MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#7996 Mensagem por Rurst » Qui Ago 29, 2019 7:53 am

Sony realiza corte de preços no Playstation 4 e em seus acessórios [+Update]
Medidas surgem semanas após atual governo determinar redução na taxa de IPI incidente sobre consoles e acessórios

https://adrenaline.uol.com.br/noticias/ ... ios-update

UPDATE: Fomos procurados por representantes da Sony que esclareceram que a desistência da empresa em fabricar os seus consoles no Brasil não é relacionada à redução dos impostos. A companhia afirma que não produz o PS4 no Brasil desde 2017. Segundo os representantes da Sony, a redução dos preços de seu portfólio de produtos não tem relação com a parada da fabricação do vídeo game por aqui.

A redução é de R$ 200 nos videogames e de R$ 10 nos controles, que reflete a redução de cerca de 10% sobre o IPI em tais itens, como fala a Sony em seu comunicado.

Como resultado da redução do IPI para videogames, nós iremos refletir essa mudança de preço em nossos produtos de hardware

Sendo assim, os novos preços sugeridos para o varejo dos consoles e acessórios da linha Playstation, que já estão valendo a partir da data do comunicado, são os seguintes:

Jair Bolsonaro assina decreto sobre redução de impostos em jogos, consoles e acessórios

PlayStation 4: de R$ 2.599 por R$ 2.399
PlayStation 4 Pro: de R$ 2.999 por R$ 2.799
PlayStation VR headset: de R$ 2.799 por R$ 2.599
Controle DualShock 4 (Preto): de R$ 259 por R$ 249
Controle DualShock 4 (cores adicionais): de R$ 279 por R$ 269

Obviamente que os preços citados pela Sony são referentes ao preço de varejo, não refletindo outras formas de compra. É possível, por exemplo, comprar um Playstation 4 de 500 GB por R$ 1.600, em média, no Mercado Livre.

https://lpesports.com/e-sports-news/the ... -hollywood

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https://newzoo.com/insights/articles/gl ... take-half/

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https://newzoo.com/insights/infographic ... rket-2018/

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https://temas.folha.uol.com.br/contraba ... rmal.shtml

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MERCADO DE GAMES NO BRASIL É O TERCEIRO MAIOR DO MUNDO, SEGUNDO ESTUDOS

https://www.voxel.com.br/noticias/merca ... 844505.htm

m dos elementos abordados no relatório é a posição do país no mercado de games, apontando que o Brasil tem a terceira maior presença nesse segmento em todo mundo.

De acordo com o Brazil Digital Report, o mercado de games no país conta com mais de 60 milhões de jogadores, 375 estúdios de desenvolvimento de jogos, teve mais de 1.700 títulos produzidos somente em 2018, além de uma receita anual de US$ 1,3 bilhão (aproximadamente R$ 6,546 bilhões).

Brasil abriga o maior mercado de games da América Latina, que vale US$ 1,5 bi

https://canaltech.com.br/games/brasil-a ... bi-127715/

Ainda que nossa educação seja deficiente, com o nosso país estando atrás de Argentina, México e Colômbia no ranking global, o Brasil se destaca quando o assunto é o mercado de games. Por aqui, há quase 400 empresas atuantes no setor, movimentando em torno de US$ 1,5 bilhão em 2017, de acordo com a Gracom, principal escola especializada na formação de profissionais voltados ao mercado nacional de games.

Brasil é top 10 em ranking de países que mais movimentam o mercado de games

https://esportefera.com.br/galerias/gam ... ames,38272

Brazil Digital Report - 1st Edition

https://www.slideshare.net/brazilatsili ... cddaa.html

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#7997 Mensagem por Rurst » Qui Ago 29, 2019 8:46 am

A conta chegou

Empresa americana dona da Timberland, Vans e Kipling confirma suspensão de compra de couro do Brasil

VF Corporation confirmou ao 'Estado' que decidiu não seguir se abastecendo de couro e curtume do País até que haja segurança que os materiais usados não contribuem para o dano ambiental. Assunto causou polêmica nesta quarta e chegou a ser desmentido por entidade, antes de confirmação oficial pela empresa

https://sustentabilidade.estadao.com.br ... 0002987105

O Estado questionou diretamente a VF Corporation sobre o assunto, que detém 18 marcas de vestuário e calçados.

Também nesta quarta, a maior produtora mundial de salmão, a norueguesa Mowi ASA (MOWI.OL), declarou que poderá parar de comprar soja brasileira para ser usada na sua produção se o País não coibir o desmatamento. “É importante que nós e todos que compram bens do Brasil digam claramente que a floresta tropical deve ser preservada e a situação atual é inaceitável", disse Catarina Martins, diretora de sustentabilidade da empresa.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#7998 Mensagem por Penguin » Qui Ago 29, 2019 8:59 am

Penguin escreveu: Qua Ago 28, 2019 10:40 pm
Sterrius escreveu: Qua Ago 28, 2019 8:05 pm @Túlio

1-> Bem, a noticia começou a com a organização correndo de medo pro ministério do meio ambiente pra conversar OFICIALMENTE sobre o boicote.
Depois se retrataram hoje a tarde.

Os jornais noticiaram da maneira certa em ambos os momentos. Logo não vi torcida alguma pra ver avião cair aqui. 8-]
A não ser que vocÊ esteja acusando todo o setor que organiza a industria de couro brasileiro de ser anti-bolsonaro. :lol: :lol:
O que faz 0 sentido até mesmo se forem. Porque eles precisam de acesso em brasília pra poderem manter seus negócios. Suicídio comercial não é do feitio de empresários ^^.

2-> Quando o user postou a segunda matéria não havia sido lançada. A própria organização só se retratou a tarde.
E isso aqui é fórum, não vivemos de noticia, logo não da pra sermos criteriosos como um jornal ^^.

E novamente, não confundir erro Deliberado com Erro na boa fé. São absurdamente diferentes mesmo que as vezes o dano causado seja o mesmo.
Imprensa vive de noticiar as coisas na hora. E mais do que nunca as pessoas querem a noticia conforme ela acontece.

Isso invariavelmente leva a erros, interpretações erradas e analises sendo levadas pro lado pessoal.

Eu não raramente espero horas/dias pra comentar justamente porque se eu for comentar cada pequena informação conforme ela aparece eu irei oferecer comentários muito mais pobres e não raramente errados.
Tentar postar de uma maneira +neutra, pensada e fazendo um balanço dos prós e contras leva tempo. Tempo que os consumidores de noticia hoje não tem e nem querem ter.

A Impessoalidade virou uma qualidade não desejavel na imprensa. Todos adoram criticar que matéria X não foi impessoal mas odeiam matérias robotizadas.......
È dificil agradar todos :mrgreen: :mrgreen:
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Essa foi a nota do CICB que causou confusão.
Depois o CICB divulgou uma nova nota:

"A nova nota, divulgada após a repercussão do anúncio da suspensão das exportações, adota outro tom: “Recebemos a solicitação de levantamento de informações por parte de importadores mundiais de couro acerca do produto brasileiro, em função de notícias relacionando queimadas na região amazônica ao agronegócio do país. O indicativo de suspensão de pedidos, no entanto, não se confirmou”. O texto prossegue, dizendo que “os curtumes brasileiros têm total segurança sobre a origem de sua matéria-prima, manejo e processos”."

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/0 ... 29499.html
A história segue...

Empresa dona das marcas Kipling, Timberland e Vans confirma suspensão de compra de couro brasileiro
VF Corporation diz que defende vida sustentável e já não tem segurança sobre produto do Brasil
29.ago.2019 às 8h28

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... eiro.shtml




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#7999 Mensagem por delmar » Qui Ago 29, 2019 1:59 pm

A suspensão temporária das compras, creio eu, serve apenas para as empresas marcarem posição, mostrarem aos clientes que estão preocupadas com o meio ambiente e são ecologicamente responsáveis. Quem comprar seus produtos saberá que eles, os fabricantes,controlam a origem de seus insumos. Na prática não haverá muito efeito. Não tem outros países produtores no mundo que possam substituir as exportações brasileiras. Alguns curtumes poderão ser vetados mas os demais vão continuar exportando. É a minha opinião, claro, mas pode dar tudo errado.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8000 Mensagem por Rurst » Sex Set 06, 2019 12:45 pm

H&M suspende compras de couro brasileiro
Segundo maior varejista de moda do mundo não esclareceu quanto tempo vai durar e nem quanto couro importa do país. Empresa é a segunda a paralisar negócios com o Brasil.

https://g1.globo.com/economia/agronegoc ... eiro.ghtml

O grupo sueco H&M, segundo maior varejista de moda do mundo, disse que deixará de comprar couro brasileiro temporariamente, como respostas às queimadas na Amazônia, segundo comunicado feito pela empresa ao G1 nesta quinta-feira (5).

"Devido aos graves incêndios na parte brasileira da floresta amazônica e às conexões com a produção de gado, decidimos proibir temporariamente o couro do Brasil" disse a H&M.

"A proibição permanecerá ativa até que existam sistemas de garantia críveis para verificar se o couro não contribui para danos ambientais na Amazônia", continuou.

Na semana passada, a VF, empresa dona de marcas como Timberland e Vans, já havia anunciado que também não usaria mais couro brasileiro na sua produção. Porém, a marca não confirmou se a decisão teria relação com as queimadas na Amazônia.

O Brasil é o terceiro maior exportador de couro industrializado no mundo, atrás de China e Itália.

De toda a produção nacional, 80% vai para o exterior. Os principais clientes são justamente China e Itália, seguidos pelos Estados Unidos. No ano passado, as exportações do setor movimentaram US$ 1,44 bilhão.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8001 Mensagem por Túlio » Sex Set 06, 2019 8:34 pm

Rurst escreveu: Sex Set 06, 2019 12:45 pm H&M suspende compras de couro brasileiro
Mera medida publicitária, até hoje estão tendo que dar explicação sobre uma propaganda onde botaram um menino negro vestindo um moleton onde estava escrito "coolest monkey in the jungle".


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Nesse jogo não tem santo... :lol: :lol: :lol: :lol:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8002 Mensagem por Rurst » Dom Set 29, 2019 1:25 pm

O fim do papel-moeda no Brasil

Brasil terá sistema de pagamentos instantâneos, 24 horas por dia, em 2020

https://oglobo.globo.com/economia/brasi ... 0-23965520

BC vai gerenciar modelo de compensações em tempo real que deve acirrar a competição entre bancos e fintechs

BRASÍLIA - O Banco Central (BC) se prepara para implementar, em 2020, um sistema de pagamentos instantâneos no Brasil, que vai viabilizar transferências entre diferentes instituições financeiras, 24 horas por dia, todos os dias da semana. Tudo online e pelo celular. O objetivo é criar uma alternativa ao uso do dinheiro em espécie e às tradicionais transações bancárias DOC e TED, que além de serem tarifadas, só são compensadas em horário comercial. O novo sistema tem o potencial de reduzir em cerca de 30% o volume de dinheiro em circulação no país.

As transferências poderão ocorrer por meio de aplicativos entre pessoas, empresas e governos. Cada usuário será identificado por um código que unificará diversos dados: números de agências e contas bancárias, códigos das instituições financeiras, CPF e CNPJ. Será possível transferir qualquer quantia ou pagar por um produto em uma loja com um toque no celular.

O valor será debitado de uma conta do pagador em uma instituição financeira ou de pagamentos, como bancos e fintechs. O BC vai prover e gerenciar uma infraestrutura única de liquidação, que libera o crédito na conta do recebedor. Tudo instantaneamente.

A segurança de todo esse sistema segue as mesmas premissas de acesso que hoje garantem a integridade da conta do banco na internet. Cada instituição definirá seus mecanismos de autenticação e validação da identidade dos usuários, seja por meio de senhas, impressão digital e até reconhecimento facial.

Modelo distinto do chinês
O mercado estima que o funcionamento do sistema em escala em todo o país pode gerar redução de um terço na circulação de cédulas e moedas. Luis Santacreu, analista de bancos da consultoria Austin Rating, considera isso factível:

— Com a entrada de vários players nesse mercado, a chance de disseminação do serviço é grande, e reduzir o uso de moeda em um terço é uma estimativa razoável.

O BC adianta que o sistema deverá estar em pleno funcionamento em novembro de 2020. Até lá, a autoridade monetária vai ouvir o mercado para definir os padrões do sistema, a exemplo do tipo de QR code a ser utilizado pelo cliente na hora de transferir uma quantia. Na primeira semana de setembro, o Forum PI (Pagamentos Instantâneos), formado por técnicos do BC, do mercado financeiro e do setor de tecnologia de informação, divulgou a terceira versão do relatório de especificações técnicas para esse sistema.

Diferentemente do que ocorre na China, que massificou os pagamentos instantâneos através de dois gigantes privados, no Brasil a operação ficará centralizada no BC. A autoridade monetária será um agente neutro — o que garante que não só atores tradicionais desse mercado, como os bancos, mas também empresas como fintechs e cooperativas de crédito se associem à infraestrutura do BC para oferecer seus serviços. O objetivo é gerar competição: leva a melhor quem tiver o custo-benefício mais atraente.

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, explica que o novo sistema responde às mudanças que a tecnologia tem imposto às relações financeiras em todo o mundo e vai reduzir o uso do dinheiro em espécie:

— O novo ecossistema de pagamentos instantâneos será capaz de suportar a revolução digital em curso e preencher lacunas deixadas pelos instrumentos de pagamento existentes, além de contribuir para a inclusão financeira e reduzir o uso de papel-moeda — diz Mello.

Grandes bancos já apostam em sistemas próprios de pagamentos instantâneos. Em agosto, o Itaú anunciou o lançamento do Iti, conta de pagamentos digitais que funcionará até para quem não é cliente do banco. O aplicativo ainda está em desenvolvimento, mas bastará cadastrar a biometria para enviar dinheiro para a plataforma.

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Maior controle
Para Livia Chanes, diretora do Iti no Itaú, dar escala a sistemas como esse, com a participação de diversas instituições financeiras, reduzirá o custo das transações:

— Os custos de transação caem por terra. Não só os de pagamentos de tarifas, mas também de toda a gestão da “numeralha” do papel-moeda.

Miguel Ribeiro, diretor da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), lembra que os pagamentos instantâneos também aumentam o controle sobre as operações financeiras.

— Isso traz um controle maior sobre o dinheiro em circulação, que até então era sacado e ficava no bolso. Tudo passa a estar no sistema financeiro, com rastro e identificação, e as relações financeiras se formalizam mais




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8003 Mensagem por Sterrius » Dom Set 29, 2019 11:45 pm

quanto menos dinheiro vivo rodar no país melhor pro governo.

Diminui o custo de comprar papel e moedas.
E aumenta a arrecadação porque fiscalizar transações é fácil e pode ser feito mecanicamente diminuindo a fiscalização in loco.

Tb melhor pra população. Crimes como furto e roubo são mais complicados se tudo que você tem é cartão de credito e debito. Ainda mais com mta cidade fechando todos os caixas a partir da 22;00.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8004 Mensagem por Marcelo Ponciano » Seg Set 30, 2019 10:26 am

Estamos flertando com o caos absoluto. Explico.

Quando depositamos 1000 reais em um banco, ele imediatante utiliza esse dinheiro para ganhar mais dinheiro, emprestando para outra pessoa. Então, com um simples depósito aqueles 1000 reais iniciais se transforma em 2000 mil reais na mão do banco, na medida em que escrituralmente falando aqueles meus 1000 reais não existem mais, foi emprestado, mas existe escriturado no sistema do banco, ao mesmo tempo que o banco emprestou esse 1000 reais para outra pessoa, que recebeu e sacou o dinheiro. Por isso que na economia consideram que o dinheiro foi multiplicado, aqueles 1000 existem agora duas vezes, uma vez no meu crédito com o banco e outra vez no credito do banco com um terceiro. O nome disso na economia é "moeda escritural" e é mais danoso para a inflação do que o famoso "imprimir dinheiro na casa da moeda". O poder dos bancos de gerar moeda escritural normalmente é limitado pelo Banco Central, que determina que o banco faça depósitos compulsórios entre 60% a 100% do valor depositado pelo cliente. Assim, quando deposito 1000 reais, o Banco Central obriga que uns 800 reais sejam depositados em uma conta do próprio BC, que só é liberado se o cliente credor desejar sacar o dinheiro, assim impedindo que o banco "escrituralmente multiplique" 80% do dinheiro, permitindo que o banco só use os restantes 200 reais nas operações seguintes.

Pois bem. O Governo Bolsonaro tem tomado medidas perigosas, dentre elas a de querer liberar para os bancos usarem a quase totalidade do dinheiro retido nos depósitos compulsórios. Na prática o BC está liberando ostensivamente a crianção de moeda escritural.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economi ... mpulsorios

Agora vem essa notícia da transferência imediata, sem taxas, on line, 24h, 7 dias por semana. O efeito disso, como diz a notícia, é reduzir a quantidade de moeda física circulando. Ora, se a moeda física não está circulando ela vai estar depositada em um banco, estando depositada sem o controle do BC forçando os compulsórios, os bancos terão bilhões e bilhões a mais para escriturar e multiplicar. Isso é mais louco do que colocar uma impressora de dinheiro na mão de cada indivíduo do país.




Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8005 Mensagem por Sterrius » Seg Set 30, 2019 10:37 am

Enquanto a taxa de dinheiro guardado for na faixa de 20%+ o risco de uma crise como a de 2008 é improvável.
Mas se chegar como nos EUA onde a taxa é de 10% ela é bem provável mesmo.

Agora quanto ao dinheiro físico circulando ela é sim uma boa noticia. O Brasil por exemplo ainda tem quase metade da população sem sequer uma conta bancaria mesmo tendo 95% de cobertura.
E isso é um dos problemas que freia o crescimento.

O uso de dinheiro também facilita corrupção, trafico, etc. Que são +problemáticos sob um sistema 100% bancário. Não são impeditivos mas dificultam pros que não tem o conhecimento que não é acessível via google.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8006 Mensagem por Rurst » Sex Out 04, 2019 10:22 am

'Estão ilhando São Paulo da abertura do mercado de gás', diz ex-secretário de Minas e Energia

Paulo Pedrosa, um dos maiores especialistas em energia do País, diz que o Estado vai perder indústrias por causa do preço do gás

BRASÍLIA - Um dos maiores especialista do setor de energia no País, o ex-secretário executivo do Ministério de Minas e Energia Paulo Pedrosa alerta que o modelo que o governo de São Paulo desenha para o mercado de gás natural vai tirar indústrias do Estado por causa do preço mais alto da energia. “O que se percebe até o momento dos movimentos do gás em São Paulo é que vão levar a preços muito maiores do que o modelo adotado pelos outros Estados”, diz Pedrosa, atual presidente da Abrace, associação que reúne as indústrias grandes consumidoras de energia. “Estão ilhando São Paulo dessa abertura de mercado”, adverte.

Entrevista completa >>> https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003035786

'Choque de energia barata' de Guedes enfrenta ofensiva de distribuidoras nos Estados
Programa do governo para estimular a industrialização do País prevê que empresas fechem contratos diretamente com o produtor, sem intermédio da distribuidora


Completo: https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003035660

Para a indústria, São Paulo, que opta por um caminho diferente, deve ser o grande perdedor desse movimento, enquanto Sergipe e Rio de Janeiro disputam a liderança dessa corrida pelo gás mais barato do País.

São Paulo adota caminho contrário a novo plano de gás e prevê monopólio da Cosan no Estado
Monopólio da Petrobrás deve ser trocado por um privado, da Cosan, que pretende construir um gasoduto, um terminal de regaseificação e um sistema de tratamento de gás natural


Completo: https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003035786




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8007 Mensagem por prp » Sex Out 04, 2019 1:41 pm

Eu sigo dois casais da China e lá já se não usa mais papel-moeda. Até mesmo o cartão de crédito está em desuso. Todo mundo lá utiliza o celular para pagar as contas, até mesmo naqueles carrinhos de comida de rua. Governo Chinês, que não é bobo nem nada, já deve ter o controle da porra toda.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8008 Mensagem por Sterrius » Sáb Out 05, 2019 10:01 pm

cartão de credito não é usado na China pq a mesma pulou do papel moeda pro celular direto. Ou seja, nunca tiveram uma real oportunidade de massificar o cartão de credito.
E pro governo chinês que quer espiar melhor sua própria população é mais pratico centralizar tudo no celular.

O cartão é bem útil pq tem um preço de entrada mais baixo e é mais seguro.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8009 Mensagem por Marcelo Ponciano » Sex Out 18, 2019 11:02 am

ECONOMIA
Febraban gasta fortuna para induzir população a erro sobre juros
Campanha da federação que representa os interesses dos bancos tenta justificar taxas altas mesmo com a maior queda da Selic de toda história

e acordo com levantamento da Serasa Experian, atualmente, no Brasil, 63 milhões de pessoas estão inadimplentes, o que equivale a quatro em cada 10 brasileiros adultos. Milhares dos devedores recorrem aos bancos na tentativa de resolver seus problemas. Em vez disso, acabam ainda mais encalacrados. Um cenário que, diante do recente contexto econômico, poderia ser menos sofrido se as instituições financeiras seguissem o movimento da macroeconomia.

A taxa básica de juros, a Selic, apresentou a maior queda na série histórica do Banco Central, chegando a 5,5%, com previsão de atingir 4,5% até o final do ano. Na prática, está mais barato para o banco comprar dinheiro. Mas a condição favorável, no entanto, ficou restrita ao bolso dos banqueiros, que decidiram gastar fortuna em campanha publicitária para induzir a população a acreditar em uma conta que não fecha.

Afinal, com a Selic em 5,5% ao ano, ficou difícil as instituições bancárias explicarem o porquê de os juros do cartão de crédito rotativo estarem em 289% para clientes regulares (que pagam, no mínimo, 15% da fatura dentro do prazo), ou o motivo de os juros do cheque especial atingirem a marca dos 300%.

É improvável encontrar argumentos que justifiquem os bancos cobrarem 54 vezes a mais em juros do cheque especial, em comparação com a taxa de captação. E é mais complicado ainda dizer para o cidadão comum que precisou usar R$ 100 desses recursos que ele pagará R$ 400 ao fim do ano.


É difícil, mas a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que representa 119 instituições, lançou uma campanha publicitária grandiosa sob o pretexto de “educação financeira”. Contratou Pedro Bial, um dos apresentadores com cachê mais alto da televisão brasileira, com a promessa de levar às pessoas um jeito simples de falar sobre juros e equilibrar as contas.

Intitulada Papo Reto, a propaganda na TV reuniu oito inserções de 3 minutos veiculadas nos intervalos do programa Fantástico entre os dias 18 de agosto e 6 de outubro. Seguindo o preço de tabela, o anúncio teria custado R$ 31,5 milhões. Nem a agência de publicidade responsável pela peça, Globo ou Febraban quiseram falar sobre os valores.


Mas, na verdade, o papo reto é que a Febraban usa artifícios de retórica para maquiar os números. Isso é dito por especialistas. Além da campanha na televisão, a federação mantém um portal criado para a divulgação de dados, vídeos, explicações e um livro de 236 páginas que pode ser gratuitamente baixado por qualquer cidadão.

No livro Como Fazer os Juros Serem mais Baixos no Brasil, a Febraban compara a queda da Selic com a redução da taxa livre dos bancos. Diz que as instituições diminuíram essa taxa específica duas vezes mais que a Selic. E declara: “É matemática pura”. Para chegar ao denominador comum que lhe interessa, a Febraban comparou pontos percentuais com porcentagem. Para leigos, a manobra pode passar despercebida. Mas justamente aí tem uma pegadinha que afasta o resultado do que deveria se esperar em uma operação de ciência exata.

Até maio de 2018, quando a taxa básica de juros, informada pelo Banco Central, caiu de 14% para 6,5%, a diferença foi de 7,5 pontos percentuais. Isso significa que, no período considerado, a Selic havia despencado 53,6%.

A Febraban, por exemplo, quer fazer a população acreditar que a taxa livre dos bancos (que utiliza recursos da poupança, inclui empréstimos pessoais e financiamentos) caiu duas vezes mais que a Selic. Afirma, em sua publicação, o seguinte: “Em termos absolutos, a queda da taxa livre dos bancos foi de 18,26 pontos, quase duas vezes maior [do que a Selic]. Passou de 53,8% para 35,6% ao ano”. O problema é que a federação compara alhos com bugalhos. Não é possível traçar um paralelo entre pontos percentuais e porcentagem.

Enquanto a queda da Selic foi de 53,6%, a da taxa livre dos bancos alcançou apenas 34%. Na matemática propriamente dita, uma queda de 53,6% será sempre maior que uma queda de 34%.

“É um jeito fácil de enganar as pessoas sem nenhuma evidência de queda proporcional. A comparação em si já é um absurdo, e ela se repete diversas vezes no documento da Febraban. Mas o mais grave é o nosso dinheiro valer cinco vezes mais para os bancos (considerando a taxa média de juros das operações contratadas, que está em 25,1%, em relação à Selic de 5,5%). Eles repassam todos os custos, até das perspectiva de endividamento”, analisa o economista Roberto Bocaccio Piscitelli, professor da Universidade de Brasília (UnB).

Dinheiro mais barato X repasse mais caro
Quando o especialista afirma que o dinheiro vale cinco vezes mais para o banco, ele se refere ao chamado spread bancário. O spread bancário é a diferença entre o custo de captação da moeda e o valor que os bancos efetivamente cobram de quem recebe o crédito. As instituições financeiras justificam que os percentuais aplicados levam em conta uma composição formada por custo de captação, inadimplência, despesas administrativas, tributos e fundo garantidor, além da margem financeira dos bancos.

Na tentativa de explicar os cálculos, a federação se vale de uma comparação hipotética e de apelo popular. Por exemplo: o preço de um carro se dá a partir da soma de inúmeros componentes, assim como o custo de se emprestar dinheiro. Se há variações nos diferentes elementos, elas vão, por óbvio, implicar no valor final do automóvel.

No livro editado pela Febraban, o mesmo raciocínio é usado para explicar o comércio do dinheiro, levando-se em consideração o “raio-X do spread”. Mas aí há outra inconsistência. Dinheiro é dinheiro. Não varia a matéria-prima. Ou seja, a comparação com o carro é imprópria.

Com essas justificativas, a federação ressalta que a Selic tem representatividade pequena na composição do spread, que seria apenas uma fatia da pizza. De acordo com o documento, a principal “culpada” pelos juros altos seria a inadimplência. “A vilã”, como denomina o documento da Febraban.

A Febrabran considera o peso da inadimplência, das despesas administrativas, dos tributos e fundo garantidor de crédito, margem financeira (que indica o lucro dos bancos), do custo total do crédito. O custo de captação é dado pela taxa Selic. E a alegação da Febraban é que a representatividade da Selic ficou cada vez menor na composição da taxa de juros conforme ela foi caindo devido à política do Banco Central.

“Quando se deixa de lado o custo de captação (mais influenciado pela Selic) e se analisa o spread (cobrado pelos bancos no crédito que fornecem), fica mais claro o custo da inadimplência para o país. Entre 2015 e 2017, de acordo com o Indicador de Custo do Crédito (ICC) do Banco Central, o peso médio da inadimplência no spread bancário foi de 37,4%, seguido de longe por itens como despesas administrativas (25%) e tributos e fundo garantidor de crédito (22,8%). Por último, veio a margem financeira dos bancos, de 14,9%”, diz a Febraban em seu livro.

Veja o raio-x do spread, segundo a Febraban:

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Responsabilidade de quem?
Mas como um bom pagador pode se responsabilizar por um mau pagador? Até que ponto a responsabilidade é do cliente e não do banco? Para o professor licenciado da UnB e membro do Conselho Regional de Economia (Corecon-DF) Newton Marques, ao longo dos anos, todas as vezes que os bancos são questionados sobre suas taxas, há uma justificativa diferente e a culpabilização de algum fator externo.

“Estudo o sistema bancário há 30 anos e posso dizer que os bancos agem como um cartel, pois fixam as taxas de juros que eles querem. Aí eu pergunto: se a Selic hoje fosse a zero, as taxas dos bancos cairiam? Quase nada. Muito provavelmente haveria uma outra justificativa.”

NEWTON MARQUES, ECONOMISTA
O especialista acredita que a relação da inadimplência na composição da taxa é um problema gerado pelas próprias instituições. “Quando não se faz uma análise criteriosa, os bancos compram os riscos. Os números são apenas para jogar uma cortina de fumaça. Os juros são altíssimos, por isso há inadimplência”, analisa o especialista.

O Brasil hoje tem uma taxa de endividamento oito vezes maior que a dos Estados Unidos. Enquanto o país amarga 4,5%, os Estados Unidos têm um percentual de 0,6% sobre o total de ativos de crédito. A maior consequência do endividamento é o aumento do desemprego e a desaceleração da economia, com prejuízo ao comércio.

O outro lado
Por meio de nota, a Febraban defendeu o material publicado e disse que as explicações não podem ser resumidas a retórica. Para eles, é “matemática simples”. “A forma correta de fazer a comparação entre os cortes nas taxas de juros e da Selic, para avaliar se houve repasse da queda da taxa básica às taxas finais, é, de acordo com a matemática ensinada nas escolas e usada nos cursos de economia, avaliando a variação em pontos percentuais, como fazemos no livro. Não é questão de escolha retórica, mas de aritmética”, disse a federação ao Metrópoles.

Quanto à crítica de que a inadimplência se deve à falta de critério dos bancos na aprovação de crédito, a Febraban afirmou considerar que essa avaliação não corresponde à realidade. “Em todo o mundo, os bancos se deparam com algum nível de inadimplência em seus empréstimos; e esse inconveniente, no Brasil, é agravado pelo fato de que o crédito não pago, no país, está associado a custos bem mais altos que em outros mercados”.

Para a federação, “no Brasil, a inadimplência pesa mais que em outros países no custo do crédito. Isso acontece por três motivos: a própria taxa de inadimplência, que é alta; a taxa de recuperação de garantias, que é baixa; e o tratamento regulatório e tributário dado pelo governo às provisões feitas para cobrir a inadimplência, que é muito oneroso”, disse.
https://www.metropoles.com/distrito-fed ... obre-juros
Há um tempo atrás estávamos debatendo aqui a questão do endividamento como fator de encarecimento de juros no Brasil. A notícia acima trata de uma publicidade da FEBRABAN que está sendo criticada por alguns economistas por distorcer dados.

O ponto que interessa é:

Quem veio primeiro? O ovo ou a galinha? A população está endividada porque os juros são altos? Ou os juros são altos porque a população está endividada?




Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#8010 Mensagem por Sterrius » Sex Out 18, 2019 11:37 pm

O ovo veio antes da galinha aqui. Antes era justificado os juros altos pela hiperinflação.

Desde que a mesma foi controlada em 1994-98 não a mais justificativa. Existem outras maneiras do banco ter segurança contra inadimplência ao invés de jogar tudo pra população que não tem condição de entender a situação nem de resolver um problema que é da sociedade.

De fato, inadimplência é parte do risco do negócio. E jamais deveria ser obrigação de terceiros pagar o prejuízo do banco.

Da mesma maneira que se parou de ter água dividida em conjunto pra que cada um fosse responsável com seu próprio medidor de água.
ISso só incentiva mais a inadimplência e o spread alto ao invés de combater.

Mas quando falamos de banco até parece que estamos tocando na própria conta bancaria das pessoas que saem em defesa dos "coitadinhos" tentando justificar o absurdo. :roll:




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