Conhecido também como navio de sabotagem de cabos transoceânicos de internet e comunicação por fibra ótica.LM escreveu: Seg Jan 20, 2025 7:27 am Navio Yantar, "Янтарь", IMO 7524419, Depº Principal Pesquisa Oceânica Profundidade Minº Defª Fedº Russa, acompanhado largo costa continental Portuguesa, 18Jan2025, por aeronave Força Aérea Portuguesa (FAP). Proveniente Mediterrâneo rumo a Norte. Mais info https://t.co/Z1XjmrudC4
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Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Calma o tridente e o arpão estão a postosViktor Reznov escreveu: Qui Mar 13, 2025 1:24 amConhecido também como navio de sabotagem de cabos transoceânicos de internet e comunicação por fibra ótica.LM escreveu: Seg Jan 20, 2025 7:27 am Navio Yantar, "Янтарь", IMO 7524419, Depº Principal Pesquisa Oceânica Profundidade Minº Defª Fedº Russa, acompanhado largo costa continental Portuguesa, 18Jan2025, por aeronave Força Aérea Portuguesa (FAP). Proveniente Mediterrâneo rumo a Norte. Mais info https://t.co/Z1XjmrudC4
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Nuno Melo afasta compra de F-35 aos EUA por causa de Trump. “O mundo já mudou”
Ministro da Defesa e líder do CDS diz que o seu partido está ao lado de Montenegro “de corpo inteiro” no caso Spinumviva e espera que não haja interferências da Justiça durante a campanha eleitoral.
https://www.publico.pt/2025/03/13/polit ... ou-2125727
Ministro da Defesa e líder do CDS diz que o seu partido está ao lado de Montenegro “de corpo inteiro” no caso Spinumviva e espera que não haja interferências da Justiça durante a campanha eleitoral.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Até que enfim alguém resolveu agir com racionalidade.
Para azar dos que não o fizeram no resto da Europa.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
F-35 POR UM CANUDO
O (ainda) ministro da Defesa, Nuno Melo, disse em entrevista ao Público e Rádio Renascença, que a substituição dos F-16 terá que ser ponderada à luz da nova "envolvente geopolítica", nomeadamente a posição dos EUA no contexto NATO e no atual plano geoestratégico internacional.
Acrescentou ainda, quando confrontado com a pergunta se aprovará a compra de F-35, caso seja reconduzido como ministro da Defesa, num hipotético novo Governo da AD, que há várias opções a ser consideradas, principalmente dentro da produção europeia.
Ora, considerar a compra de outra aeronave que não seja o F-35, vai contra o ensejo já assumido por parte da Força Aérea Portuguesa (FAP), que elegeu o caça fabricado pela americana Lockheed Martin, como o substituto ideal para o F-16 e para manter as capacidades de combate aéreo da FAP na linha da frente mundial, par com os nossos aliados mais próximos na Europa que anteriormente utilizaram o F-16.
Embora as preocupações, e até desconforto revelados por vários utilizadores do F-35 sejam legítimas, muito devido às tomadas de posição da administração Trump em relação à NATO e a tradicionais aliados, no caso português a situação merece algumas considerações adicionais.
Em primeiro lugar, porque Portugal ainda não está comprometido com o programa F-35, o que impõe por si só um horizonte de pelo menos cinco anos, até receber a primeira aeronave, altura em já não estará em funções o atual presidente dos EUA.
Em segundo lugar, embarcar em qualquer outra solução que não seja o F-35 atualmente, representa investimentos da mesma ordem de grandeza, para no final ficar com uma aeronave ao nível do que é possível conseguir, apenas modernizando a atual frota F-16 ao padrão V. O F-16 no entanto, é também de origem americana, pelo que uma modernização profunda terá que passar obrigatoriamente por material da mesma procedência.
Por outro lado, optar por aderir a um programa de desenvolvimento de um novo caça europeu, como o Global Combat Air Programme (que engloba para já Reino Unido, Itália e Japão), aporta imensos riscos, tanto do ponto de vista financeiro, como de prazos e até sustentação a longo prazo, se tivermos em conta os problemas que programas similares têm enfrentado (Eurofighter, A400, NH90...).
A verdade é que alternativas viáveis ao F-35, pura e simplesmente não existem ao dia de hoje. Qualquer escolha que seja feita, que não seja o F-35, vai ter consequências ao nível da capacidade de combate da Força Aérea para as próximas décadas. Seja por operar com uma aeronave inferior, ou seja por ter de aguardar muito mais tempo para ter uma ao mesmo nível.
Podemos ainda admitir que a tomada de posição do atual ministro da Defesa não passe apenas de um jogo diplomático, para pressionar os americanos e tentar tirar dividendos num futuro negócio com o F-35, seja lá quando isso venha a acontecer. A pressa com que foi assumida no entanto, sugere que a atual resistência a comprar material americano, não é mais do que um álibi fácil que caiu no colo dos governantes lusos, para justificar o adiamento (ou cancelamento) de um programa dispendioso, numa altura em que se fala em rever a Lei de Programação Militar, de acordo com as novas exigências internacionais.
Contudo, e sabendo como funciona o nosso país (ie: só se faz alguma coisa de vulto quando vem dinheiro de Bruxelas), o mais provável é que se esteja a empurrar o problema com a barriga, para ser resolvido com recurso aos fundos do anunciado programa de rearmamento da Europa. Que virá naturalmente com uma exigência de "Made in EU", o que nos remete para as considerações já tecidas acima.
Seja qual for o caso, o futuro próximo não se avizinha brilhante para a aviação de caça portuguesa, que se arrisca a desbaratar as capacidades e know how adquiridos ao longo das últimas décadas com muito esforço, que colocaram a FAP ao nível das melhores do mundo, mas que com o passar dos dias (meses, anos) vão enfraquecendo.
Nota final/Adenda 15h10 13/03/2025
Ao contrário de alguns mitos que se foram perpetuando, o F-35A tem atualmente um custo de aquisição inferior ao do Rafale ou Eurofighter Typhoon, com custos de sustentação similares aos destes, mas sendo um caça de geração seguinte, com capacidades inigualáveis pela geração anterior. Já o Gripen E, além de mais caro que um F-16V, apresenta ainda imensas debilidades operacionais, bem como sistemas americanos, pelo que não se apresenta como uma alternativa ao F-16 em nenhum aspeto.
http://www.passarodeferro.com/2025/03/f ... anudo.html
O (ainda) ministro da Defesa, Nuno Melo, disse em entrevista ao Público e Rádio Renascença, que a substituição dos F-16 terá que ser ponderada à luz da nova "envolvente geopolítica", nomeadamente a posição dos EUA no contexto NATO e no atual plano geoestratégico internacional.
Acrescentou ainda, quando confrontado com a pergunta se aprovará a compra de F-35, caso seja reconduzido como ministro da Defesa, num hipotético novo Governo da AD, que há várias opções a ser consideradas, principalmente dentro da produção europeia.
Ora, considerar a compra de outra aeronave que não seja o F-35, vai contra o ensejo já assumido por parte da Força Aérea Portuguesa (FAP), que elegeu o caça fabricado pela americana Lockheed Martin, como o substituto ideal para o F-16 e para manter as capacidades de combate aéreo da FAP na linha da frente mundial, par com os nossos aliados mais próximos na Europa que anteriormente utilizaram o F-16.
Embora as preocupações, e até desconforto revelados por vários utilizadores do F-35 sejam legítimas, muito devido às tomadas de posição da administração Trump em relação à NATO e a tradicionais aliados, no caso português a situação merece algumas considerações adicionais.
Em primeiro lugar, porque Portugal ainda não está comprometido com o programa F-35, o que impõe por si só um horizonte de pelo menos cinco anos, até receber a primeira aeronave, altura em já não estará em funções o atual presidente dos EUA.
Em segundo lugar, embarcar em qualquer outra solução que não seja o F-35 atualmente, representa investimentos da mesma ordem de grandeza, para no final ficar com uma aeronave ao nível do que é possível conseguir, apenas modernizando a atual frota F-16 ao padrão V. O F-16 no entanto, é também de origem americana, pelo que uma modernização profunda terá que passar obrigatoriamente por material da mesma procedência.
Por outro lado, optar por aderir a um programa de desenvolvimento de um novo caça europeu, como o Global Combat Air Programme (que engloba para já Reino Unido, Itália e Japão), aporta imensos riscos, tanto do ponto de vista financeiro, como de prazos e até sustentação a longo prazo, se tivermos em conta os problemas que programas similares têm enfrentado (Eurofighter, A400, NH90...).
A verdade é que alternativas viáveis ao F-35, pura e simplesmente não existem ao dia de hoje. Qualquer escolha que seja feita, que não seja o F-35, vai ter consequências ao nível da capacidade de combate da Força Aérea para as próximas décadas. Seja por operar com uma aeronave inferior, ou seja por ter de aguardar muito mais tempo para ter uma ao mesmo nível.
Podemos ainda admitir que a tomada de posição do atual ministro da Defesa não passe apenas de um jogo diplomático, para pressionar os americanos e tentar tirar dividendos num futuro negócio com o F-35, seja lá quando isso venha a acontecer. A pressa com que foi assumida no entanto, sugere que a atual resistência a comprar material americano, não é mais do que um álibi fácil que caiu no colo dos governantes lusos, para justificar o adiamento (ou cancelamento) de um programa dispendioso, numa altura em que se fala em rever a Lei de Programação Militar, de acordo com as novas exigências internacionais.
Contudo, e sabendo como funciona o nosso país (ie: só se faz alguma coisa de vulto quando vem dinheiro de Bruxelas), o mais provável é que se esteja a empurrar o problema com a barriga, para ser resolvido com recurso aos fundos do anunciado programa de rearmamento da Europa. Que virá naturalmente com uma exigência de "Made in EU", o que nos remete para as considerações já tecidas acima.
Seja qual for o caso, o futuro próximo não se avizinha brilhante para a aviação de caça portuguesa, que se arrisca a desbaratar as capacidades e know how adquiridos ao longo das últimas décadas com muito esforço, que colocaram a FAP ao nível das melhores do mundo, mas que com o passar dos dias (meses, anos) vão enfraquecendo.
Nota final/Adenda 15h10 13/03/2025
Ao contrário de alguns mitos que se foram perpetuando, o F-35A tem atualmente um custo de aquisição inferior ao do Rafale ou Eurofighter Typhoon, com custos de sustentação similares aos destes, mas sendo um caça de geração seguinte, com capacidades inigualáveis pela geração anterior. Já o Gripen E, além de mais caro que um F-16V, apresenta ainda imensas debilidades operacionais, bem como sistemas americanos, pelo que não se apresenta como uma alternativa ao F-16 em nenhum aspeto.
http://www.passarodeferro.com/2025/03/f ... anudo.html
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Algumas considerações de quem vê isto de bem longe.
O atual PR norte americano pode durar em termos de mandato eletivo até 2032, caso tente e seja reeleito. Mas as consequências, para o bem e para o mal, de suas ações irão bem adiante disso, tanto para os USA como para a UE e o resto do mundo. E de se esperar que tais consequências sejam muito difíceis de contornar e\ou retificadas em curto prazo, mesmo que governos democratas assumam a gestão do país após essa temporada. Detalhe. Ele pode, também, eleger um sucessor, e fiel aliado, dentro do mesmo espectro de pensamento anacrônico demonstrado, seja já neste primeiro mandato ou no segundo, o que coloca em perspectiva um governo republicano na Casa Branca, na pior das hipóteses até 2040, caso tudo dê muito certo para eles. Algo que até hoje não tem precedentes na política norte americana, mas é possível.
Assim, qualquer análise sobre esta passagem de Donald Trump pela Casa Branca deve ser vista não em anos, mas, em décadas levando em consideração tanto suas ações atuais, como a longevidade de suas consequências em todos os campos, e principalmente da Defesa europeia.
Os dois projetos dos 2 caças europeus de 5a e\ou 6a G só devem ter sua operacionalidade declarada para lá de 2040, com a sua FOC em tudo dando certo por volta de 2045. Assim, a FAP tem mais 15 anos, por baixo, para tomar uma decisão sobre estes caças, que pode levar a sua compra simples e direta, estando uma vez provado operacionalmente, ou se entender factível, entrar no programa de ambos como membro colaborador, o que, como se disse, é uma alternativa demasiado caro à Portugal.
No que tange o Gripen E\F, como se sabe, os suecos já apresentaram à público os seus projetos de desenvolvimento do modelo no longo prazo, tendo em vista manter-se no rol das empresas\países destacados em sua expertise tecnológica e industrial no setor aeroespacial. Assim, ainda nesta década a SAAB deverá apresentar ao mundo sua alternativa de caça de 5a G, UCAV e Loyalwingman, dentre outros vetores planejados, sendo introduzidos paulatinamente, de forma a compor com o Gripen E\F a defesa aérea sueca. Tudo feito dentro do contexto de um país que controla rigorosamente os custos de seus investimentos em defesa, e que sabe que deve se permanecer assim se quiser manter sua independência\autonomia em relação aos demais parceiros da OTAN, ou admitir ser relegado à simples figuração no contexto militar, industrial, tecnológico e geopolítico europeu. Um papel que os suecos já demonstraram não estão a fim de aceitar. Esta postura gera custos não somente à posição política do país como industrial e comercial. O Gripen E pode ser até mais caro do que um F-16V modernizado, mas a meu ver, é uma comparação descabida e equivocada.
Assim, em relação à substituição dos F-16A\B portugueses, deve-se ter em mente uma análise de longo prazo, tendo principalmente em vista que Portugal dependerá de verbas externas para lograr o êxito de qualquer escolha, caso eleja uma alternativa europeia, ou se se mantém apegado ao muito já conquistado até aqui com seus Viper. A escolha trará de qualquer forma mudanças que devem ser vislumbradas em um contexto de dificuldades de relações entre USA e Europa\OTAN e também de possíveis antenuações. Mas ambas são muito difíceis de se prever no médio a longo prazo.
De qualquer forma, as decisões que hora estão sendo tomadas em Bruxelas e na OTAN devem ser também levadas em conta desde já, e também no longo prazo, afinal, Portugal é Europa, já que qualquer escolhas feitas pelos norte americanos, me perece, tendem a incomodar menos Lisboa do que as feitas pelos seus representantes na Bélgica, ou em Paris, Londres ou Berlin. A FAP precisa de caças que possam mantê-la no bom nível que alcançou hoje, e o F-35 teoricamente seria este caça. Mas a permanecer esta queda de braço entre Washington e Bruxelas, talvez, e digo talvez mesmo, a escolha do F-35 possa não ser necessariamente a melhore hoje, olhando apenas o mandato atual do presidente norte americano. Ele um dia vai sair, claro, mas o que ele fizer, e deixar de fazer, com certeza deixará marcas fortes em ambos lados do Atlântico.
Diz o cito popular cá no Brasil que o seguro morreu de velho. Talvez ele seja bem válido ao se pensar no futuro da FAP.
O atual PR norte americano pode durar em termos de mandato eletivo até 2032, caso tente e seja reeleito. Mas as consequências, para o bem e para o mal, de suas ações irão bem adiante disso, tanto para os USA como para a UE e o resto do mundo. E de se esperar que tais consequências sejam muito difíceis de contornar e\ou retificadas em curto prazo, mesmo que governos democratas assumam a gestão do país após essa temporada. Detalhe. Ele pode, também, eleger um sucessor, e fiel aliado, dentro do mesmo espectro de pensamento anacrônico demonstrado, seja já neste primeiro mandato ou no segundo, o que coloca em perspectiva um governo republicano na Casa Branca, na pior das hipóteses até 2040, caso tudo dê muito certo para eles. Algo que até hoje não tem precedentes na política norte americana, mas é possível.
Assim, qualquer análise sobre esta passagem de Donald Trump pela Casa Branca deve ser vista não em anos, mas, em décadas levando em consideração tanto suas ações atuais, como a longevidade de suas consequências em todos os campos, e principalmente da Defesa europeia.
Os dois projetos dos 2 caças europeus de 5a e\ou 6a G só devem ter sua operacionalidade declarada para lá de 2040, com a sua FOC em tudo dando certo por volta de 2045. Assim, a FAP tem mais 15 anos, por baixo, para tomar uma decisão sobre estes caças, que pode levar a sua compra simples e direta, estando uma vez provado operacionalmente, ou se entender factível, entrar no programa de ambos como membro colaborador, o que, como se disse, é uma alternativa demasiado caro à Portugal.
No que tange o Gripen E\F, como se sabe, os suecos já apresentaram à público os seus projetos de desenvolvimento do modelo no longo prazo, tendo em vista manter-se no rol das empresas\países destacados em sua expertise tecnológica e industrial no setor aeroespacial. Assim, ainda nesta década a SAAB deverá apresentar ao mundo sua alternativa de caça de 5a G, UCAV e Loyalwingman, dentre outros vetores planejados, sendo introduzidos paulatinamente, de forma a compor com o Gripen E\F a defesa aérea sueca. Tudo feito dentro do contexto de um país que controla rigorosamente os custos de seus investimentos em defesa, e que sabe que deve se permanecer assim se quiser manter sua independência\autonomia em relação aos demais parceiros da OTAN, ou admitir ser relegado à simples figuração no contexto militar, industrial, tecnológico e geopolítico europeu. Um papel que os suecos já demonstraram não estão a fim de aceitar. Esta postura gera custos não somente à posição política do país como industrial e comercial. O Gripen E pode ser até mais caro do que um F-16V modernizado, mas a meu ver, é uma comparação descabida e equivocada.
Assim, em relação à substituição dos F-16A\B portugueses, deve-se ter em mente uma análise de longo prazo, tendo principalmente em vista que Portugal dependerá de verbas externas para lograr o êxito de qualquer escolha, caso eleja uma alternativa europeia, ou se se mantém apegado ao muito já conquistado até aqui com seus Viper. A escolha trará de qualquer forma mudanças que devem ser vislumbradas em um contexto de dificuldades de relações entre USA e Europa\OTAN e também de possíveis antenuações. Mas ambas são muito difíceis de se prever no médio a longo prazo.
De qualquer forma, as decisões que hora estão sendo tomadas em Bruxelas e na OTAN devem ser também levadas em conta desde já, e também no longo prazo, afinal, Portugal é Europa, já que qualquer escolhas feitas pelos norte americanos, me perece, tendem a incomodar menos Lisboa do que as feitas pelos seus representantes na Bélgica, ou em Paris, Londres ou Berlin. A FAP precisa de caças que possam mantê-la no bom nível que alcançou hoje, e o F-35 teoricamente seria este caça. Mas a permanecer esta queda de braço entre Washington e Bruxelas, talvez, e digo talvez mesmo, a escolha do F-35 possa não ser necessariamente a melhore hoje, olhando apenas o mandato atual do presidente norte americano. Ele um dia vai sair, claro, mas o que ele fizer, e deixar de fazer, com certeza deixará marcas fortes em ambos lados do Atlântico.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Se ficarem nessa indecisão toda, vão acabar ficando com vetores ultrapassados porque ninguém mais fabrica caças Stealth que poderiam ser comprados por Portugal, a menos que eles estejam dispostos a esperarem of KAAN. E também, o único caça de 4.5ª geração com eletrônica tão ou mais avançada que o F-16V é o Gripen E, mas infelizmente custa os olhos da cara.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
FCarvalho, o Trump não pode nem sequer tentar se reeleger. Constituição. E definitivamente não terá a quantidade de votos para passar uma emenda do tipo.
Dito isso, o estrago para o F-35 já está feito. Perdeu credibilidade e mercado potencial. Como a Europa rivaliza com a Rússia, e como nada indica que esta terá grandes quantidades de caças de quinta geração a curto ou médio prazo, significa que EF-2000, Rafale e Gripen dariam conta da dissuasão enquanto novos hardwares não aparecem.
Portugal, muito distante de um possível front, ainda tem um pouco mais de tempo para pensar no que fazer. Mas acho que a solução está na própria Europa.
Dito isso, o estrago para o F-35 já está feito. Perdeu credibilidade e mercado potencial. Como a Europa rivaliza com a Rússia, e como nada indica que esta terá grandes quantidades de caças de quinta geração a curto ou médio prazo, significa que EF-2000, Rafale e Gripen dariam conta da dissuasão enquanto novos hardwares não aparecem.
Portugal, muito distante de um possível front, ainda tem um pouco mais de tempo para pensar no que fazer. Mas acho que a solução está na própria Europa.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
TACP alcança acreditação NATO

O Tactical Air Control Party (TACP [controladores aéreos avançados]) da Força Aérea atingiu um marco histórico ao alcançar a acreditação do programa nacional denominado Joint Terminal Attack Controller (JTAC).
O processo de acreditação, conduzido ao longo do último ano, foi concluído em 30 de janeiro com uma avaliação presencial realizada pela Close Air Support Capability Section [Secção de Capacidade de Apoio Aéreo Próximo] do Comando Aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Esta certificação reflete o profissionalismo, a resiliência e a elevada competência dos militares envolvidos, garantindo o cumprimento dos mais exigentes padrões de formação, treino e operação.
Com este reconhecimento, a Força Aérea reafirma-se como uma Instituição formadora qualificada e um parceiro credível e interoperável no quadro da Aliança Atlântica.
Os militares que integram o TACP são altamente qualificados e, operando em equipas, têm como missão fornecer indicações vitais às aeronaves de combate amigas – sejam aviões ou helicópteros –, a partir de uma posição avançada no terreno, em proximidade com forças inimigas, sendo o elemento de ligação entre o armamento aéreo com o fogo e movimento das unidades terrestres.
https://emfa.pt/noticia-4982-tacp-alcan ... tacao-nato

O Tactical Air Control Party (TACP [controladores aéreos avançados]) da Força Aérea atingiu um marco histórico ao alcançar a acreditação do programa nacional denominado Joint Terminal Attack Controller (JTAC).
O processo de acreditação, conduzido ao longo do último ano, foi concluído em 30 de janeiro com uma avaliação presencial realizada pela Close Air Support Capability Section [Secção de Capacidade de Apoio Aéreo Próximo] do Comando Aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Esta certificação reflete o profissionalismo, a resiliência e a elevada competência dos militares envolvidos, garantindo o cumprimento dos mais exigentes padrões de formação, treino e operação.
Com este reconhecimento, a Força Aérea reafirma-se como uma Instituição formadora qualificada e um parceiro credível e interoperável no quadro da Aliança Atlântica.
Os militares que integram o TACP são altamente qualificados e, operando em equipas, têm como missão fornecer indicações vitais às aeronaves de combate amigas – sejam aviões ou helicópteros –, a partir de uma posição avançada no terreno, em proximidade com forças inimigas, sendo o elemento de ligação entre o armamento aéreo com o fogo e movimento das unidades terrestres.
https://emfa.pt/noticia-4982-tacp-alcan ... tacao-nato
O Tactical Air Control Party (TACP) é uma força de caráter expedicionário, flexível e modular a qualquer tipo de força terrestre ou anfíbia, capaz de operar a partir de locais remotos e de forma autónoma, sob quaisquer condições meteorológicas, durante o dia ou noite.
É, geralmente, composto por Joint Terminal Attack Controllers e Laser Operators. O primeiro é um elemento qualificado que, através de uma posição avançada no campo de batalha, controla a ação de uma aeronave de asa fixa ou rotativa de combate contra alvos hostis que estão em franca proximidade das forças terrestres (das quais se destacam as Forças Especiais nacionais e internacionais). É também responsável pela coordenação e integração de fogos aéreos com fogos indiretos de superfície e/ou navais. O segundo é composto por militares que apoiam todo o espectro de missão do JTAC, sendo fundamentais no domínio que possuem na operação de todos os equipamentos e sistemas das equipas TACP.
O TACP emerge de um processo de seleção exigente e de um regime de treino rigoroso. No campo de batalha, estes militares não só utilizam equipamento especial único como recorrem a táticas não convencionais para alcançar os objetivos táticos e estratégicos.
Por exemplo:
- Emprego de armamento ar/chão de precisão.
- Controlo de meios aéreos de Intelligence, Surveillance & Reconnaissance (ISR).
- Controlo tático de tráfego aéreo em zonas e pistas não preparadas.
- Marcação de pistas não preparadas.
- Preparação de zonas de aterragem tática de helicópteros.
- Controlo tático de lançamento de cargas.
O curso tem uma duração de 14 semanas.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Fora da UE as únicas opções para eles na 5a G no médio a longo prazo são o KAAN, KF-21 Block III, e o AMCA indiano. Todos com prontidão operacional agendada só lá pela metade da próxima década. E todos fora do escopo de alternativas da FAP no presente momento.Viktor Reznov escreveu: Qui Mar 13, 2025 11:25 pm Se ficarem nessa indecisão toda, vão acabar ficando com vetores ultrapassados porque ninguém mais fabrica caças Stealth que poderiam ser comprados por Portugal, a menos que eles estejam dispostos a esperarem of KAAN. E também, o único caça de 4.5ª geração com eletrônica tão ou mais avançada que o F-16V é o Gripen E, mas infelizmente custa os olhos da cara.
O valor de cotação básica do Gripen E\F estava em US$ 85 milhões de dólares, segundo dados públicos na internet, algo que não é necessariamente caro levando-se em consideração os preços do Typhoon e Rafale, todos na casa da centena de milhões de dólares. E como eles compram em Euros, isso pode até gerar um bom desconto com os suecos.
Além disso, com o F-35 tendo o nível de desconfiança para lá de elevado na Europa, as chances do Gripen E\F no mercado europeu podem até se renovar, tendo em vista que, pelo menos na Ucrânia pós-guerra ele segue sendo a alternativa mais adequada em todos os aspectos. E isso pode impactar outras vendas no continente, e fora dele. E como disse, os suecos não irão ficar parados no seu caça de 4,5a G por muito tempo. É aproveitar ou largar.
Isso serve inclusive para nós.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Há alguma barreira legal que impede ele na Constituição de se reeleger? Não sabia disso.Brasileiro escreveu: Qui Mar 13, 2025 11:26 pm FCarvalho, o Trump não pode nem sequer tentar se reeleger. Constituição. E definitivamente não terá a quantidade de votos para passar uma emenda do tipo.
Dito isso, o estrago para o F-35 já está feito. Perdeu credibilidade e mercado potencial. Como a Europa rivaliza com a Rússia, e como nada indica que esta terá grandes quantidades de caças de quinta geração a curto ou médio prazo, significa que EF-2000, Rafale e Gripen dariam conta da dissuasão enquanto novos hardwares não aparecem.
Portugal, muito distante de um possível front, ainda tem um pouco mais de tempo para pensar no que fazer. Mas acho que a solução está na própria Europa.
Mesmo assim, se o mundo não acabar até 2028, ele tende a por alguém de sua confiança na sequência, o que deixaria os republicanos, com muita sorte, por até mais 8 anos no poder. E isso é algo totalmente novo por lá, em termos de sequência política eleitoral. Seria no mínimo inusitado. Mas acho essa hipótese pouco credível.
No que concerne os russos, o Su-57 e o Su-75 não terão grandes quantidades de produção até 2030, já que o primeiro está limitado a 76 unidades estabelecidas no planejamento russo, e o segundo sequer deu as caras com pelo menos um protótipo, e nem mesmo conta com a VKS como cliente firme. Então, isso ainda demora muito para se tornar uma dor de cabeça real para a OTAN na Europa.
Ademais, as perdas na guerra da Ucrânia - todas elas - devem levar um bom tempo para serem repostas depois que a guerra acabar. E mesmo com as linhas de produção por lá tendo engatado uma quinta, ainda assim leva tempo para eles recuperem estes últimos três anos. E a própria população, e parte dos apoiadores do regime, já não está lá muito disposta a aceitar outras aventuras militares de Vladimir Putin tão cedo.
Pelo menos nos próximos dez anos, a FAP vai ter como parar e pensar nas melhores alternativas a si, de forma que poderemos ver de duas, uma opção: ou a recuperação da confiança na relação USA x Europa, ou simplesmente aceitar a separação de vez, e vida que segue com os vizinhos europeus. Neste aspecto, os F-16 deles ainda aguentam por um bom tempo sem maiores problemas, visto que a logística no país é ampla e bem estabelecida.
Quando o efeito Trump passar nos USA, penso que teremos como vislumbrar melhor a realidade, e as consequências da passagem dele para o mundo. E se ainda estivermos aqui, creio que os portugueses vão poder escolher com mais calma, e até com certa celeridade, o futuro da caça em seu país.
Em 2035 com certeza já saberemos que fim levou os dois projetos de 5a G europeus e o que os suecos fizeram com o seu.
A ver.
Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Clientes do F-35 na Europa:
1. Noruega - operacional
2. Dinamarca - operacional
3. Holanda - operacional
4. Bélgica - operacional
5. Polônia - operacional
6. Itália - operacional
7. RU - operacional
8. Suiça - a espera de uma decisão pela autorização de assinatura do contrato.
9. Chéquia - compra e aguardando receber
10. Finlândia - compra e aguardando receber
11. Grécia - em vias de assinar o contrato de compra
12 . Turquia - em negociação para voltar ao programa
Quem comprou e já opera o F-35 não tem mais como se livrar dele agora. O jeito é ir levando até onde der.
Para quem comprou e ainda não recebeu, como é o caso dos tchecos, finlandeses e gregos, a coisa pode vir a se tornar uma dor de cabeça interna para os políticos.
Agora, quem ainda está negociando ou querendo comprar, talvez pense duas vezes antes de assinar o cheque.
O problema fica maior e mais complexo de resolver nos países que colocaram no F-35 a única opção para as forças aéreas, que é o caso de Holanda, Dinamarca, Noruega e Bélgica.
O Gripen E\F, e o seu programa de desenvolvimento atual, como divulgado pelos suecos, pode vir a ser tanto uma alternativa complementar para quem só tem o F-35 como caça, como a opção mais prudente e cabível no médio a longo prazo para quem ainda não se comprometeu com o problemático caça norte americano e dispor de capacidade de 4,5a e 5a G no médio a longo prazo, conforme a evolução do projeto da SAAB.
Correndo por fora está o KAAN, que os turcos dizem estará operacional já no começo dos anos 2030, e os programas franco-alemão-espanhol e o ítalo-britânico-japonês. E nenhum deles será exatamente barato de comprar e menos ainda de manter, diferente do projeto da SAAB que está focado em manter uma boa relação custo x benefício.
As alternativas para os europeus são poucas, caras, e distantes ainda de se tornarem realidade. O jeito é aproveitar bem o que há disponível nas mãos, e torcer muito para que não haja mais arroubos imperialistas e saudosistas soviéticos e\ou momentos de leseira baré no Kremlin em uma manhã nublada em um segunda-feira qualquer, tipo, "... aí, aí... me deu vontade agora de invadir a Polônia de novo. Bora lá chutar a bunda dos polacos".
1. Noruega - operacional
2. Dinamarca - operacional
3. Holanda - operacional
4. Bélgica - operacional
5. Polônia - operacional
6. Itália - operacional
7. RU - operacional
8. Suiça - a espera de uma decisão pela autorização de assinatura do contrato.
9. Chéquia - compra e aguardando receber
10. Finlândia - compra e aguardando receber
11. Grécia - em vias de assinar o contrato de compra
12 . Turquia - em negociação para voltar ao programa
Quem comprou e já opera o F-35 não tem mais como se livrar dele agora. O jeito é ir levando até onde der.
Para quem comprou e ainda não recebeu, como é o caso dos tchecos, finlandeses e gregos, a coisa pode vir a se tornar uma dor de cabeça interna para os políticos.
Agora, quem ainda está negociando ou querendo comprar, talvez pense duas vezes antes de assinar o cheque.
O problema fica maior e mais complexo de resolver nos países que colocaram no F-35 a única opção para as forças aéreas, que é o caso de Holanda, Dinamarca, Noruega e Bélgica.
O Gripen E\F, e o seu programa de desenvolvimento atual, como divulgado pelos suecos, pode vir a ser tanto uma alternativa complementar para quem só tem o F-35 como caça, como a opção mais prudente e cabível no médio a longo prazo para quem ainda não se comprometeu com o problemático caça norte americano e dispor de capacidade de 4,5a e 5a G no médio a longo prazo, conforme a evolução do projeto da SAAB.
Correndo por fora está o KAAN, que os turcos dizem estará operacional já no começo dos anos 2030, e os programas franco-alemão-espanhol e o ítalo-britânico-japonês. E nenhum deles será exatamente barato de comprar e menos ainda de manter, diferente do projeto da SAAB que está focado em manter uma boa relação custo x benefício.
As alternativas para os europeus são poucas, caras, e distantes ainda de se tornarem realidade. O jeito é aproveitar bem o que há disponível nas mãos, e torcer muito para que não haja mais arroubos imperialistas e saudosistas soviéticos e\ou momentos de leseira baré no Kremlin em uma manhã nublada em um segunda-feira qualquer, tipo, "... aí, aí... me deu vontade agora de invadir a Polônia de novo. Bora lá chutar a bunda dos polacos".

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Para mim o que faz sentido é modernizar os F-16, para ir comprar a partir de 2030 um caça de 5ª geração (que não seria forçosamente o F35).
Caças 5ª geração à venda nessa altura:
F35;
Kaan;
KF-21 bloco 2/3(a aguardar mais dados, já que esta data difere de autor para autor)
Diz-se que a partir de 2035 teremos o FS 2020 sueco, que será também de 5ª geração, mas acho essa data talvez demasiado ambiciosa. Talvez se tiverem um sócio à altura do projeto (que não seja o Brasil, nem Portugal).
6ª geração só a partir de 2040/45:
FCAS (França, Alemanha e Espanha)
GCAP (RU, Itália e Japão)
Caças 5ª geração à venda nessa altura:
F35;
Kaan;
KF-21 bloco 2/3(a aguardar mais dados, já que esta data difere de autor para autor)
Diz-se que a partir de 2035 teremos o FS 2020 sueco, que será também de 5ª geração, mas acho essa data talvez demasiado ambiciosa. Talvez se tiverem um sócio à altura do projeto (que não seja o Brasil, nem Portugal).
6ª geração só a partir de 2040/45:
FCAS (França, Alemanha e Espanha)
GCAP (RU, Itália e Japão)