ARTILHARIA DA F TERRESTRE

[FCarvalho]

[FCarvalho]

A história do Boran, obuseiro 105mm da Turquia, em produção desde o final do ano passado.



https://www.defenceturk.net/105mm-boran

Tem que traduzir a página, pois está em turco.

abs

[FCarvalho]

Há dois ROB hoje abertos para cobrir a substituição de material de artilharia de campanha do EB. Um para o obuseiro AR 155 e um segundo para o obuseiro AP-SR 155. Há ainda a perspectiva de substituição dos M-101/M-56 também, mas sem um ROB oficial lançado.

Destes três, a indústria turca pode cobrir o segundo ROB com o Yavuz 155/52, ainda dispõe do Boran, um obusseiro AR 105mm, que pode também substituir com folga o material atual.

No futuro, o Firtina AP-SL 155/52 também pode se tornar uma opção para a substituição dos M-109A5+BR quando chegar a hora. De momento, eles só não tem um obuseriro AR 155 pronto para oferecer. Mas talvez isso senha apenas um detalhe na capacidade turca de propor soluções para o seu mercado interno, e também externo.

Com todas essas possibilidades, e com o interesse demonstrado com a recente vinda do T-129 para demonstração no Brasil, há de se esperar que a LAAD 2021 possa apresentar mais surpresas da BID turca.


IDEF 19: MKEK continues Yavuz development - 04/05/2019

https://www.edrmagazine.eu/idef-19-mkek ... evelopment

Com tudo isso e ainda muitos outros ROB abertos pelo exército desde o ano passado, a próxima feira no Rio de Janeiro promete muitas emoções, e novas visitas. E quem sabe até novas demonstrações.

abs

[FCarvalho]

Baseado na suposição de que o Tatra/Tectran 6x6 do Astros seja a plataforma básica que o EB disporá preferencialmente ao seu futuro obuseiro AP-SR, e olhando o ROB deste, os seguintes sistemas tem mais possibilidade, e mais facilidade de adequação - também supostamente - àquele chassi:

1. Norinco SH-15 155/52
2. Nexter CAESAR 155/52
3. MKEK YAVUZ 155/52
4. Soltam ATMOS 2000
5. Denel T5-52

Todos tem seus pró e contra, mas o que definirá mesmo o vencedor é a capacidade de atender aos requisitos comerciais e industriais do ROB emitido para este obuseiro. Não haverá pacotes fechados ou sistemas que não possam ser providos desde a base industrial brasileira ou com dependência logística externa fora do controle do EB.

A ver quem consegue, ou se dipõe a oferecer tudo que o exército quer, e de preferência, pelo menor preço.

abs

[FCarvalho]

Norinco marketing SH-15 155 mm artillery system for export
Posted: March 8, 2019



https://tiananmenstremendousachievement ... or-export/

abs

[FCarvalho]

SH-11 155-mm 8-wheeled SPH



https://www.globalsecurity.org/military ... /sh-11.htm

Um conceito muito interessante, mas que ainda não vi exportado ou mesmo sendo utilizado na própria China.

abs

[Túlio]

Achei umas imagens do 155 mm L58 que os ianques projetam botar no M-109 lá pela metade da próxima década, com nova torre. É um despropósito de grande o bicho, reitero o que falei em post anterior, é preciso muita mas MUITA boa vontade para chamar de Obuseiro e não de Canhão logo (lembremos, o do Leo2A6/7 é L55). Não achei justificativa para a ausência de extrator de fumo.

[FCarvalho]

Bom, os obuseiros atuais já atuam com L52 algum tempo, e certos modelos tem conseguido bater alvos a 60-70 kms de distância com munição especial. O G-5/T-5 da Denel neste calibre alcançaram cerca de 50 kms com munição convencional salvo engano. O T-5 é o atual recordista de alcance, com alvo batido faixa de 70 kms.
Mas claro, tudo isso com munição especial e em condições controladas. A imensa maioria dos tiros não passa hoje de 20-30 kms de alcance útil, e a menor parte fica acima disso, quando o uso de munição especial é recomendado para alvos mais valiosos.
Parece que os americanos querem esticar mais este alcance útil para a faixa de 40-50 kms e deixar as munições especiais para alvos acima disso. O que pode ser conseguido aumentando o calibre do tubo, ou investindo em novas munições. Em se tratando dos yankees, ambas devem estar sendo estudadas em sua validade e conveniência.
Para o resto do mundo, e fabricantes, que via de regra corre atrás, o uso do calibre L52 ainda vai perdurar mais um pouco, atravessando as décadas de 2020 e 2030 sem maiores problemas, e contando com mais investimento em novas munições e aperfeiçoamento dos obuseiros já existentes.
Fico pensando aqui com os meus botões, que como vamos ficar com os M-109A5 BR+ por aí pelo menos uns vinte anos, se não será o caso de na metade deste tempo se pensar na troca do tubo M289 por outro que possa se adequar à torre sem muito trabalho e que ofereça uma relação custo x benefício atraente. Ao menos para deixar eles no mesmo nível de eventuais novos obuseiros 155 AP que venham a ser adquiridos.
Algo, aliás, que está se mostrando cada vez mais distante da realidade dos GAC e AD do exército.

ps: a quantidade de obuseiros AP necessários para equipar os 3 GAC AD e os 2 GAC AP Bld é tão pequena que não vejo como sustentável qualquer tipo de justificativa para comprar ou desenvolver novos obuseiros a fim de substituir os M-109A5 em prazo visível. A modernização destes veículos ao longo de seu tempo de uso no EB apresenta-se como a alternativa viável e menos onerosa nos próximos 20 anos. Seja trocando sistemas, tubo e/ou torres.

abs

[jauro]

Grato por me lembrar AlfaBR.

Apenas apontar o fato de que a 2a Bgda Inf Slv, em São Gabriel da Cachoeira, conta apenas com o 5o BIS como unidade orgânica. Houve alguns anos atrás a tentativa de transferir para o alto Rio Negro outros dois Btl inf mas que ficaram pelo caminho. Em termos práticos essa OM só existe no papel, pois não conta com a maioria dos elementos base de uma brigada de verdade.

Da mesma forma, a 16a Bgda Inf Slv cujo comando é em Tefé, no médio Solimões, possui também um único btl, na forma do 8o BIS em Tabatinga, a cerca de 600 kms de distância. Também sofre dos mesmos problemas da 2a Bgda Inf Slv.

São unidades criadas nos últimos anos mas que serviram apenas, ao final e ao cabo, para abrir vagas para mais generais por aqui e seus séquitos de estado maior.

Operacionalidade que é bom mesmo...

A 1a e a 17a Bgda Inf Slv possuem meios orgânicos e elementos de combate e apoio ao combate, mas mesmo assim não são undes completas, apesar de disporem de mais OM integradas aos seus respectivos comandos.

abs

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[jauro]

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[gabriel219]

O que mais existe é oferta de tubo pra substituir os atuais do M109. Tem L/47, L/52 e L/55, agora L/58.

Ficaria muito satisfeito com 52 ou 55 calibres.

[FCarvalho]

O que mais existe é oferta de tubo pra substituir os atuais do M109. Tem L/47, L/52 e L/55, agora L/58.

Ficaria muito satisfeito com 52 ou 55 calibres.

Acho provável que quando se conseguir um novo obuseiro AR 155 o pessoal da artilharia comece a pensar nas opções.
Todos os que foram aventados aqui até agora possuem peças adaptadas para uso AP.
Esta possibilidade de futuras modernização para os M-109 pode ser mais um plus e um diferencial em qualquer oferta no futuro.
Uma homogenização dos tubos seria não só desejavel como necessária.
A logística e o bolso da gente agradecem.

abs

[FCarvalho]

O EB irá inaugurar na semana que vem a sede do comando de artilharia em Formosa -GO.
É um dos últimos passos no sentido de agregar naqula localudade os grupos de art com Astros 2020 e as OM de C2 da artilharia.

abs

[arcanjo]

Inauguração do Comando de Artilharia do Exército, em Formosa, amplia o poder dissuasório da Força Terrestre



https://defesabrasilnews.blogspot.com/2 ... te-de.html

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

Eu continuo com a estranha sensação de que juntar todos os Astros 2020 em um único lugar, é como pintar no chão um imenso alvo para qualquer eventual adversário saber exatamente onde atirar, sem se preocupar em procurar por eles.

Do ponto de vista estritamente financeiro, a coisa é muito lógica. Já operacional e estratégia, há que se discutir os prós e contras dessa solução.

O ideal seria uma OM como essa em cada região do país. Mas aí já seria pedir demais da obtusa alienação nacional.

abs