Lord Nauta escreveu: ↑Sáb Set 21, 2019 12:22 am
Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sex Set 20, 2019 4:13 pm
Eu começo a ler essas notícias do orçamento e meu estômago começa a embrulhar de raiva com classe política. Os políticos estão muito confortáveis aqui em Brasília, no coração do país, longe de qualquer inimigo.
Por isso que torci para o Maduro ter mandado um Sukhoi fazer umas incursões no território brasileiro, quiça dar umas voltas aqui no planalto central, só pra esses caras ficarem com o c# na mão de tanto medo e levar a defesa a sério.
Prezado colega, saudações.
O DF e a corja política se encontra completamente indefesos. A distância da Sodoma & Gomorra brasileira do mar e de cerca de 1.000 km. Mísseis de cruzeiro lançados a cerca de 1.000 km da linha do litoral brasileiro atingem o DF com precisão de até sete metros do ponto de impacto previsto. Exemplos de mísseis com esta capacidade: Kalibr M (4.500 Km) e o Tomahawk (2.500 Km). Salvas de mísseis de cruzeiro a partir do AS seriam impunes já que não temos uma Esquadra e defesa AAe. Um ataque como este em paralelo a destruição de alvos secundários, como por exemplo: - Usina de Itaipu, Base área de Santa Cruz, Base naval de Itaguaí, Fabrica de munições da CBC, fabrica da EMBRAER de Gavião Peixoto , Porto de Santos e plataformas marítimas de petróleo colocariam o Brasil de joelhos. Já perdemos a guerra, a honra , a amazônia ...etc. E totalmente desnecessário incursão de aviões tripulados. Perderemos a guerra a partir do mar.
Sds
Lord Nauta
Eu seria muito mas MUITO cauteloso com estimativas assim: se é essa molezinha toda vir aqui, lançar uns mísseis e pegar o que quiser, por que será que nunca (atenção: eu disse NUNCA!) tentaram a sorte
de verdade e foram até o fim? Notemos que já falavam em Amazônia desde o século XIX, com charlas desde amalucadas, como uma "grande ideia" de um ianque de mandar a Navy e uns Marines tomar e assegurar um pedaço e depois encher navios negreiros com ex-escravos e tacar por lá, que se virassem depois, problema dos Brasileiros, o lance era uma
America Without Coloreds (no fim, tentaram na África - Libéria - e não deu muito certo); ou mais realístico, que foi quando os Ingleses, aproveitando a tremenda instabilidade política do Brasil logo após a derrubada da Monarquia, nos tomaram um pedacinho da Amazônia Legal, fato que ficou conhecido nos livros de História como a Questão do Pirara, dadas as condições militares de então (Exército republicano, Marinha monarquista, e esta era na época suficientemente poderosa para causar sérias encrencas para a RN). Ao invés de seguir avançando, os Ingleses aceitaram a mediação do Rei da Itália que, como em quase todos os casos assim, foi "salomônico", mandando que uma parte fosse devolvida ao Brasil e a outra (menos de 20 mil km², que
são e não são as "nossas Malvinas") permanecesse com os bifes. Mas ficou nisso. Lembremos, os caras ainda estavam apanhando nas chamadas Guerras Afegãs, imortalizadas por Rudyard Kipling (o cara do Mowgli) com seu conselho: guardar o último cartucho para
se matar, no momento em que visse AS MULHERES se aproximando; também tinham participado, tanto com o Observadores Militares credenciados quando como mercenários junto a
todos os participantes. Um deles, se não me engano junto das forças do Brasil, finalizou sua descrição de uma grande batalha com "coisas assim nunca funcionariam na Europa mas, por alguma razão, aqui funcionam e muito bem. Me parece ser uma maneira de combater que só os Sul-Americanos conseguem entender, eu não". Ou seja, a superpotência de então invadiu e teve que se contentar com um pedacinho menor do que o Sergipe, o menor Estado da Federação e, ao contrário dele, praticamente inútil, pois não acharam nada que justificasse o trabalho. Curiosidade: a área fazia originalmente parte de...RORAIMA!
Já no século XX o interesse não diminuiu, apenas os problemas logísticos e de pessoal (lembrar, a hoje
supercute "Rainforest", povoada por uns poucos e simpáticos indiozinhos "sangue bão", era então denominada com o horrendo e mais correto termo "
Green Hell", cheia de todo tipo de doença incurável, bichos venenosos, feras mortíferas e povoada com um montão de índios cruéis, assassinos e até canibais) eram os mesmos, tudo era longe e dava para contar nos dedos quem queria ir para lá
E era capaz de combater e se manter vivo em ambiente tão hostil. Não ajudou nada aquela expedição nazista composta por
tropas profissionais que chegou lá de navio e seguiu marchando floresta adentro, para nunca mais ser vista. Hoje, com a imparável modificação da História (1984 - Orwell - manda lembrança), não deve faltar gente escrevendo e falando que é lorota ou ficção mas apagar as fotos e relatos que sobraram da época é mais difícil, tem sempre um
geek pentelho para salvar e, ao ver que desapareceu, postar de novo. Intere$$e (especialmente de Inglaterra, França e Alemanha, mas não só eles) sempre houve e sempre haverá, tanto quanto dos EUA e até da Rússia, China, Índia, etc. É muito
lebensraum e muita riqueza sem praticamente ninguém tomando conta para não instigar ambiçõe$.
Me permitam um hiato, sem intenção de fazer
proselitismo político - que todos sabemos ser
PROIBIDO NO DB - mas me parece um daqueles momentos em que não se pode seguir em frente sem mencionar: no começo deste século XXI as charlas de internacionalização da Amazônia estavam em seu auge no exterior, especialmente na Europa (para variar
), enquanto que, internamente, o desejo por uma mudança no
establishment era mais forte do que nunca. E muitos de nós - eu incluso - elegemos e reelegemos - de novo, eu incluso - o que veio a se tornar o Presidente mais
cute da História do Brasil: Luiz Inácio da Silva, o Lula! Muitos de nós costumam relativizar ou mesmo ignorar sua importância para a preservação da Amazônia
como nossa e o lançamento do Brasil (ainda que num "voo de galinha") como o mais novo
Global Player no Concerto das Nações. Pois o sujeito uniu seu forte sentimento anti-ocidente (EUA e Europa) a uma imagem pública irresistível (by Duda Mendonça), que fez com que os alvos de seu desprezo o AMASSEM DE PAIXÃO! O cara chegou ao extremo de tentar interferir - junto com a Turquia - na política externa
dos EUA, levar um "chega pra lá" do Obama e, na maior cara de pau, PROVAR ao mundo inteiro que o POTUS estava mentindo descaradamente, ao mostrar uma carta escrita e assinada por ele, endossando a linha de ação que tinha seguido. E ficou por isso mesmo! Manda o Bolsonaro fazer isso com o Trump e conta quantos dias leva para tomar
impeachment, após um balaio de sanções. Mas o que interessa mesmo é que o "sapo barbudo" teve que ser "engolido" por muita gente gananciosa lá fora, mesmo ao cometer HERESIAS como, pouco depois de o Comandante da Marinha em pessoa anunciar que seu Programa Nuclear estava morto, não apenas o desmentiu mas ainda armou um contrato para desenvolver um SSN
aqui, inicialmente em parceria com a Alemanha e no fim com a França. Nesse meio tempo,
misteriosamente parou a charlaiada de internacionalização, e isso que ele levou o EB ao Vietnam para aprender a derrotar os EUA no mato, e
em público! Não imagino qual outro PR de nossa História (incluindo o atual) é, foi ou seria capaz disso tudo e de sempre sair por cima. E paro aqui porque, se continuar, aí sim, entro em terreno
PROIBIDO.
Encerrado o hiato que julguei necessário, e pedindo antecipadamente desculpas a quem julgar OT (basta me
provar por MP, justamente para evitar OT, que estou errado e apago sem problemas), retomo o tema fulcral: eu até aceito quando o nosso véio
@FCarvalho acredita que invadir o Brasil, destruir a infraestrutura e tomar conta é mais fácil que peidar dormindo e no máximo dou uma zoadinha básica; já um PRO como o nosso véio Mestre
@Lord Nauta fazer a mesma coisa, bueno, parece que está é ME zoando: sério que basta disparar uns mísseis
cruise, ocupar o Brasil e fazer o que bem entender ou cumprir sei lá qual objetivo? Destruir a infraestrutura implica em parar milhares e milhares de empresas de seus próprios Países (e de outros que podem não fazer parte da cambada, p ex a China, que tem uma montanha de bilhões investidos aqui, quem sabe) que estão instaladas e lucrando muito no Brasil e que são os grandes
$upporter$ das campanhas eleitorais nos EUA e UE, desde por falta de eletricidade, água, telefone e internet até por complicações logísticas incontornáveis (pela importância do Brasil na Economia Mundial, uma ação assim já começaria derrubando TODAS as Bolsas, de modo muito mas MUITO FEIO e sem chances próximas de recuperação, além de causar pouco depois um tremendo aumento nas
commodities, incluindo alimentos e combustíveis
ao consumidor final, que é o ELEITOR e o PAGADOR DE IMPOSTOS de quem atacou); teriam que arranjar um pretexto fácil de "vender", e perderam há pouco um dos grandes,
Der Zuerst Feuer Alles Zeiten na Amazônia; teriam ainda que se preparar (e, numa escala dessas, é impossível fazer discretamente) para a invasão e isso ia levar tempo, o que nos leva ao
PRINCÍPIO DA INCERTEZA - Por mais que seja explicado, nunca é levado a sério em espaços públicos de debate (pelo menos do Brasil) mas podem apostar que nas altas esferas do Poder é compreendido e aceito sem problemas. Ou acham que a pequena NK foi poupada por medo da China? Que o Irã foi poupado por medo de alguns terroristas piolhentos que os aiatolás sustentam? Que a China não toma conta de Taiwan de uma vez por todas, após descer a lenha em Hong Kong até entrar na linha, de medo da Sétima Frota? As razões para não-decisões como as mencionadas se prendem ao citado Princípio, pois a NK, mesmo quando ainda não tinha nukes, já tinha mísseis e suficiente material radioativo para atirar as chamadas "bombas sujas" (remove-se parte do material explosivo de uma ogiva e se coloca material altamente radioativo e venenosíssimo no lugar) na SK e Japão (incluindo Okinawa) e, com ajuda do vento, causar vastas epidemias e mortes por doenças relativas ao envenenamento por radiação, além de deixar a Economia da Ásia aos cacos; o Irã pode repetir com grande aumento o que provavelmente fez semana passada, e desta vez contra lugares muito mais distantes do que a Arábia dos Saud (incluindo Israel), levando os preços do petróleo e gás a níveis pra lá de históricos e ainda aproveitar para lançar também umas "bombas sujas" para liquidar a fatura, depois azar, "iam nos matar mesmo, foda-se"; e a China, no que se arresorver a descer a lenha em Hong Kong, sabe que derruba todas as Bolsas da Ásia, cuja principal consequência seria a maior transferência de dinheiro da história, de um hemisfério para o outro do planeta e em poucos minutos; já Taiwan, quem não garante que tem umas "surpresinhas" guardadas no arsenal? Todos os citados podem até não ter tudo o que precisam para bagunçar geral (mas podem também ter até mais); ou podem ter mas não estarem dispostos a pagar o preço por usar (mas também podem estar). Lidar com este tipo de
INCERTEZA é o maior pesadelo do cara que tem que tomar a decisão de atacar ou não, pois sabe como vai começar mas só de pensar no que pode dar se apavora, pois ninguém quer ser o Hitler do século XXI ou coisa pior.
E O BRASIL COM ISSO? Bueno, já falei várias vezes mas lá vai de novo: na década passada um Físico Pernambucano do EB se foi ao MIT e voltou com sua Tese, devidamente aprovada. Tudo eram flores até que ela foi
publicada:
TOCOU O HORROR, os EUA queriam queimar todos os exemplares, a Europa estava escandalizada mas...........quem iria se meter com um País governado pelo PR mais
cute de todos os tempos? Aquele com jeito de tio da gente, que fala coisas agradáveis e divertidas e sempre nos traz um saquinho de bala quando vem visitar? Pois é, sodas mas mais uma vez tiveram que "engolir" o "sapo barbudo". Pouco depois o Físico sumiu dos holofotes e sua Tese das manchetes. Mas:
Será que queimaram mesmo ou está até hoje sendo aperfeiçoada (além de submetida aos Físicos Experimentais e Engenheiros, que transformam cálculos e equações em coisas tangíveis) e até já havendo produtos concretos, cuidadosamente guardados em algum lugar que ninguém sabe,
exceto quem tem que saber?
Quais serão as
verdadeiras capacidades do chamado MCT-300, em carga e alcance?
E esses novos foguetes, descendentes dos véios "Sonda" (o I e o II hoje respondem por SS-30 e SS-60/80, e o futuro SS-150 não me parece mais do que um aperfeiçoamento do Sonda III. Nada mal para "pacíficos foguetes de pesquisa científica", não?), cujos motores são excelentes para pelo menos um IRBM? Só eu, aqui nos cafundós, imaginei "outros usos" para eles?
E se "esses brazucas são tão DOIDOS que botam umas nukes de queda livre em uns 20 ridículos AMX sem qualquer modernização (e se for Gripen E/F então?), abatemos 19 com nossos supersofisticados sistemas AAe (mas Pk de 100% é Sci-Fi) e o vigésimo chega perto do grosso da nossa superfrota e lança"?
Por fim, e se eles não têm nada disso, ou até têm mas são uns frouxos e se entregam e ainda cantam a
Star Spangled Banner de coração?
Não sei VOSMEÇÊS mas eu é que não queria ter que decidir num caso tão encascurrado...