Fab-Wan escreveu: ↑Ter Set 15, 2020 10:22 am
FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 14, 2020 10:04 pm
Podemos ficar com ambos. AW-149M para a Avex, complementando um helo médio-pesado, e os AW-139M para a FAB usar no 8o Gav.
Como a principal missão desses helos é SAR/C-SAR o AW-139M cai como uma luva para ela. E pelo preço e custos, fica até mais fácil de adquirir mais unidades a fim de dotar todos os atuais 5 esquadrões que a FAB possui. Hoje os esquadrões em Manaus e Santa Maria operam com 8 BH e os de Natal e RJ caminham para este mesmo número de H225M. E ainda falta equipar o 2o/10o Gav em Campo Grande, que no momento opera com BH emprestados. Mas o golpe já foi sentido pelos esquadrões que cederam os helos.
Enfim, é aquele negócio. O que é mais fácil? Comprar um punhado de Pave Hawks usados pelo olho da cara e vida útil pela frente muito limitada, ou negociar a compra de 40 AW-139M a serem montados aqui junto com uma quantidade quiçá maior ainda de AW-149M para a Avex?
abs
O Caracal não novíssimos e os BH da FAB tbm tem são relativamente novos, o primeiro chegou a menos de 15 anos...
Creio que o mais fácil e lógico, seria adquirir um dos 2 modelos acima pra equipar a unidade que falta.
Vai fazer o que com 32 Helis novos e semi/novos pra justificar comprar 40 outros, abrir uma nova cadeia logistica etc...
Eu não entendi foi a obsessão pelo PaveHawk se já tem o Caracal pra SAR/CSAR.
Eu concordo que um desses dois helos deveria ser adquirido para complementar a frota. Mas segundo diz-se e aqui e em outras mídias pela internet, o Caracal nunca foi pedido pelas ffaa's, mas enfiado goela abaixo por via política. É um puta helo, mas ele é também muito caro de comprar, e mais caro ainda de manter., mesmo com a Helibrás aqui. Essa é a crítica genérica que ele recebe no Brasil. Conquanto, eu particularmente nunca vi ninguém dos esquadrões que operam esses helos nas três forças reclamarem uma linha deles. E nem poderiam, dado com o que estavam acostumados a ter. E se recebessem mais deles, também duvido que alguém abrisse a boca para reclamar. Por outro lado, os nossos oficiais generais costumam pensar com o fígado e o bolso, e nem tanto com a cabeça.
O Black Hawk é o helo militar de referência no ocidente. Não tem para ninguém. Existe aos milhares, tem logística barata, é fácil de operar e manter, e de longe, cabe de forma mais adequada no bolso das ffaa's brasileiras. Só que com ele também vem as limitações políticas de uso do 'made in USA'.
Como já disse aqui neste mesmo tópico, existe hoje uma lacuna a ser preenchida em torno de 32 novos helos médios como o H225M e/ou Black Hawk nas forças armadas. Ela pode ser preenchida por um ou por outro, e também por outros modelos, se for o caso. A lógica diz que devemos comprar mais H225M, mas no que depender apenas do comando das ffaa's, o BH seria o helo escolhido, pelos motivos acima expostos. Mas esta decisão não é apenas técnica, mas política e econômica também. Se considerarmos que a MB quer ao menos mais 6 Sea Hawks para complementar o HS-1, sem falar nas 4 Tamandaré (5/6) que irão demandar novos helos também, então o helo americano tem sim uma grande chance de se tornar o vetor de asas rotativas militar mais numeroso que temos a deixar a decisão final apenas aos militares.
Mas ninguém pense que a Airbus/Helibrás vai ficar parada olhando isso acontecer sem agir nos bastidores. Por outro lado, o MD é que tem o dever de ofício de gerenciar este processo. E neste meio tempo, como já falei aqui em diversas tópicos, existe uma necessidade enorme de substituição e/ou complementação de helos de todos os tipos no país nas 3 forças, e que não foram satisfeitas já faz muito tempo. E as quantidades demandadas não são nada desprezíveis a nenhuma indústria/vendedor. A questão que fica, é como aproveitar isso em pró não apenas das ffaa's mas sobretudo do país.
Com a palavra o nosso MD.
abs