Aviação Naval Brasileira
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Re: Aviação Naval Brasileira
Existe espaço nas tres forças para um helo com as características apontadas no progra UHL da marinha.
Então, seria prudente e racional propor uma solução conjunta para todos via MD.
Só na MB foram demandadas a princípio 60 unidades. Se juntarmos a esta as necessidades de Avex e FAB com certeza teríamos nas mãos uma excelente oportunidade de negociação com grandes vantagens para nós.
Mas o pessoal prefere continuar batendo cabeça entre si e disputando as migalhas que caem da mesa do Planalto Central.
Abs
Então, seria prudente e racional propor uma solução conjunta para todos via MD.
Só na MB foram demandadas a princípio 60 unidades. Se juntarmos a esta as necessidades de Avex e FAB com certeza teríamos nas mãos uma excelente oportunidade de negociação com grandes vantagens para nós.
Mas o pessoal prefere continuar batendo cabeça entre si e disputando as migalhas que caem da mesa do Planalto Central.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Marinha estuda operar com novo veículo a partir do Phnm Atlânticogogogas escreveu: Seg Jul 22, 2019 9:24 am A aviação naval , deve passar por uma transformação igual a FAB ! A minha sugestão :
...
*Começar estudos para implantação de drones para patrulhas de longo alcance
...
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Re: Aviação Naval Brasileira
Até aí nenhum problema a MB querer operar VANT em seus navios. Mas que tal fazer isso a partir de modelos nacionais, já que temos empresas e produtos aqui capazes de atender os requisitos da MB?
Em tempo, o Falcão, o VANT da Avibrás está precisando de um empurrãozinho para sair definitivamente da fase de testes e desenvolvimento.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
Meus prezados
Marinha do Brasil recebe quinto AF-1B Modernizado na Embraer
por GUILHERME WILTGEN
No dia 06 de Setembro de 2019, com a entrega da aeronave modernizada AF-1B N-1013 ao Setor Operativo, foi concluída mais uma fase do contrato de modernização dos AF-1B/C.
A aeronave poderá ser empregada em operações de inteligência ao acompanhar alvos de superfície, uma vez que a N-1013 também apresentou evolução no quesito furtividade, por receber pintura que reduz a identificação visual. Cabe ressaltar algumas funcionalidades do radar EL/M 2032, tais como os modos de operação: ar-ar, ar-mar, ar-solo e navegação, cuja principal tarefa é detectar e rastrear alvos aéreos e de superfície, além de fornecer a distância ar-solo para o subsistema de pontaria de armas.
No modo TWS (Tracking Wire Scan) podem ser localizados e rastreados automaticamente 64 alvos de superfície ou terrestres simultaneamente e no modo SAR (Synthetic Aperture Radar) é possível fazer o mapeamento terrestre em missões de reconhecimento. Essas capacidades, aliadas as existentes nos radares 997 Artisan do PHM “Atlântico”, permitirão um incremento significativo para cumprimento de missões de interceptação e ataque na defesa aérea da Força Naval.
Nesse ímpeto, o aumento da prontidão, da disponibilidade de aeronaves com sistemas modernos e da segurança dos voos resultam do sucesso do contínuo trabalho em parceria desempenhado pela Marinha do Brasil e a Embraer.
Fonte e foto: MB via site Defesa Aérea&Naval 17 set 2019
Marinha do Brasil recebe quinto AF-1B Modernizado na Embraer
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No dia 06 de Setembro de 2019, com a entrega da aeronave modernizada AF-1B N-1013 ao Setor Operativo, foi concluída mais uma fase do contrato de modernização dos AF-1B/C.
A aeronave poderá ser empregada em operações de inteligência ao acompanhar alvos de superfície, uma vez que a N-1013 também apresentou evolução no quesito furtividade, por receber pintura que reduz a identificação visual. Cabe ressaltar algumas funcionalidades do radar EL/M 2032, tais como os modos de operação: ar-ar, ar-mar, ar-solo e navegação, cuja principal tarefa é detectar e rastrear alvos aéreos e de superfície, além de fornecer a distância ar-solo para o subsistema de pontaria de armas.
No modo TWS (Tracking Wire Scan) podem ser localizados e rastreados automaticamente 64 alvos de superfície ou terrestres simultaneamente e no modo SAR (Synthetic Aperture Radar) é possível fazer o mapeamento terrestre em missões de reconhecimento. Essas capacidades, aliadas as existentes nos radares 997 Artisan do PHM “Atlântico”, permitirão um incremento significativo para cumprimento de missões de interceptação e ataque na defesa aérea da Força Naval.
Nesse ímpeto, o aumento da prontidão, da disponibilidade de aeronaves com sistemas modernos e da segurança dos voos resultam do sucesso do contínuo trabalho em parceria desempenhado pela Marinha do Brasil e a Embraer.
Fonte e foto: MB via site Defesa Aérea&Naval 17 set 2019
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Re: Aviação Naval Brasileira
Aviação Esquadrão VF-1 completa 21 anos
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... ta-21-anos
Está mais do que na hora de refletir sobre o passado, e o futuro, do VF-1 e da aviação de caça na marinha.
abs
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Está mais do que na hora de refletir sobre o passado, e o futuro, do VF-1 e da aviação de caça na marinha.
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Re: Aviação Naval Brasileira
E a Imperial vai de vento em popa: enquanto os chinas depenam o oceano no N e NE, ela se superequipa com interceptadores de última geração (para os padrões da América Central) que não interceptam nada e CODAs que não entregam nada a bordo de nada porque...porque...PUTZ, eu sabia isso, que josta mesmo...ah, sim, PORQUE NÃO TEM NAE, POWS!!!
E o N e o NE ficam à deriva porque o $$$ que estão torrando para terem lá na Corte o EDA mais inútil do mundo faz falta para comprarem Patrulhas, que é do que se precisa.
Eu não sou mimixentx nem nada, apenas fico pê da cara quando ficam de palhaçada com os meus impostos!
E o N e o NE ficam à deriva porque o $$$ que estão torrando para terem lá na Corte o EDA mais inútil do mundo faz falta para comprarem Patrulhas, que é do que se precisa.
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Aviação Naval Brasileira
jambockrs escreveu: Sex Out 04, 2019 3:00 pm Prezado T'úlio
Devo entender EDA como a Esquadrilha da Fumaça?
Não exatamente, porque o EDA que conhecemos como Esquadrilha da Fumaça tem História e função clara, sendo reconhecido mundialmente pela sua excelência; já o de que falo não serve para nada além de torrar dinheiro que faz MUITA falta para o que mencionei acima.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Como disse em meu post anterior, é preciso pensar o passado, e também o futuro, do VF-1, não apenas porque ele faz parte de um planejamento maior da MB para a aviação naval como um todo, como para a própria sobrevivência da MB como força de combate efetiva e crível¹.
Quanto ao passado, pode-se dizer que a MB sonhou alto e ousou em um momento da história brasileira em que todos os ventos sopravam em contrário à reanimação da asa fixa da aviação naval. E as coisas aconteceram, meio que no peito e na raça, mas aconteceram. O VF-1 foi criado, comprou-se caças usados que estavam ao alcance, e se procurou retomar a doutrina de operações embarcadas, tantas vezes já criticada e não raro mal compreendida na sua importância em nosso TO sul americano. Não tenho os detalhes do que aconteceu nestes anos todos por dentro da história do VF-1, mas sei que ele conseguiu o que a MB desejava há muito, que era retomar a doutrina de aviação de asa fixa². E ela veio, não do jeito que se queria, mas veio. Agora temos um problema para resolver.
Em relação ao futuro a coisa está na seguinte situação, tal como vejo. O VF-1 e o VEC-1 são OM que não se tem mais como voltar atrás, sob pena de jogar fora todos os esforços realizados até aqui a duras penas, e significaria uma mais que injustificável perda de dinheiro público no investimento feito em formação de pessoal, material e doutrina³. Neste aspecto, a aviação naval de caça,e a COD/REVO tem, do ponto de vista da doutrina, assegurada sua existência e sua permanência na MB por longo tempo.
Olhando as alternativas para agora, o que temos é receber, manter e operar os A-4 e C-1 até que uma solução de longo prazo seja providenciada. Isto, no planejamento atual da MB será feito a partir da da próxima de década, de forma a realizar os estudos de viabilidade técnicas, operacionail e financeiros necessários para corroborar as decisões que devem ser tomadas.
Em todo caso, a MB tem em mente voltar a operar um Nae médio-leve STOBAR na faixa das 30-40 mil ton. Isso limita os tipos de caças que podem ser operados no mesmo. Uma decisão para este navio deve ser tomada no pós-2025 de forma que o novo navio seja entregue operacional por volta de 2035. Esse é o plano. No caso de um novo Nae não ser possível, a MB trabalha com o conceito de operações aéreas navais a partir de bases de terra, sem maiores problemas ou traumas na doutrina.
Quanto a um substituto para os A-4 e C-1, isto deve acontecer assim que a decisão sobre um novo Nae sair. Ou seja, entre 2025 e 2030 teremos a definição de novos vetores. Aparentemente o projeto do Gripen M segue sendo uma opção muito forte para a MB, seja do ponto de vista embarcado ou mesmo operando somente de terra. Em ambas as opções o Gripen seria uma escolha quase que natural, a depender somente da questão financeira caso ele tenha que operar embarcado.
As outras opções seriam os F-35, e quem sabe, um novo modelo de 5a G que possa ser também empregado embarcado. De momento este avião não existe, mas na década de 2030 a realidade já será outra.
Mesmo que não tenhamos mais um Nae nos próximos vinte anos, o que acredito ser bastante crível, vide a situação atual da esquadra e o tempo que estamos levando para a sua recomposição, é plausível dizer que a substituição dos A-4 pelos Gripen E/F seria a opção menos onerosa e efetiva para a continuidade da aviação de asa fixa na MB. Se a ideia da FAB de operar apenas em 3 bases aéreas realmente vir a concretizar-se, e todas longe do litoral, a manutenção do VF-1 e a criação do VF-2, para cobrir a planejada segunda esquadra em São Luis no Maranhão, não pode ser considerada como indevida e/ou inepta. Afinal, seriam dois grupos de caça a mais para ajudar a cobrir uma extensão do espaço aéreo que simplesmente a FAB nunca priorizou ou mesmo teve condições ao longo de seus mais de 75 anos de dar conta na íntegra. E tirando o fato que a FAB tem outras prioridades em termos de missão para seus caças do que apoiar a esquadra no Atlântico Sul, a existência de uma aviação naval de caça já justifica-se por si só.
abs
Quanto ao passado, pode-se dizer que a MB sonhou alto e ousou em um momento da história brasileira em que todos os ventos sopravam em contrário à reanimação da asa fixa da aviação naval. E as coisas aconteceram, meio que no peito e na raça, mas aconteceram. O VF-1 foi criado, comprou-se caças usados que estavam ao alcance, e se procurou retomar a doutrina de operações embarcadas, tantas vezes já criticada e não raro mal compreendida na sua importância em nosso TO sul americano. Não tenho os detalhes do que aconteceu nestes anos todos por dentro da história do VF-1, mas sei que ele conseguiu o que a MB desejava há muito, que era retomar a doutrina de aviação de asa fixa². E ela veio, não do jeito que se queria, mas veio. Agora temos um problema para resolver.
Em relação ao futuro a coisa está na seguinte situação, tal como vejo. O VF-1 e o VEC-1 são OM que não se tem mais como voltar atrás, sob pena de jogar fora todos os esforços realizados até aqui a duras penas, e significaria uma mais que injustificável perda de dinheiro público no investimento feito em formação de pessoal, material e doutrina³. Neste aspecto, a aviação naval de caça,e a COD/REVO tem, do ponto de vista da doutrina, assegurada sua existência e sua permanência na MB por longo tempo.
Olhando as alternativas para agora, o que temos é receber, manter e operar os A-4 e C-1 até que uma solução de longo prazo seja providenciada. Isto, no planejamento atual da MB será feito a partir da da próxima de década, de forma a realizar os estudos de viabilidade técnicas, operacionail e financeiros necessários para corroborar as decisões que devem ser tomadas.
Em todo caso, a MB tem em mente voltar a operar um Nae médio-leve STOBAR na faixa das 30-40 mil ton. Isso limita os tipos de caças que podem ser operados no mesmo. Uma decisão para este navio deve ser tomada no pós-2025 de forma que o novo navio seja entregue operacional por volta de 2035. Esse é o plano. No caso de um novo Nae não ser possível, a MB trabalha com o conceito de operações aéreas navais a partir de bases de terra, sem maiores problemas ou traumas na doutrina.
Quanto a um substituto para os A-4 e C-1, isto deve acontecer assim que a decisão sobre um novo Nae sair. Ou seja, entre 2025 e 2030 teremos a definição de novos vetores. Aparentemente o projeto do Gripen M segue sendo uma opção muito forte para a MB, seja do ponto de vista embarcado ou mesmo operando somente de terra. Em ambas as opções o Gripen seria uma escolha quase que natural, a depender somente da questão financeira caso ele tenha que operar embarcado.
As outras opções seriam os F-35, e quem sabe, um novo modelo de 5a G que possa ser também empregado embarcado. De momento este avião não existe, mas na década de 2030 a realidade já será outra.
Mesmo que não tenhamos mais um Nae nos próximos vinte anos, o que acredito ser bastante crível, vide a situação atual da esquadra e o tempo que estamos levando para a sua recomposição, é plausível dizer que a substituição dos A-4 pelos Gripen E/F seria a opção menos onerosa e efetiva para a continuidade da aviação de asa fixa na MB. Se a ideia da FAB de operar apenas em 3 bases aéreas realmente vir a concretizar-se, e todas longe do litoral, a manutenção do VF-1 e a criação do VF-2, para cobrir a planejada segunda esquadra em São Luis no Maranhão, não pode ser considerada como indevida e/ou inepta. Afinal, seriam dois grupos de caça a mais para ajudar a cobrir uma extensão do espaço aéreo que simplesmente a FAB nunca priorizou ou mesmo teve condições ao longo de seus mais de 75 anos de dar conta na íntegra. E tirando o fato que a FAB tem outras prioridades em termos de missão para seus caças do que apoiar a esquadra no Atlântico Sul, a existência de uma aviação naval de caça já justifica-se por si só.
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1 - Sério? Deixa-se ocorrer o chamado "Apagão de Escoltas", abandona-se o N e NE ao Deus dará - e aos chinas, fora contrabandistas, traficantes e PIRATAS que já andam por lá faz tempo - e tudo isso em nome de uma QUIMERA?
2 - Na primeira metade do século passado a Imperial tinha de fato aeronaves, Pilotos e Doutrina em operação de aviação de asa fixa a partir de terra (e isso causou um monte de conflitos com o EB porque queriam fazer a mesma coisa que ele mas com aeronaves e técnicas diferentes, o que levou à criação da FAB em 1941); na segunda metade desenvolveu e mantém até hoje Doutrina e capacitação em excelente nível com aeronaves modernas de asa rotativa, inclusive embarcadas. Agora, asa fixa moderna E embarcada a Imperial nunca teve nem terá pelo menos até a metade deste século e/ou, sei lá, se o Brasil passar - imagines o tamanho do milagre - a ser um player global do nível do UK ou França, de outro jeito nem motivo há, só vaidade de almirante metido a aristocrata mesmo.
3 - Ou seja, muito mas MUITO dinheiro já foi DESPERDIÇADO - e não simplesmente perdido - e, no teu modo de ver, a solução é desperdiçar ainda mais, muito mais? E isso enquanto recursos realmente valiosos estão sendo roubados todos os dias e por todo o N/NE, sério que isso não te incomoda nem um pouquinho? Será que mudarias pelo menos um pouquinho de ideia quando - nem é SE - passarem a falar mais da região onde vives do que do Chifre da África? E pelas mesmas razões, porque onde não tem vigilância mas tem riqueza de bobeira é que o crime prospera. E por certo sabes QUEM, à falta de os "da casa" patrulharem, o faz por lá e não vai sair tão cedo, por falta de quem os tire.
Assim, sinto mas discordo, meu estimado @FCarvalho.
2 - Na primeira metade do século passado a Imperial tinha de fato aeronaves, Pilotos e Doutrina em operação de aviação de asa fixa a partir de terra (e isso causou um monte de conflitos com o EB porque queriam fazer a mesma coisa que ele mas com aeronaves e técnicas diferentes, o que levou à criação da FAB em 1941); na segunda metade desenvolveu e mantém até hoje Doutrina e capacitação em excelente nível com aeronaves modernas de asa rotativa, inclusive embarcadas. Agora, asa fixa moderna E embarcada a Imperial nunca teve nem terá pelo menos até a metade deste século e/ou, sei lá, se o Brasil passar - imagines o tamanho do milagre - a ser um player global do nível do UK ou França, de outro jeito nem motivo há, só vaidade de almirante metido a aristocrata mesmo.
3 - Ou seja, muito mas MUITO dinheiro já foi DESPERDIÇADO - e não simplesmente perdido - e, no teu modo de ver, a solução é desperdiçar ainda mais, muito mais? E isso enquanto recursos realmente valiosos estão sendo roubados todos os dias e por todo o N/NE, sério que isso não te incomoda nem um pouquinho? Será que mudarias pelo menos um pouquinho de ideia quando - nem é SE - passarem a falar mais da região onde vives do que do Chifre da África? E pelas mesmas razões, porque onde não tem vigilância mas tem riqueza de bobeira é que o crime prospera. E por certo sabes QUEM, à falta de os "da casa" patrulharem, o faz por lá e não vai sair tão cedo, por falta de quem os tire.
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Re: Aviação Naval Brasileira
O Túlio,Túlio escreveu: Sex Out 04, 2019 7:44 pm1 - Sério? Deixa-se ocorrer o chamado "Apagão de Escoltas", abandona-se o N e NE ao Deus dará - e aos chinas, fora contrabandistas, traficantes e PIRATAS que já andam por lá faz tempo - e tudo isso em nome de uma QUIMERA?
2 - Na primeira metade do século passado a Imperial tinha de fato aeronaves, Pilotos e Doutrina em operação de aviação de asa fixa a partir de terra (e isso causou um monte de conflitos com o EB porque queriam fazer a mesma coisa que ele mas com aeronaves e técnicas diferentes, o que levou à criação da FAB em 1941); na segunda metade desenvolveu e mantém até hoje Doutrina e capacitação em excelente nível com aeronaves modernas de asa rotativa, inclusive embarcadas. Agora, asa fixa moderna E embarcada a Imperial nunca teve nem terá pelo menos até a metade deste século e/ou, sei lá, se o Brasil passar - imagines o tamanho do milagre - a ser um player global do nível do UK ou França, de outro jeito nem motivo há, só vaidade de almirante metido a aristocrata mesmo.
3 - Ou seja, muito mas MUITO dinheiro já foi DESPERDIÇADO - e não simplesmente perdido - e, no teu modo de ver, a solução é desperdiçar ainda mais, muito mais? E isso enquanto recursos realmente valiosos estão sendo roubados todos os dias e por todo o N/NE, sério que isso não te incomoda nem um pouquinho? Será que mudarias pelo menos um pouquinho de ideia quando - nem é SE - passarem a falar mais da região onde vives do que do Chifre da África? E pelas mesmas razões, porque onde não tem vigilância mas tem riqueza de bobeira é que o crime prospera. E por certo sabes QUEM, à falta de os "da casa" patrulharem, o faz por lá e não vai sair tão cedo, por falta de quem os tire.
Assim, sinto mas discordo, meu estimado @FCarvalho.
Vamos as respostas em partes.
R1- Aqui temos um paradigma complicado de resolver. Foi feito um planejamento a pedido do poder público ainda no começo deste século para que a MB envidasse estudos sobre suas necessidades operacionais e os custos envolvidos. Isso se transformou no falecido PEAMB, amparado a nível de MD no PAED. Lá falava em segunda esquadra, dois Nae, 4 NPM, subnuc e subnac, etc... e patrulhas fluviais, navais e oceânicos.
Qual é ponto real aqui? O fato de que a alta administração naval do país elencou uma série de planejamentos sob ordens diretas do cmte em chefe que ao final e ao cabo não resultaram em nada. Nem apoio, nem diálogo e muito menos recursos. Tudo conversa para boi dormir. No que a MB errou? Duas coisas: primeiro em acreditar em conversa de político, e segundo, não ter tido a hombridade no tempo devido de alterar seus planos para coordená-los com a realidade de fato.
Por fim, todo o litoral brasileiro, inclusive a ZEE e a zona de SAR marítima, está desde sempre abandonada ao Deus dará, e isso não é nenhuma novidade para a MB. Mas com certeza deve ser para a alienação dos tupiniquins que habitam a geral e/ou palácios in terras brazilis. O que fazer? Bem, a esta altura, só vejo uma solução viável: Guarda Costeira independente - administrativa, operacional, organizacional e doutrinariamente da MB - e formada a partir da própria estrutura existente hoje na marinha. O almirantado vai gostar ou aceitar passivamente? Obviamente que não, dado que isso pode diminuir o caviar e a lagosta com vinho deles. Com a palavra a poder civil.
R2- É preciso lembrar que a aviação naval nasceu primeiro que a aviação militar, em 1916, e a MB já tinha quadros pessoal e material antes do exército começar a ter asas. E foi por causa da aviação naval que a Avex nasceu em 1919. Não conheço a fundo a história de ambas naquele período, mas posso dizer com segurança que a FAB não foi um produto da birra entre aviadores navais e militares, pelo contrário, foi uma decisão do poder civil de então, na pessoa do ministro da guerra à luz dos acontecimentos da GM II, e diga-se de passagem com apoio do próprio Getúlio Vargas. Horas, em nenhum momento no pós-FAB 1941 a marinha se resignou a ficar sem sua aviação naval, tanto que já nos anos 1950 ela começou a receber seus primeiros helos de uso naval. O problema foi que a lei que criou a FAB praticamente deixou as demais forças limitadas, e muito, a reativar suas próprias asas. A MB cuidou de fazer isso tão logo teve condições, também em relação à asa fixa com a chegada do A-12 aqui em 1956. Mas como a legislação ferrou com EB e MB no que diz respeito a isso, e a FAB ainda estava em um processo de auto afirmação generoso, por assim dizer, ficou impossível de reaver a asa fixa para a MB naquele momento histórico, com o Castelo Branco dando uma meia solução a fim de terminar com a celeuma entre FAB e MB, dado que isso já estava dando nos nervos de muita gente em Brasília e no alto cmdo do EB, e das outras forças. A Avex deu mais azar e só teve sua relevância e reativação determinadas mais de 40 anos depois.
E com relação ao que temos agora, é como escrevi, a MB entende a importância de ter sua própria aviação de asa fixa por esta exercer um ofício diferente da FAB, ainda mais para uma esquadra sem Nae. Cobertura aérea é imprescindível para nós. E os erros quanto à esquadra não podem ser colocados apenas na conta da MB, já que temos aí um MD que na prática nunca serviu para nada além de ser testa de ferro dos seguidos governos desde 1999 e cujo principal ofício sempre foi, e ainda é, manter os militares o mais afastados possível dos corredores do Palácio do Planalto e do Congresso. E portanto, das decisões e assuntos mais importantes do país. Isso obviamente levou o MD, e a Defesa, a ser apenas mais uma pasta burocrática e um assunto de segunda categoria como de fato é tratado até hoje. Então, se não temos a esquadra que precisamos, e nem os meios de patrulha necessários, isto também é responsabilidade dos governos que tivemos e temos. A MB, como as demais forças, apenas indicam e executam seus orçamentos, não os autorizam e nem mesmo controlam. Temos que dar nomes ao bois neste aspecto.
R3 - Vejamos a realidade. A MB hoje possui 6 Distritos Navais ao longo do litoral. No planejamento do PEAMB previu-se apenas 12 NaPaOc, dos quais apenas 5 seriam divididos entre N/NE. Os demais, por força da descoberta do pré-sal e da maioria dos campos de petróleo estar entre Vitória e Florianópolis ficariam baseado no sudeste e sul, mas principalmente naquela região. Previu-se ainda 46 NaPa 500 dos quais apenas 4 saíram do estaleiro. E agora a MB luta para conseguir finalizar outros 2. A classe Grajaú, de 200 ton, com apenas 12 navios jamais foi suficiente para dar conta das necessidades de patrulhamento da costa. Não há planos para navios nesta categoria na MB, apesar de haver projetos no CPN para meios fluviais. Qual o problema aqui? Falta de prioridade. A MB sempre priorizou a esquadra, e sempre o fará. A visão estratégica do almirantado é sempre de olhar o entorno estratégico sul americano como um todo, visando além da proteção em si da costa, da ZEE e da cobertura da zona SAR Atlântico, também possuir uma capacidade de intervenção e proteção das nossas principais rotas comerciais marítimas, que se interrompidas e/ou atrapalhadas, faz com que o país praticamente pare em poucos dias, dado que ainda 95% do nosso comercio exterior é feito por via marítima. Neste sentido, me parece inegável que o combo marinha de guerra e guarda costeira não podem continuar a subsistir em uma mesma instituição. E sobre isso já falei várias vezes no tópico específico. Enfim, precisamos sim, e muito, de uma força naval capaz de garantir a proteção, vigilância e defesa da costa e ZEE. Mas para isso o MD tem que fazer o seu papel. Mas isso não será possível enquanto tiver um militar por lá.
Por fim, entendo que a aviação naval de asa fixa deve permanecer e evoluir dentro de um quadro operacional e doutrinário que é plenamente válido e efetivo para o contexto de uma esquadra também efetiva e operacional dentro do Atlântico Sul. Para tanto é necessário continuar investindo no VF-1/VEC-1 e seus meios pessoal e material. E no futuro a médio/longo prazo retomar a patrulha naval e suas atividades inerentes para dentro dos quadros da aviação naval, complementados pela necessária aviação de transporte. Essa tríade, caça, patrulha e transporte na seara da aviação naval brasileira, mesmo que operando somente de terra irá nos proporcionar uma capacidade, se bem planejada e executa, jamais vista em tempo algum. Com a FAB se interiorizando, fica à aviação naval o dever se cobrir e apoiar as operações da MB em todos os seus mais amplos.
Neste sentido, tudo isso só será possível quando tivermos implementada uma Guarda Costeira que possa cumprir com muito mais proficiência o trabalho de autoridade marítima. Para isso já existem diversos PL no congresso que até o momento não passaram de meras intenções, pois nem debates geraram, seja com a MB, seja com os Estados litorâneos, e outras instituições com interesse na questão.
Assim, me parece inegável que separar a MB da função de autoridade marítima é o passo necessário e impositivo para vislumbramos a capacidade efetiva de protegere e resguardar nossos interesses em nossas águas jurisdicionais. Uma Guarda Costeira, além do orçamento, meios navais, organizacionais e pessoal necessários, também tem de obrigatoriamente dispor de maios aéreos, em diversas categorias de helos e aeronaves. Hora, isso tanto mais será possível quanto mais distante e independente for essa força da MB. Imagino que uma versão SAR naval do KC-390 poderia ser facilmente encampada por uma Guarda Costeira, o que também abriria brechas para a MB adquirir a versão básica do mesmo. E assim por diante. As opções nacionais hora em planejamento e/ou projeto podem oferecer soluções econõmicas e salutares a justificação dos investimentos feitos no próprio país, o que sabemos, é um argumento fortíssimo junto aos órgãos gestores da economia e finanças do poder político.
Mas aí eu te pergunto: a quem realmente interessa tudo isso hoje no Brasil? Tirando eu, você, o povo aqui do DB, militares, além dos poucos numerosos adeptos do tema Defesa espalhados por aí, eu não sei mais quem.
abs.
Carpe Diem
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Re: Aviação Naval Brasileira
https://www.defesaaereanaval.com.br/aci ... -da-aldeia
Que azar, hem?! Graças a Deus o piloto nada sofreu. Mas infelizmente foi um caça já modernizado.
Que azar, hem?! Graças a Deus o piloto nada sofreu. Mas infelizmente foi um caça já modernizado.
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Re: Aviação Naval Brasileira
e se foi mais um "M"
Não seria a hora de começarem a abandonar esses "caças" e pensarem em algo como os C295 MPA?
Não seria a hora de começarem a abandonar esses "caças" e pensarem em algo como os C295 MPA?
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Vossos peitos, vossos braços,
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Re: Aviação Naval Brasileira
Exatamente, até que ponto vale a pena investir num caça tão velho?
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