Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Drones marítimos: podem voar, nadar e mergulhar
https://www.kaspersky.com.br/blog/drone ... lhar/5186/
Uma publicação relativamente antiga, mas de conteúdo muito atual. Mais do que nunca, diria.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
![https://cdn-cavok.nuneshost.com/wp-content/uploads/2021/10/US-Navy-MQ-4C-Tritons-complete-first-deployment-to-Japan-1044x570.jpg](https://cdn-cavok.nuneshost.com/wp-content/uploads/2021/10/US-Navy-MQ-4C-Tritons-complete-first-deployment-to-Japan-1044x570.jpg)
Drones MQ-4C Tritons da Marinha dos EUA concluem a primeira implantação no Japão
A persistência e as capacidades do MQ-4C Triton complementam a aeronave multi-missão P-8A Poseidon de patrulha marítima e de reconhecimento da Marinha.
Qualquer ideia com relação a isto aqui não pode ser mera coincidência.
![https://1.bp.blogspot.com/-Qwzh7cO9DP4/YINUH1VEPWI/AAAAAAAA3Vs/NgDbHkSpUzcOsxxrq8Xt8shuxDnCen5SQCLcBGAsYHQ/s1120/UAV_Embraer_FAB.jpg](https://1.bp.blogspot.com/-Qwzh7cO9DP4/YINUH1VEPWI/AAAAAAAA3Vs/NgDbHkSpUzcOsxxrq8Xt8shuxDnCen5SQCLcBGAsYHQ/s1120/UAV_Embraer_FAB.jpg)
Operar na função de UCAV naval também pode fazer toda a diferença.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
EMPREGO DOS VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS NO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA AMAZÔNIA AZUL
Autor: CC ANDRÉ MARCET DE OLIVEIRA
Rio de Janeiro
Escola de Guerra Naval
2008
http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vin ... 001016.pdf
Como visto no índice, não é um trabalho recente, mas mostra o quanto a MB já faz tempo estuda a questão dos VANT a fim de empregar os mesmos na gestão da nossas águas.
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Rio de Janeiro
Escola de Guerra Naval
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
![https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/04/Marinha-dos-EUA-demonstra-uso-de-drone-na-guerra-antissubmarino-3.jpg](https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/04/Marinha-dos-EUA-demonstra-uso-de-drone-na-guerra-antissubmarino-3.jpg)
https://www.naval.com.br/blog/2021/04/2 ... submarino/
O portfólio da missão do MQ-9B pode incluir Guerra Anti-Superfície (ASuW), Guerra Antissubmarino (ASW), HA/DR – Assistência Humanitária/Ajuda em Desastres, Busca e Resgate, Aplicação da Lei (Tráfico de Drogas, Imigração Ilegal, Pirataria OMSI – Iniciativa Oceânica de Segurança Marítima).
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Perspectiva para o mar: drones marinhos estão se tornando muito populares
![https://topwar.ru/uploads/posts/2020-05/thumbs/1589291496_01-elbit-hermes-900-maritime-patrol.jpg](https://topwar.ru/uploads/posts/2020-05/thumbs/1589291496_01-elbit-hermes-900-maritime-patrol.jpg)
https://pt.topwar.ru/171151-perspektiva ... rnymi.html
A versão marítima do UAV Hermes 900 pode ser equipada com um kit multissensor, que inclui sistemas como, por exemplo, o radar de vigilância multimodo Leonardo Gabianno T-200
Nos últimos anos, a demanda por drones marítimos no mundo tem aumentado, à medida que crescem as necessidades das frotas para vigilância e reconhecimento de longo alcance. Anteriormente, as plataformas do tipo aeronaves dominavam o mercado, mas agora o mercado se tornou mais diversificado com o advento de novas plataformas e cargas-alvo. Apreciaremos alguns dos mais recentes desenvolvimentos.
![https://topwar.ru/uploads/posts/2020-05/thumbs/1589291496_01-elbit-hermes-900-maritime-patrol.jpg](https://topwar.ru/uploads/posts/2020-05/thumbs/1589291496_01-elbit-hermes-900-maritime-patrol.jpg)
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A versão marítima do UAV Hermes 900 pode ser equipada com um kit multissensor, que inclui sistemas como, por exemplo, o radar de vigilância multimodo Leonardo Gabianno T-200
Nos últimos anos, a demanda por drones marítimos no mundo tem aumentado, à medida que crescem as necessidades das frotas para vigilância e reconhecimento de longo alcance. Anteriormente, as plataformas do tipo aeronaves dominavam o mercado, mas agora o mercado se tornou mais diversificado com o advento de novas plataformas e cargas-alvo. Apreciaremos alguns dos mais recentes desenvolvimentos.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Dá pra lançar e recuperar o Hermes 900 a partir do Atlântico?
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Desconheço esta capacidade do VANT israelense. Mas sendo eles como são, pagando bem eles fazem qualquer coisa.
Mas já existe o projeto da Stella Tecnologias para colocar um drone no Atlântico com toda a certificação para operações embarcadas.
Vamos investir no nacional ou comprar pacotes fechados e prontos importados![Question :?:](./images/smilies/icon_question.gif)
Mas já existe o projeto da Stella Tecnologias para colocar um drone no Atlântico com toda a certificação para operações embarcadas.
Vamos investir no nacional ou comprar pacotes fechados e prontos importados
![Question :?:](./images/smilies/icon_question.gif)
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Acredito que o 900 seja grande demais para o atlântico porém existe uma proposta da AEL para usar hermes 450
![Imagem](https://pbs.twimg.com/media/ESM8rjbXYAA_SIC?format=jpg&name=small)
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Sem escala, vamos comprar. Pede transferência de tecnologia e coloca a Stella no programa.FCarvalho escreveu: Qua Mar 30, 2022 10:58 pm Desconheço esta capacidade do VANT israelense. Mas sendo eles como são, pagando bem eles fazem qualquer coisa.
Mas já existe o projeto da Stella Tecnologias para colocar um drone no Atlântico com toda a certificação para operações embarcadas.
Vamos investir no nacional ou comprar pacotes fechados e prontos importados![]()
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Melhor que nada, mas...Aim For The Top escreveu: Qui Mar 31, 2022 1:38 pm Acredito que o 900 seja grande demais para o atlântico porém existe uma proposta da AEL para usar hermes 450
![]()
A MB ainda quer chamar de NAe...
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Não está errado chamar de navio aeródromo o Atlântico pois RN já operou com os Osprey americanos embarcados e com o Harries. O que nos falta é dinheiro.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Algo a se pensar para o futuro no longo prazo, pós-2035, quando se espera que todas as entregas possíveis destas aeronaves que poderiam ser feitas sob a vigência do contrato atual para a FAB (22 + 6 + 7 = 35) abrindo assim a perspectiva de dispor-se sobre a análise dos mesmos para integrar a aviação naval, seja no SAR, seja como patrulheiro e\ou cargo\pax.
![Imagem](https://images-wixmp-ed30a86b8c4ca887773594c2.wixmp.com/i/6e7968e8-9d49-44c9-b833-39c20c716c1b/dc3dt7w-87e5ca38-5dcd-4922-889a-bf26ec54b8f2.png)
A FAB irá repassar a aviação de patrulha para a MB no longo prazo - pós-2030 - quando começarem a tratar a substituição dos P-3AM, e neste meio tempo, as opções que temos para reequipar a asa fixa da aviação naval deverá ser repensada.
O KC-390 aparece como uma alternativa plausível tanto pelo fato de ser um vetor bastante flexível e com bom espaço para crescimento em termos de acréscimo de sistemas de missão, como pelo próprio tamanho da aeronave em si.
Ademais, o mercado para ele seguirá competitivo e, quiçá, bastante restrito. Neste sentido, pensar o avião da Embraer como um vetor que possa servir além da FAB igualmente na aviação naval, a fim de manter a linha de produção ativa e o contínuo desenvolvimento da plataforma é algo a ser levado em consideração.
O Brasil possui hoje responsabilidade sobre cerca de 15 milhões km2 de área no AS em termos de SAR naval e aéreo, pelos quais MB e FAB respondem diretamente as demandas dos órgãos competentes nacionais e internacionais.
![Imagem](http://2.bp.blogspot.com/-aX5QNjEN41Q/Viadly9oHEI/AAAAAAAADBs/fed4nx7NEvM/s1600/SAR_br_SRR.png)
Observando o mapa, é possível verificar que a nossa área de responsabilidade vai do mar do caribe ao limite sul da fronteira com o Uruguai, tendo como extensão máxima a leste quase metade do Atlântico Sul. Ainda é possível observar que os países limítrofes africanos com a nossa área SAR ou não dispõe de meios SAR (aéreos e navais) ou são muito poucos e pobres em recursos nesta missão, quando não, demandam a ajuda de europeus e norte americanos para isso. Da mesma forma Uruguai e Argentina não possuem meios suficientes para suprir as suas responsabilidades quanto as suas zonas SAR no Atlântico Sul. A única diferença relativa é a presença francesa ao norte no mar do caribe, onde tanto a Marine Nationale como a força aérea francesa mantem meios substanciais na região, em funções de seus territótios ultramarinos.
De qualquer forma, é mister observar que o Brasil também não possui hoje meios adequados ao seu dispor sobre a missão SAR no Atlântico Sul, e neste sentido, cabe repensar as reponsabilidades divididas entre FAB e MB neste quesito, tendo em vista a concentração de recursos e sua melhor aplicação, o que pode ser obtido a partir da gestão dos meios da aviação naval. E não se trata aqui somente de aviões de asa fixa que podemos, e devemos, dispor para esta missão, mas reorganizar todo o sistema integrado do SALVAMAR, a fim de cobrir os espaços de nossa responsabilidade, como ajudar a cobrir os demais países da região, o que, via de regra, já fazemos de forma muito limitada, claro, com os meios de que dispomos.
E poder ir além da nossa zona SAR e operar em todo o contexto da extensão do Atlântico Sul deveria ser considerado um objetivo estratégico do país, tendo em vista a presença permanente de atores - civis e militares - extra TOM na costa oriental africana e no mar do caribe. Isto, claro, se quisermos realmente dispor de meios que concorram diretamente com a presença daqueles atores externos no mesmo nível de capacidade de influência e diplomacia naval e militar. E não estou falando em relação conflito com tais forças, mas sobre a capacidade nacional de fazer-se presente em todos os ambientes de interesse dentro do TOM. Ou seja, diplomacia militar e civil funcionando juntas. E o sistema SAR é parte integrante disso.
A ver.
![Imagem](https://images-wixmp-ed30a86b8c4ca887773594c2.wixmp.com/i/6e7968e8-9d49-44c9-b833-39c20c716c1b/dc3dt7w-87e5ca38-5dcd-4922-889a-bf26ec54b8f2.png)
A FAB irá repassar a aviação de patrulha para a MB no longo prazo - pós-2030 - quando começarem a tratar a substituição dos P-3AM, e neste meio tempo, as opções que temos para reequipar a asa fixa da aviação naval deverá ser repensada.
O KC-390 aparece como uma alternativa plausível tanto pelo fato de ser um vetor bastante flexível e com bom espaço para crescimento em termos de acréscimo de sistemas de missão, como pelo próprio tamanho da aeronave em si.
Ademais, o mercado para ele seguirá competitivo e, quiçá, bastante restrito. Neste sentido, pensar o avião da Embraer como um vetor que possa servir além da FAB igualmente na aviação naval, a fim de manter a linha de produção ativa e o contínuo desenvolvimento da plataforma é algo a ser levado em consideração.
O Brasil possui hoje responsabilidade sobre cerca de 15 milhões km2 de área no AS em termos de SAR naval e aéreo, pelos quais MB e FAB respondem diretamente as demandas dos órgãos competentes nacionais e internacionais.
![Imagem](http://2.bp.blogspot.com/-aX5QNjEN41Q/Viadly9oHEI/AAAAAAAADBs/fed4nx7NEvM/s1600/SAR_br_SRR.png)
Observando o mapa, é possível verificar que a nossa área de responsabilidade vai do mar do caribe ao limite sul da fronteira com o Uruguai, tendo como extensão máxima a leste quase metade do Atlântico Sul. Ainda é possível observar que os países limítrofes africanos com a nossa área SAR ou não dispõe de meios SAR (aéreos e navais) ou são muito poucos e pobres em recursos nesta missão, quando não, demandam a ajuda de europeus e norte americanos para isso. Da mesma forma Uruguai e Argentina não possuem meios suficientes para suprir as suas responsabilidades quanto as suas zonas SAR no Atlântico Sul. A única diferença relativa é a presença francesa ao norte no mar do caribe, onde tanto a Marine Nationale como a força aérea francesa mantem meios substanciais na região, em funções de seus territótios ultramarinos.
De qualquer forma, é mister observar que o Brasil também não possui hoje meios adequados ao seu dispor sobre a missão SAR no Atlântico Sul, e neste sentido, cabe repensar as reponsabilidades divididas entre FAB e MB neste quesito, tendo em vista a concentração de recursos e sua melhor aplicação, o que pode ser obtido a partir da gestão dos meios da aviação naval. E não se trata aqui somente de aviões de asa fixa que podemos, e devemos, dispor para esta missão, mas reorganizar todo o sistema integrado do SALVAMAR, a fim de cobrir os espaços de nossa responsabilidade, como ajudar a cobrir os demais países da região, o que, via de regra, já fazemos de forma muito limitada, claro, com os meios de que dispomos.
E poder ir além da nossa zona SAR e operar em todo o contexto da extensão do Atlântico Sul deveria ser considerado um objetivo estratégico do país, tendo em vista a presença permanente de atores - civis e militares - extra TOM na costa oriental africana e no mar do caribe. Isto, claro, se quisermos realmente dispor de meios que concorram diretamente com a presença daqueles atores externos no mesmo nível de capacidade de influência e diplomacia naval e militar. E não estou falando em relação conflito com tais forças, mas sobre a capacidade nacional de fazer-se presente em todos os ambientes de interesse dentro do TOM. Ou seja, diplomacia militar e civil funcionando juntas. E o sistema SAR é parte integrante disso.
A ver.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Aproveitando a conversa com o @Cassio do outro tópico sobre o KC-390, fiz uma pequena pesquisa sobre os vários tipos de missões que os Hercules desempenham na US Navy, USMG e USMC, e temos o que segue, e que poderia parcialmente servir de referência para futuras versões do avião da Embraer a ser empregado na aviação naval. Guardadas obviamente as devidas diferenças.Enfim, como o C-130 na US Navy, USMG e USMC, o KC-390 tem um potencial de emprego gigante também na nossa aviação naval. Desde que nós superemos os limites impostos de comprar aeronaves só para desenvolver doutrina e\ou manter o mínimo de operacionalidade. E não estou defendendo aqui 10 versões do KC-390 para a aviação naval, mas a possibilidade de empregar 2, até 3 versões que possam se multiplicar em dezenas de missões ao mesmo tempo. Inclusive missões para as quais não temos vetores hoje em dia, mas que no futuro, com o advento do SISGAAZ e sua integração com os demais sistemas das forças armadas, poderão vir a ser demandas. Mas isso fica para o outro tópico.
fonte: https://www.navair.navy.mil/product/CKC ... r-Hercules
Mission
C/KC-130T: United States Navy/United State Marines Corps - logistic support and air-to-air refueling to fleet operating forces.
KC-130J: United States Marine Corps - logistic support, air-to-air refueling and close air support to fleet operating forces.
fonte: https://www.dcms.uscg.mil/Our-Organizat ... S-HC-130J/
The Coast Guard’s HC-130J Super Hercules long range surveillance aircraft provide heavy air transport and long-range maritime patrol capability. Each aircraft is capable of serving as an on-scene command and control platform or as a surveillance platform with the means to detect, classify and identify objects and share that information with operational forces.
KC-130J: United States Marine Corps -- Multi-role, medium sized fixed wing tactical aircraft designed to replace the KC-130F/R/T aircraft providing logistic support, air-to-air refueling and close air support to fleet operating forces.
Embora não descritas acima, acredito que exista espaço no futuro para versões do C-390 como Posto de Comando Aéreo avançado, além de plataforma de EW, SINGINT, COMINT, ELINT. Esta última em uma plataforma que poderia inclusive compartilhar a mesma célula com versões SAR.
Bem, existe espaço de crescimento do produto da Embraer para alocarmos nele ainda muitas outras capacidades, utilizando a célula básica ou futuras verões strech que venham a ser propostas. E cabe tudo e mais um pouco tanto na MB como na FAB. E principalmente, para exportação.
Mas antes temos que fazer o nosso dever de casa que é garantir o nosso pirão primeiro.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Essa notícia é de 6 anos atrás, mas é bem ilustrativa sobre o que a Embraer pensa sobre o conceito de um P-390 de patrulha marítima.
https://www.brasilemdefesa.com/2016/11/ ... to-de.htmlA Embraer propõe modificar o KC-390 instalando um radar de busca de 360 graus no nariz, semelhante à configuração oferecida ao Canadá na concorrência para uma aeronave de busca e salvamento de longo alcance, juntamente com um sistema paletizado para cumprir com a missão de patrulha marítima .
"Um sistema de missão paletizado e com o novo radar no nariz e outros sistemas, o KC-390 preencheria os requisitos para a patrulha marítima, mas não comprometendo as capacidade de executar as demais missões que a aeronave já é capaz de realizar", explicou Queiroz.
"Você pode retirar o sistema de missão e voar com carga, passageiros, evacuação, etc, por isso seria uma única frota com talvez duas aeronaves capazes de ser configuradas para realizar patrulha marítima e cinco dedicados ao transporte. É como podemos apresentar a sinergia entre os dois projetos, mas ao mesmo tempo temos uma solução 100% dedicada à patrulha marítima com uma versão militarizada do E190-E2 ".
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Em tempos incertos e pensando no que pode ser o futuro sob pressões sempre maiores ainda sobre o orçamento, quem sabe este avião daqui a dez anos pode se tornar uma alternativa a ser pensada como uma solução de compromisso aos P-3AM da FAB, que devem permanecer em operação por mais 10 a 15 anos.
Sem recursos para financiar projetos da BID e indústria, mas cientes de que ainda existem muitas questões a serem solucionadas em termos de vetores materiais, a Desaer, em conseguindo sobreviver até lá, pode operacionalizar versões de patrulha e\ou esclarecimento marítimo de seus projetos.
Uma aposta para o futuro.
A ver.
![https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSh1DNSJntPBxX3YtfswgBM4NIavka7LYpG5YMwS7Rir8Xi1TAlFqlG31p7dV2p4oZm-vs&usqp=CAU](https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSh1DNSJntPBxX3YtfswgBM4NIavka7LYpG5YMwS7Rir8Xi1TAlFqlG31p7dV2p4oZm-vs&usqp=CAU)
Sem recursos para financiar projetos da BID e indústria, mas cientes de que ainda existem muitas questões a serem solucionadas em termos de vetores materiais, a Desaer, em conseguindo sobreviver até lá, pode operacionalizar versões de patrulha e\ou esclarecimento marítimo de seus projetos.
Uma aposta para o futuro.
A ver.
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