PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#166 Mensagem por FCarvalho » Sex Mar 25, 2022 5:32 pm

RobsonBCruz escreveu: Sex Mar 25, 2022 4:27 pm Flavio, conforme explicado nas mensagens constantes em um dos links indicados no meu post de 2 dias atrás, a segurança de fronteira ficaria a cargo de outras OM: 4 grupamentos de fronteiras (2 na Amazônia), que somam 25 batalhões de fronteiras, cada um desdobrando 4 destacamentos de fronteiras (atuais PEF).
Ou seja, ao invés de termos brigadas de selva que estão presas a responsabilidade de segurança de um ponto específico do território, possuindo, portanto, baixa capacidade de desdobrar força para outra região que necessite, as brigadas de selva possuiriam plena capacidade de se desdobrar para qualquer ponto do território, visto que a segurança permanente da linha de fronteira estaria a cargo de outras unidades.
Muito interessante esta sua ideia.
Se entendi corretamente, na região norte seriam, digamos,13 batalhões com cerca de 52 destacamentos na linha de fronteira.
Hoje os PEF demandam cerca de 60 a 70 tropas cada, dependendo da localização e da OM de subordinação. Somando tudo, dá em torno de 3.120 a 3.640 homens\mulheres. Todos ligados aqueles batalhões, que são pouca coisa menos que os atuais 16 BIS.
No entanto, o próprio EB já aventou em outras épocas o aumento do número de PEF, ou destacamentos, como dizes, e até hoje não chegamos a termo neste aspecto. Salvo engano, hoje temos por volta de 25 PEF do Amapá a Rondônia. E com eles, 7 comandos de fronteira\BIS tentando dar conta disso tudo. Não seria o caso destes 25 batalhões pertencerem a uma força tipo Carabineiros e subordinados ao Min Justiça tirando essa função de polícia de fronteira do EB, e deixando a instituição apenas com funções básicas de defesa externa(pergunta).
Se poderia pensar neste sentido que a força terrestre poderia ser bem enxuta e assim abrir espaço para mais e melhores investimentos no pessoal e material disponível, com a profissionalização maior da tropa.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#167 Mensagem por gabriel219 » Sex Mar 25, 2022 5:38 pm

O único problema que vejo quanto a manter as GU's como estão hoje e desdobrar conforme o quisto numa situação, como propõe o @RobsonBCruz, é o tempo que levaríamos pra fazer isso x o tempo que o adversário levaria para fazer isso. Mesmo com ferrovias planejadas prontas, que devem ligar o Sul até Porto Velho, a viagem de carros de combate até Boa Vista levaria ao menos 1 semana, talvez pouco mais. Tropa Mecanizada um pouco menos, mas estaria em distância quase igual, a mais próxima no planalto central e Brigada Mecanizada (no modelo como defende) forte em Infantaria. Já a Venezuela, como neste exemplo, consegue em muito menos tempo deslocar uma Brigada Blindada e outra divisão inteira para lá, enquanto poderíamos apenas deslocar uma ou duas Brigadas Mecanizadas forte em Infantaria, com poder ofensivo limitadíssimo, quase nulo, contra uma força dessa.

Por isso defendo tropas mais espaçadas territorialmente, para que o Brasil não tenha capacidade só de reagir rapidamente, como tenha a capacidade de atacar preventivamente. Se o Brasil ataca preventivamente, evitando que as tropas Venezuelanos cheguem a altura de Luepa, a reconquista do terreno por parte deles fica quase impossível com a concentração de forças naquela região, fora o tempo que levariam para reconstruir a ponte em El Dorado, obrigando eles a realizarem ofensiva/contraofensiva somente com viaturas anfíbias - que ainda sim seriam perigosíssimas para apenas Brigadas Mecanizadas fortes em Infantaria.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#168 Mensagem por FCarvalho » Sex Mar 25, 2022 5:51 pm

gabriel219 escreveu: Sex Mar 25, 2022 5:38 pm O único problema que vejo quanto a manter as GU's como estão hoje e desdobrar conforme o quisto numa situação, como propõe o @RobsonBCruz, é o tempo que levaríamos pra fazer isso x o tempo que o adversário levaria para fazer isso. Mesmo com ferrovias planejadas prontas, que devem ligar o Sul até Porto Velho, a viagem de carros de combate até Boa Vista levaria ao menos 1 semana, talvez pouco mais. Tropa Mecanizada um pouco menos, mas estaria em distância quase igual, a mais próxima no planalto central e Brigada Mecanizada (no modelo como defende) forte em Infantaria. Já a Venezuela, como neste exemplo, consegue em muito menos tempo deslocar uma Brigada Blindada e outra divisão inteira para lá, enquanto poderíamos apenas deslocar uma ou duas Brigadas Mecanizadas forte em Infantaria, com poder ofensivo limitadíssimo, quase nulo, contra uma força dessa.
Por isso defendo tropas mais espaçadas territorialmente, para que o Brasil não tenha capacidade só de reagir rapidamente, como tenha a capacidade de atacar preventivamente. Se o Brasil ataca preventivamente, evitando que as tropas Venezuelanos cheguem a altura de Luepa, a reconquista do terreno por parte deles fica quase impossível com a concentração de forças naquela região, fora o tempo que levariam para reconstruir a ponte em El Dorado, obrigando eles a realizarem ofensiva/contraofensiva somente com viaturas anfíbias - que ainda sim seriam perigosíssimas para apenas Brigadas Mecanizadas fortes em Infantaria.
Muito bom questionamento. Logística ainda é o nosso calcanhar de Aquiles. E dos grandes.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#169 Mensagem por gabriel219 » Sex Mar 25, 2022 8:33 pm

FCarvalho escreveu: Sex Mar 25, 2022 5:51 pm
gabriel219 escreveu: Sex Mar 25, 2022 5:38 pm O único problema que vejo quanto a manter as GU's como estão hoje e desdobrar conforme o quisto numa situação, como propõe o @RobsonBCruz, é o tempo que levaríamos pra fazer isso x o tempo que o adversário levaria para fazer isso. Mesmo com ferrovias planejadas prontas, que devem ligar o Sul até Porto Velho, a viagem de carros de combate até Boa Vista levaria ao menos 1 semana, talvez pouco mais. Tropa Mecanizada um pouco menos, mas estaria em distância quase igual, a mais próxima no planalto central e Brigada Mecanizada (no modelo como defende) forte em Infantaria. Já a Venezuela, como neste exemplo, consegue em muito menos tempo deslocar uma Brigada Blindada e outra divisão inteira para lá, enquanto poderíamos apenas deslocar uma ou duas Brigadas Mecanizadas forte em Infantaria, com poder ofensivo limitadíssimo, quase nulo, contra uma força dessa.
Por isso defendo tropas mais espaçadas territorialmente, para que o Brasil não tenha capacidade só de reagir rapidamente, como tenha a capacidade de atacar preventivamente. Se o Brasil ataca preventivamente, evitando que as tropas Venezuelanos cheguem a altura de Luepa, a reconquista do terreno por parte deles fica quase impossível com a concentração de forças naquela região, fora o tempo que levariam para reconstruir a ponte em El Dorado, obrigando eles a realizarem ofensiva/contraofensiva somente com viaturas anfíbias - que ainda sim seriam perigosíssimas para apenas Brigadas Mecanizadas fortes em Infantaria.
Muito bom questionamento. Logística ainda é o nosso calcanhar de Aquiles. E dos grandes.
Não é apenas a logística, é a distância também. Para solucionar isso, teríamos que ter duas condicionantes - se não for distribuir as tropas mais pelo território, tendo mais presença no território nacional, com tropas locais tendo capacidade ofensiva de acordo com o contexto local:

:arrow: Possuir uma grande frota de aeronaves da classe do GMIII/Y-20 o suficiente para, em menor tempo que o inimigo, conseguir colocar mais forças na fronteira afim de ter a iniciativa;

:arrow: Esperar que o inimigo, que chegou muito antes, tem superioridade de poder de fogo, choque, mobilidade e números, espere o suficiente para que trouxéssemos as tropas para igualar ou superar seus números.

Acho mais barato reorganizar a distribuição das GU's, com suas Unidades mais próximas do comando da GU - por exemplo, tem Brigada que duas U's de manobra ficam a mais de 500 km uma da outra - para se concentrarem rapidamente para o deslocamento do que manter uma VDV Tupiniquim.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#170 Mensagem por RobsonBCruz » Sáb Mar 26, 2022 9:59 am

FCarvalho escreveu: Sex Mar 25, 2022 5:32 pm Muito interessante esta sua ideia.
Se entendi corretamente, na região norte seriam, digamos,13 batalhões com cerca de 52 destacamentos na linha de fronteira.
Hoje os PEF demandam cerca de 60 a 70 tropas cada, dependendo da localização e da OM de subordinação. Somando tudo, dá em torno de 3.120 a 3.640 homens\mulheres. Todos ligados aqueles batalhões, que são pouca coisa menos que os atuais 16 BIS.
No entanto, o próprio EB já aventou em outras épocas o aumento do número de PEF, ou destacamentos, como dizes, e até hoje não chegamos a termo neste aspecto. Salvo engano, hoje temos por volta de 25 PEF do Amapá a Rondônia. E com eles, 7 comandos de fronteira\BIS tentando dar conta disso tudo. Não seria o caso destes 25 batalhões pertencerem a uma força tipo Carabineiros e subordinados ao Min Justiça tirando essa função de polícia de fronteira do EB, e deixando a instituição apenas com funções básicas de defesa externa(pergunta).
Se poderia pensar neste sentido que a força terrestre poderia ser bem enxuta e assim abrir espaço para mais e melhores investimentos no pessoal e material disponível, com a profissionalização maior da tropa.
Flavio, como esclarecido em mensagem constante em um dos links anteriormente indicados, essas OM de guarda da fronteira seriam organizações do EB a serviço da Guarda Nacional. A Guarda Nacional que defendo não seria uma nova instituição, mas sim um sistema integrado (ou Comando Unificado) composto por tropas do EB, da MB, da FAB e das forças militares estaduais.
Essa Guarda Nacional teria por função a vigilância e controle de nossas fronteiras terrestres, marítimas (patrulha naval), e a segurança e controle do espaço aéreo.
Por meio, primordialmente, das forças militares estaduais, atuaria em operações de GLO, sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Interna (atual FNSP), conforme a necessidade.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#171 Mensagem por RobsonBCruz » Sáb Mar 26, 2022 10:19 am

gabriel219 escreveu: Sex Mar 25, 2022 5:38 pm O único problema que vejo quanto a manter as GU's como estão hoje e desdobrar conforme o quisto numa situação, como propõe o @RobsonBCruz, é o tempo que levaríamos pra fazer isso x o tempo que o adversário levaria para fazer isso. Mesmo com ferrovias planejadas prontas, que devem ligar o Sul até Porto Velho, a viagem de carros de combate até Boa Vista levaria ao menos 1 semana, talvez pouco mais. Tropa Mecanizada um pouco menos, mas estaria em distância quase igual, a mais próxima no planalto central e Brigada Mecanizada (no modelo como defende) forte em Infantaria. Já a Venezuela, como neste exemplo, consegue em muito menos tempo deslocar uma Brigada Blindada e outra divisão inteira para lá, enquanto poderíamos apenas deslocar uma ou duas Brigadas Mecanizadas forte em Infantaria, com poder ofensivo limitadíssimo, quase nulo, contra uma força dessa.

Por isso defendo tropas mais espaçadas territorialmente, para que o Brasil não tenha capacidade só de reagir rapidamente, como tenha a capacidade de atacar preventivamente. Se o Brasil ataca preventivamente, evitando que as tropas Venezuelanos cheguem a altura de Luepa, a reconquista do terreno por parte deles fica quase impossível com a concentração de forças naquela região, fora o tempo que levariam para reconstruir a ponte em El Dorado, obrigando eles a realizarem ofensiva/contraofensiva somente com viaturas anfíbias - que ainda sim seriam perigosíssimas para apenas Brigadas Mecanizadas fortes em Infantaria.
Gabriel, como disse antes, suas manifestações sempre me fazem repensar e, com frequência, ajustar as estrutura (organização e distribuição das OM) que defendo.

Uma coisa que nos últimos anos tenho me debruçado em relação a melhor distribuição das OM do FT, é a necessidade ou não de uma OM blindada em RR.

Adotando um padrão de que cada grupamento núcleo de uma brigada de combate poderia ter uma unidade que não é típica do tipo de brigada a que o grupamento é destinado a desdobrar, para permitir uma melhor distribuição territorial de determinados tipos de OM, já havia organizado cada grupamento núcleo de brigadas mecanizadas para que fossem constituídos por 2 BIM ao invés de 3, sendo completado por 1 BIL, para propiciar que 6 grupamentos núcleos de brigadas leves fossem, inversamente, constituídos por 2 BIL, ao invés de 3, e contassem com 1 BIM. Isso possibilita que 3 dos 4 grupamentos núcleos de brigadas leves no NE contem com 1 BIM cada.

Adotando-se essas mesma lógica, ajustei o grupamento núcleo de brigada blindada que defendo para o MS (decorrente da transferência e transformação da atual 2ª Bda C Mec, de Uruguaina - RS), para que seja composto por 2 RCB ao invés de 3, sendo completado por 1 BIM. O grupamento núcleo de brigada de selva em RR (atual 1ª Bda Inf Sl), passaria a seu composto por 1 RCB, 1 RCM e 2 BIS). O grupamento núcleo de brigada leve no MT (atual 13ª Bda Inf Mtz) passaria a ser composto por 2 BIL ao invés de 3, completado por 1 BIS (bem ao norte do MT). Assim, redistribuo algumas unidades, sem alterar o quantitativo de cada tipo, que é importante para a "equação da força de prontidão" (9 = 3 que significa 1 de prontidão).




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#172 Mensagem por RobsonBCruz » Sáb Mar 26, 2022 10:36 am

Um ponto importante a esclarecer é que embora os batalhões-regimentos-grupos sejam incompletos, com apenas uma SU operacional ativa e uma SU de formação, essas unidades teriam dotação de material completa. Isso é importante, porque não adianta ter reserva de pessoal se não tiver material (quando eclodir uma crise que requeira uso da força militar não haverá tempo para adquirir o que ainda não tivermos).

Assim, em um exercício de prontidão ou em uma necessidade de emprego real, pode-se transportar o pessoal de outras SU do mesmo tipo, por via aérea, para completar uma Unidade em determinado local.

Exemplo: em dado momento, a tropa de prontidão correspondente a 1 RCB é constituída por uma SU em Campo Grande, uma SU em Ponta Grossa e uma SU em Santa Maria. A SU ativa do RCB em Boa Vista está no período de recomposição (ou seja, não está pronto para entrar em operação). Mas ocorre uma necessidade em que temos que demonstrar força. Transporta-se essa tropa em prontidão das 3 localidades para Boa Vista e utiliza a dotação de material já existente na região.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#173 Mensagem por gabriel219 » Sáb Mar 26, 2022 10:58 am

RobsonBCruz escreveu: Sáb Mar 26, 2022 10:19 am Gabriel, como disse antes, suas manifestações sempre me fazem repensar e, com frequência, ajustar as estrutura (organização e distribuição das OM) que defendo.

Uma coisa que nos últimos anos tenho me debruçado em relação a melhor distribuição das OM do FT, é a necessidade ou não de uma OM blindada em RR.

Adotando um padrão de que cada grupamento núcleo de uma brigada de combate poderia ter uma unidade que não é típica do tipo de brigada a que o grupamento é destinado a desdobrar, para permitir uma melhor distribuição territorial de determinados tipos de OM, já havia organizado cada grupamento núcleo de brigadas mecanizadas para que fossem constituídos por 2 BIM ao invés de 3, sendo completado por 1 BIL, para propiciar que 6 grupamentos núcleos de brigadas leves fossem, inversamente, constituídos por 2 BIL, ao invés de 3, e contassem com 1 BIM. Isso possibilita que 3 dos 4 grupamentos núcleos de brigadas leves no NE contem com 1 BIM cada.

Adotando-se essas mesma lógica, ajustei o grupamento núcleo de brigada blindada que defendo para o MS (decorrente da transferência e transformação da atual 2ª Bda C Mec, de Uruguaina - RS), para que seja composto por 2 RCB ao invés de 3, sendo completado por 1 BIM. O grupamento núcleo de brigada de selva em RR (atual 1ª Bda Inf Sl), passaria a seu composto por 1 RCB, 1 RCM e 2 BIS). O grupamento núcleo de brigada leve no MT (atual 13ª Bda Inf Mtz) passaria a ser composto por 2 BIL ao invés de 3, completado por 1 BIS (bem ao norte do MT). Assim, redistribuo algumas unidades, sem alterar o quantitativo de cada tipo, que é importante para a "equação da força de prontidão" (9 = 3 que significa 1 de prontidão).
Eu vejo a necessidade de uma OM blindada em Roraima por três motivos:

:arrow: O Lavrado em Roraima tem dois tipos de períodos, um de seca, onde até os rios mais profundos, como o Rio Uraricoera e o Takutu, ficam transponíveis até por viaturas semi-preparadas mas também em períodos muito chuvosos o Lavrado fica parecendo a Rasputitsa, o que dificultaria viaturas sob rodas se locomoverem. Uma ação ofensiva contra o território Venezuelano apenas com viaturas sob rodas, nesse período, obrigaria as tropas aliadas a utilizarem somente a única rodovia existente, a Troncal-10 e nessa faixa de fronteira, exceto as tropas do Fuerte Roraima, é tudo Infantaria Leve, que poderiam se desdobrar em emboscadas nas pistas;

:arrow: Ter a força de choque necessário para realizar uma ofensiva, até mesmo em vilarejos e em Santa Elena de Uiarén; e

:arrow: Mesmo com uma OM Blindada, é prioridade explodir a ponte única em El Dorado, para impedir a travessia dos T-72, sistemas de artilharia, inclusive antiaérea e viaturas de logística, porém isso não iria impedir BMP-3 de atravessar e se garantir apenas em Guarani, mesmo que estejam com canhões 30 mm, acho extremamente temerário. Apoio aéreo não dá pra se contar o tempo todo com a quantidade de Igla que a Venezuela possui.

Então, basicamente a ideia da FT Yanomani que eu elaborei é servir de ponta de lança para uma ofensiva preventiva para estreitar a frente de combate e levar ele para Luepa, diminuindo uma frente que poderia ser de até 180-200 km - Los Caribes até o Monte Roraima - para apenas 11 km, além de ganharmos mais duas pistas de pouso novas, uma o Aeroporto de Santa Elena e outra a pista de pouso em Luepa, utilizada para ressuprir o 513º Batalhão de Infantaria de Selva Venezuelano e possui extensão superior a 1,63 km, perfeita para KC-390 desembarcar inclusive Astros Mk6, o que deixaria El Dorado totalmente no alcance do futuro SS-150 e MTC, fora do alcance da artilharia Venezuelana, podendo impedir a reconstrução da ponte.

O complicado não é apenas os T-72B1 passarem, mas sim os Buk, Antey e Pechora passarem juntos, além do BM-30. Por isso é interessante também cobrirmos terreno, ter uma boa quantidade de tropas na reserva, ainda em Roraima e colocar nossa artilharia de saturação no alcance dessa ponte. O Astros Mk6, com MTC, ainda teria alcance de destruir a ponte num primeiro momento, mas seria interessante transporta-lo até a pista de pouso em Ají para que ele utilize os foguetes SS-80 para dispersar minas na rodovia, a frente da ponte (direção pro Sul) para deixar as tropas anfíbias Venezuelanas mais lentas e também ficarem no alcance dos próprios foguetes citados, inclusive a versão guiada.

As tropas da FAR-E* seriam deslocadas para região para apoiar essa FT nos flancos e em formação de cabeça-de-ponte aérea, como a Brigada Paraquedista saltando em Luepa, como eu havia descrito aqui: viewtopic.php?p=5590320#p5590320

OBS: *Na minha opinião, as FAR-E deveriam ser reorganizadas, na força das duas Brigadas Aeromóveis, Brigada Paraquedista, CoPEsp, 1º Btl Sl Amv e as quatro Brigadas de Cavalaria Mecanizada. Ainda manteria a FORPRON para consistir em Brigadas de Elite para cada Comando de Área, sendo que essas tropas não fariam parte da FAR-E e nem seriam as mesmas da FAR-E, mas sim entre as outras demais tropas regulares ou especializadas, seja Infantaria Mecanizada, Operações de Selva, Urbana, Pantanal ou Blindada.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#174 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 27, 2022 1:41 pm

gabriel219 escreveu: Sex Mar 25, 2022 8:33 pm
FCarvalho escreveu: Sex Mar 25, 2022 5:51 pmMuito bom questionamento. Logística ainda é o nosso calcanhar de Aquiles. E dos grandes.
Não é apenas a logística, é a distância também. Para solucionar isso, teríamos que ter duas condicionantes - se não for distribuir as tropas mais pelo território, tendo mais presença no território nacional, com tropas locais tendo capacidade ofensiva de acordo com o contexto local:

:arrow: Possuir uma grande frota de aeronaves da classe do GMIII/Y-20 o suficiente para, em menor tempo que o inimigo, conseguir colocar mais forças na fronteira afim de ter a iniciativa;
Quanto a este aspecto, no tópico referente ao KC-390 já aludi ao fato de que podemos, se a FAB assim entender, chegar até 35 aviões no contrato atual, com a devida reposição dos 6 retirados agora, com mais 7 podendo ser adicionados posteriormente, somando 13 aviões extras, e que na minha opinião poderiam ser uma versão strech com maior capacidade de carga\pax; com 35 aviões táticos seria possível operá-los em 3 esquadrões, em Manaus, Anápolis e Galeão; em complemento, o 1o\2o GT poderia adotar aeronaves da categoria do Y-20 ou equivalentes no futuro, assim como o 2o\2o GT disporia dos A330MRTT. Não chega a ser muito, mas já seria melhor do que atualmente dispomos. E teríamos uma capacidade logística muito maior e melhor do que a atual.

:arrow: Esperar que o inimigo, que chegou muito antes, tem superioridade de poder de fogo, choque, mobilidade e números, espere o suficiente para que trouxéssemos as tropas para igualar ou superar seus números.

Acho mais barato reorganizar a distribuição das GU's, com suas Unidades mais próximas do comando da GU - por exemplo, tem Brigada que duas U's de manobra ficam a mais de 500 km uma da outra - para se concentrarem rapidamente para o deslocamento do que manter uma VDV Tupiniquim.
Concordo. É mais aceitável que OM subordinadas a mesma GU fiquem o mais próximas possível, levando em consideração a sua capacidade de mobilidade e os meios disponíveis para isso em seu TO.
De toda forma, a logística nacional militar é pouco efetiva, estando limitada ao que as OM locais podem dispor em termos de reservas materiais, o que nem de longe condiz com o seu melhor preparo e emprego. E como nossa malha rodoviária está basicamente toda fora da região norte, e as hidrovias que se poderia utilizar para transporte são poucas e insipientes em termos de infraestrutura pronta, fica realmente muito difícil esperar que o apoio necessário chegue quando mais necessário. Isto nos torna muito dependentes de vetores aéreos, e por conseguinte, da capacidade da FAB de prover as demais forças em toda a região.

Neste aspecto, a complementação da capacidade tática e estratégica da FAB por vetores da Avex e Aviação Naval é defensável e lógico, uma vez que a FAB não irá contar com todos os recursos de que precisa para operar na íntegra este apoio. Investir não somente na capacidade das GU obterem condições ideais de apronto como de reservas e apoio logístico de acordo com suas realidades locais é algo que tem de ser resolvido o quanto antes.

Por fim, a meu ver tem algumas coisas que podem e devem ser revistas, como o fato do EB e FAB disporem de mais meios fluviais que a marinha na região norte, por exemplo. E por aí vamos.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#175 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 27, 2022 1:53 pm

RobsonBCruz escreveu: Sáb Mar 26, 2022 9:59 am Flavio, como esclarecido em mensagem constante em um dos links anteriormente indicados, essas OM de guarda da fronteira seriam organizações do EB a serviço da Guarda Nacional. A Guarda Nacional que defendo não seria uma nova instituição, mas sim um sistema integrado (ou Comando Unificado) composto por tropas do EB, da MB, da FAB e das forças militares estaduais.
Essa Guarda Nacional teria por função a vigilância e controle de nossas fronteiras terrestres, marítimas (patrulha naval), e a segurança e controle do espaço aéreo.
Por meio, primordialmente, das forças militares estaduais, atuaria em operações de GLO, sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Interna (atual FNSP), conforme a necessidade.
Quanto a este aspecto Robson, me parece um tanto que haveria um pouco de confusão entre as diversas OM formantes desta guarda nacional, com os respectivos problemas de comando e controle. A nossa experiência em operações conjuntas, apesar de ser bastante proficiente, ainda caminha a passos curtos e devagar, com cada força sempre muito ciosa de seus próprios interesses e autonomia.
Talvez fosse mais eficaz que todos fossem subordinados a uma única instituição, com comando único e subordinado ao min justiça, de forma a facilitar as atividades, orientar o planejamento e programar o equipamento\treinamento do pessoal envolvido.
Uma tropa do tipo gendarmeria sob total controle de um Ministério do Interior, que já teve vida própria em alguns momentos históricos do país, pode ser algo bem mais propositivo, visto que, da mesma forma que uma guarda costeira pode ser tirada das costelas da MB sem maiores problemas, assim também uma tropa equivalente a nível de fronteiras, terrestres e marítimas, o poder ser.
De certo que se encontraria fortes resistências nas ffaa's a uma proposta assim, dado que isso retiraria muito poder, recursos e mesmo estruturas, equipamentos e pessoal, delas, mas seria ao mesmo tempo uma forma de aproveitar melhor os recursos de que já dispomos e multiplicar as suas qualificações em função das missões primárias, que não seriam de certo, restritas as missões de vigilância, mas abrangeriam, também, os ACISO, MMI e outras tantas nas quais as forças militares são hoje empregadas, poupando os militares de estarem a todo momento imiscuídos de assuntos de competência do poder civil, ao mesmo tempo que lhes sobraria mais tempo e recursos para pensar e realizar as suas missões primárias.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#176 Mensagem por RobsonBCruz » Dom Mar 27, 2022 3:19 pm

FCarvalho escreveu: Dom Mar 27, 2022 1:53 pm
RobsonBCruz escreveu: Sáb Mar 26, 2022 9:59 am Flavio, como esclarecido em mensagem constante em um dos links anteriormente indicados, essas OM de guarda da fronteira seriam organizações do EB a serviço da Guarda Nacional. A Guarda Nacional que defendo não seria uma nova instituição, mas sim um sistema integrado (ou Comando Unificado) composto por tropas do EB, da MB, da FAB e das forças militares estaduais.
Essa Guarda Nacional teria por função a vigilância e controle de nossas fronteiras terrestres, marítimas (patrulha naval), e a segurança e controle do espaço aéreo.
Por meio, primordialmente, das forças militares estaduais, atuaria em operações de GLO, sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Interna (atual FNSP), conforme a necessidade.
Quanto a este aspecto Robson, me parece um tanto que haveria um pouco de confusão entre as diversas OM formantes desta guarda nacional, com os respectivos problemas de comando e controle. A nossa experiência em operações conjuntas, apesar de ser bastante proficiente, ainda caminha a passos curtos e devagar, com cada força sempre muito ciosa de seus próprios interesses e autonomia.
Talvez fosse mais eficaz que todos fossem subordinados a uma única instituição, com comando único e subordinado ao min justiça, de forma a facilitar as atividades, orientar o planejamento e programar o equipamento\treinamento do pessoal envolvido.
Uma tropa do tipo gendarmeria sob total controle de um Ministério do Interior, que já teve vida própria em alguns momentos históricos do país, pode ser algo bem mais propositivo, visto que, da mesma forma que uma guarda costeira pode ser tirada das costelas da MB sem maiores problemas, assim também uma tropa equivalente a nível de fronteiras, terrestres e marítimas, o poder ser.
De certo que se encontraria fortes resistências nas ffaa's a uma proposta assim, dado que isso retiraria muito poder, recursos e mesmo estruturas, equipamentos e pessoal, delas, mas seria ao mesmo tempo uma forma de aproveitar melhor os recursos de que já dispomos e multiplicar as suas qualificações em função das missões primárias, que não seriam de certo, restritas as missões de vigilância, mas abrangeriam, também, os ACISO, MMI e outras tantas nas quais as forças militares são hoje empregadas, poupando os militares de estarem a todo momento imiscuídos de assuntos de competência do poder civil, ao mesmo tempo que lhes sobraria mais tempo e recursos para pensar e realizar as suas missões primárias.
Discordo. Creio que a maior resistência das FFAA seria retirar delas recursos para transferir para uma nova instituição. Em relação aos sugeridos problemas de comando e controle, cada vez mais a interoperabilidade, não só entre as FFAA, mas também em relação à forças policiais e outros órgãos governamentais é essencial e "um caminho sem volta", não podendo ser "contornada" pela centralização das atividades em uma instituição. Nenhuma instituição será suficientemente ampla e abrangente.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#177 Mensagem por gabriel219 » Dom Mar 27, 2022 7:25 pm

FCarvalho escreveu: Dom Mar 27, 2022 1:41 pm Quanto a este aspecto, no tópico referente ao KC-390 já aludi ao fato de que podemos, se a FAB assim entender, chegar até 35 aviões no contrato atual, com a devida reposição dos 6 retirados agora, com mais 7 podendo ser adicionados posteriormente, somando 13 aviões extras, e que na minha opinião poderiam ser uma versão strech com maior capacidade de carga\pax; com 35 aviões táticos seria possível operá-los em 3 esquadrões, em Manaus, Anápolis e Galeão; em complemento, o 1o\2o GT poderia adotar aeronaves da categoria do Y-20 ou equivalentes no futuro, assim como o 2o\2o GT disporia dos A330MRTT. Não chega a ser muito, mas já seria melhor do que atualmente dispomos. E teríamos uma capacidade logística muito maior e melhor do que a atual.
O custo do que sugeriu é muito alto e não há necessidade disso.

É muito mais barato e eficiente distribuir tropas em torno do Brasil do que operar uma VDV tupiniquim sem necessidade alguma. Essa mobilidade toda e rapidez, com a distribuição das tropas e reformulação das FAR-E é para chegar mais rapidamente em nossas fronteiras que o inimigo e não para ter absoluta capacidade ofensiva.

O que você descreveu é uma VDV de projeção de poder ofensivo para o caso de precisarmos realizar operações ofensivas de larga profundidade, o que não faz sentido algum pra nós ter algo dessa magnitude, é só dinheiro jogado fora que poderia ser aproveitado na criação de núcleos de fronteira - tropas no valor pelotão e companhia - e Força-Tarefas em locais específicos para dar capacidade ofensiva e dissuasória pelo tempo necessário. Outra seria se nosso país tivesse projeção global ou mesmo um território imenso como o da Rússia.

A China chegou a estudar uma VDV própria, mas optou por redistribuir suas tropas e apostas em forças leves de rápida mobilidade e bom poder de fogo, com ZTL-11 e tropas motorizadas, até a chegada das tropas Blindadas.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#178 Mensagem por Matheus » Dom Mar 27, 2022 7:33 pm

O que temos que ter em mente é que o Brasil é do tamanho da europa e temos um floresta gigante dividindo o meio/norte do Brasil do restante do território. Não podemos nos dar ao luxo de ter unidades muito concentradas, pois como disse o Gabriel, custaria demais mater estruturas logísticas gigantescas.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#179 Mensagem por gabriel219 » Dom Mar 27, 2022 8:05 pm

Matheus escreveu: Dom Mar 27, 2022 7:33 pm O que temos que ter em mente é que o Brasil é do tamanho da europa e temos um floresta gigante dividindo o meio/norte do Brasil do restante do território. Não podemos nos dar ao luxo de ter unidades muito concentradas, pois como disse o Gabriel, custaria demais mater estruturas logísticas gigantescas.
Assim como acho que uma frota enorme de A-330, KC-390 e Y-20 ou parecido da classe seria custoso demais. Além de distribuir as tropas como eu havia mencionado anteriormente, com a FAR-E reformulada, eu também penso que o interessante seria pegar os PEF's e transformá-los em Núcleos de Fronteira, que ficariam subordinados a Comandos de Setores. Vou tentar criar um mapa para explicar essa minha ideia.

Seria uma evolução dos PEF's com o SISFRON, focado em tropas de inteligência, reconhecimento e ações rápidas especiais na faixa de fronteira. Em tempos de paz, atuariam contra ilícitos, especialmente guerrilhas ao longo da fronteira, além de fazer presença em locais que não vejo necessidade de haver outras OM's no valor Unidade das GU's de Manobra do EB, como em cidadezinhas como Cucui.




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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP

#180 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 28, 2022 7:55 pm

gabriel219 escreveu: Dom Mar 27, 2022 7:25 pm O custo do que sugeriu é muito alto e não há necessidade disso.
É muito mais barato e eficiente distribuir tropas em torno do Brasil do que operar uma VDV tupiniquim sem necessidade alguma. Essa mobilidade toda e rapidez, com a distribuição das tropas e reformulação das FAR-E é para chegar mais rapidamente em nossas fronteiras que o inimigo e não para ter absoluta capacidade ofensiva.
O que você descreveu é uma VDV de projeção de poder ofensivo para o caso de precisarmos realizar operações ofensivas de larga profundidade, o que não faz sentido algum pra nós ter algo dessa magnitude, é só dinheiro jogado fora que poderia ser aproveitado na criação de núcleos de fronteira - tropas no valor pelotão e companhia - e Força-Tarefas em locais específicos para dar capacidade ofensiva e dissuasória pelo tempo necessário. Outra seria se nosso país tivesse projeção global ou mesmo um território imenso como o da Rússia.
A China chegou a estudar uma VDV própria, mas optou por redistribuir suas tropas e apostas em forças leves de rápida mobilidade e bom poder de fogo, com ZTL-11 e tropas motorizadas, até a chegada das tropas Blindadas.
Consideres o seguinte. A Bgda Pqdt estaria em Anápolis como planejado, apoiada pelo 1o GTT, assim como a bgda FE já está em Goiás, enquanto a 12a Bgda Amv estaria em São Paulo, próximo dos principais aeroportos, como Vira-Copos e Guarulhos, e mesmo de pistas menos frequentadas como SJC no próprio Vale do Paraíba. A proximidade destas localidades e do Galeão, onde estão o 1o\1o GT e o 2o GT deve ser pensada em perspectiva. Com 35 aviões é possível dispor de até 8 aviões em cada esquadrão, se incluído Campo Grande(SAR) - que normalmente opera com menos aeronaves em dotação - Entrementes, é possível antever que Manaus operaria com 4 a 6 aviões, e os demais seriam divididos entre AN e RJ, haja vista também as capacidades de cada base aérea em receber estes aviões.

Já no caso da região norte, como disse, a operação dos KC-390 em Manaus, de certa forma antevista pela FAB no médio e longo prazo, propiciará maior e melhor condições de mobilidade para o 1o BIS (Amv) e quiçá para a 23a Bdga Inf Slv, que é a reserva estratégica do CMA\CMN. Não depender de aviões em Brasília e Rio de Janeiro para ter esta capacidade de mobilidade regional própria é importante para as OM da região, visto que qualquer reforço vindo das FAR-E ou da FORPRON estaria ocupando a FAB e todos os vetores baseados em Anápolis e Rio de Janeiro.

Ademais, o Brasil é grande o suficiente para demandar aeronaves como os A330, e também da categoria do Y-20, dadas as suas funções essencialmente logísticas. Não imagino mais do que 4 unidades do MRTT no Corsário, e sendo muito positivo, algo entre 4 a 6 unidades de um "Y-20 BR" operando na FAB. Não mais que isso. Eles operariam principalmente nas linhas logística regulares da FAB, e em apoio logístico pesado das demais forças sob demanda. E no caso do EB, elas historicamente são muitas, e cada vez maiores ano após ano.

Quanto a localização das OM do EB, em termos de CMA e CMN, sou de opinião que as atuais 6 brigadas deveriam ser completas e quaternárias nos dando maior efetividade no desempenho de suas missões; está no planejamento já há muitos anos o aumento do número de PEF e a suas reestruturação de forma a permitir maior autonomia destas subunidades. A criação do SISFRON inclusive vai forçar a revisão da composição e organização atual dos PEF de forma a fazer caber neles as novas capacidades trazidas por aquele projeto. Mas a questão é que isso não pode ser feito sem que antes as GU a que se subordinam possam pelo menos dar conta de si mesmas sem necessariamente ter de esperar por ajuda ou empréstimo de recursos humanos e materiais localizados em outras regiões do país sempre que algo acontecer em sua área de atuação. Serem quaternárias e completas permitirá essa condição.

Junto a este fato, é mister apostar que a capacidade de apoio logística estabelecida na própria região diminua, e muito, o aporte de tropas vindas de outras regiões, posto que as GU do CMA\CMN estariam aptas com seus próprios meios para resolver o que fosse necessário e cotidiano. Mas para tudo isso funcionar bem é impositivo que a FAB, o EB e a MB possuam na região meios suficientes para prover o apoio logístico que todas as OM demandam. Assim sendo, o investimento pesado em sistemas ISR, C2 e transporte faz-se necessário. Sem eles funcionando a pleno e integrados pouco vale termos 6 ou 60 brigadas aqui ou no resto do país. E isto me faz pensar o quanto não investimentos nestas áreas aqui na minha região, por mais que a propaganda diga o contrário.




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