caminhões em uso pelo EB
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Re: caminhões em uso pelo EB
Volvo, Scania, Iveco, Mercedes Bens, Heinmethall, MAN, Tatra... a lista é longa. Todas presentes na Eurosatory 2024.
Mas, quanto tempo faz mesmo que o EB comprou o ultimo caminhão com DNA realmente militar?
Os Tatra Terra já tem quase cinco anos de recebidos, enquanto os Tatra Force já beiram os 3 anos e meio. E desde 2021 não se viu mais uma única compra destes caminhões tchecos.
Em contrapartida, os VW Constellation modificados parecem seguir a sina de substituto natural dos Worker ( "fuscão" para os íntimos), comprados as centenas pelo exército, dos quais muitos já precisando ser retirados de linha pelo tempo de uso.
Não há até o momento nenhum movimento no EB em relação aos Requisitos Operacionais para os vários tipos de caminhões de emprego especial emitidos desde 2018, tão ou mais importantes para a modernização da força terrestre quanto bldos, artilharia e infantaria. E bem mais baratos, de comprar e manter, se comparados a estes vetores.
Bom, mais uma feira na Europa e nenhum movimento a vista da modernização dos meios motorizados do exército com veículos verdadeiramente militares. Apenas o mesmo de sempre. Parece que nada mudou, nem mesmo para as OM ditas prioritárias. A Agrale está com sorte de ainda poder contar com as compras seletivas e pontuais de seus veículos, tendo em vista o uso mais frequente dos mesmos, ainda que a frota do EB seja bem antiga, carecendo de renovação no curto prazo.
Para quem não tem de onde tirar para comprar novo, manter o pouco que tem rodando e disponível acaba sendo uma saída pela culatra com custos muito maiores que o aceitável.
Mas, quanto tempo faz mesmo que o EB comprou o ultimo caminhão com DNA realmente militar?
Os Tatra Terra já tem quase cinco anos de recebidos, enquanto os Tatra Force já beiram os 3 anos e meio. E desde 2021 não se viu mais uma única compra destes caminhões tchecos.
Em contrapartida, os VW Constellation modificados parecem seguir a sina de substituto natural dos Worker ( "fuscão" para os íntimos), comprados as centenas pelo exército, dos quais muitos já precisando ser retirados de linha pelo tempo de uso.
Não há até o momento nenhum movimento no EB em relação aos Requisitos Operacionais para os vários tipos de caminhões de emprego especial emitidos desde 2018, tão ou mais importantes para a modernização da força terrestre quanto bldos, artilharia e infantaria. E bem mais baratos, de comprar e manter, se comparados a estes vetores.
Bom, mais uma feira na Europa e nenhum movimento a vista da modernização dos meios motorizados do exército com veículos verdadeiramente militares. Apenas o mesmo de sempre. Parece que nada mudou, nem mesmo para as OM ditas prioritárias. A Agrale está com sorte de ainda poder contar com as compras seletivas e pontuais de seus veículos, tendo em vista o uso mais frequente dos mesmos, ainda que a frota do EB seja bem antiga, carecendo de renovação no curto prazo.
Para quem não tem de onde tirar para comprar novo, manter o pouco que tem rodando e disponível acaba sendo uma saída pela culatra com custos muito maiores que o aceitável.
Carpe Diem
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Re: caminhões em uso pelo EB
Tem como fabricar aqui. Mas, não tem vontade e nem intencionalidade de uso desta versão, ou de qualquer outra, dos HX da Rheinmetall.
Caros Com a mais absoluta certeza.
Superlativos É exatamente o que eles pretendem ser, e são.
Carpe Diem
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Re: caminhões em uso pelo EB
(meu) PROGRAMA MODERNIZAÇÃO VIATURAS MOTORIZADAS
ARTILHARIA DE CAMPANHA
ARTILHARIA ANTIAÉREA
EXÉRCITO BRASILEIRO
Objetivo: renovar a frota de veículos de emprego geral e especializado de todas as OM de artilharia do exército no período de 10 anos.
Princípio: orientar a modernização via produção nacional de veículos e implementos de origem estrangeira a partir da instalação de linhas de produção no país, bem como a necessária logística industrial e comercial pertinente.
Meta: adquirir em dez anos 2.000 unidades de veículos com tração 4x4, 6X6, 8X8 e 10x10, com opção compra no mesmo período de até 2.000 unidades adicionais, conforme disposição de recursos via orçamento anual.
Cronograma: 2025 a 2035
Objeto de Aquisição: veículos TATRA, chassi T815- 7, com ou se cabine blindada, modelos TACTIC, PHOENIX e FORCE
OM a serem modernizadas (por ordem de prioridade):
2025 a 2030:
1. GAC AR AD
2. Bia AAe AD
3. Bia LMF AD
4. Bia Busca Alvos AD
5. GMF
6. GAC AP AD
Total:
12 GAC AR AD – AD1(CML), AD2(CMSE), AD3(CMS), AD5(CMS), AD6(CMO) AD7(CMNE)
*CMA e CMN não terão, provavelmente, artilharia divisionária nas respectivas DE a serem criadas.
6 Bia AAe AD
6 Bia LMF AD
6 Bia Busca Alvos AD
2 GMF
3 GAC AP AD*
*extintos com reordenação pessoal e material pelas AD a serem criadas nos comandos militares.
2031 a 2035:
1, GAAe
2, Bia AAe Bdas Cav Mec
3. Bia AAe Bda Inf Mec
4. Bia AAe Bda Inf Blda
5. Bia AAe Cav Blda
6. Bia AAe Bda Inf Mtz
7. Bia AAe Bda Inf Pqd
8. Bia AAe Bda Inf Lv Amv
9. Bia AAe Bda Inf Frt
10. GAAe Bda Inf Slv
Total:
18 Bia AAe – Bda Inf e Cav
7 GAAe\GAAe Slv ¬
Tipos de Veículos:
1. VTNE 5 Ton 4x4
2. VTNE 5 Ton 6X6
3. VTNE 10 Ton 6x6
4. VTNE +10 Ton 8x8
5. VTNE +10 Ton 10x10
6. VTE Muck
7. VTE Recuperação
8. VTE Oficina
9. VTE Guincho
10. VTE Cisterna
11. VTE Tanque
12. VTE Container
13. VTE Prancha
14. VTE Cavalo Mecânico
15. VTE Radar AAe Vigilante
16. VTE Radar AAe Multimissão
17. VTE Radar Contra Bateria
18. VTE Radar Vigilância Terrestre
19. VTE Radar Multimissão Terrestre
20. VTE Baú
21. VTE Módulo Operacional
a) as VTE acima descritas estão de acordo com os RO emitidos pelo exército nos últimos 5 anos, com fins de aquisição.
b) as VTNE não possuem requisitos de substituição e não constam no planejamento do exército para modernização da força terrestre, o chamado Força 40.
ARTILHARIA DE CAMPANHA
ARTILHARIA ANTIAÉREA
EXÉRCITO BRASILEIRO
Objetivo: renovar a frota de veículos de emprego geral e especializado de todas as OM de artilharia do exército no período de 10 anos.
Princípio: orientar a modernização via produção nacional de veículos e implementos de origem estrangeira a partir da instalação de linhas de produção no país, bem como a necessária logística industrial e comercial pertinente.
Meta: adquirir em dez anos 2.000 unidades de veículos com tração 4x4, 6X6, 8X8 e 10x10, com opção compra no mesmo período de até 2.000 unidades adicionais, conforme disposição de recursos via orçamento anual.
Cronograma: 2025 a 2035
Objeto de Aquisição: veículos TATRA, chassi T815- 7, com ou se cabine blindada, modelos TACTIC, PHOENIX e FORCE
OM a serem modernizadas (por ordem de prioridade):
2025 a 2030:
1. GAC AR AD
2. Bia AAe AD
3. Bia LMF AD
4. Bia Busca Alvos AD
5. GMF
6. GAC AP AD
Total:
12 GAC AR AD – AD1(CML), AD2(CMSE), AD3(CMS), AD5(CMS), AD6(CMO) AD7(CMNE)
*CMA e CMN não terão, provavelmente, artilharia divisionária nas respectivas DE a serem criadas.
6 Bia AAe AD
6 Bia LMF AD
6 Bia Busca Alvos AD
2 GMF
3 GAC AP AD*
*extintos com reordenação pessoal e material pelas AD a serem criadas nos comandos militares.
2031 a 2035:
1, GAAe
2, Bia AAe Bdas Cav Mec
3. Bia AAe Bda Inf Mec
4. Bia AAe Bda Inf Blda
5. Bia AAe Cav Blda
6. Bia AAe Bda Inf Mtz
7. Bia AAe Bda Inf Pqd
8. Bia AAe Bda Inf Lv Amv
9. Bia AAe Bda Inf Frt
10. GAAe Bda Inf Slv
Total:
18 Bia AAe – Bda Inf e Cav
7 GAAe\GAAe Slv ¬
Tipos de Veículos:
1. VTNE 5 Ton 4x4
2. VTNE 5 Ton 6X6
3. VTNE 10 Ton 6x6
4. VTNE +10 Ton 8x8
5. VTNE +10 Ton 10x10
6. VTE Muck
7. VTE Recuperação
8. VTE Oficina
9. VTE Guincho
10. VTE Cisterna
11. VTE Tanque
12. VTE Container
13. VTE Prancha
14. VTE Cavalo Mecânico
15. VTE Radar AAe Vigilante
16. VTE Radar AAe Multimissão
17. VTE Radar Contra Bateria
18. VTE Radar Vigilância Terrestre
19. VTE Radar Multimissão Terrestre
20. VTE Baú
21. VTE Módulo Operacional
a) as VTE acima descritas estão de acordo com os RO emitidos pelo exército nos últimos 5 anos, com fins de aquisição.
b) as VTNE não possuem requisitos de substituição e não constam no planejamento do exército para modernização da força terrestre, o chamado Força 40.
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Re: caminhões em uso pelo EB
A título de ilustração, as maiores necessidades que temos para cobrir os hiatos materiais dos GAC é, e será, relativo aos veículos reboque de obuseiros AR de 105mm e 155mm.
Existes 3 portarias com RO emitido para três viaturas diferentes a fim de atender os obuseiros 105mm AR há pelo menos 3 ou 4 anos, e que não foi dado sequência.
Talvez com a emissão do EV para um novo obuseiro leve, estes requisitos sejam atualizados e postos em prática. Uma portaria é para o veículo reboque de obuseiro 105mm AR e respectiva tropa, uma segunda portaria para um veiculo transporte munição, e uma terceira portaria para um veículo de apoio. Todos eles são componentes dos GAC AR, e esta métrica serve para os modelos leves e pesados que venham a ser adotados.
Equipado a 18 peças por GAC, segundo os RO emitidos, cada OM de artilharia AR deve contar com, ao menos, 54 veículos motorizados para funções de reboque de tropas, peças de tiro e munições, além de veículos de apoio aos obuseiros constante do inventário de cada OM.
Neste sentido, os números propostos acima que expus no último post corroboram asa quantidades aventadas em relação ao reequipamento dos GAC no exército.
Considerando GAC AR das OM leves, temos:
2 GAC Sl - 108 unidades
11 GAC Pqd - 54 unidades
1 GAC Lv Amv - 54 unidades
1 GAC Lv Mth - 54 unidades
1 GAC Lv Frt - 54 unidades
5 GAC Lv (bda mtz) - 270 unidades
Total: 594 unidades
A quantidade acima poderia muito bem permitir o financiamento e homologação do projeto da versão AM-41 da família de veículos Marruá que não vingou por parte da Agrale.
Outra alternativa, como proposta no texto anterior, é a versão TATIC T-810 tanto em 4x4 como 6x6, já disponíveis na nova variante 2025.
Em que pese estes números, importa não esquecer que as bda inf sl ainda dependem da criação de mais 4 GAC Sl a serem integrados e operacionalizados para CMA e CMN, somando mais 216 veículos motorizados.
Ou seja, na ponta do lápis, a demanda para atender os RO emitidos com vista a tais veículos nos GAC Leve do exército pode chegar até 810 unidade, que podem ser ou não produzidas no país.
O que é melhor Ou melhor dizendo, o que é possível fazer
Existes 3 portarias com RO emitido para três viaturas diferentes a fim de atender os obuseiros 105mm AR há pelo menos 3 ou 4 anos, e que não foi dado sequência.
Talvez com a emissão do EV para um novo obuseiro leve, estes requisitos sejam atualizados e postos em prática. Uma portaria é para o veículo reboque de obuseiro 105mm AR e respectiva tropa, uma segunda portaria para um veiculo transporte munição, e uma terceira portaria para um veículo de apoio. Todos eles são componentes dos GAC AR, e esta métrica serve para os modelos leves e pesados que venham a ser adotados.
Equipado a 18 peças por GAC, segundo os RO emitidos, cada OM de artilharia AR deve contar com, ao menos, 54 veículos motorizados para funções de reboque de tropas, peças de tiro e munições, além de veículos de apoio aos obuseiros constante do inventário de cada OM.
Neste sentido, os números propostos acima que expus no último post corroboram asa quantidades aventadas em relação ao reequipamento dos GAC no exército.
Considerando GAC AR das OM leves, temos:
2 GAC Sl - 108 unidades
11 GAC Pqd - 54 unidades
1 GAC Lv Amv - 54 unidades
1 GAC Lv Mth - 54 unidades
1 GAC Lv Frt - 54 unidades
5 GAC Lv (bda mtz) - 270 unidades
Total: 594 unidades
A quantidade acima poderia muito bem permitir o financiamento e homologação do projeto da versão AM-41 da família de veículos Marruá que não vingou por parte da Agrale.
Outra alternativa, como proposta no texto anterior, é a versão TATIC T-810 tanto em 4x4 como 6x6, já disponíveis na nova variante 2025.
Em que pese estes números, importa não esquecer que as bda inf sl ainda dependem da criação de mais 4 GAC Sl a serem integrados e operacionalizados para CMA e CMN, somando mais 216 veículos motorizados.
Ou seja, na ponta do lápis, a demanda para atender os RO emitidos com vista a tais veículos nos GAC Leve do exército pode chegar até 810 unidade, que podem ser ou não produzidas no país.
O que é melhor Ou melhor dizendo, o que é possível fazer
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Re: caminhões em uso pelo EB
Em relação ao provimento dos GAC AR da artilharia divisionária, seguindo o mesmo pressuposto das portarias com os RO dos obuseiros leves 105mm, o que se apresenta em termos demanda é a aquisição de até 648 caminhões nas três versões aludidas naqueles docs do exército.
A quantidade acima é indicativa das mudanças sugeridas para a formação dos GAC AD conforme reza os manuais a partir da composição de 2 OM equipadas com obuseiros 155mm AR, cujo peso e volume exigem veículos tratores maiores na faixa das 10 ton e com grande capacidade de reboque.
Desta forma, os veículos mais indicados para este tipo de emprego são os TATRA FORCE e\ou TATRA Phoenix, bldos ou não, a depender do interesse do exército.
Ambos modelos estão aptos a atender aos requisitos do exército no que concerne as demandas da artilharia divisionária, sendo que o modelo Phoenix foi o escolhido inicialmente pela TATRA para produção seriada na fábrica até então prometida no Paraná.
Não obstante o uso dos modelos TATRA TERRA e TATRA FORCE pela engenharia de combate do exército em quantidades simplórias, a experiência tem levado à expectativa de que mais destes veículos possam ser adquiridos ao longo do tempo afim de cobrir as necessidades das OM de engenharia, o que ainda estamos muito longe de fazer.
A produção destes veículos e suas variantes permanecem como uma alternativa válida e possível mediante a organização de esforços junto ao poder público estadual e federal, de forma que a demanda favoreça a continuidade do projeto de instalação de uma linha de produção no país.
A ver.
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Re: caminhões em uso pelo EB
Considerando uma média de 6 a 12 VTNE equipando as demais OM citas no post inicial - GAAe, Bia AAe, GMF, etc. - sobre a modernização dos veículos motorizados das OM de artilharia, além das quase 1.500 unidades somente para abastecer os GAC Lv AR e GAC AR AD, temos em perspectiva, pelo menos, a aquisição de outras 500 unidades sugeridas destes modelos.
Pode-se ver que caso as mudanças propostas fossem feitas à luz do que reza os manuais do EB, a demanda por novas VTNE e VTE para modernizar a artilharia do exército é mais que suficiente para reclamar uma linha de produção no país, e mantê-la aberta por muitos anos.
Se considerarmos que as VTE também empregadas nestas OM, ou que devem existir na esteira de outras OM de apoio a elas, é possível dizer que as 2 mil unidades propostas inicialmente podem não ser suficientes para dar cabo da demanda total, o que significa dizer que a flexibilidade orçamentária do exército precisa estar atenta à possibilidade de aumento da produção ao longo dos 10 anos do projeto de modernização, de forma a permitir que as necessidades sejam supridas, idealmente, nas quantidades que se exige à sua total integridade operacional.
Os custos de se produzir no Brasil tem de ser bem avaliados, uma vez que nossa carga tributária e a complexidade de sistema de impostos é um claro incentivo à não abertura de novos investimentos no país. As leis que regem os incentivos à BIDS precisam ser observados de forma a buscar sanar tais incoerências no apoio a este setor da indústria, ou simplesmente ficaremos na dependência de importações, e das limitações logística que isso impõe, o que por tabela, limita ou até mesmo estingue as capacidades de operação do próprio exército.
A ver.
Pode-se ver que caso as mudanças propostas fossem feitas à luz do que reza os manuais do EB, a demanda por novas VTNE e VTE para modernizar a artilharia do exército é mais que suficiente para reclamar uma linha de produção no país, e mantê-la aberta por muitos anos.
Se considerarmos que as VTE também empregadas nestas OM, ou que devem existir na esteira de outras OM de apoio a elas, é possível dizer que as 2 mil unidades propostas inicialmente podem não ser suficientes para dar cabo da demanda total, o que significa dizer que a flexibilidade orçamentária do exército precisa estar atenta à possibilidade de aumento da produção ao longo dos 10 anos do projeto de modernização, de forma a permitir que as necessidades sejam supridas, idealmente, nas quantidades que se exige à sua total integridade operacional.
Os custos de se produzir no Brasil tem de ser bem avaliados, uma vez que nossa carga tributária e a complexidade de sistema de impostos é um claro incentivo à não abertura de novos investimentos no país. As leis que regem os incentivos à BIDS precisam ser observados de forma a buscar sanar tais incoerências no apoio a este setor da indústria, ou simplesmente ficaremos na dependência de importações, e das limitações logística que isso impõe, o que por tabela, limita ou até mesmo estingue as capacidades de operação do próprio exército.
A ver.
Carpe Diem