Conhecido também como navio de sabotagem de cabos transoceânicos de internet e comunicação por fibra ótica.LM escreveu: Seg Jan 20, 2025 7:27 am Navio Yantar, "Янтарь", IMO 7524419, Depº Principal Pesquisa Oceânica Profundidade Minº Defª Fedº Russa, acompanhado largo costa continental Portuguesa, 18Jan2025, por aeronave Força Aérea Portuguesa (FAP). Proveniente Mediterrâneo rumo a Norte. Mais info https://t.co/Z1XjmrudC4
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Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Calma o tridente e o arpão estão a postosViktor Reznov escreveu: Qui Mar 13, 2025 1:24 amConhecido também como navio de sabotagem de cabos transoceânicos de internet e comunicação por fibra ótica.LM escreveu: Seg Jan 20, 2025 7:27 am Navio Yantar, "Янтарь", IMO 7524419, Depº Principal Pesquisa Oceânica Profundidade Minº Defª Fedº Russa, acompanhado largo costa continental Portuguesa, 18Jan2025, por aeronave Força Aérea Portuguesa (FAP). Proveniente Mediterrâneo rumo a Norte. Mais info https://t.co/Z1XjmrudC4
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Nuno Melo afasta compra de F-35 aos EUA por causa de Trump. “O mundo já mudou”
Ministro da Defesa e líder do CDS diz que o seu partido está ao lado de Montenegro “de corpo inteiro” no caso Spinumviva e espera que não haja interferências da Justiça durante a campanha eleitoral.
https://www.publico.pt/2025/03/13/polit ... ou-2125727
Ministro da Defesa e líder do CDS diz que o seu partido está ao lado de Montenegro “de corpo inteiro” no caso Spinumviva e espera que não haja interferências da Justiça durante a campanha eleitoral.
https://www.publico.pt/2025/03/13/polit ... ou-2125727
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Até que enfim alguém resolveu agir com racionalidade.
Para azar dos que não o fizeram no resto da Europa.
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Carpe Diem
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
F-35 POR UM CANUDO
O (ainda) ministro da Defesa, Nuno Melo, disse em entrevista ao Público e Rádio Renascença, que a substituição dos F-16 terá que ser ponderada à luz da nova "envolvente geopolítica", nomeadamente a posição dos EUA no contexto NATO e no atual plano geoestratégico internacional.
Acrescentou ainda, quando confrontado com a pergunta se aprovará a compra de F-35, caso seja reconduzido como ministro da Defesa, num hipotético novo Governo da AD, que há várias opções a ser consideradas, principalmente dentro da produção europeia.
Ora, considerar a compra de outra aeronave que não seja o F-35, vai contra o ensejo já assumido por parte da Força Aérea Portuguesa (FAP), que elegeu o caça fabricado pela americana Lockheed Martin, como o substituto ideal para o F-16 e para manter as capacidades de combate aéreo da FAP na linha da frente mundial, par com os nossos aliados mais próximos na Europa que anteriormente utilizaram o F-16.
Embora as preocupações, e até desconforto revelados por vários utilizadores do F-35 sejam legítimas, muito devido às tomadas de posição da administração Trump em relação à NATO e a tradicionais aliados, no caso português a situação merece algumas considerações adicionais.
Em primeiro lugar, porque Portugal ainda não está comprometido com o programa F-35, o que impõe por si só um horizonte de pelo menos cinco anos, até receber a primeira aeronave, altura em já não estará em funções o atual presidente dos EUA.
Em segundo lugar, embarcar em qualquer outra solução que não seja o F-35 atualmente, representa investimentos da mesma ordem de grandeza, para no final ficar com uma aeronave ao nível do que é possível conseguir, apenas modernizando a atual frota F-16 ao padrão V. O F-16 no entanto, é também de origem americana, pelo que uma modernização profunda terá que passar obrigatoriamente por material da mesma procedência.
Por outro lado, optar por aderir a um programa de desenvolvimento de um novo caça europeu, como o Global Combat Air Programme (que engloba para já Reino Unido, Itália e Japão), aporta imensos riscos, tanto do ponto de vista financeiro, como de prazos e até sustentação a longo prazo, se tivermos em conta os problemas que programas similares têm enfrentado (Eurofighter, A400, NH90...).
A verdade é que alternativas viáveis ao F-35, pura e simplesmente não existem ao dia de hoje. Qualquer escolha que seja feita, que não seja o F-35, vai ter consequências ao nível da capacidade de combate da Força Aérea para as próximas décadas. Seja por operar com uma aeronave inferior, ou seja por ter de aguardar muito mais tempo para ter uma ao mesmo nível.
Podemos ainda admitir que a tomada de posição do atual ministro da Defesa não passe apenas de um jogo diplomático, para pressionar os americanos e tentar tirar dividendos num futuro negócio com o F-35, seja lá quando isso venha a acontecer. A pressa com que foi assumida no entanto, sugere que a atual resistência a comprar material americano, não é mais do que um álibi fácil que caiu no colo dos governantes lusos, para justificar o adiamento (ou cancelamento) de um programa dispendioso, numa altura em que se fala em rever a Lei de Programação Militar, de acordo com as novas exigências internacionais.
Contudo, e sabendo como funciona o nosso país (ie: só se faz alguma coisa de vulto quando vem dinheiro de Bruxelas), o mais provável é que se esteja a empurrar o problema com a barriga, para ser resolvido com recurso aos fundos do anunciado programa de rearmamento da Europa. Que virá naturalmente com uma exigência de "Made in EU", o que nos remete para as considerações já tecidas acima.
Seja qual for o caso, o futuro próximo não se avizinha brilhante para a aviação de caça portuguesa, que se arrisca a desbaratar as capacidades e know how adquiridos ao longo das últimas décadas com muito esforço, que colocaram a FAP ao nível das melhores do mundo, mas que com o passar dos dias (meses, anos) vão enfraquecendo.
Nota final/Adenda 15h10 13/03/2025
Ao contrário de alguns mitos que se foram perpetuando, o F-35A tem atualmente um custo de aquisição inferior ao do Rafale ou Eurofighter Typhoon, com custos de sustentação similares aos destes, mas sendo um caça de geração seguinte, com capacidades inigualáveis pela geração anterior. Já o Gripen E, além de mais caro que um F-16V, apresenta ainda imensas debilidades operacionais, bem como sistemas americanos, pelo que não se apresenta como uma alternativa ao F-16 em nenhum aspeto.
http://www.passarodeferro.com/2025/03/f ... anudo.html
O (ainda) ministro da Defesa, Nuno Melo, disse em entrevista ao Público e Rádio Renascença, que a substituição dos F-16 terá que ser ponderada à luz da nova "envolvente geopolítica", nomeadamente a posição dos EUA no contexto NATO e no atual plano geoestratégico internacional.
Acrescentou ainda, quando confrontado com a pergunta se aprovará a compra de F-35, caso seja reconduzido como ministro da Defesa, num hipotético novo Governo da AD, que há várias opções a ser consideradas, principalmente dentro da produção europeia.
Ora, considerar a compra de outra aeronave que não seja o F-35, vai contra o ensejo já assumido por parte da Força Aérea Portuguesa (FAP), que elegeu o caça fabricado pela americana Lockheed Martin, como o substituto ideal para o F-16 e para manter as capacidades de combate aéreo da FAP na linha da frente mundial, par com os nossos aliados mais próximos na Europa que anteriormente utilizaram o F-16.
Embora as preocupações, e até desconforto revelados por vários utilizadores do F-35 sejam legítimas, muito devido às tomadas de posição da administração Trump em relação à NATO e a tradicionais aliados, no caso português a situação merece algumas considerações adicionais.
Em primeiro lugar, porque Portugal ainda não está comprometido com o programa F-35, o que impõe por si só um horizonte de pelo menos cinco anos, até receber a primeira aeronave, altura em já não estará em funções o atual presidente dos EUA.
Em segundo lugar, embarcar em qualquer outra solução que não seja o F-35 atualmente, representa investimentos da mesma ordem de grandeza, para no final ficar com uma aeronave ao nível do que é possível conseguir, apenas modernizando a atual frota F-16 ao padrão V. O F-16 no entanto, é também de origem americana, pelo que uma modernização profunda terá que passar obrigatoriamente por material da mesma procedência.
Por outro lado, optar por aderir a um programa de desenvolvimento de um novo caça europeu, como o Global Combat Air Programme (que engloba para já Reino Unido, Itália e Japão), aporta imensos riscos, tanto do ponto de vista financeiro, como de prazos e até sustentação a longo prazo, se tivermos em conta os problemas que programas similares têm enfrentado (Eurofighter, A400, NH90...).
A verdade é que alternativas viáveis ao F-35, pura e simplesmente não existem ao dia de hoje. Qualquer escolha que seja feita, que não seja o F-35, vai ter consequências ao nível da capacidade de combate da Força Aérea para as próximas décadas. Seja por operar com uma aeronave inferior, ou seja por ter de aguardar muito mais tempo para ter uma ao mesmo nível.
Podemos ainda admitir que a tomada de posição do atual ministro da Defesa não passe apenas de um jogo diplomático, para pressionar os americanos e tentar tirar dividendos num futuro negócio com o F-35, seja lá quando isso venha a acontecer. A pressa com que foi assumida no entanto, sugere que a atual resistência a comprar material americano, não é mais do que um álibi fácil que caiu no colo dos governantes lusos, para justificar o adiamento (ou cancelamento) de um programa dispendioso, numa altura em que se fala em rever a Lei de Programação Militar, de acordo com as novas exigências internacionais.
Contudo, e sabendo como funciona o nosso país (ie: só se faz alguma coisa de vulto quando vem dinheiro de Bruxelas), o mais provável é que se esteja a empurrar o problema com a barriga, para ser resolvido com recurso aos fundos do anunciado programa de rearmamento da Europa. Que virá naturalmente com uma exigência de "Made in EU", o que nos remete para as considerações já tecidas acima.
Seja qual for o caso, o futuro próximo não se avizinha brilhante para a aviação de caça portuguesa, que se arrisca a desbaratar as capacidades e know how adquiridos ao longo das últimas décadas com muito esforço, que colocaram a FAP ao nível das melhores do mundo, mas que com o passar dos dias (meses, anos) vão enfraquecendo.
Nota final/Adenda 15h10 13/03/2025
Ao contrário de alguns mitos que se foram perpetuando, o F-35A tem atualmente um custo de aquisição inferior ao do Rafale ou Eurofighter Typhoon, com custos de sustentação similares aos destes, mas sendo um caça de geração seguinte, com capacidades inigualáveis pela geração anterior. Já o Gripen E, além de mais caro que um F-16V, apresenta ainda imensas debilidades operacionais, bem como sistemas americanos, pelo que não se apresenta como uma alternativa ao F-16 em nenhum aspeto.
http://www.passarodeferro.com/2025/03/f ... anudo.html
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Algumas considerações de quem vê isto de bem longe.
O atual PR norte americano pode durar em termos de mandato eletivo até 2032, caso tente e seja reeleito. Mas as consequências, para o bem e para o mal, de suas ações irão bem adiante disso, tanto para os USA como para a UE e o resto do mundo. E de se esperar que tais consequências sejam muito difíceis de contornar e\ou retificadas em curto prazo, mesmo que governos democratas assumam a gestão do país após essa temporada. Detalhe. Ele pode, também, eleger um sucessor, e fiel aliado, dentro do mesmo espectro de pensamento anacrônico demonstrado, seja já neste primeiro mandato ou no segundo, o que coloca em perspectiva um governo republicano na Casa Branca, na pior das hipóteses até 2040, caso tudo dê muito certo para eles. Algo que até hoje não tem precedentes na política norte americana, mas é possível.
Assim, qualquer análise sobre esta passagem de Donald Trump pela Casa Branca deve ser vista não em anos, mas, em décadas levando em consideração tanto suas ações atuais, como a longevidade de suas consequências em todos os campos, e principalmente da Defesa europeia.
Os dois projetos dos 2 caças europeus de 5a e\ou 6a G só devem ter sua operacionalidade declarada para lá de 2040, com a sua FOC em tudo dando certo por volta de 2045. Assim, a FAP tem mais 15 anos, por baixo, para tomar uma decisão sobre estes caças, que pode levar a sua compra simples e direta, estando uma vez provado operacionalmente, ou se entender factível, entrar no programa de ambos como membro colaborador, o que, como se disse, é uma alternativa demasiado caro à Portugal.
No que tange o Gripen E\F, como se sabe, os suecos já apresentaram à público os seus projetos de desenvolvimento do modelo no longo prazo, tendo em vista manter-se no rol das empresas\países destacados em sua expertise tecnológica e industrial no setor aeroespacial. Assim, ainda nesta década a SAAB deverá apresentar ao mundo sua alternativa de caça de 5a G, UCAV e Loyalwingman, dentre outros vetores planejados, sendo introduzidos paulatinamente, de forma a compor com o Gripen E\F a defesa aérea sueca. Tudo feito dentro do contexto de um país que controla rigorosamente os custos de seus investimentos em defesa, e que sabe que deve se permanecer assim se quiser manter sua independência\autonomia em relação aos demais parceiros da OTAN, ou admitir ser relegado à simples figuração no contexto militar, industrial, tecnológico e geopolítico europeu. Um papel que os suecos já demonstraram não estão a fim de aceitar. Esta postura gera custos não somente à posição política do país como industrial e comercial. O Gripen E pode ser até mais caro do que um F-16V modernizado, mas a meu ver, é uma comparação descabida e equivocada.
Assim, em relação à substituição dos F-16A\B portugueses, deve-se ter em mente uma análise de longo prazo, tendo principalmente em vista que Portugal dependerá de verbas externas para lograr o êxito de qualquer escolha, caso eleja uma alternativa europeia, ou se se mantém apegado ao muito já conquistado até aqui com seus Viper. A escolha trará de qualquer forma mudanças que devem ser vislumbradas em um contexto de dificuldades de relações entre USA e Europa\OTAN e também de possíveis antenuações. Mas ambas são muito difíceis de se prever no médio a longo prazo.
De qualquer forma, as decisões que hora estão sendo tomadas em Bruxelas e na OTAN devem ser também levadas em conta desde já, e também no longo prazo, afinal, Portugal é Europa, já que qualquer escolhas feitas pelos norte americanos, me perece, tendem a incomodar menos Lisboa do que as feitas pelos seus representantes na Bélgica, ou em Paris, Londres ou Berlin. A FAP precisa de caças que possam mantê-la no bom nível que alcançou hoje, e o F-35 teoricamente seria este caça. Mas a permanecer esta queda de braço entre Washington e Bruxelas, talvez, e digo talvez mesmo, a escolha do F-35 possa não ser necessariamente a melhore hoje, olhando apenas o mandato atual do presidente norte americano. Ele um dia vai sair, claro, mas o que ele fizer, e deixar de fazer, com certeza deixará marcas fortes em ambos lados do Atlântico.
Diz o cito popular cá no Brasil que o seguro morreu de velho. Talvez ele seja bem válido ao se pensar no futuro da FAP.
O atual PR norte americano pode durar em termos de mandato eletivo até 2032, caso tente e seja reeleito. Mas as consequências, para o bem e para o mal, de suas ações irão bem adiante disso, tanto para os USA como para a UE e o resto do mundo. E de se esperar que tais consequências sejam muito difíceis de contornar e\ou retificadas em curto prazo, mesmo que governos democratas assumam a gestão do país após essa temporada. Detalhe. Ele pode, também, eleger um sucessor, e fiel aliado, dentro do mesmo espectro de pensamento anacrônico demonstrado, seja já neste primeiro mandato ou no segundo, o que coloca em perspectiva um governo republicano na Casa Branca, na pior das hipóteses até 2040, caso tudo dê muito certo para eles. Algo que até hoje não tem precedentes na política norte americana, mas é possível.
Assim, qualquer análise sobre esta passagem de Donald Trump pela Casa Branca deve ser vista não em anos, mas, em décadas levando em consideração tanto suas ações atuais, como a longevidade de suas consequências em todos os campos, e principalmente da Defesa europeia.
Os dois projetos dos 2 caças europeus de 5a e\ou 6a G só devem ter sua operacionalidade declarada para lá de 2040, com a sua FOC em tudo dando certo por volta de 2045. Assim, a FAP tem mais 15 anos, por baixo, para tomar uma decisão sobre estes caças, que pode levar a sua compra simples e direta, estando uma vez provado operacionalmente, ou se entender factível, entrar no programa de ambos como membro colaborador, o que, como se disse, é uma alternativa demasiado caro à Portugal.
No que tange o Gripen E\F, como se sabe, os suecos já apresentaram à público os seus projetos de desenvolvimento do modelo no longo prazo, tendo em vista manter-se no rol das empresas\países destacados em sua expertise tecnológica e industrial no setor aeroespacial. Assim, ainda nesta década a SAAB deverá apresentar ao mundo sua alternativa de caça de 5a G, UCAV e Loyalwingman, dentre outros vetores planejados, sendo introduzidos paulatinamente, de forma a compor com o Gripen E\F a defesa aérea sueca. Tudo feito dentro do contexto de um país que controla rigorosamente os custos de seus investimentos em defesa, e que sabe que deve se permanecer assim se quiser manter sua independência\autonomia em relação aos demais parceiros da OTAN, ou admitir ser relegado à simples figuração no contexto militar, industrial, tecnológico e geopolítico europeu. Um papel que os suecos já demonstraram não estão a fim de aceitar. Esta postura gera custos não somente à posição política do país como industrial e comercial. O Gripen E pode ser até mais caro do que um F-16V modernizado, mas a meu ver, é uma comparação descabida e equivocada.
Assim, em relação à substituição dos F-16A\B portugueses, deve-se ter em mente uma análise de longo prazo, tendo principalmente em vista que Portugal dependerá de verbas externas para lograr o êxito de qualquer escolha, caso eleja uma alternativa europeia, ou se se mantém apegado ao muito já conquistado até aqui com seus Viper. A escolha trará de qualquer forma mudanças que devem ser vislumbradas em um contexto de dificuldades de relações entre USA e Europa\OTAN e também de possíveis antenuações. Mas ambas são muito difíceis de se prever no médio a longo prazo.
De qualquer forma, as decisões que hora estão sendo tomadas em Bruxelas e na OTAN devem ser também levadas em conta desde já, e também no longo prazo, afinal, Portugal é Europa, já que qualquer escolhas feitas pelos norte americanos, me perece, tendem a incomodar menos Lisboa do que as feitas pelos seus representantes na Bélgica, ou em Paris, Londres ou Berlin. A FAP precisa de caças que possam mantê-la no bom nível que alcançou hoje, e o F-35 teoricamente seria este caça. Mas a permanecer esta queda de braço entre Washington e Bruxelas, talvez, e digo talvez mesmo, a escolha do F-35 possa não ser necessariamente a melhore hoje, olhando apenas o mandato atual do presidente norte americano. Ele um dia vai sair, claro, mas o que ele fizer, e deixar de fazer, com certeza deixará marcas fortes em ambos lados do Atlântico.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Se ficarem nessa indecisão toda, vão acabar ficando com vetores ultrapassados porque ninguém mais fabrica caças Stealth que poderiam ser comprados por Portugal, a menos que eles estejam dispostos a esperarem of KAAN. E também, o único caça de 4.5ª geração com eletrônica tão ou mais avançada que o F-16V é o Gripen E, mas infelizmente custa os olhos da cara.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
FCarvalho, o Trump não pode nem sequer tentar se reeleger. Constituição. E definitivamente não terá a quantidade de votos para passar uma emenda do tipo.
Dito isso, o estrago para o F-35 já está feito. Perdeu credibilidade e mercado potencial. Como a Europa rivaliza com a Rússia, e como nada indica que esta terá grandes quantidades de caças de quinta geração a curto ou médio prazo, significa que EF-2000, Rafale e Gripen dariam conta da dissuasão enquanto novos hardwares não aparecem.
Portugal, muito distante de um possível front, ainda tem um pouco mais de tempo para pensar no que fazer. Mas acho que a solução está na própria Europa.
Dito isso, o estrago para o F-35 já está feito. Perdeu credibilidade e mercado potencial. Como a Europa rivaliza com a Rússia, e como nada indica que esta terá grandes quantidades de caças de quinta geração a curto ou médio prazo, significa que EF-2000, Rafale e Gripen dariam conta da dissuasão enquanto novos hardwares não aparecem.
Portugal, muito distante de um possível front, ainda tem um pouco mais de tempo para pensar no que fazer. Mas acho que a solução está na própria Europa.
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