Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Como esta guerra na Ucrânia andou assustando um monte de gente no alto comando das ffaa's, pelo menos estamos vendo poucas mas seguras iniciativas oriundas dos contatos gerados na LAAD'23. E os negócios fechados com o grupo Edge são apenas um dos resultados visíveis que se pode verificar a partir daquela feira.
Houve também muitas reuniões com as empresas turcas que estiveram em massa por aqui também. A ver se sai alguma coisa boa dessas conversas também.
Aparentemente as (muitas) lições que estamos vendo diariamente na Ucrânia chamou a atenção de alguns oficiais generais que estão tentando lograr apoio para os projetos das ffaa's que ainda dependem de recursos e de investimento no médio e longo prazo para tirá-los do papel e do ostracismo em que se encontram. A participação de empresas estrangeiras pode ser esse apoio que faltava junto ao governo a fim de justificar o investimento do erário público.
Temos muito o que fazer aqui para sair do atraso em que sempre estivemos. Obter e operar um simples míssil AC é só o primeiro passo. Tomara que não fiquemos só nele.
Houve também muitas reuniões com as empresas turcas que estiveram em massa por aqui também. A ver se sai alguma coisa boa dessas conversas também.
Aparentemente as (muitas) lições que estamos vendo diariamente na Ucrânia chamou a atenção de alguns oficiais generais que estão tentando lograr apoio para os projetos das ffaa's que ainda dependem de recursos e de investimento no médio e longo prazo para tirá-los do papel e do ostracismo em que se encontram. A participação de empresas estrangeiras pode ser esse apoio que faltava junto ao governo a fim de justificar o investimento do erário público.
Temos muito o que fazer aqui para sair do atraso em que sempre estivemos. Obter e operar um simples míssil AC é só o primeiro passo. Tomara que não fiquemos só nele.
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- gabriel219
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Parece que isso não é tão simples pra SIATT e também pra membros do Exército, pelo visto, pois isso aqui abaixo é inaceitável. Tente achar as diferenças no míssil:
Matéria de 1986
Foto de 2023
- FCarvalho
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Eu vi isso na época Gabriel. O míssil praticamente ainda é o mesmo desde aquele tempo. Sua evolução na verdade foi sustentada a conta gotas e por pura e simples teimosia do EB, que não f.. e nem sai de cima desse projeto.
Gastamos uma montanha de dinheiro em várias outra coisas ao longo dos últimos anos, e não se pode dizer que não havia verba para terminar este projeto. Ou que nunca houve na verdade é prioridade.
Em um país mal acostumado a viver nas sombras das relações internacionais e sem qualquer pretensão de sair do seu pequeno quadradinho sul americano, pressa, urgência ou celeridade nunca foram palavras do dicionário dos projetos militares no Brasil.
Ele já poderia estar pronto há mais de 30 anos se o EB quisesse. Mas fato é que nunca quis.
Levamos mais de vinte anos para desenvolver um projeto de fuzil para substituir o FAL, e acabamos arrumando um FAL 2.0
É muito difícil esperar algo de bom de instituições mal acostumadas a olhar sua missão primária como sendo algo que não intui maiores preocupações reais, e cujos projetos sempre podem ficar para depois, pois sempre tem uma ACISO, MMI ou GLO da vida logo ali na frente para gente se ocupar.
Afinal, as ffaa's não tem porque se preocupar em justificar-se por aqui em gastar o erário público consigo. Elas bastam a si mesmas para dizer no que querem gastar os recursos que pensam serem seus.
Gastamos uma montanha de dinheiro em várias outra coisas ao longo dos últimos anos, e não se pode dizer que não havia verba para terminar este projeto. Ou que nunca houve na verdade é prioridade.
Em um país mal acostumado a viver nas sombras das relações internacionais e sem qualquer pretensão de sair do seu pequeno quadradinho sul americano, pressa, urgência ou celeridade nunca foram palavras do dicionário dos projetos militares no Brasil.
Ele já poderia estar pronto há mais de 30 anos se o EB quisesse. Mas fato é que nunca quis.
Levamos mais de vinte anos para desenvolver um projeto de fuzil para substituir o FAL, e acabamos arrumando um FAL 2.0
É muito difícil esperar algo de bom de instituições mal acostumadas a olhar sua missão primária como sendo algo que não intui maiores preocupações reais, e cujos projetos sempre podem ficar para depois, pois sempre tem uma ACISO, MMI ou GLO da vida logo ali na frente para gente se ocupar.
Afinal, as ffaa's não tem porque se preocupar em justificar-se por aqui em gastar o erário público consigo. Elas bastam a si mesmas para dizer no que querem gastar os recursos que pensam serem seus.
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- FCarvalho
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Turquia e Brasil iniciam acordo de cooperação sobre indústria de defesa tendo os drones como protagonistas.
Os drones da Baykar são utilizados por mais de 31 países e responsáveis por garantir a soberania em combates reais em vários deles.
https://caiafamaster.com.br/turquia-e-b ... agonistas/
A ver se essa cooperação não é mais um tiro no pé da BIDS.
Os turcos tem uma miríade gigantesca de produtos, sistemas e soluções para os projetos estratégicos das ffaa's no Brasil.
Mas é preciso dar um passo de cada vez a fim de não se delapidar, mais ainda, a já restrita capacidade de investimento da indústria nacional em favor de soluções exógenas que a carreguem a reboque sem a necessária proatividade.
Muito bem vinda esta nova relação com a indústria turca de defesa. Já não era sem tempo. Mas é bom que isto não seja mais uma desculpa para arrumar soluções de oportunidade feito tapa buraco que terminam sendo soluções finais para os eternos problemas de falta de verba das ffaa's.
A ver.
Os drones da Baykar são utilizados por mais de 31 países e responsáveis por garantir a soberania em combates reais em vários deles.
https://caiafamaster.com.br/turquia-e-b ... agonistas/
A ver se essa cooperação não é mais um tiro no pé da BIDS.
Os turcos tem uma miríade gigantesca de produtos, sistemas e soluções para os projetos estratégicos das ffaa's no Brasil.
Mas é preciso dar um passo de cada vez a fim de não se delapidar, mais ainda, a já restrita capacidade de investimento da indústria nacional em favor de soluções exógenas que a carreguem a reboque sem a necessária proatividade.
Muito bem vinda esta nova relação com a indústria turca de defesa. Já não era sem tempo. Mas é bom que isto não seja mais uma desculpa para arrumar soluções de oportunidade feito tapa buraco que terminam sendo soluções finais para os eternos problemas de falta de verba das ffaa's.
A ver.
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- Viktor Reznov
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Rapaz, que achado, hein? Pena que não temos parlamentares interessados na área de defesa porque isso merece uma CPI mesmo. Enquanto isso temos países politicamente instáveis na nossa vizinhança tranquilamente montando estoques de mísseis anti-tanque sem problemas algum, no maior sossego e sem esquentar a cabeça.gabriel219 escreveu: ↑Ter Jul 04, 2023 3:49 pmParece que isso não é tão simples pra SIATT e também pra membros do Exército, pelo visto, pois isso aqui abaixo é inaceitável. Tente achar as diferenças no míssil:
Matéria de 1986
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- FCarvalho
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Para nossa sorte Viktor, nossos vizinhos não tem maiores preocupações conosco, mas entre eles mesmos, visto as inúmeras disputas fronteiriças não resolvidas, ou mau resolvidas, e que ainda estão pendentes, apenas para citar uma das muitas questões envolvidas.Viktor Reznov escreveu: ↑Ter Ago 01, 2023 9:40 pm Rapaz, que achado, hein? Pena que não temos parlamentares interessados na área de defesa porque isso merece uma CPI mesmo. Enquanto isso temos países politicamente instáveis na nossa vizinhança tranquilamente montando estoques de mísseis anti-tanque sem problemas algum, no maior sossego e sem esquentar a cabeça.
Assim, amiúde, não temos porque de fato nos apressar em termos de reequipamento. Não há nada do outro lado da linha, do Oiapoque ao Chuí, que realmente mereça maior celeridade em termos de compras.
Não que eu esteja de acordo com o ritmo das coisas por aqui ou a forma como são feitas, mas é preciso lembrar que sem uma ameaça real e crível bem ao lado, no país do Big Brother, novelas, futebol e carnaval é difícil cobrar mais e melhores investimentos em Defesa. Pior, esperar por políticas de Estado.
Acaba que nossos políticos, que naturalmente já são absortos e indiferentes ao tema, não se importem com questões de modernização e reequipamento militar, a não ser que ele se torne, por força do acaso, impositivo e urgente. Aí todo mundo corre rapidinho atrás de culpados, e de alguém para varrer a sujeira para debaixo do tapete, o que normalmente é o papel deixado às ffaa's.
Se quisermos pensar em reequipamento das ffaa's é melhor achar outro "inimigo" para chamar de nosso, porque os da vizinhança a validade já está vencida há muito tempo. Na verdade é tempo de crescer e olhar que não estamos sozinhos e isolados das querelas do mundo neste suposto berço explendido sul americano. É aí que devemos buscar respostas para os motivos, e justificativas, para fomentar a nossa defesa. E sem nem isso for suficiente, paciência. Sempre tem carnaval no ano que vem.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
A Airbus já ganhou seus bilhões de dólares nos contratos do Super Cougar... Agora o interesse se foi
- Duka
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Se ler a notícia com atenção, o foco é venda dos cerca de 15% comprados a pouco do governo de MG. A Airbus só quer diluir um pouco a participação acionaria, para um sócio amigo, mas não quer perder o controle da empresa.
Não tem nada que indique perspectiva de venda total da Helibras (que por sinal deve ser um baita negócio pra Airbus, conseguem exportar um monte de helos pra nós e o governo BR ainda finge que é "produto nacional").
Não tem nada que indique perspectiva de venda total da Helibras (que por sinal deve ser um baita negócio pra Airbus, conseguem exportar um monte de helos pra nós e o governo BR ainda finge que é "produto nacional").
Abraços
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Não há porque vender a participação total na Helibras. A empresa é praticamente monopolista no mercado de helos no Brasil, civil e defesa, e ainda exporta para toda a América Latina e África, além de garantir os processos de CLS e apoio pós venda aos clientes da empresa deste lado do mundo. É um negócio muito lucrativo. E o mercado brasileiros de helos é o segundo no mundo, só perdendo para USA.
Segundo as notícias, o setor está voltando paulatinamente aos índices de venda pré pandemia, o que significa que os negócios estão aquecidos novamente e tende a se expandir.
Lembrar ainda que entre 80 e 90 por cento da frota militar de helos do país é da Helibras. Influência estratégica melhor que esta nunca vi em lugar nenhum.
Segundo as notícias, o setor está voltando paulatinamente aos índices de venda pré pandemia, o que significa que os negócios estão aquecidos novamente e tende a se expandir.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
O EDGE Grup e a Turbemachine assinaram um memorando para parceiria e desenvolvimento de novas tecnologias, que visa usar os motores e turbinas atuais e futuros desenvolvimentos da empresa brasileira em novos drones e mísseis do EDGE Group e futuros projetos da empresa Árabe.
Obs: Informações interessantes, sobre alguns desenvolvimentos da Turbemachine, como o motor/turbina de combustão assistida por plasma que "revolucionária" a potência e alcance dos meios e uma nova geração de turbinas elétricas de alta eficiência e potência que agora receberam investimentos do EDGE Group para desenvolver tais projetos.
Espero que está parceria "$$" com estas empresas Árabes que estão surgindo, finalmente traga os necessários investimentos para viabilizar e incentivar os vários e inovadores projetos que temos em nossa quase "heroicas" base industrial de defesa.
- FCarvalho
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Parabéns à Turbomachine pela coragem de meter a cara nesse acordo, já que os árabes não dão ponto se nó.
Vamos torcer para que as coisas consigam andar de forma mais célere para a BIDS, pois no que depender das demandas internas nós estamos ferrados e mal pagos desde sempre.
A ver se esta e outras empresas não acabam no longo prazo se tornando meros apêndices do grupo árabe, como aconteceu com outras empresas.
Ninguém bota dinheiro em um empresa se não puder ditar o que ela pode e deve fazer em termos de resultado de negócios. E os árabes não são diferentes, pelo contrário, são muito bons nisso.
O Edge Group, e outros, não chegou ao patamar atual por conta própria, mas incorporando empresas mundo afora.
Começa assim. Empresta um trocado ali, outro acolá, e quando a gente vê levaram a empresa toda. E por aqui o que mais tem é EED e ED precisando de dinheiro para se manter.
Vamos torcer para que as coisas consigam andar de forma mais célere para a BIDS, pois no que depender das demandas internas nós estamos ferrados e mal pagos desde sempre.
A ver se esta e outras empresas não acabam no longo prazo se tornando meros apêndices do grupo árabe, como aconteceu com outras empresas.
Ninguém bota dinheiro em um empresa se não puder ditar o que ela pode e deve fazer em termos de resultado de negócios. E os árabes não são diferentes, pelo contrário, são muito bons nisso.
O Edge Group, e outros, não chegou ao patamar atual por conta própria, mas incorporando empresas mundo afora.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Infelizmente palavras e powerpoint, mas não boto fé.
Estou cansado do eterno blábláblá.
Muito peido e nenhuma b...
Abraços
Estou cansado do eterno blábláblá.
Muito peido e nenhuma b...
Abraços
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Banco do Brasil veta negócios com indústria bélica e empresas dizem que vão quebrar
Banco diz que segue diretriz global; governo foi surpreendido
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... ao-quebrar
Para variar, o Brasil sendo o Brasil.
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https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... ao-quebrar
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- saullo
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Depois que as coisas acontecem, aí começa a choradeira.
Falta de avisar não foi.
Se nada acontecer, RIP Brasil.
Abraços
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