UCRÂNIA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Túlio
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Re: UCRÂNIA

#10996 Mensagem por Túlio » Sáb Dez 30, 2023 8:01 pm

Hoje é dia 30/12, fico cá a imaginaire se o Putin não tá armando um Ano Novo "inesquecível" pros caras.

Muitos fogos de artifício... 🎆 🚀 🔥 💥




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: UCRÂNIA

#10997 Mensagem por prp » Dom Dez 31, 2023 12:56 am

mauri escreveu: Sáb Dez 30, 2023 6:51 pm Foguetes fabricados pela República Tcheca, sistema de defesa que evitou uma tragédia ainda maior e alvos civis. Um dos maiores ataques ucranianos contra o território russo desde o início da operação militar especial, em fevereiro de 2022, terminou neste sábado (30) com a morte de pelo menos 20 pessoas, sendo duas crianças.

Localizada a cerca de 40 km da fronteira com a Ucrânia, a cidade russa de Belgorod foi alvo de um ataque terrorista que só não foi pior por conta da interceptação de mísseis pelo sistema de defesa do país. Prédios do governo e outras instalações civis foram atingidas pelo atentado, que deixou, além das vítimas fatais, 108 pessoas feridas. Conforme o Ministério da Defesa, foram usados dois mísseis Olkha com ogivas de fragmentação proibidas, além de foguetes Vampire fabricados pela República Tcheca, que é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O governo russo já declarou que o crime não ficará impune e o principal objetivo de Kiev é desviar o foco das constantes derrotas na frente de batalha na Ucrânia. Além disso, culpou os Estados Unidos e o Reino Unido de participação nos atos, por incitarem o regime de Kiev a ações terroristas.
Imagem

"Na ausência da menor possibilidade de melhorar a situação deplorável das Forças Armadas Ucranianas 'no terreno', os anglo-saxões recorreram à táctica de levar a cabo ataques terroristas contra civis", declarou Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, pouco após o país acionar o Conselho de Segurança das Nações Unidas, do qual é membro permanente, por conta dos ataques.

O professor titular de relações internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Williams Gonçalves disse à Sputnik Brasil que o uso de armas proibidas contra a população civil da cidade, que tem pouco mais de 370 mil habitantes, torna o crime ainda mais grave. Para o especialista, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, se sente abandonado pelos países ocidentais, que cada vez mais reduzem o envio de ajuda financeira ao país, e quer "chamar a atenção". Porém, ele acredita que Zelensky não terá sucesso.
"Nos Estados Unidos, já há uma corrente muito forte que considera que ele [Zelensky] jamais ganhará e, por isso, precisa se preparar para negociar [com a Rússia]. Só que o custo político para ele é alto demais e vai tentar reaquecer o conflito", argumentou.

"A União Europeia está bastante dividida. Isso é um problema, porque é complicado que cheguem a um acordo sobre quem vai apoiar, quem não vai. Muitos não estão mais por ser muito custoso para o bloco. E esse conflito pode, sim, se espraiar para a região em algum momento, porque com mais um ataque indiscriminado à Rússia, ninguém garante que em algum momento ela não retalie"
Atingiram um escritório da Gazprom também.




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Re: UCRÂNIA

#10998 Mensagem por Suetham » Dom Dez 31, 2023 12:45 pm

cabeça de martelo escreveu: Qui Dez 28, 2023 8:03 am
Túlio escreveu: Qua Dez 27, 2023 6:40 pm VENDE-SE MOTOR DE LEOPARD 2A5 - EXCELENTE ESTADO - PREÇO DE OCASIÃO

Tratar com o Ten Kurylenko, 3ª Cia do 83º Regimento de Fuzileiros Mecanizados.


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[018] [018] [018] [018]
Estão a trocar de motor.

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Cabe lembrar que início desse mês, a Ucrânia divulgou que 3 estavam danificados na área de Kreminna, geralmente correspondendo a uma taxa de 25% de blindados danificados/destruídos.

Eu fico imaginando a logística de se manter vários tipos de CC ocidentais em manobras como a AFU na guerra atual.

Esse aqui é uma imagem do Institute Action Resilience mostrando a extensão de reparos e manutenção de CC russos:
Imagem
https://institutactionresilience.fr/publications.php

O principal problema de manutenção dos CC é a mobilidade, não o poder de fogo. Supondo que o T-80 se envolva em manobras de combate por 1h com velocidade média de 20km/h (20m a 40km/h + 20m a 20km/h + 20m a 0km/h), a manutenção TO-1 é necessário após 120h e reparo médio após 500h de manobras. Assumindo combate nocional 6h por dia de manobras que requerem TO-1 após 20 dias e reparo médio após 80 dias e reparo total após 165 dias.

Embora seja possível reduzir a utilização de meios para abrandar o desgaste, a Rússia utilizou os seus CC de forma agressiva nos primeiros três meses da guerra e depois a um ritmo algo reduzido durante os seis meses seguintes. Quando a ofensiva de inverno começou, o uso de blindagem caiu acentuadamente, porque era o momento em que a maior parte da frota blindada precisava de reparos de fábrica, o que significava que, combinado com perdas anteriores (~1.600 CC em 30/12/22 de acordo com a fonte Oryx), não havia CC suficientes operacionais para conduzir operações blindadas maiores.

O desgaste excessivo também é a razão pela qual um número tão grande de CC foi perdido nos primeiros meses da guerra (~530 perdidos em 04/07/22) e então porque as perdas aumentaram durante as operações em Kharkiv e Kherson. Muitos destes veículos perdidos eram veículos já inoperantes devido à incapacidade da Rússia de mantê-los no terreno às taxas necessárias, daí as elevadas taxas de abandono/captura. Essas perdas foram preenchidas com reservas imediatas (aproximadamente 30% de veículos ativos) que foram então desgastadas pela continuação dos combates durante o verão/outono.

Muitos tanques se movendo muito por muito tempo. Não houve um conflito blindado desta escala, intensidade e duração desde a Segunda Guerra Mundial.

Um vídeo sobre a manutenção de veículos blindados na retaguarda:




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Re: UCRÂNIA

#10999 Mensagem por Suetham » Dom Dez 31, 2023 12:48 pm

Túlio escreveu: Qui Dez 28, 2023 9:25 am
avc1 escreveu: Qui Dez 28, 2023 9:05 am

Tugas vão a loucura [003] [003]
Eu até levo livre, não fazem por mal, pois são bombardeados com AGITPROP dia e noite, queres ver? O nosso querido WOKEHEAD tenta me chocar com uma foto da destruição (do mal) causada pelos ORCS, e não duvido nem por um segundo que ele próprio esteja de facto genuinamente chocado com tanto horror; ao mesmo tempo, a destruição (mas do bem) causada pelos narebas lhe é indiferente, os gajos pediram pra levar. Como se justifica este tipo de duplipensar?

AGITPROP, oras!


Imagem
:lol: :lol: tu és um comediante
gabriel219 escreveu: Sex Dez 29, 2023 11:10 am Nesse momento, parece que foram lançados Kh-22 - o mesmo que a AFU admitiu não ter conseguido abater nenhum, mas abateram sim 6 Kh-47M2, podem confiar - através dos Tu-22M3M.
Tanto o Kh-22 quanto a versão modernizada Kh-32
https://www.ukrinform.net/rubric-ato/38 ... -down.html
gabriel219 escreveu: Sex Dez 29, 2023 5:33 pm
Os novos mísseis Russos estão equipados com decoys, um deles com Flares:

L-504
https://www.thedrive.com/the-war-zone/r ... coy-flares

A Rússia com esse ataque buscou como alvos a BID ucraniana e eu ainda não entendo como eles querem produzir munição e blindados lá




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Re: UCRÂNIA

#11000 Mensagem por Suetham » Dom Dez 31, 2023 12:50 pm

https://expresso.pt/internacional/guerr ... o-ae859e17
Rússia multiplicou por 50 a produção de munições desde início da invasão
"Aumentámos em 50 vezes a produção de munições para armas leves e para sistemas de lançamento múltiplo", indicou o diretor-geral da empresa estatal russa Rostec, Serguei Chemezov, durante uma reunião com o Presidente russo, Vladimir Putin. O responsável informou ainda que a empresa aumentou em 5,5 vezes a produção de transportes blindados e em sete vezes a produção de tanques de guerra.
Aqui é um ponto interessante. Afirma-se que os militares russos receberam mais de 20 milhões de cartuchos de munição em 2023. Esse é um número consideravelmente maior do que o de toda a OTAN combinada, várias vezes, incluindo também 7.200 mísseis AAe guiados para sistemas de defesa aérea também entregues este ano.


Olhem a diferença:

Imagem

A Coreia do Norte superou diretamente o dobro da UE na entrega de projéteis de artilharia. O Ocidente em geral estão desindustrializados, apesar de terem dinheiro, existe até quem afirma que a reorientação do BID para o Ocidente é simplesmente impossível:
https://aurelien2022.substack.com/p/get ... being-weak




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Re: UCRÂNIA

#11001 Mensagem por Suetham » Dom Dez 31, 2023 1:07 pm

https://www.csis.org/events/aid-ukraine ... ael-kofman
Aid to Ukraine and the Future of the War with Michael Kofman

Pontos de abordagem:
:arrow: A Rússia tomou iniciativa até certo ponto;
:arrow: A Rússia tem vantagens materiais, incluindo munições, equipamento e, em menor grau, mão-de-obra;

Acho que aqui, podemos abordar que a AFU realmente deseja compensar essa desvantagem em menor grau de mão de obra com a nova mobilização de 500k, admitindo que as perdas na contraofensiva foram imensas. Só como comparativo, o Rybar alega:
Perdas do lado ucraniano como resultado de uma operação militar especial das Forças Armadas Russas em 1º de dezembro de 2023

Durante todo o período do Distrito Militar do Norte, as perdas irrecuperáveis das forças armadas da Ucrânia totalizaram 536.854 pessoas. Destes, 214.883 pessoas foram mortas.

A categoria irrecuperável inclui ainda 62 mil desaparecidos, presos e deficientes.

864.374 pessoas caíram na categoria temporariamente fora de ação.

Assim, as perdas totais das forças ucranianas ultrapassam 1,4 milhão de pessoas.
Pra quem não conhece o Rybar, ele é a rainha do melodrama. O Rybar também diz muitas besteiras e ampliou a propaganda ucraniana em mais de uma ocasião. Eles são valiosos o suficiente como um recurso, mas eu não confiaria tão completamente no que eles dizem. Ainda lembro dele afirmando que no dia 04 de novembro, relata que 5 F-16 transferidos para a Ucrânia através da Polônia. Eles foram desmontados e transferidos em caminhões, até cinco deles já poderiam ter entrado na Ucrânia. Rybar afirma que eles provavelmente seriam usados para caçar A-50 e MiG-31. Parece muito estranho, considerando o fato de que esses F-16 mais antigos realmente teriam dificuldade para se aproximar de qualquer uma dessas aeronaves sem serem detectados e neutralizados. A única coisa contra a qual teria chance seriam os antigos Su-27 que o VMF opera. Su-24M2s, se ainda os usarem. Ou aeronaves sem radar adequado ou armas de defesa aérea, como helicópteros e Su-25. Não teria chance contra o Su-35 ou o MiG-31BM.

Passando desde o ataque com míssil SCALP/Storm Shadow na corveta russa Askold dizendo que derrubaram tudo com alguns fragmentos atingindo o navio até as várias declarações de ataque ATACMS em outubro de 2022. É melodramático. Creio que após a visita do FSB, se antes, ele era a rainha do melodrama, em algumas situações ele perdeu qualquer aparência de objetividade.

O fato é: mesmo se a AFU tivesse perdas de metade do que o Rybar alega, ainda assim é um número grosseiramente alto, 700 mil perdas é algo assombroso.

Continuando:
:arrow: Essas vantagens não são decisivas;
:arrow: Este é um período de transição da guerra e o que acontecerá a seguir depende das escolhas que as partes fizerem;
:arrow: Kofman espera que este inverno seja mais parecido com o anterior;
:arrow: A munição de artilharia é crucial para a Ucrânia sustentar os esforços defensivos e ofensivos;
:arrow: O dilema da Ucrânia com a defesa aérea é defender cidades e infraestruturas críticas ou ter defesas aéreas presentes na linha de frente;
:arrow: Uma flexibilidade muito notável para o ajustamento à situação e subestimaram o sucesso que a Rússia teria no ajustamento às sanções;
:arrow: A Rússia está a receber mais produtos eletrônicos sancionados do que antes do início da guerra (através de países terceiros);

Do último item eu lembrei disso aqui:


:arrow: Os gastos militares na Rússia, em percentagem do PIB, vão duplicar no próximo ano;
:arrow: A Rússia tem estado a preparar-se para a longa guerra desde o outono passado e está a redobrar a sua aposta e tem os recursos para o fazer quando comparada com a Ucrânia, considerando a assistência ocidental, a dinâmica parece um pouco sombria para a Ucrânia;
:arrow: Felizmente, a Rússia opta por atacar prematuramente, antes que as suas forças estejam prontas, porque sente que tem mão de obra e equipamento, mas a qualidade da força já não existe e leva tempo para restaurá-la. Então essas vantagens que os russos têm não são decisivas;
:arrow: A Rússia fez uma grande transição para uma economia em situação de guerra e está, na verdade, impulsionando o crescimento com ela;
:arrow: Os números de produção que a Rússia fornece (equipamento militar) são inflacionados porque incluem (e talvez principalmente) equipamentos que estão a retirar do armazenamento e a restaurá-los ou a adaptá-los;
:arrow: A produção está, no entanto, crescendo porque é possível ver a expansão nas imagens de satélite, incluindo a construção de novas instalações de produção, a expansão das existentes, etc;
:arrow: Ainda não se sabe se o que foi dito acima será transferido para ganhos no campo de batalha no próximo ano;
:arrow: No lado ocidental, parece que só agora se está a perceber que será uma guerra longa;
:arrow: Os EUA começaram a guerra produzindo 14.000 projéteis de artilharia de calibre de 155 mm por mês; eles agora estão ganhando 28.000 e indo para 36.000. A Europa é basicamente uma piada;

Ele tem razão. Os EUA também são uma piada. Mas a Europa supera a piada. Do artigo da Reuters publicado em 6 de dezembro:
https://www.reuters.com/world/europe/eu ... 023-12-06/
European Union countries have placed orders for only 60,000 artillery shells under an EU scheme to help get 1 million rounds of ammunition to Ukraine by next spring, according to people familiar with the figures.

The scheme was a centrepiece of an EU initiative to ramp up the supply of vital 155mm artillery shells to Ukraine, allowing countries to place orders with industry through contracts negotiated by the bloc's European Defence Agency (EDA).
O mesmo artigo, contudo, afirma:
The broader initiative, launched in March, offered various schemes to get 1 million shells and missiles to Ukraine within a year for the war against Russia's invasion.

Together, those schemes have yielded some 480,000 munitions, according to the EU - less than half of the target, with about four months to go.[…]

The European Defence Agency in September that seven countries had ordered ammunition through the pioneering joint procurement scheme. Lithuania, Denmark and Luxembourg said they were among the seven.

The EDA did not specify the size of the orders. But people familiar with the figures told Reuters on condition of anonymity the total was just 60,000 shells.

Another option for EU members was to deliver from existing stocks, yielding some 300,000 shells and missiles, the EU says.
Isto também é apoiado, em parte, pelo seguinte artigo de 18 de Dezembro publicado pela Defense News:
https://www.defensenews.com/global/euro ... 0-million/
The German army placed an order for several tens of thousands of shells for the Ukrainian armed forces under an existing framework agreement with Rheinmetall, with a value of at least €100 million, or $110 million, the company said in a Dec. 18 statement.
Depois a realidade:
... German army placed an order for several tens of thousands of shells for the Ukrainian armed forces under an existing framework agreement with Rheinmetall, with a value of at least €100 million, or $110 million, the company said in a Dec. 18 statement.

That follows a Dec. 14 announcement that the Defence Ministry is buying 68,000 shells for Ukraine from a French armament company for €278 million.[…]

Germany’s Bundeswehr ordered 155mm ammunition for a “three-digit million euro amount,” with delivery scheduled for 2025, according to Rheinmetall. The order is part of a framework agreement concluded with the company in July for delivery of several hundred thousands of shells, fuses and propellant charges through to 2029, with a potential gross order volume of around €1.2 billion.

The latest order is at least the fourth announced by Rheinmetall under the framework agreement, and it includes high-explosive, smoke and practice rounds.
E:
Germany also approved the purchase of 68,000 155mm shells for Ukraine from a French company, the defense ministry said Thursday.[…]

French artillery-shells manufacturer Nexter declined to either confirm or deny it received an order for 155mm rounds from Germany. The company plans to increase annual capacity by 50% in 2024 from 60,000 shells before the war in Ukraine, and to more than double output in 2025, Nexter spokesman Gabriel Massoni told Defense News.
68 mil projéteis por 278 milhões de euros implicam o preço de cerca de 4.100 euros por projétil. Portanto, o pedido da Rheinmetall previsto para 2025 deve ser de cerca de 25 mil munições. Como eu disse, a Europa supera a piada.

Os EUA têm fornecido as munições provenientes dos seus próprios estoques que são consideravelmente maiores do que os da UE, na sua maior parte, incluindo algumas novas produções. Quando sentiram que estavam ficando escassos, começaram a enviar as munições de fragmentação que a maior parte/toda a UE tem na lista de proibição, mas ninguém na Europa disse uma palavra sobre isso porque nenhum europeu consegue entregar sozinhos o que tinham prometido.

Voltemos para a realidade com uma informação interessante de um artigo da Defense One de 27 de Novembro:
https://www.defenseone.com/business/202 ... ts/392288/
[…]And in a twist that belies Europe’s reputation for state-owned businesses, its dilemma is set by market conditions, while U.S. progress is made possible by state-control of ammo manufacturing.[…]

In October, NATO’s senior military officer, Adm. Rob Bauer, that the price for one 155mm shell had risen from 2,000 euros ($2,171) at the start of Russia’s full-scale invasion to 8,000 euros ($8,489.60).

For comparison, the U.S. currently pays $3,000 for its most modern shells, according to an Army spokesperson. That price includes the charge, fuze, and shell body.

Unlike the U.S., European 155mm production is primarily in the hands of the commercial market. That means that European countries can incentivize production increases through purchases, but cannot order factories to invest in automation, double shifts, or build new plants, as the U.S. has.[…]

European munitions firms, meanwhile, have few opportunities to raise money from private hands, thanks to regulations on banks and arms makers, Loss said. They therefore have trouble increasing production merely on the expectation of higher orders.[…]
A Europa parece ainda mais capitalista do que os EUA, o berço do capitalismo moderno.

A Europa está com um problema de estoque, a capacidade de produção em si é relevante até certo ponto. O estoque foi drasticamente reduzido, limitando o que poderia ser enviado para a Ucrânia, no pré-guerra, esses estoques não eram tão extensos quanto o dos EUA, eles eram demasiadamente baixos e o envio de munição dos estoques reduziu ainda mais, ainda mais considerando que parte da produção é exportada. O UK irá aumentar em 8x a capacidade de produção de 155 mm, o problema é que não se tem números de produção atual, a BAE só vai aumentar para essa capacidade expandida só em 2026. Ou seja, toda a Europa está com o estoque escasso, a expansão da produção não é apenas necessário para abastecer a Ucrânia, mas aumentar o próprio estoque e exportar também.

A Nammo também anunciou investimento para ampliação da produção, irão duplicar a produção de 155 mm para 200 mil por ano até 2028, a empresa queixa-se de que a Europa não estão apresentando encomendas o suficiente, a empresa investe desde 2022 na ampliação, após a invasão na Ucrânia. Outros fornecedores nem tem dinheiro para aumentar a capacidade. Necessitam de financiamento. A Ucrânia mesmo é um desses, precisando senão, 90%, algo em torno de 100% de financiamento para aumentar a produção, o problema é que a Ucrânia está em guerra com suas fábricas podendo ser eliminadas por ataques hard kill, ou mesmo desabilitando através dos cortes de energia, com a Rússia atacando a infraestrutura elétrica.

A Eslováquia tem duas empresas que fabricam cerca de 20 mil munições de 155 mm, vão ampliar para 30 mil até início de 2024, com o MD da informando que a produção total seria aumentado para 150 mil por ano, mas não deu nenhum prazo.

Toda esse aumento de produção é consideravelmente fraco, se comparado a produção anual atual da Rússia que estima-se estar em torno de 2 milhões de munições. Basicamente estão dois anos ou mais atrasados na expansão da produção de munição.

Continuando as abordagens do vídeo:
:arrow: Precisarão investir nessa capacidade de produção no próximo ano;
:arrow: Putin tem estado em vias de vitória, principalmente devido às eleições de março próximo, mas devido à situação no Oriente Médio e à divisão política nos EUA, bem como às questões na UE, é meio projetado e meio teatral;
:arrow: Agora é provavelmente o pior momento da guerra para quaisquer negações sérias;
:arrow: Putin está bastante confortável com a opinião pública na Rússia e tem muitas pernas para se apoiar;
:arrow: As famílias russas dos soldados que morreram na guerra estão a ser generosamente compensadas e as elites que perderam os seus privilégios no Ocidente estão a ser compensadas internamente através da redistribuição de propriedade (através dos ativos das empresas ocidentais que partiram, bem como da expansão da BID);
:arrow: No ano passado, o número de milionários em dólares na Rússia aumentou 10% e é provável que a tendência continue. Contudo, isto não é novidade nesta guerra, uma vez que as guerras geralmente criam novos intervenientes;
:arrow: O número de russos que estão cansados da guerra aumentou ligeiramente, segundo as sondagens, mas com ressalvas: não estão preparados para fazer quaisquer concessões e querem basicamente manter todos os territórios que a Rússia conquistou nesta guerra. Mesmo essas pessoas são uma minoria e a maioria concorda com a continuação da guerra;
:arrow: Na opinião de Kofman, a Rússia pode recrutar homens suficientes para compensar as perdas no campo de batalha, mas não pode recrutar o suficiente para a rotação (aqueles homens que estão na linha da frente desde o último outono de 2022);
:arrow: Para resolver esta questão, a Rússia terá de duplicar o seu recrutamento ou realizar outra mobilização parcial após as eleições de março;
:arrow: Embora a Rússia tenha mais gente do que a Ucrânia, quando se trata de transformar pessoas mobilizadas em unidades prontas para o combate é onde a Rússia tem muitos problemas e é por isso que não consegue transformar esta vantagem em sucesso no campo de batalha;
:arrow: O mercado de trabalho restrito da Rússia torna o recrutamento e a mobilização mais difíceis;
:arrow: Há coisas que a UE não pode fornecer fisicamente à Ucrânia se o financiamento americano for cortado ou reduzido;
:arrow: A Ucrânia precisa de algo entre 75 e 90 mil projéteis de artilharia de calibre de 155 mm por mês. Não serão necessariamente capazes de sustentar sequer operações defensivas sem os EUA. A Europa, mais uma vez, é basicamente uma piada neste departamento;

kkkkkkkkkkkk

:arrow: A Ucrânia tinha uma vantagem de artilharia de 2 para 1 sobre a Rússia em julho, no auge da contraofensiva, enquanto em novembro essa vantagem foi para a Rússia por cerca de 3 para 1 ou mais;

Destaquei para essa mudança entre a vantagem da artilharia ucraniana sobre os russos ainda em outubro:
viewtopic.php?p=5642240#p5642240

Além da Rússia ter começado a pressionar para trás os ucranianos em novembro, estava bem claro que o apoio de fogo dos ucranianos estavam reduzindo em novembro, após a contraofensiva minguar e as munições estarem no processo de acabarem. Essa mudança na linha de contato já estava se conflagrando até mesmo em outubro, DeepState fez uma declaração bem incisiva nisso há dois meses atrás:
https://t.me/DeepStateUA
Nota analítica. O inimigo continua a atacar as Forças de Defesa em todas as partes da linha da frente. Ao mesmo tempo, há uma tendência de os Katsaps manterem a iniciativa devido à sua superioridade em artilharia e mão de obra nas áreas de operações de assalto.
:arrow: Não é provável que a Europa substitua os EUA no que diz respeito à assistência militar, mesmo daqui a um ano, na opinião de Kofman;
:arrow: A Ucrânia pode compensar esta diferença através da sua própria produção de drones e outros, mas ainda assim necessitaria de assistência financeira ocidental para o fazer;
:arrow: O planejamento da guerra do lado ucraniano é extremamente complicado devido à incerteza da próxima ajuda ocidental e ao fornecimento irregular da linha da frente;
:arrow: Se não houver ajuda vinda dos EUA, o resultado não será catastrófico, mas bastante terrível no próximo ano;
:arrow: A Rússia está a regenerar o potencial ofensivo e foi capaz de tentar conduzir o seu próprio esforço ofensivo no final do Outono: é provável que vejamos isso novamente durante o Inverno e no próximo Verão;
:arrow: A Rússia é estereotipadamente confiante, mas não pensa a longo prazo porque a Ucrânia irá se reconstruir até 2025.

Kofman faz uma afirmação bastante eloquente que não me convence. Ele realmente espera que todos os esforços ofensivos nos próximos sei lá 13-15 meses da Rússia não tenha sucesso nenhum? Isso é muito tempo, ainda mais considerando a curva de aprendizado russo que está em constante adaptação ao longo desta guerra que já dura cerca de 22 meses. Ele já errou várias vezes nessa guerra, desde em março/22 dizendo que o potencial de combate russo iria diminuir, sabendo-se que a Rússia fez amplas ofensivas, principalmente no Donbas até agosto, até apoiar a defesa prolongada de Bakhmut sacrificando várias brigadas veteranas(algumas fontes dizem cerca de 25 brigadas) que poderiam ter sido essenciais no esforço da contraofensiva, podendo usá-las após o descanso ao detrimento de usar as unidades novas que só começaram a existir em jan/23.

:arrow: A Ucrânia pode começar a perder a guerra, mas continuará a lutar, independentemente da ajuda vinda dos EUA;
:arrow: O objetivo inicial de Putin era provavelmente, sem qualquer documentação e prova, seria derrubar o governo ucraniano e dividir o país, absorver aproximadamente metade da Ucrânia pela Rússia e fazer da Rússia um dos atores decisivos na Europa;
:arrow: Atacar a OTAN(Polônia, Estados Bálticos, etc.) é uma fantasia que não interessa a Putin;

Tudo isso é bem sensato a médio prazo.

:arrow: A segunda dimensão do objetivo de Putin é basicamente derrotar os EUA e fazer com que a OTAN pareça um tigre de papel e fraca, inserindo a Rússia nos fundamentos da arquitetura de segurança do continente europeu, consequentemente mudando a ordem mundial (em poucas palavras);

Eu já disse isso aqui. A Europa(EUA) cometeu um equívoco enorme em não tornar a Rússia parte integrante da arquitetura de segurança europeia pós Guerra Fria, isso é uma condição que é e será totalmente independentemente da resolução da Ucrânia e tem mais haver com a OTAN plenamente. Eu até mudo as palavras, os EUA cometeram esse equívoco, porque a Europa é um verdadeiro proxy dos EUA.

:arrow: Tendo em conta o que está em jogo, a falta de urgência no Ocidente é algo estranho;
:arrow: Enquanto celebram a redução da dependência da Europa em relação à Rússia(gás), esqueceram que o mesmo pode ser celebrado na Rússia, reduzindo a sua dependência do Ocidente;
:arrow: Este último ponto conduz a uma política externa mais autônoma e provavelmente mais ambiciosa da Rússia, uma política externa antiocidental e isto é em grande parte independente do que vai acontecer na Ucrânia no terreno;
:arrow: Continuaram a superestimar e a subestimar a Rússia;

É incrível o quanto oscila dentre o Ocidente, a superestimação e a subestimação da Rússia.

:arrow: A Rússia é muito mais resiliente do que se esperava, especialmente no que diz respeito à produção militar;
:arrow: A China, o Irã, a Coreia do Norte, etc... são fatores cada vez mais crescentes na sustentabilidade do esforço de guerra russo, da economia, e assim por diante;
:arrow: Há toda uma outra parte do planeta(Sul Global) que pode não ver as coisas e esta guerra da mesma forma que o Ocidente;

Continuando:
:arrow: Muitos decidiram que a Rússia foi estrategicamente derrotada, mas a história julgará isso. No entanto, muitos pensam que não há nenhuma outra ação significativa necessária a ser tomada no que diz respeito a esta guerra;
:arrow: Embora pareça haver falta de urgência, esta guerra ainda pode assumir uma trajetória negativa;
:arrow: As consequências para a segurança europeia são significativas e é melhor enxergarem uma Rússia enfraquecida que se sente derrotada do que a Rússia que o Ocidente vê hoje;
:arrow: Não conseguiram conter a Rússia;
:arrow: Azerbaijão, Oriente Médio, etc... a incapacidade do Ocidente para lidar com a Rússia fornecerá ideias a outros atores mais agressivos, e assim por diante;
:arrow: É claro que o Irã está a sair bem militarmente, independentemente das sanções, e, claro, a China;
:arrow: Ainda há um resultado positivo possível para a Ucrânia se a) eles conseguirem manter a sua posição no próximo ano, b) puderem resolver a questão da mão-de-obra, c) aumentar a sua capacidade industrial no que diz respeito à produção de drones e outras questões, d) consolidar a sua força (trabalhar fora as questões logísticas e a variedade do equipamento que lhes foi fornecido, incluindo serviço e manutenção, etc), e) restaurar a sua capacidade de combate e f) que inclui todos os itens acima e mais, estabelecer as condições para a retomada da vantagem através do desenvolvimento de uma estratégia clara;
:arrow: É necessário desenvolver planos e investimentos a longo prazo, porque até agora o Ocidente tem seguido uma estratégia de seis meses;
:arrow: Não há recursos para a ofensiva ucraniana de retomada de território no próximo ano;
:arrow: A Ucrânia precisa de esforços adicionais de mobilização para reabastecer as suas forças, uma vez que as perdas foram significativas nos últimos dois anos e precisa mobilizar os homens mais jovens porque são necessários para a(s) ofensiva(s);
:arrow: A Ucrânia precisa de trabalhar nas questões de qualidade da força e a rotação das tropas é necessária;

O último item sobre a rotação de tropas eu abordei brevemente aqui:
viewtopic.php?p=5646815#p5646815

:arrow: Economicamente falando, a Rússia pode conseguir isto indefinidamente e definitivamente num futuro próximo, a menos que haja um grande choque nos preços do petróleo;
:arrow: A economia russa não é realmente uma economia militarizada, mas a guerra contribui grandemente para o PIB, ao ponto de poder ser difícil pará-la, porque não existe necessariamente uma alternativa;
:arrow: Esperam que a situação no Ocidente seja desesperadora, mas não grave, e na Ucrânia, séria, mas não desesperadora;

Que todos tenham um Feliz Ano Novo, pessoal!!!!




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gabriel219
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Re: UCRÂNIA

#11002 Mensagem por gabriel219 » Dom Dez 31, 2023 3:02 pm

Suetham, após dia um vou me debruçar em seus posts, mas parabéns, como sempre.





Uma coisa que não podem falar que não está sendo efetivo é o sistema EW Russo, consegue dar trigger até em sistema de radar da OTAN, mas os Zorópa preferem fazer piada ao invés de se preocuparem.






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Re: UCRÂNIA

#11003 Mensagem por akivrx78 » Seg Jan 01, 2024 12:44 pm

O tanque M1 Abrams fornecido à Ucrânia deve ser limpo a cada 12 horas ou seu motor irá quebrar.

31 tanques M1A1 Abrams fornecidos pelos Estados Unidos à Ucrânia. Embora seja considerado o tanque mais forte do mundo, existem alguns problemas. Uma delas é a limpeza do filtro do motor.

O M1 Abrams é considerado um dos tanques mais potentes do mundo, mas seu motor de turbina a gás de 1.500 cavalos, que usa combustível de aviação, tem baixa eficiência de combustível. Abrams tem uma quilometragem de 243 metros por litro. Isto é cerca de metade do comprimento do Leopard 2 da Alemanha, que tem 458 metros por litro. Mesmo parado, com o motor ligado, consome 50 litros por hora. Outro desafio é a complicada manutenção deste motor. Mark Hartling, tenente-general aposentado do Exército dos EUA e ex-comandante da 1ª Divisão Blindada, disse em entrevista ao Kyiv Independent, um meio de comunicação ucraniano: “Se você comparar o Abrams com outros tanques ocidentais, não se trata da tripulação; isso é uma tarefa extremamente difícil para aqueles que os apoiam."

O M1 Abrams é movido por uma única unidade de propulsão integrada chamada Full-Up Power Pack (FUPP), que combina um motor de turbina a gás Honeywell AGT 1500 com uma transmissão Allison X 1100-3 B. Como o motor é um motor a jato potente e delicado, ele requer limpeza regular para evitar contaminação e danos por poeira e impurezas, e o filtro de ar deve ser limpo a cada 12 horas. Isso significa que precisa ser limpo duas vezes ao dia. Deixar de limpar o filtro do motor a cada 12 horas pode causar sérios danos ao motor de um milhão de dólares, exigindo a desmontagem do motor e até mesmo a desmontagem da caixa de câmbio.Existe também a possibilidade de você ter que fazer reparos de longo prazo. Dependendo da natureza do dano, poderá não ser possível repará-lo no local e, no pior dos casos, poderá ser necessário substituir o motor.

Tais reparações avançadas não podem ser realizadas na Ucrânia e teriam de ser transportadas para a vizinha Polónia, onde o M1 Abrams é operado pelas forças da NATO, resultando na perda a longo prazo de uma das valiosas forças de apenas 31 veículos. . Estes problemas aplicam-se não apenas aos motores, mas também a muitos outros componentes avançados e eletrónicos que falham, desde câmaras térmicas a computadores balísticos e muitos outros. Essas falhas não podem ser resolvidas por uma tripulação de quatro pessoas.

“Sem infra-estruturas de apoio, como mecânicos, oficinas de reparação, sistemas de fornecimento de peças, munições e abastecimento de combustível, e linhas de comunicações, um tanque não teria capacidade de combate e o elevado custo de 5 milhões de dólares de cada tanque seria perdido”, disse Mark Hartling.

https://worldtanknews.info/tank/m1-abra ... #gsc.tab=0




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Re: UCRÂNIA

#11004 Mensagem por Guilherme » Seg Jan 01, 2024 10:09 pm

Gostei do míssil com flares.




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Re: UCRÂNIA

#11005 Mensagem por gabriel219 » Ter Jan 02, 2024 7:11 am

Se confirmado, é a primeira vez que os Russos atacam um centro de decisão sem que seja da OTAN, parece que boa parte dos mísseis de cruzeiro furou as barreiras AAe, pois percebam que as explosões estão muito próximas do chão para serem interceptações. Várias alvos foram atingidos, mas Kiev foi quem sofreu mais, de longe, talvez o maior ataque que Kiev sofreu desde a guerra:














Estão dizendo que esse seria um Kh-47M2, mal dá pra ver essa porra e querem nos fazer acreditar que Patriot, que está falando em interceptar P-800 e Kh-22, interceptou isso e seis vezes:




Existem outras imagens das destruições, mas vamos deixar apenas estes.




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Re: UCRÂNIA

#11006 Mensagem por Túlio » Ter Jan 02, 2024 9:51 am

Kiev tá tomando uma sova dos infernos, IMHO isso vai muito além de um navio destruído no porto, provavelmente tem mais a ver com Belgorod; de qualquer modo, continuo com mais foco na Inf e aqui uma das filmagens mais atrozes até agora: antigamente se achava mais lucro ferir alguém para tirar outros da ação com a finalidade de ajudarem o ferido: agora não, virou no que o Simon Bolívar chamava de Guerra de Muerte, tipo matar todo IN que estiver ao alcance. Tá sodas, e os dois lados estão fazendo isso, o que é natural... 💀






“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: UCRÂNIA

#11007 Mensagem por gabriel219 » Ter Jan 02, 2024 10:08 am

Túlio escreveu: Ter Jan 02, 2024 9:51 am
Kiev tá tomando uma sova dos infernos, IMHO isso vai muito além de um navio destruído no porto, provavelmente tem mais a ver com Belgorod; de qualquer modo, continuo com mais foco na Inf e aqui uma das filmagens mais atrozes até agora: antigamente se achava mais lucro ferir alguém para tirar outros da ação com a finalidade de ajudarem o ferido: agora não, virou no que o Simon Bolívar chamava de Guerra de Muerte, tipo matar todo IN que estiver ao alcance. Tá sodas, e os dois lados estão fazendo isso, o que é natural... 💀


Estão atacando de novo o centro de Belgorod - leia-se ataque deliberado contra civis - em retaliação, já que agora os bombardeios contra Donetsk não conseguem mais fazer com a Wagner no cangote em Avdiinvka. Os Turcos afirmam que um dos ataques Russos à Kiev matou uma dezena de Generais, à confirmar. Kiev ainda teve a pachorra de falar que abateu 100% dos Kh-47M2 e quase 98% de tudo que foi disparado contra Kiev, então pelo número de alvos atingidos, os Russos devem ter lançado 10 mil munições. Sério, parece palhaçada, não abatem mísseis acima de Mach 3.5 da Era Soviética e querem empurrar o abate de mais de 20 mísseis Hipersônicos, sendo que sempre recuperam destroços de mísseis como Kh-59, Kh-55, mas nunca mostraram um destroço do Kh-47M2. Mostraram aquela ogiva do Kh-31P, um invólucro menor que 1 metro, querendo falar que era a ogiva de um míssil do tamanho de um MiG-29!

Enquanto isso:





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Re: UCRÂNIA

#11008 Mensagem por Alfa BR » Ter Jan 02, 2024 3:07 pm

gabriel219 escreveu: Ter Jan 02, 2024 7:11 am Se confirmado, é a primeira vez que os Russos atacam um centro de decisão sem que seja da OTAN, parece que boa parte dos mísseis de cruzeiro furou as barreiras AAe, pois percebam que as explosões estão muito próximas do chão para serem interceptações. Várias alvos foram atingidos, mas Kiev foi quem sofreu mais, de longe, talvez o maior ataque que Kiev sofreu desde a guerra:














Estão dizendo que esse seria um Kh-47M2, mal dá pra ver essa porra e querem nos fazer acreditar que Patriot, que está falando em interceptar P-800 e Kh-22, interceptou isso e seis vezes:




Existem outras imagens das destruições, mas vamos deixar apenas estes.
"...é a primeira vez que os Russos atacam um centro de decisão sem que seja da OTAN"

Sem que seja da OTAN?




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Re: UCRÂNIA

#11009 Mensagem por Goldfinger » Ter Jan 02, 2024 3:30 pm

Alfa BR escreveu: Ter Jan 02, 2024 3:07 pm

"...é a primeira vez que os Russos atacam um centro de decisão sem que seja da OTAN"

Sem que seja da OTAN?
Sim. Todos os generais da OTAN já foram mortos. :wink:




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Re: UCRÂNIA

#11010 Mensagem por prp » Ter Jan 02, 2024 10:14 pm





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