Mesmo que tivéssemos condições, invadir a Venezuela, seja por desembarque ou por Roraima é inútil. A Marinha Venezuelana não tem capacidade além de sua própria costa, então não é ameaça. O que podemos fazer é empregar Submarinos para negar o uso do mar sobre possíveis reabastecimentos, como combustível e entre outros insumos de guerra, obrigando que seja pelo ar.Henrique Brito escreveu: ↑Sáb Mai 30, 2020 3:14 am Eu penso que no momento, não temos condições de invadir a Venezuela por via terrestre, seria uma marcha de quase 1300 km, boa parte do trecho é em região de selva ou montanhosa, e no momento, não temos condições de dar apoio aéreo as tropas no terreno, pois nossos F5 modernizados com aviónica, mísseis e radar usados em caças de 4° geração, ainda assim, no meu entender, não podem garantir superioridade aérea contra os caças SU30 e F16 venezuelanos e seu sistema de artilharia antiaérea S300, logo, o mais provável é que nossas tropas, blindados e artilharia, inclusive os Astros 2020 fossem bombardeadas pelo inimigo e não pudessem receber suprimentos por via aérea, o que tornaria muito difícil que chegássemos a Caracas, e ainda que chegassemos pro combate principal, chegaríamos em que condições e em quanto tempo?
Se for o caso de atacar, eu penso que a via mais fácil seria usar nossa Marinha que é muito muito superior a deles para um assalto anfíbio a Caracas, chegaríamos rapidamente justamente no local onde queríamos chegar pra combater sem precisar sofrer 1300 km de bombardeios.
Antes da Marinha realizar o assalto anfíbio, o Éxercito deveria atacar a fronteira da Venezuela apenas como uma distração, para que eles desloquem a maior parte dos recursos de combate pra fronteira e desguarnecam ou pelo menos enfraqueçam as defesas de Caracas
Quando nossa esquadra que ainda não tem uma boa defesa antiaérea estiver se aproximando do alcance dos SU30 deles, nossos F5 da FAB devem partir do Amapá e atacar a Venezuela para afastar os SU30 de Caracas, também como distração, e ao mesmo tempo nossos submarinos Tupi e Tikuna atacam as obsoletas embarcações de escolta deles com apoio de 18 helicópteros seahawk partindo do nosso PHM Atlântico, enquanto o próprio Atlântico, e os demais navios anfíbios da Marinha desembarcam 3000 fuzileiros navais e 100 blindados de surpresa nas praias de Caracas e rapidamente avançam e tomam o centro da cidade enquanto comandos anfíbios invadem o palácio presidencial e capturam Maduro. É o fim da guerra.
Pra mim seria a melhor maneira de vencermos a Venezuela em uma guerra em que nós atacamos.
Bloquear um confronto terrestre contra a Venezuela é bem mais simples. Há um espaço de mais ou menos 150 km de Pacaraima até Luepa, após isso é uma estrada estreita cercada por vegetação densa, há pelo menos 2 km do Monumento do Soldado Pinero. As tropas Venezuelanas antes disso se resumem a Infantaria Leve (Milícia Chavista e Infantaria de Selva) e algo equivalente a um Esquadrão Motorizado, no Forte Roraima, equipados com Dragon 300. Para que T-72, BMP-3, BTR-82A e entre outras coisas chegue a nossa fronteira, precisariam acessar a Rodovia 10 e passar por uma única ponte, numa cidade de El Dorado. Essa ponte fica há 92 km do ponto de "impacto", que é o Monumento do Soldado Pinero e fica sobre o Rio Cuyuni. Dei uma escaneada nas margens do Rio e encontrei o menor ponto de margem, que é de 112 metros entre uma parte e outra.
Caso a aviação exploda essa ponte com bombas guiadas, explorando os pontos cegos dos radares do CODAI, como eu havia colocado nos mapas, a Venezuela não terá como transpor a maioria dos seus blindados por semanas. Não achei nada que indicasse que a Venezuela possui pontes móveis ou semi-fixas com extensão acima de 100 metros e as Leguan são insuficientes. Não poderiam transpor a artilharia AAe de escolta e a distância tornaria inútil seus Smerch. O máximo que poderiam fazer é transpor o Rio com BTR-82A e BMP-3, sem escolta AAe, pra enfrentar Sabre's, AMX e Supertucanos? Não acho uma excelente ideia.
A segunda alternativa Venezuelana é utilizar o flanco esquerdo, no caso o Rio Carone, para transportar Infantaria de Selva até Los Caribes, algo que pode ser bloqueado com nossa própria Inf Sl - metralhadoras e armas anticarro contra barcos - e drones monitorando o Rio.
Se caso tivesse que ocorrer alguma invasão terrestre - e penso eu que o único motivo seria para anexar a região, que é riquíssima em recursos -, eu faria um assalto aeroterrestre noturno até Santa Helena,com tropas da 12ª Bda Amv e Bia Inf Sl Amv, com tropas Mecanizadas vindo logo após para reforçar ou fazer a segurança, além do desembarque de Infantaria Paraquedista em Luepa, para formar uma linha de Defesa, com a Infantaria de Selva segurando o flanco esquerdo do Rio Carone.
A tomada das pistas locais seria um objetivo a ser conquistado, afim de basear drones e aeronaves de ataque para suporte, além de outras aeronaves, como caças. Outras precisam ser destruídas, como a pista de pouso em Las Claritas e até um ataque com mísseis de Cruzeiro (MTC) contra Puerto Ayaccucho, lá há uma série de alvos importantes na cadeia de comando Chavista.
Desembarque anfíbio por nossa parte não tem nenhum sentido estratégico.