poderia gerar negócios para mais de 1 mil unidades de veículos produzidos pela Agrale, o que por si só, seria mais que suficiente para barganhar preços, custos e tudo o mais.

Enfim, este é apenas um exemplo das várias dicotomias que o exército sustenta em suas muitas demandas materiais, e que via de regra, quase nunca são satisfeitas, ou quando o são, é no estilo quebra galho ou meia solução. Não dá para reclamar mesmo dos preços dos veículos da Agrale.