Agrale Marruá G2 Nova Geração
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
Pode até se dizer que no Brasil existe mercado para os variantes civis de todos os (poucos) modelos da Agrale, mas, com os preços que são comercializados, difícil alguém se empolgar a comprar. Mesmo órgãos do poder público e empresas.
Uma AM-250 custar quase o mesmo que uma RAM 3500 é simplesmente inaceitável. E não justifica dizer que a pick up é feita para trabalhos fora de estrada, etc, porque isso a RAM também faz e com muito mas capacidade de espaço, carga e tração. E pelo que o carro da Agrale não oferece, além de serem produzidos literalmente de forma quase artesanal, o preço de lista dela é estratosférico e impraticável. Tanto, que o EB jamais comprou essas pick up, o que é uma lástima.
As vendas anuais e a conta gotas para o EB, principalmente, além de FAB e MB, aqui e ali mais raramente ainda, deixaram a empresa segura de manter sua linha de produção trabalhando o ano inteiro, junto com as exportações que consegue. E como a versão de emprego militar da serie AM nunca foi exatamente barata, bem, os donos da Agrale com certeza não tem do que reclamar.
Uma AM-250 custar quase o mesmo que uma RAM 3500 é simplesmente inaceitável. E não justifica dizer que a pick up é feita para trabalhos fora de estrada, etc, porque isso a RAM também faz e com muito mas capacidade de espaço, carga e tração. E pelo que o carro da Agrale não oferece, além de serem produzidos literalmente de forma quase artesanal, o preço de lista dela é estratosférico e impraticável. Tanto, que o EB jamais comprou essas pick up, o que é uma lástima.
As vendas anuais e a conta gotas para o EB, principalmente, além de FAB e MB, aqui e ali mais raramente ainda, deixaram a empresa segura de manter sua linha de produção trabalhando o ano inteiro, junto com as exportações que consegue. E como a versão de emprego militar da serie AM nunca foi exatamente barata, bem, os donos da Agrale com certeza não tem do que reclamar.
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
Se tem uma coisa que é notório ver nas práticas do setor empresarial em relação à BIDS é que o pessoal via de regra costuma se contentar com quaisquer quantidades que consigam vender para as ffaa's, o que pode significar vender meia dúzia de algo para uma, outra meia dúzia para outra, uma dúzia para uma terceira, e já está bom demais.
No caso dos veículos da Agrale, como se pode observar, sua adoção em massa só se deu no exército, com as demais forças comprando apenas um punhado de veículos, a meu ver, apenas para fazer constar. Tanto que é muito raro ver estes veículos à serviço das OM de marinha e força aérea, por mais que eles fossem bem vindos em muitas, para não dizer todas as suas organizações. Mas mesmo assim, sem nenhuma causa aparente, a não ser o preço elevadíssimo dos veículos, não compram, e parecem não estar dispostas a comprar mais dos Marruá e versões.
Além disto, o próprio EB costuma comprar muito pouco, e em doses homeopáticas os Marruá, como se viu recentemente. Se pode dizer que esta a única e última grande venda do ano da Agrale ao exército para a sua linha de veículos militares de 2025, a não ser que a realidade venha a obrigar a força terrestre a adquirir mais unidades por motivos alheios à sua vontade. Idem para as forças co-irmãs.
No caso dos veículos da Agrale, como se pode observar, sua adoção em massa só se deu no exército, com as demais forças comprando apenas um punhado de veículos, a meu ver, apenas para fazer constar. Tanto que é muito raro ver estes veículos à serviço das OM de marinha e força aérea, por mais que eles fossem bem vindos em muitas, para não dizer todas as suas organizações. Mas mesmo assim, sem nenhuma causa aparente, a não ser o preço elevadíssimo dos veículos, não compram, e parecem não estar dispostas a comprar mais dos Marruá e versões.
Além disto, o próprio EB costuma comprar muito pouco, e em doses homeopáticas os Marruá, como se viu recentemente. Se pode dizer que esta a única e última grande venda do ano da Agrale ao exército para a sua linha de veículos militares de 2025, a não ser que a realidade venha a obrigar a força terrestre a adquirir mais unidades por motivos alheios à sua vontade. Idem para as forças co-irmãs.
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
Na minha ignóbil opinião, faltam versões civis para os seguintes modelos:
AM-2 - cabine rígida e 2 portas;
AM-10 - cabine rígida e 4 portas
AM-21 - cabine rígida e 2 portas
AM-21 - cabine rígida e 4 portas
AM-23 - cabine rígida e 2 portas
AM-23 - cabine rígida e 4 portas
AM-23 SUV - modelo SUV com base no chassi AM-23
AM-31 SUV - modelo SUV com base no chassi da AM-31
AM-250 SUV - modelo SUV com base no chassi da AM-250
A AM-31 já possui versão comercial vendida para o mercado civil. Falta na verdade, na minha opinião, uma versão cabine estendida e outra versão cabine dupla, tanto para uso civil como militar.
Se uma AM-250 pudesse ser vendida pela metade do preço que ela é hoje, entre 350 e 450 mil reais, e oferecesse mais e melhores comodidades como as pick up disponíveis no mercado, sem com isso arrancar o couro dos clientes, teria bem mais facilidades de venda do que possui atualmente. Idem para o resto da família.
Agora, querer ganhar como se tivesse acertado na loteria cada vez que vende 1 veículo é querer um pouco demais.
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AM-23 SUV - modelo SUV com base no chassi AM-23
AM-31 SUV - modelo SUV com base no chassi da AM-31
AM-250 SUV - modelo SUV com base no chassi da AM-250
A AM-31 já possui versão comercial vendida para o mercado civil. Falta na verdade, na minha opinião, uma versão cabine estendida e outra versão cabine dupla, tanto para uso civil como militar.
Se uma AM-250 pudesse ser vendida pela metade do preço que ela é hoje, entre 350 e 450 mil reais, e oferecesse mais e melhores comodidades como as pick up disponíveis no mercado, sem com isso arrancar o couro dos clientes, teria bem mais facilidades de venda do que possui atualmente. Idem para o resto da família.
Agora, querer ganhar como se tivesse acertado na loteria cada vez que vende 1 veículo é querer um pouco demais.
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração

A pergunta que fica:
27 PM,
27 PC,
27 CBM,
+ 100 Guardas Civis
27 Secretaria de Defesa Civil,
27 Sistemas Penitenciários
54 Secretarias de Justiça,
54 Secretarias de Meio Ambiente,
IBAMA e Instituto Chico Mendes,
Ministério do Meio Ambiente,
DPF, DPRF, DPFF
Ministério da Justiça
+ 30 Ministérios Federais
+ 100 Secretarias de Estado
+ 1.000 Secretarias Municipais
Exército Brasileiro
Marinha do Brasil + CFN
Força Aérea Brasileira
a lista segue...
E não temos sequer mísera meia centena de AM-250 vendidas no Brasil até hoje, salvo melhor juízo.
O modelo foi lançado há quase 6 anos, em junho\julho de 2019, enquanto a versão anterior tem mais de 10 anos de mercado, e está na mesmíssima situação.
Para se pensar.

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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
Pq e caro de manter ! Carros civis adaptados são mais baratos
Gogogas !
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
Agrale MARRUÁ AM 250 3.8 CS TDI Diesel (E6) 2025 Diesel

R$ 463.000
https://www.tabelafipebrasil.com/carros ... 025-Diesel
É o carro nacional mais foda que existe, mas que só tem clientes com CNPJ no próprio país. CPF para arrumar uma dessas só sendo doido mesmo. Ou rico pra car....lho.

R$ 463.000
https://www.tabelafipebrasil.com/carros ... 025-Diesel
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
O Estado no Brasil é rico, e não faltam recursos sempre que interessa.gogogas escreveu: Seg Abr 14, 2025 9:26 pm Pq e caro de manter ! Carros civis adaptados são mais baratos
Pobres somos nós que sustentamos essa merda toda.

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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
Vi outro dia uma oficina especializada em Marruás, os caras compram os veículos completamente destruídos de cias de energia, mineradoras e em leilões do governo, recuperar e deixam eles ainda mais parrudos, muito legal a matéria e o trabalho dos caras.
A oficina é especializada em resgatar carros em enchentes, começaram a reformar os Marruás para o serviço deles e depois começaram a reformar para vender.
A oficina é especializada em resgatar carros em enchentes, começaram a reformar os Marruás para o serviço deles e depois começaram a reformar para vender.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
O número de "bolsas", ou seja, auxílios pagos à população vem aumentando de forma contínua há 30 anos. São vários programas que foram implementados ao longo do tempo, desde o auxílio aos estudantes, até o famoso Bolsa-Família. Somam ao todo cerca de R$200 bilhões por ano.
E note que as demandas para a Saúde e Educação são grandes e o pessoal da C&T reclama bastante da falta de recursos para a área.
Eu acho que no futuro daqui a uns 3,4 anos podemos tornar o orçamento de investimento para Defesa menos ruim (só para voltar a mesma capacidade perdida com a maxidesvalorização do Real, teríamos que aumentar em cerca de R$1,5 bilhões), mas as outras áreas que eu citei têm uma atenção maior da classe política e sociedade ou uma nítida necessidade de aumento, como é o caso da Ciência e Tecnologia.
Dado o relevante e contínuo gasto social, creio que o Brasil na verdade sabe o que quer priorizar. Ou melhor, sabe o que quer. Mas infelizmente não passa pela Defesa.
Obs: sobre a vida nababesca de certos setores da administração pública, não vai mudar. Meu tio-avô foi presidente do TJSP. Ele tinha uma vida de rei. Há 40 anos atrás...
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
O PNE 2014-2024, que é uma lei federal, cobra 10% de investimento público em educação, somando todos os níveis da administração pública, município, estado e federal. Hoje, o Brasil investe coisa de 5% a 7% do PIB em educação, mas, onde está a melhoria?knigh7 escreveu: Ter Abr 15, 2025 10:03 pmO número de "bolsas", ou seja, auxílios pagos à população vem aumentando de forma contínua há 30 anos. São vários programas que foram implementados ao longo do tempo, desde o auxílio aos estudantes, até o famoso Bolsa-Família. Somam ao todo cerca de R$200 bilhões por ano.FCarvalho escreveu: Seg Abr 14, 2025 9:31 pm O Estado no Brasil é rico, e não faltam recursos sempre que interessa.
Pobres somos nós que sustentamos essa merda toda.
E note que as demandas para a Saúde e Educação são grandes e o pessoal da C&T reclama bastante da falta de recursos para a área.
Eu acho que no futuro daqui a uns 3,4 anos podemos tornar o orçamento de investimento para Defesa menos ruim (só para voltar a mesma capacidade perdida com a maxidesvalorização do Real, teríamos que aumentar em cerca de R$1,5 bilhões), mas as outras áreas que eu citei têm uma atenção maior da classe política e sociedade ou uma nítida necessidade de aumento, como é o caso da Ciência e Tecnologia.
Dado o relevante e contínuo gasto social, creio que o Brasil na verdade sabe o que quer priorizar. Ou melhor, sabe o que quer. Mas infelizmente não passa pela Defesa.
Obs: sobre a vida nababesca de certos setores da administração pública, não vai mudar. Meu tio-avô foi presidente do TJSP. Ele tinha uma vida de rei. Há 40 anos atrás...
Não temos problema de falta de recursos, mas a gestão dos recursos do setor são uma falácia de mal gosto. Para não citar a desvalorização pragmática do magistério em si.
Neste sentido, a organização do Estado no Brasil sempre foi uma repetição aperfeiçoada do que era a máquina pública portuguesa no periodo colonial. E o Brasil desde 1822 sempre foi, e ainda é, extremamente eficiente em ferrar com seu próprio povo, e com seus interesses.
As mazelas que temos não são por acaso, e nem um acidente de percurso, mas antes, uma necessidade impositiva da manutenção do status quo colonial que permite aos mais abastados deste país desde 1500 lograrem permanecer onde sempre estiveram. E não será diferente enquanto a maioria chafurdar na lama da ignorância e da alienação de política públicas feitas sob medida para manter o grosso da sociedade na mesma subserviência secular. Não se espera mudanças quanto a isso.
E os militares, uma das várias castas que temos por aqui, são uma expressão concreta e positivista do status do Brasil como essa eterna contradição entre casa grande e senzala.
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
463 mil pila ! Dinheiro pra caramba , veículos no exército e igual prefeitura , novos de ano porém surrados até o talo ! Sou da opinião que viaturas das forças em geral devem ser mescladas entre civil e militar puro
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
A AM200 G2 é um veículo civil off road, não é militar, apesar de possuir tais características, tendo em vista o aproveitamento de muito da família Marruá, naturalmente.gogogas escreveu: Qua Abr 16, 2025 8:02 pm463 mil pila ! Dinheiro pra caramba , veículos no exército e igual prefeitura , novos de ano porém surrados até o talo ! Sou da opinião que viaturas das forças em geral devem ser mescladas entre civil e militar puroFCarvalho escreveu: Seg Abr 14, 2025 9:31 pm O Estado no Brasil é rico, e não faltam recursos sempre que interessa.
Pobres somos nós que sustentamos essa merda toda.
Quanto a valores, é como eu disse, é questão de negociar.
Uma coisa é comprar meia dúzia de unidades, outra bem diferente é comprar na casa do milhar.
A linha civil dos Marruá via de regra é vendida somente para empresas, se muito, até pelos preços praticados e pelas especificidades de emprego que possui.
Mesmo sendo um veículo caro, ele se presta ao que é destinado, que é ser uma alternativa robusta e preparada para fazer off road de verdade, não um fake disso, como é o caso da maioria das pick up no mercado.
Enfim, melhor pagar caro por algo que sabemos vai durar a vida toda, se bem mantida e cuidada, e servir para o que se presta nas ffaa's, seja urbano ou fora de estrada, do que fazer uma suposta economia com veículos que no primeiro buraco tem de voltar para a concessionária.
É uma relação de custo x benefício. E neste ponto, a Agrale leva toda a vantagem, apesar dos altos custos. O que se paga na compra pode ser economizado na operacionalidade e na manutenção dos mesmos no dia a dia das OM em que for empregada.
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
A Agrale vende faz anos pras forças armadas , não baixam nenhum centavo em seus veículos ! Sempre aumenta os valores ....nem questão de negociar ,são caros pra valer ,rara e a excessão de operadores pelo país ,muito pouco se usa
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Re: Agrale Marruá G2 Nova Geração
A linha militar dos Marruá só tem o EB como seu grande cliente no Brasil, que desde 2005, quando foi lançada, vem comprando a troco de caixa os mesmos, apenas e tão somente a fim de manter o status da frota, renovando-a somente quando necessário e\ou impositivo, no caso, por exemplo, de perda total do veículo. É muito comum as OM de manutenção fazerem verdadeiras reformas nos Marruá a fim de poupar recursos, e continuar usando os mesmos, ainda que contem com mais de 10\15 anos de uso, ao invés de comprar novos.gogogas escreveu: Qui Abr 17, 2025 12:17 pm A Agrale vende faz anos pras forças armadas , não baixam nenhum centavo em seus veículos ! Sempre aumenta os valores ....nem questão de negociar ,são caros pra valer ,rara e a excessão de operadores pelo país ,muito pouco se usa
FAB e MB praticamente não utilizam esses veículos, apesar da família ter crescido nos últimos anos. E sabemos que tanto uma como a outra tem demandas que podem ser supridas sem maiores problemas pelos veículos da Agrale em suas diversas versões. O porque deles não serem adquiridos, também, em quantidades relevantes, e diria, necessárias, é algo que só os cmdos das forças podem dizer, mas não falam, obviamente.
Eu mesmo raríssimamente vi um Agrale Marruá nas cores do CFN a não ser os AM-2, que foram vendidos em pequenas quantidades há anos atrás, com uma ou outra compra a posterior. Na FAB idem, com algumas raras AM-21 cabine fechada podendo ser vistas aqui e ali. Nada mais.
É lamentável dizer que um veículo como o AM-41, por exemplo, disposto anos atrás não tenha encontrado espaço nos BINFA da FAB, por exemplo, que são unidades praticamente urbanas, e não necessitam, a priori, de veículos de 5 ou 10 ton para suas necessidades. Pode-se dizer o mesmo do recém lançado caminhão militar leve 4x4 da Agrale, que parece, vai tentar a sorte de novo de entrar neste segmento nas ffaa's.
A Agrale tem custos altos em sua linha de veículos porque além de serem possuírem características muito específicas, no caso dos civis, os modelos militares, igualmente caros, ou até mais que os civis, contam com poucas encomendas anualmente das forças armadas, e do mercado civil interno, assim como as exportações podem ser contadas a dedo. Isso faz com que a linha de produção da empresa na prática seja algo quase que artesanal, elevando custos no geral, tendo em vista que as quantidades de veículos produzidas por ano não justifica uma economia de escala tal que permita baixar os custos e valores individuais de cada modelo\veículo.
A empresa não tem porque diminuir custos em geral na verdade, quando internamente o mercado, e o governo, não lhe dão outras opções. Eles não vedem os Marruá, civis ou militares, pelos lindos olhos azuis que a Defesa Nacional não tem, mas para ter lucro e ganhar dinheiro com isso. No dia que o governo ou o mercado chegar e disser, não compro mais de você, agora vai ser tudo Land Rover, bom, o máximo que vai acontecer é eles fecharem a linha de produção, mandarem um monte de gente capacitada embora, reinvestir o dinheiro em outros produtos e, vida que segue. Vão vender outra coisa sem nenhum trauma, e o governo, ffaa's e o pais que se dane. É assim que funciona em todo lugar. Aqui não seria diferente.
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