AVIBRAS

[mauri]

Ótimo, já tava passando da hora.

Mas a estas alturas os verdadeiros responsáveis já caíram fora!!

[mauri]

TOME PRESSÃO!!
https://www.cbnvale.com.br/funcionarios ... a-avibras/

[Túlio]

TOME PRESSÃO!!
https://www.cbnvale.com.br/funcionarios ... a-avibras/

IMHO esta é a rapa do tacho; o pessoal de ponta, do soldador MIG/TIG etc ao engenheiro mecânico, do projetista ao químico de propelentes, todo já pularam faz tempo do barco furado e já têm ótimos empregos, talvez alguns tenham mesmo montado startups.

Quem comprar a AVIBRAS - se for doido o bastante - comprará apenas um nome conhecido e uma linha de produtos que a cada dia fica tecnologicamente mais defasado, e já faz anos que não entra um centavo na P&D, para não falar na montanha de dívidas, especialmente as TRABALHISTAS.

Se fosse eu, tentava comprar apenas o nome-fantasia e a linha que (ainda) é útil de foguetes e mísseis, daí investia no seu desenvolvimento e no de um chassis universal para todos.

[FCarvalho]

O problema de quem assumir a massa falida da Avibras é saber como irá dar continuidade ao apoio dos ASTROS já em operação no EB, e como lidar com o desenvolvimento do AV-MTC, se ainda for possível fazer isso com o que sobrar da empresa.

Por mim, penso que o governo, do jeito que a coisa toda está agora do ponto de vista das finanças públicas, está mais interessado em arrumar alguém para pagar o saldo devedor da empresa, e deixar os trabalhadores, e o sindicato, todos felizes até o ano que vem, e fim de papo. O assunto Avibras morre em seguida. E os militares que se virem, ou se lixem, em dar cada um o seu jeito de manter qualquer produto da empresa que ainda esteja funcionando.

A ver.

[Strike91]

TOME PRESSÃO!!
https://www.cbnvale.com.br/funcionarios ... a-avibras/

IMHO esta é a rapa do tacho; o pessoal de ponta, do soldador MIG/TIG etc ao engenheiro mecânico, do projetista ao químico de propelentes, todo já pularam faz tempo do barco furado e já têm ótimos empregos, talvez alguns tenham mesmo montado startups.

Quem comprar a AVIBRAS - se for doido o bastante - comprará apenas um nome conhecido e uma linha de produtos que a cada dia fica tecnologicamente mais defasado, e já faz anos que não entra um centavo na P&D, para não falar na montanha de dívidas, especialmente as TRABALHISTAS.

Se fosse eu, tentava comprar apenas o nome-fantasia e a linha que (ainda) é útil de foguetes e mísseis, daí investia no seu desenvolvimento e no de um chassis universal para todos.

Caro "mestre" Tulio, Vou ter a ousadia de dizer que atualmente a maior oportunidade/riqueza da moribunda Avibras, seja justamente seu parque industrial, "know-how" fabril, máquinas e equipamentos industriais únicos no Brasil, projetos e uma enorme estrutura física da empresa.

No fim de 2024, tivemos uma apresentação de um general "graúdo" do comando Militar do Sudeste aqui na FIESP à respeito das BIDs BR e a importância estratégica destas empresas, na parte que discorreu sobre à Avibras, estava justamente a capacidade industrial bélica praticamente única na América Latina, ele mostrou na apresentação alguns equipamentos e máquinas fabril para produzir equipamentos bélicos que nenhuma outra empresa no hemisfério sul possuía e no mundo todo menos de 15 países, inclusive muitas destas máquinas projetadas e construídas na própria Avibras pelos seus engenheiros, devido ao embargo e negativa de venda de tais máquinas similares pelas grandes potências detentoras destas.

Inclusive a maior interessada em adquirir a Avibras é a Akaer, justamente pela sua estrutura industrial e maquinario fabril único existente na empresa e posteriormente o interesse pelo seu portfólio de produtos.
O pessoal foca muito no "glamour" do Astro e esquece o mais importante.

[FCarvalho]

Mesmo que a AKAER comprasse as fábrica e todo o maquinário que ainda existe no espólio da Avibras, quem iria operar todo esse maquinário, se não restou quase ninguém na empresa para fazer isso?
Mais, os poucos que restaram, devem estar contando os segundos para receber o que tem direito da empresa, e mandar o que sobrou da Avibras para a 'pqp' ou mais longe ainda.
Vai ser complicado fazer a Avibras voltar a ser o que era se nem clientes ela tem mais. E o único que sobrou, o exército, ela deve até as cuecas, sem nem ter condições sequer de produzir o que deve.
Acho até que por isso, e muitas outras coisas, andam falando em investir mais de 500 milhões na empresa para que ela possa voltar a ativa. A coisa toda está cada dia ficando pior. E quanto mais o tempo passa, mais caro, e inviável, fica a situação da Avibras, e de quem quer comprar a empresa.

[P H]

AVIBRAS – Justiça SP Ordena Penhora de Bens de João Brasil



"TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA de SÃO PAULO
FORO CENTRAL CÍVEL
37ª VARA CÍVEL
Praça João Mendes s/nº, 12º andar – sala de atendimento nº 1204 – Centro
CEP: 01501-900 – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3538-9478 – E-mail: upj36a40cv@tjsp.jus.br

DECISÃO

Processo nº: 1078086-90.2022.8.26.0100 – Ordem: 2022/001503
Classe – Assunto Execução de Título Extrajudicial – Obrigações
Exequente: Brasil Crédito Gestão Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios
Executado: João Brasil Carvalho Leite – Rua Carlos Maria Auricchio, 70, 10º Andar
CJ 1002-1007, Condomínio Royal Park Jd Alvorada – CEP 12246-876, São
José dos Campos-SP

Juiz(a) de Direito: Dr(a). Renata Manzini

Defiro a penhora de ações da sociedade empresária ROCKET BRIDGE NEWCO HOLDING PARTICIPAÇÕES S/A, CNPJ 54710566/0001-36 , em nome do executado JOÃO BRASIL CARVALHO LEITE, CPF – 098.549.288-02 RG – 17.632.840, conforme estatuto social de fls. 755 e seguintes.

Apresente o credor o cálculo atualizado da dívida e recolha as despesas do oficial de justiça, e, após, intime-se o executado pessoalmente, acerca da penhora.

Intime-se, ainda, a sociedade empresária, na pessoa de seu representante legal, para que providencie a imediata anotação da penhora no livro de Registro de Ações Nominativas (art. 100, inc. I, alínea f, da Lei nº 6.404/76), com comunicação à bolsa de valores.

Deverá a sociedade, no prazo de 10 dias (art.861 e § 7º, do art.876 do CPC):

I- Apresentar balanço especial, na forma da lei;
II – Oferecer as cotas ou as ações a eventuais acionistas, se houver direito de preferência legal ou contratual;
III – não havendo interesse na aquisição das ações, poderá proceder à liquidação das quotas ou das ações, depositando em juízo o valor apurado, em dinheiro.
Servirá a presente decisão como mandado/carta.

Registre-se que, em caso de inércia ou divergência quanto à liquidação, o exequente ou a sociedade poderão requerer a nomeação de administrador judicial.

Neste último caso, os honorários do administrador judicial serão adiantados por aquele que requereu a diligência, ou, em caso de inércia, pelo exequente, incorporando ao total da dívida executada.

Para garantia da constrição, servirá a presente, assinada digitalmente, como ofício à Junta Comercial do Estado de São Paulo, que deverá ser encaminhado pelo próprio exequente, comprovando posteriormente nos autos no prazo de 5 dias.

Quanto à fraude è execução, deverá ser intimada a adquirente, servindo esta decisão como mandado ou carta.

OBSERVE-SE QUE O EXECUTADO NÃO PODE, em seu nome, defender direito de terceiro (NEwco), ainda que seja seu único acionista, devendo eventual defesa da adquirente das cotas ser feita na forma adequada (Embargos de terceiro).

Após a intimação supra, que se faz nos termos do art. 792, §4º, do CPC, tornem conclusos para deliberar sobre a ineficácia da venda."

Fonte: Portal defesanet
https://www.defesanet.com.br/astros/avi ... ao-brasil/

[FCarvalho]

A tabela acima é só para relembrar que o EB com toda certeza não tem estoques suficientes para dotar por completo apenas os 2 GMF de que dispõe.
E que é muito provável, se não certo como um dia após o outro, que não dispõe de recursos no curto a médio prazo para satisfazer tal necessidade.
Além da falta de estoques de munição em quantidade suficiente, de recursos para comprar mais munição, também não há recursos suficientes para treinamentos.
Os números de SS-60, SS-80, e futuramente, SS-150 podem ser multiplicados por 3, já que a ideia é dispor das mesmas quantidades apontadas acima para cada tipo de foguete. Pelo menos.
É de se considerar também os estoques estratégicos que são necessários, e que devem estar disponíveis nas OM logísticas das regiões militares e\ou comandos militares.
Ou seja, se caso a Avibras sobreviver, mesmo que com outro nome ou sob a assinatura de outra empresa, apenas em munições, o EB teria espaço para fabricar foguetes e demais itens por vários anos, a fim de completar todos os estoques de guerra necessários ao abastecimento dos seus dois únicos GMF.
Quem sabe uma hora dessas.

[P H]

[FCarvalho]

Olhando a tabela acima que mostra a quantidade de munições que cada GMF deve dispor a si em seus estoques próprios, no curto prazo, temos encomendas potenciais para equipar na íntegra os 2 GMF no Forte Santa Bárbara conforme segue abaixo:

1. SS-60 = 720 unidades
2. SS-80 = 720 unidades
3. SS-150 = 720 unidades

Total: 2.160 unidades

Apenas em encomendas de munições, é presumível um custo mínimo de US$ 5 a 10 milhões de dólares nos modelos acima a serem encomendados. Notar que este é o custo de munições comuns, não guiadas.



Existe no entanto a previsão do EB adotar os kits de guiamento desenvolvidos a partir dos foguetes SS-40G nos modelos acima. Não há, porém, quantidades determinadas dentro do planejamento de curto prazo, e nem qual percentagem destas munições fariam parte dos estoques nos dois GMF.

Pode-se imaginar, em princípio, pelo menos 1 rajada por bateria, equivalente a 24 foguetes guiados, como o mínimo referencial para cada GMF. Como se trata de munição guiada, o seu uso nos modelos de maior alcance se torna preferível, dado o tipo de alvos de que é capaz atingir. Para equipar todas as 6 baterias dos dois GMF com tais munições, seria necessário a aquisição de 144 foguetes guiados, ou o mesmo número de kits, caso eles sejam do tipo plug and play. Não sei se os foguetes\kits da Avibras tem essa capacidade ou se poderiam ser adaptados.

Esta quantidade de kits de guiamento é suficiente apenas para uma única rajada, sem direito a reposição\estoque no GMF. Como este tipo de armamento não seria usado, creio eu, para atingir qualquer tipo de alvo, me parece um número adequado, desde que não sejam utilizados aleatoriamente, e que se disponha de uma Bia Busca de Alvos capaz de orientar os disparos, e o emprego seletivo, dos mesmos.

Supondo que um milagre aconteça e o EB tivesse grana para gastar nos seus GMF à vontade, o número de foguetes guiados poderia ser dimensionado no sentido de permitir até 5 rajadas a cada Bateria de Fogo - como indicado no quadro acima - o que significa uma demanda teórica para até 720 kits e\ou foguetes, além das munições convencionais.

Eu não encontrei dados na internet sobre o preço sugerido destes Kits de guiamento da Avibras, mas podemos esperar algo em torno do milhar de dólares na casa da dezena, ou talvez até centena, já que por aqui nada se cria em quantidades suficientes para atender as necessidades reais das OM que o exército possui.

Também não encontrei nenhuma informação recente sobre o destino destes Kits de guiamento, apesar de que o EB teria afirmado a sua integração aos foguetes maiores do ASTROS, o que até o momento não se concretizou, dado não haver sequer disparos ou a confirmação da adaptação do Kit aos SS-60\80\150.

Em termos de doutrina logística, os documentos de referência do EB preveem que a instituição deve possui quantidades suficientes de munições para seus GMF, capaz de prover não só seus estoques primários, como visto acima, como, e também, as OM logísticas das Brigadas, DE, AD e regiões militares\comandos de área. Isto significa na prática que os números indicados na tabela devem ser multiplicados por 2x ou 3x, de forma a alongar o mais que possível a capacidade de permanência no TO de suas OM, sem necessariamente ter que recorrer ou se lançar mão de novas encomendas junto à indústria, o que por óbvio, exige prazos e custos sobre os quais não se tem necessariamente controle.

Pior, um conflito pode acabar antes mesmo da primeira remessa de novas munições chegar às OM demandantes no TO. Daí guerra ganha ou, guerra perdida, não há como prever.

[FCarvalho]

https://www.indomiliter.com/avibras-av- ... ii-tni-ad/

A capacidade de carga dos veículos municiadores AV-RMD do ASTROS 2020 é de provisão de 2 recargas para as lançadora AV-LMU.

Nos GMF do exército, cada bateria possui 3 veículos municiadores, suficiente para abastecer as 6 lançadoras com uma única recarga de foguetes, além da primária que estes já levam consigo. No total, são 9 AV-RMD por grupo capazes de assegurar 2 rajadas por bateria, com munições reserva no GMF para mais 3 rajadas por bateria, como indicado na tabela acima. Esta é, ou deveria ser, a organização básica destas munições.

A Avibras chegou a propor um novo AV-RMD baseado em um conjunto cavalo mecânico + carreta em função dos AV-MTC, o que elevaria bastante a capacidade de municiamento das Bia Fogo do sistema, mas este modelo nunca saiu do papel.

[Strike91]

É pessoal, a Avibras uma empresa estratégica que produz o "vetor" de maior dissuasão do EB está tendo uma morte lenta, omissa e dolorosa...

[Strike91]

É pessoal, a Avibras uma empresa estratégica que produz o "vetor" de maior dissuasão do EB está tendo uma morte lenta, omissa e dolorosa...

Uma sugestão simples se tivéssemos grana e bonsenso, montar um segundo batalhão de Astro no nordeste para defesa costeira com umas 4 baterias de Astro 3 completa, atualiza as baterias existente para o padrão Astro 3, adquirir o MTC-300, foguetes e as novas munições guiadas para repor o estoque de manejo operacional e estratégico atual e futuro da força, ajudei a salvar a Avibras!

[RobsonBCruz]

Uma sugestão simples se tivéssemos grana e bonsenso, montar um segundo batalhão de Astro no nordeste para defesa costeira com umas 4 baterias de Astro 3 completa, atualiza as baterias existente para o padrão Astro 3, adquirir o MTC-300, foguetes e as novas munições guiadas para repor o estoque de manejo operacional e estratégico atual e futuro da força, ajudei a salvar a Avibras!

Botar mais $$$ na Avibrás? Pelo que entendi, ela já deve muito $$$ as FA, de desenvolvimento e encomendas sem entregas.

O que precisamos é passar para outra empresa (talvez a Mac Jee) a atribuição de seguir com o desenvolvimento, produção e suporte logístico para o ASTRO, lembrando que o EB é proprietário do projeto, de modo que pode repassa-lo para outra indústria.

Ai sim poderemos pensar em ampliar o uso do sistema com mais OM.

[gabriel219]

Botar mais $$$ na Avibrás? Pelo que entendi, ela já deve muito $$$ as FA, de desenvolvimento e encomendas sem entregas.

O que precisamos é passar para outra empresa (talvez a Mac Jee) a atribuição de seguir com o desenvolvimento, produção e suporte logístico para o ASTRO, lembrando que o EB é proprietário do projeto, de modo que pode repassa-lo para outra indústria.

Ai sim poderemos pensar em ampliar o uso do sistema com mais OM.

Exatamente o que penso.