knigh7 escreveu: Sex Dez 27, 2024 4:11 pm
FCarvalho escreveu: Qui Dez 26, 2024 10:16 pm
Míssil anti carro tem mais sex apeall do que qualquer canhão sem recuo no mundo jamais terá. E isso conta muito para o marketing castrense, mesmo que seja uma porcaria como o MSS 1.2. Para sorte da SIATT, o exército tinha algo para mostrar, e o fez na medida da oportunidade. Bom para a empresa.
Ademais, do outro lado da fronteira os caras devem estar pensando que esse trambolho deve ser a melhor coisa do mundo na América Latina do fuderosíssimo exército tupiniquim. Bom, deixa eles pensarem.
Aliás, o EB não comprou sequer a versão M4 do Carl Gustav, que é a mais moderna da modelo da SAAB, e só comprou, e só compra, munição pé de boi para os seus M-3 e mesmo para os AT-4.
Vão comprar algo assim como descreves com os recursos que não tem?
Bom, sonhar ainda não paga imposto de renda.
O EB ja adquiriu 5 tipos de munição de 84mm para o Carl Gustaf. Como é que vc pode escrever uma coisa dessas numa frase aonde eu proponho a susbstituição de apenas 60 por lança rojões de 84mm que pode ser mais sofisticado mas não deixa de ser um porque o ruim é o MSS 1.2?
O debate está absurdo desde a página anterior.
Como bem sabes, canhões sem recuo, lança rojão e mísseis AC tem funções distintas e níveis de atuação diferentes, mesmo no EB. Aqueles atuam em SU a nível Cia a Pel, enquanto estes são utilizados exclusivamente, na doutrina\manual do EB, nos Pel AC das Cia Cmdo Ap nas OM a que pertencem. Novamente, com funções e atuações distintas. Portanto, não competem entre si, mas, complementam-se.
Não há, neste sentido, qualquer impedimento de fazer-se investimentos em ambos, sempre que possível, de forma que todas as OM demandantes sejam dotadas de mais e melhores capacidades na íntegra.
Por fim, as compras de munição do EB para os sistemas suecos, quando importadas, são atemporais e isoladas, sendo realizadas sempre por oportunidade e, havendo recursos disponíveis. Não fabricamos no Brasil, até prova em contrário, nem metade dos tipos de munição que um M4 é capaz de utilizar. E até onde sei, não compramos nem metade dos tipos utilizáveis por ele.
Bom, goste-se ou não do MSS 1.2, fato é que o sistema deu uma puta sorte dos acontecimentos, e a realidade, atropelarem novamente, e como de costume, a nossa sôfrega paixão nacional pelo ócio e desídia em relação à defesa. E isso tirou o sistema da letargia em que estava desde sempre, e arvorou um futuro, no mínimo, diferente do que se lhe avizinhava. E isto pode ser considerado, de certa forma, algo bom para nós, pois uma das lições mostradas pelo conflito ucraniano, mas não só ele, é que depender de soluções\fornecedores externos para insumos básicos que podem, e devem, ser projetados\produzidos aqui não é aceitável. Ao menos não para um país com o nível tecnológico e industrial que temos. Se isso é ou será suficiente para bancar a existência no longo prazo do MSS 1.2 dentre outras coisas, não sabemos.