EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[pewdiepie]

Lendo os docs das VBE\VBC que até agora constam listadas pelo exercito, apenas as VBC Mrt 120 devem necessariamente sofrer grandes modificações e exigir o reprojeto do chassi original.
Mas isso também vai levar em conta o modelo do morteiro a ser selecionado. A maioria requer uma abertura sobre a parte traseira do veículo que hoje não existe.
Mas há alguns projetos de morteiros pesados de fornecedores franceses e espanhóis que não demandam tal espaço adicional, visto que usam a porta traseira do veículo para expor a arma e realizar os tiros.
Ou o Nemo finlandês, que a priori, não acarreta modificações adicionais para se apor a torre sobre o chassi do veículo como se pode ver nas figuras abaixo. O problema desse sistema é o preço\custo.



No caso das VBE PC, COM, OT e AMB, o chassi tal como é hoje não seria obrigatória a sua alteração, tendo em vista os requisitos presentes para equipar estas viaturas. Da mesma forma as VBE Engenharia, que devem receber apenas os implementos necessários externamente para cumprir suas tarefas básicas.
Até o momento não foi apresentado nenhum documento sobre uma suposta VBE AC, que da mesma forma, deve seguir mesmos referenciais emitidos até agora para os estudos de viabilidade das VBE\VBC. No caso deste modelo em específico, não duvido nada que a Remax possa servir de base para o armamento a ser usado, como solução de compromisso e de baixo custo para posterior aquisição. A ARES pode fazer isso sem maiores problemas. E como o Spike LR II já foi escolhido. Veja-se o exemplo dos RBS-70NG.

No que diz respeito a mobilidade, cadência de disparo, proteção e tecnologia, o sistema NEMO parece ser o mais adequado para o Exército. Parece ser um sistema extremamente caro, mas eficaz.

[gabriel219]

Ainda permitiria fogo direto, o que é bem interessante, já que uma granada 120 mm pra fogo direto é bem poderoso.

Dava pro EB economizar em abdicar da versão 81 mm, que vejo completamente fora de necessidade. O uso de drones como Hero-90 muito mais efetivos do que morteiro 81 mm para operações ofensivas e reconhecimento.

Um morteiro 81 mm possui carga de 0,75 kg de explosivo, já o Hero-90 possui 1,25 kg de explosivos. É muito mais preciso, efetivo e ainda pode ser usado para reconhecimento.

Morteiros 81 mm rebocados ainda tem espaço como armas defensivas, mas não vejo qualquer sentido no emprego de VBE Mrt 81 mm mais.

É até mais barato operar Hero-90 no lugar de Mtr 81 mm.

[FIGHTERCOM]

As vezes chego a pensar que o EB tem medo de Eletrônica ou que as pessoas aprendam Eletrônica. Basta ver as justificativas utilizadas na época do governo militar para restringir o ensino de Eletrônica ao IME e ITA (Sério, isso ocorreu!). Então, não é de se surpreender esse atraso no uso de drones.

Abraços,

Wesley

[gabriel219]

As vezes chego a pensar que o EB tem medo de Eletrônica ou que as pessoas aprendam Eletrônica. Basta ver as justificativas utilizadas na época do governo militar para restringir o ensino de Eletrônica ao IME e ITA (Sério, isso ocorreu!). Então, não é de se surpreender esse atraso no uso de drones.

Abraços,

Wesley

Já já vem os papinhos de "tem pouco dinheiro", enquanto a ARGENTINA, que fez deu Exército virar uma Gendarmerie, vai operar Hero-30 e Hero-120.

[gusmano]

Depois do que estamos vendo na Ucrania , quase de forma improvisada por parte dos ucranianos, é assustador o atraso do EB (e das demais Forças) o atraso na área.

abs

[FIGHTERCOM]

Vou contar para vocês algo que pensei esses dias. Geralmente existem unidades do Senai, Senac ou Institutos Federais onde existem batalhões do EB. Então, o EB poderia fazer uma parceria para qualificar os recrutas em áreas estratégicas como programação, eletrônica e mecânica. Depois de um ano e meio de estudos, além de terem prestado serviço à força, teriam no currículo um curso técnico.

Já pensou se cada aluno/recruta montasse dois míseros drones durante essa jornada?

Díficil? Nada, o que mais tem na internet são tutoriais com o pessoal usando Arduino

Como fazer um drone caseiro com Arduino?


https://www.palpitedigital.com/como-faz ... o-arduino/

Obs.: O governo de MG está pagando curso técnico e dando uma espécie de "bolsa" proporcional à frequência. Só não faz quem não quer.

Se esse pessoal escutasse minhas dicas.


Abraços,

Wesley

[gabriel219]

@FIGHTERCOM, fiz uma sugestão similar, utilizando como ogiva munições de morteiros 60 mm e 81 mm, no futuro expandindo para uma munição HEAT, que poderia ser do ALAC.

Os Ucranianos e Russos estão produzindo drones caseiros em massa, usando dos mesmos princípios que descrevi, desde munição ROG até PG-7V, agora até cópias das Claymore.

Seria um ótimo Low para um mix com drones mais sofisticados, como a família Hero.

Dá pro EB produzir Loitering de baixo custo nos Arsenais de Guerra tranquilamente.

O pior é saber que se quer há estudo pra esse tipo de munição, com a Argentina na frente do EB nesse quesito.

O Alto-Comando do EB, além de pusilânime, é jurássico. Não me admita terem insistido em M113 e querer modernizar 1A5 e EE-9.

[FCarvalho]

No que diz respeito a mobilidade, cadência de disparo, proteção e tecnologia, o sistema NEMO parece ser o mais adequado para o Exército. Parece ser um sistema extremamente caro, mas eficaz.

Pessoalmente é o sistema que eu escolheria para equipar as VBE Mrt. Ele é superlativo praticamente em tudo se comparado aos demais sistemas existentes. Mas como disse, é um produto muito caro, apesar de não demandar grandes modificações no chassi do Guarani.
Mas o EB comprou Centauro II esses dias, e está dando um sacode no programa Guarani para poder encaixar ele no orçamento.
Não ficaria de todo surpreso se o Nemo fosse escolhido.

[FCarvalho]

As vezes chego a pensar que o EB tem medo de Eletrônica ou que as pessoas aprendam Eletrônica. Basta ver as justificativas utilizadas na época do governo militar para restringir o ensino de Eletrônica ao IME e ITA (Sério, isso ocorreu!). Então, não é de se surpreender esse atraso no uso de drones.
Abraços,
Wesley

O comando do EB deixou nas mãos da Avex todo e qualquer manuseio de VANT's, independente da categoria, que se possa dispor na força. Daí se pode ver o quão estamos atrasados em matéria doutrinária e operacional. Se voa, é problema da Avex resolver.

Infelizmente os nossos militares ainda são formados como se estivessem em um remake da década de 1960, só esperando o próximo inimigo interno se apresentar. No caso, qualquer um que os tire da acomodação mental em que estão desde sempre.

E não estou falando de politiquices e nem de ideologices filosófico-partidárias. Falo mesmo de doutrina de guerra, da missão primária na qual nem eles mesmos acreditam ser capaz de concretizar-se no Brasil em tempo algum.

Não dá para esperar muito de quem a maior preocupação segue sendo salários, perdulicários financeiros e funcionais, previdência, aposentadoria e pensões. A missão sempre pode vir depois. Isso se não tiver um ACISO ou MMI no meio.

[FCarvalho]

Depois do que estamos vendo na Ucrania , quase de forma improvisada por parte dos ucranianos, é assustador o atraso do EB (e das demais Forças) o atraso na área.
abs

Com alguma sorte, talvez, oficiais que hora estão na EscApOf como capitães, e na ECEME como Major e Tenente Coronel possam mudar a perspectiva que os militares tem de si mesmo e da sua missão daqui mais uns 10\15 anos quando esse povo todo começar a chegar ao generalato.
Quem sabe estudando todos os dias o que está acontecendo na Ucrânia no último ano tenhamos uma guinada de prioridades.
Porque dos oficiais generais de hoje, que assistiram a guerra do golfo I e II de camarote, não se pode esperar nada quanto a este aspecto, até prova em contrário.

[FCarvalho]

E pensar que uma belezura simples dessas aqui poderia resolver todos os nossos problemas de uma VBR 6X6 Guarani.



http://roe.ru/eng/catalog/naval-systems ... /au-220-m/

Fica para a próxima.

[gabriel219]

Graças a Deus o Flávio não tem poder de decisão.

[Viktor Reznov]

E pensar que uma belezura simples dessas aqui poderia resolver todos os nossos problemas de uma VBR 6X6 Guarani.



http://roe.ru/eng/catalog/naval-systems ... /au-220-m/

Fica para a próxima.

Eu acho muito pouca munição pra ser montada num veículo como o Guarani.

[FCarvalho]

Graças a Deus o Flávio não tem poder de decisão.

Ainda não. Muita calma nesta hora.

[FCarvalho]

E pensar que uma belezura simples dessas aqui poderia resolver todos os nossos problemas de uma VBR 6X6 Guarani.
Fica para a próxima.

Eu acho muito pouca munição pra ser montada num veículo como o Guarani.

Se comparado ao Cascavel e seus canhão de 90mm até que está de bom tamanho.
Não dá para comparar com canhões de menor calibre, penso, mas ele é muito bom no que foi feito para fazer.
Reconhecimento prescinde de contato direto com o inimigo e serve mais para auto defesa se necessário.
Mas hoje em dia, como se vê na Ucrância, e na Síria, Afeganistão e Iraque, qualquer coisa que atire serve para fornecer apoio d fogo à infantaria, e mesmo como artilharia, se precisar.
O calibre 57 é uma boa medida entre o leve 20mmm e o pesado 105, com cadência suficiente para cobrir alvos aéreos e terrestres em campos bem maiores que aqueles. E tem poder de penetração e explosivo para enfrentar quase tudo em termos de veículos bldos, a não ser MBT.