RobsonBCruz escreveu: ↑Sáb Mar 26, 2022 10:19 am
Gabriel, como disse antes, suas manifestações sempre me fazem repensar e, com frequência, ajustar as estrutura (organização e distribuição das OM) que defendo.
Uma coisa que nos últimos anos tenho me debruçado em relação a melhor distribuição das OM do FT, é a necessidade ou não de uma OM blindada em RR.
Adotando um padrão de que cada grupamento núcleo de uma brigada de combate poderia ter uma unidade que não é típica do tipo de brigada a que o grupamento é destinado a desdobrar, para permitir uma melhor distribuição territorial de determinados tipos de OM, já havia organizado cada grupamento núcleo de brigadas mecanizadas para que fossem constituídos por 2 BIM ao invés de 3, sendo completado por 1 BIL, para propiciar que 6 grupamentos núcleos de brigadas leves fossem, inversamente, constituídos por 2 BIL, ao invés de 3, e contassem com 1 BIM. Isso possibilita que 3 dos 4 grupamentos núcleos de brigadas leves no NE contem com 1 BIM cada.
Adotando-se essas mesma lógica, ajustei o grupamento núcleo de brigada blindada que defendo para o MS (decorrente da transferência e transformação da atual 2ª Bda C Mec, de Uruguaina - RS), para que seja composto por 2 RCB ao invés de 3, sendo completado por 1 BIM. O grupamento núcleo de brigada de selva em RR (atual 1ª Bda Inf Sl), passaria a seu composto por 1 RCB, 1 RCM e 2 BIS). O grupamento núcleo de brigada leve no MT (atual 13ª Bda Inf Mtz) passaria a ser composto por 2 BIL ao invés de 3, completado por 1 BIS (bem ao norte do MT). Assim, redistribuo algumas unidades, sem alterar o quantitativo de cada tipo, que é importante para a "equação da força de prontidão" (9 = 3 que significa 1 de prontidão).
Eu vejo a necessidade de uma OM blindada em Roraima por três motivos:
O Lavrado em Roraima tem dois tipos de períodos, um de seca, onde até os rios mais profundos, como o Rio Uraricoera e o Takutu, ficam transponíveis até por viaturas semi-preparadas mas também em períodos muito chuvosos o Lavrado fica parecendo a Rasputitsa, o que dificultaria viaturas sob rodas se locomoverem. Uma ação ofensiva contra o território Venezuelano apenas com viaturas sob rodas, nesse período, obrigaria as tropas aliadas a utilizarem somente a única rodovia existente, a Troncal-10 e nessa faixa de fronteira, exceto as tropas do
Fuerte Roraima, é tudo Infantaria Leve, que poderiam se desdobrar em emboscadas nas pistas;
Ter a força de choque necessário para realizar uma ofensiva, até mesmo em vilarejos e em Santa Elena de Uiarén; e
Mesmo com uma OM Blindada, é prioridade explodir a ponte única em El Dorado, para impedir a travessia dos T-72, sistemas de artilharia, inclusive antiaérea e viaturas de logística, porém isso não iria impedir BMP-3 de atravessar e se garantir apenas em Guarani, mesmo que estejam com canhões 30 mm, acho extremamente temerário. Apoio aéreo não dá pra se contar o tempo todo com a quantidade de Igla que a Venezuela possui.
Então, basicamente a ideia da
FT Yanomani que eu elaborei é servir de ponta de lança para uma ofensiva preventiva para estreitar a frente de combate e levar ele para Luepa, diminuindo uma frente que poderia ser de até 180-200 km - Los Caribes até o Monte Roraima - para apenas 11 km, além de ganharmos mais duas pistas de pouso novas, uma o Aeroporto de Santa Elena e outra a pista de pouso em Luepa, utilizada para ressuprir o 513º Batalhão de Infantaria de Selva Venezuelano e possui extensão superior a 1,63 km, perfeita para KC-390 desembarcar inclusive Astros Mk6, o que deixaria El Dorado totalmente no alcance do futuro SS-150 e MTC, fora do alcance da artilharia Venezuelana, podendo impedir a reconstrução da ponte.
O complicado não é apenas os T-72B1 passarem, mas sim os Buk, Antey e Pechora passarem juntos, além do BM-30. Por isso é interessante também cobrirmos terreno, ter uma boa quantidade de tropas na reserva, ainda em Roraima e colocar nossa artilharia de saturação no alcance dessa ponte. O Astros Mk6, com MTC, ainda teria alcance de destruir a ponte num primeiro momento, mas seria interessante transporta-lo até a pista de pouso em Ají para que ele utilize os foguetes SS-80 para dispersar minas na rodovia, a frente da ponte (direção pro Sul) para deixar as tropas anfíbias Venezuelanas mais lentas e também ficarem no alcance dos próprios foguetes citados, inclusive a versão guiada.
As tropas da FAR-E* seriam deslocadas para região para apoiar essa FT nos flancos e em formação de cabeça-de-ponte aérea, como a Brigada Paraquedista saltando em Luepa, como eu havia descrito aqui:
viewtopic.php?p=5590320#p5590320
OBS: *Na minha opinião, as FAR-E deveriam ser reorganizadas, na força das duas Brigadas Aeromóveis, Brigada Paraquedista, CoPEsp, 1º Btl Sl Amv e as quatro Brigadas de Cavalaria Mecanizada. Ainda manteria a
FORPRON para consistir em Brigadas de Elite para cada Comando de Área, sendo que essas tropas não fariam parte da FAR-E e nem seriam as mesmas da FAR-E, mas sim entre as outras demais tropas regulares ou especializadas, seja Infantaria Mecanizada, Operações de Selva, Urbana, Pantanal ou Blindada.