TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Nas regiões sul e sudeste onde se encontra a maior parte da malha rodoviária brasileira, e onde a FAB realiza principalmente as operações de rodopista, essa questão não deve ser necessariamente um problema. Já indo mais para o norte, nordeste e centro-oeste a coisa fica mais complicada.
Por outro lado o Brasil hoje conta com muitas pistas de pouso espalhadas país afora e, salvo engano, nós temos a segunda maior malha aeroviária em termos de pistas de pouso, só pendendo para os USA aqui no continente americano.
Assim, mesmo que haja limitações claras para operações em rodovias nas três regiões expostas, há uma mais que inequívoca quantidade de aeroportos de pequeno porte, além propriamente de pistas de pousos não contabilizadas como regulares pela ANAC/SAC/INFRAERO e FAB que podem facilmente com um mínimo de preparação serem adaptadas para uso pelos caças suecos.
Não me parece, neste sentido, que teremos grandes problemas quanto a capacidade de desdobramento dos Gripen E/F. E se minha memória não me trai, eles serão capazes até mesmo de operar das pistas de 800 metros que a maioria dos PEF possui como apoio logístico. Junte-se a isso as várias bases de desdobramento que a FAB possui espalhadas pelo país e teremos uma capacidade bastante crível de multiplicar e espalhar nossa defesa aérea.
Resta na verdade tentar combinar essa capacidade com a quantidade efetiva de caças a fim de não entrarmos, ou continuarmos, no mesmo status quo atual de ter de escolher entre cobrir os pés ou a cabeça.
abs
Por outro lado o Brasil hoje conta com muitas pistas de pouso espalhadas país afora e, salvo engano, nós temos a segunda maior malha aeroviária em termos de pistas de pouso, só pendendo para os USA aqui no continente americano.
Assim, mesmo que haja limitações claras para operações em rodovias nas três regiões expostas, há uma mais que inequívoca quantidade de aeroportos de pequeno porte, além propriamente de pistas de pousos não contabilizadas como regulares pela ANAC/SAC/INFRAERO e FAB que podem facilmente com um mínimo de preparação serem adaptadas para uso pelos caças suecos.
Não me parece, neste sentido, que teremos grandes problemas quanto a capacidade de desdobramento dos Gripen E/F. E se minha memória não me trai, eles serão capazes até mesmo de operar das pistas de 800 metros que a maioria dos PEF possui como apoio logístico. Junte-se a isso as várias bases de desdobramento que a FAB possui espalhadas pelo país e teremos uma capacidade bastante crível de multiplicar e espalhar nossa defesa aérea.
Resta na verdade tentar combinar essa capacidade com a quantidade efetiva de caças a fim de não entrarmos, ou continuarmos, no mesmo status quo atual de ter de escolher entre cobrir os pés ou a cabeça.
abs
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Quem viver, verá.Mapinguari escreveu: ↑Dom Set 15, 2019 10:20 amPois são exatamente os custos e a racionalidade que desabonam a aquisição de um segundo lote de caças que não sejam o Gripen NG. Principalmente se forem os Super Hornet. A FAB está firmemente comprometida com o Gripen e a racional por trás do F-X2, de escolher um único modelo de caça multifuncional e substituir todos os tipos da caças da FAB por este, cairia por terra. A introdução de um novo caudal logístico na Aviação e Caça e os custos associados a isso reforçam a opção da FAB pelos Gripen E/F. Além disso, é bom lembrar, não foi a Embraer que foi comprada, mas a divisão de Aviação Comercial. Eventuais parcerias com a Boeing, como a Joint Venture envolvendo marketing e suporte em nível mundial para o KC-390, ou a integração de armas americanas ao Super Hornet (JDAM, SDB e outras), não significam que a Boeing terá capacidade de influenciar a FAB a mudar em 180º seu pensamento.Energys escreveu: ↑Qui Set 12, 2019 3:21 pm Não é apenas pela atual administração federal. A EDS se adapta rapidamente, até porque já conhecem como opera a Boeing. Os suecos podem até fazer algum barulho, mas se cumprirmos o contrato inicial, nada está escrito que é obrigatório seguirmos comprando Gripens.
Em resumo, adicione duas palavras para consideração: custos e FMS.
Att.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Sinal de alerta na Força Aérea Brasileira: Gripen e KC-390 ameaçados? (CREDN)
por Roberto Caiafa
Na manha desta quarta feira (18/09), oficiais do alto escalão da Força Aérea Brasileira, atendendo ao convite da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), apresentaram um detalhado raio-x dos Programas Estratégicos da corporação na Câmara dos Deputados em Brasília (DF).
A sessão, presidida pelo deputado Eduardo Bolsonaro, foi transmitida ao vivo pela Youtube.
Seu conteúdo foi, para dizer o mínimo, chocante na maior parte do tempo e decepcionante em alguns momentos, não pela Força Aérea, mas pelo descaso evidente das forças políticas com relação a Defesa Nacional, o que refletiu-se inclusive no comportamento disperso de boa parte dos parlamentares presentes a sessão.
O Chefe do Estado Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira.
Pela Força Aérea, participaram o Chefe do Estado Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, e o Presidente da Comissão Coordenadora do Projeto Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro do Ar Valter Borges Malta.
O Presidente da Comissão Coordenadora do Projeto Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro do Ar Valter Borges Malta.
O primeiro programa apresentado, do caça F.39 Gripen E/F, descrito como peça fundamental para a Defesa Aérea do Espaço Aéreo brasileiro, encontra-se bastante pressionado pelos cortes orçamentários e, segundo Malta, pode ter seu cronograma industrial e de entrada em serviço afetado já a partir de 2020.
O programa de 36 aeronaves já foi readequado (atrasado) uma vez, com as entregas começando em 2021 e terminando em 2026.
Cronograma de entregas do Gripen para a FAB.
A cadência planejada pela FAB é de uma aeronave em 2019 (testes de voo), quatro aeronaves em 2021, sete exemplares em 2022, seis em 2023, oito em 2024, nove aeronaves em 2025 e finalmente duas aeronaves em 2026.
28 monopostos e oito bipostos, totalizando 36 aviões.
Deste total, as primeiras 13 células serão integralmente fabricadas na Suécia, e a partir daí, a fábrica SAM em São Bernardo do Campo e a Embraer em Gavião Peixoto entram progressivamente na produção.
A seguir, oito aeronaves serão iniciadas na Suécia e posteriormente concluídas no Brasil pela Embraer com participação da SAM.
As últimas 15 aeronaves serão produzidas no Brasil, os trabalhos começando na Embraer/SAM e sendo finalizados em Gavião Peixoto, incluindo aí a capacitação de pessoal de voo e de solo, a entrega de dois simuladores, equipamentos de apoio em solo, qualificação de pilotos e mecânicos e demais testes e ações de treinamento de pessoal.
O cronograma de desembolsos do Programa Gripen até 2022: redução preocupante.
A PLOA 2020 já apresenta uma defasagem de valores previstos, atrapalhando significativamente o financiamento internacional do contrato, e pior, podendo atrasar em dois anos a cadência de entregas, que necessitaria ser extendida até 2028.
O cronograma de desembolsos para honrar o financiamento prevê para 2020 um valor de R$ 1,55 bilhões, no entanto, e de forma preocupante, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2020 só aloca R$ 643 milhões, ou seja, menos da metade do necessário planejado. 2021 precisa de outros R$ 2,5 bilhões e 2022 R$ 2,6 bilhões.
O segundo programa apresentado, do KC390, também desnudou um panorama preocupante de atrasos e cortes orçamentários, com claros reflexos nas capacidades da Força.
Aeronave multimissão de transporte, moderna e extremamente bem equipada, o KC390 agrega valor na Aviação de Transporte na medida que faz mais do que qualquer aeronave concorrente do mercado (leia-se Super Hercules C-130J da Lockheed) custando menos e entregando mais, de capacidade de carga e velocidade a automação de sistemas e facilidade de manutenção.
O amplo leque de missões do KC390.
O programa, que já passou por dois atrasos significativos, previa a primeira entrega para o ano de 2016, mas isso só aconteceu recentemente, no dia quatro de setembro de 2019, em cerimônia realizada na ALA 2 (Anápolis). Mais uma aeronave deverá ser entregue ao final do ano, sendo este o exemplar que voou sobre Brasília no Sete de Setembro.
Em 2020, 2021 e 2022 serão entregues mais três exemplares/ano, em 2023 quatro, em 2024/2025 cinco por ano e 2026 fecha o planejamento com três unidades. Para 2020, assim como no caso do Gripen, o PLOA é extremamente preocupante, pois enquanto a Aeronáutica trabalha com uma previsão orçamentária de R$ 1,06 bilhões a proposta em discussão no Congresso prevê o repasse de apenas R$ 439 milhões, mais uma vez, menos da metade do previsto pela Aeronáutica de acordo com os contratos assinados. 2021 demandaria outros R$ 1.06 bilhões, enquanto 2022 demandaria mais R$ 1.03 bilhões, segundo o planejamento da FAB.
A situação de 2020 é particularmente perigosa por que, além do comprometimento das entregas, a falta dos valores planejados pela FAB, que garantiriam a conclusão do desenvolvimento do avião, este alcançando sua operacionalidade plena em todos os tipos possíveis de missões, poderiam influir negativamente no apelo comercial do avião, afetando assim as negociações com novos operadores, e sabe-se que alguns países além de Portugal, 1º cliente internacional, vem mantendo conversações com a Embraer Defesa e Segurança na firme intenção de adquirir o modelo.
O cronograma de entregas do KC-390 deverá se extender até 2026.
Se o pior cenário tornar-se realidade, e as previsões de baixa dos valores exibidos pela PLOA 2020 se confirmarem, isso causará uma repactuação dos programas, com a consequente necessidade de correção dos valores financiados, onerando o Tesouro Nacional no médio prazo e, uma situação inaceitável, prejudicando o posicionamento do Kc-390 no mercado internacional.
Sabidamente, o KC-390 é um “game changer” pois não existe hoje no mercado internacional uma aeronave de transporte militar a reação na casa de 26/29 toneladas com desempenho similar ao avião da Embraer Defesa e Segurança. Seria decepcionante ver o projeto, de excelência reconhecida, perder janelas de oportunidades de negócios em 2020 devido a falta de seriedade das autoridades na percepção da importância do programa para o Brasil e para sua balança comercial de exportações.
A situação financeira do Programa KC-390 é extremamente preocupante para 2020.
Lembrando que, se o avião tivesse sido entregue em 2016, como originalmente planejado, poderia ter participado da concorrência aberta pelo Canadá naquele ano para a aquisição de uma aeronave transporte multifunção moderna, com chances claras de vencer o certame.
Essa é uma experiência negativa que a Embraer Defesa e Segurança não quer nem ouvir falar, e com toda a razão.
Por fim, percebe-se que 2026 é um ano chave para as metas da Aeronáutica, pois somente daqui há sete anos incompletos a Força Aérea poderá focar recursos para outras aquisições ou colocar encomendas de um provável 2º lote de caças Gripen.
Quem viver verá.
por Roberto Caiafa
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A sessão, presidida pelo deputado Eduardo Bolsonaro, foi transmitida ao vivo pela Youtube.
Seu conteúdo foi, para dizer o mínimo, chocante na maior parte do tempo e decepcionante em alguns momentos, não pela Força Aérea, mas pelo descaso evidente das forças políticas com relação a Defesa Nacional, o que refletiu-se inclusive no comportamento disperso de boa parte dos parlamentares presentes a sessão.
O Chefe do Estado Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira.
Pela Força Aérea, participaram o Chefe do Estado Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, e o Presidente da Comissão Coordenadora do Projeto Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro do Ar Valter Borges Malta.
O Presidente da Comissão Coordenadora do Projeto Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro do Ar Valter Borges Malta.
O primeiro programa apresentado, do caça F.39 Gripen E/F, descrito como peça fundamental para a Defesa Aérea do Espaço Aéreo brasileiro, encontra-se bastante pressionado pelos cortes orçamentários e, segundo Malta, pode ter seu cronograma industrial e de entrada em serviço afetado já a partir de 2020.
O programa de 36 aeronaves já foi readequado (atrasado) uma vez, com as entregas começando em 2021 e terminando em 2026.
Cronograma de entregas do Gripen para a FAB.
A cadência planejada pela FAB é de uma aeronave em 2019 (testes de voo), quatro aeronaves em 2021, sete exemplares em 2022, seis em 2023, oito em 2024, nove aeronaves em 2025 e finalmente duas aeronaves em 2026.
28 monopostos e oito bipostos, totalizando 36 aviões.
Deste total, as primeiras 13 células serão integralmente fabricadas na Suécia, e a partir daí, a fábrica SAM em São Bernardo do Campo e a Embraer em Gavião Peixoto entram progressivamente na produção.
A seguir, oito aeronaves serão iniciadas na Suécia e posteriormente concluídas no Brasil pela Embraer com participação da SAM.
As últimas 15 aeronaves serão produzidas no Brasil, os trabalhos começando na Embraer/SAM e sendo finalizados em Gavião Peixoto, incluindo aí a capacitação de pessoal de voo e de solo, a entrega de dois simuladores, equipamentos de apoio em solo, qualificação de pilotos e mecânicos e demais testes e ações de treinamento de pessoal.
O cronograma de desembolsos do Programa Gripen até 2022: redução preocupante.
A PLOA 2020 já apresenta uma defasagem de valores previstos, atrapalhando significativamente o financiamento internacional do contrato, e pior, podendo atrasar em dois anos a cadência de entregas, que necessitaria ser extendida até 2028.
O cronograma de desembolsos para honrar o financiamento prevê para 2020 um valor de R$ 1,55 bilhões, no entanto, e de forma preocupante, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2020 só aloca R$ 643 milhões, ou seja, menos da metade do necessário planejado. 2021 precisa de outros R$ 2,5 bilhões e 2022 R$ 2,6 bilhões.
O segundo programa apresentado, do KC390, também desnudou um panorama preocupante de atrasos e cortes orçamentários, com claros reflexos nas capacidades da Força.
Aeronave multimissão de transporte, moderna e extremamente bem equipada, o KC390 agrega valor na Aviação de Transporte na medida que faz mais do que qualquer aeronave concorrente do mercado (leia-se Super Hercules C-130J da Lockheed) custando menos e entregando mais, de capacidade de carga e velocidade a automação de sistemas e facilidade de manutenção.
O amplo leque de missões do KC390.
O programa, que já passou por dois atrasos significativos, previa a primeira entrega para o ano de 2016, mas isso só aconteceu recentemente, no dia quatro de setembro de 2019, em cerimônia realizada na ALA 2 (Anápolis). Mais uma aeronave deverá ser entregue ao final do ano, sendo este o exemplar que voou sobre Brasília no Sete de Setembro.
Em 2020, 2021 e 2022 serão entregues mais três exemplares/ano, em 2023 quatro, em 2024/2025 cinco por ano e 2026 fecha o planejamento com três unidades. Para 2020, assim como no caso do Gripen, o PLOA é extremamente preocupante, pois enquanto a Aeronáutica trabalha com uma previsão orçamentária de R$ 1,06 bilhões a proposta em discussão no Congresso prevê o repasse de apenas R$ 439 milhões, mais uma vez, menos da metade do previsto pela Aeronáutica de acordo com os contratos assinados. 2021 demandaria outros R$ 1.06 bilhões, enquanto 2022 demandaria mais R$ 1.03 bilhões, segundo o planejamento da FAB.
A situação de 2020 é particularmente perigosa por que, além do comprometimento das entregas, a falta dos valores planejados pela FAB, que garantiriam a conclusão do desenvolvimento do avião, este alcançando sua operacionalidade plena em todos os tipos possíveis de missões, poderiam influir negativamente no apelo comercial do avião, afetando assim as negociações com novos operadores, e sabe-se que alguns países além de Portugal, 1º cliente internacional, vem mantendo conversações com a Embraer Defesa e Segurança na firme intenção de adquirir o modelo.
O cronograma de entregas do KC-390 deverá se extender até 2026.
Se o pior cenário tornar-se realidade, e as previsões de baixa dos valores exibidos pela PLOA 2020 se confirmarem, isso causará uma repactuação dos programas, com a consequente necessidade de correção dos valores financiados, onerando o Tesouro Nacional no médio prazo e, uma situação inaceitável, prejudicando o posicionamento do Kc-390 no mercado internacional.
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A situação financeira do Programa KC-390 é extremamente preocupante para 2020.
Lembrando que, se o avião tivesse sido entregue em 2016, como originalmente planejado, poderia ter participado da concorrência aberta pelo Canadá naquele ano para a aquisição de uma aeronave transporte multifunção moderna, com chances claras de vencer o certame.
Essa é uma experiência negativa que a Embraer Defesa e Segurança não quer nem ouvir falar, e com toda a razão.
Por fim, percebe-se que 2026 é um ano chave para as metas da Aeronáutica, pois somente daqui há sete anos incompletos a Força Aérea poderá focar recursos para outras aquisições ou colocar encomendas de um provável 2º lote de caças Gripen.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
É difícil ver este tipo de situação se repetindo ano após ano e nada mudar efetivamente em relação à seriedade com que o tema defesa é tratado no Brasil.
Independente de qualquer gestão a frente do poder público, o que se observa claramente é a demagogia, o desleixo e diria até o desprezo com que o assunto é tratado seguidamente.
Em e confirmando tais limitações orçamentárias, e pelo que tenho acompanhado, dificilmente serão revertidas no congresso, não apenas estes projetos da FAB, como os da MB e EB seguirão o mesmo destino do H-X BR, ou seja, além dos atrasos evidentes no cronograma, negócios podem ser perdidos, novas tecnologias e formação de pessoal deixadas de lado, multas contratuais, custos em crescentes exponenciais, a capacitação da BID comprometida, novos investimentos prorrogados ao Deus dará, inépcia da gestão em defesa, etc.
Enfim, estamos provando mais uma vez, mantido o planejamento orçamentário anual e sua repetência no curto prazo, que estamos dispostos a perder mais uma década em termos de renovação, investimento e desenvolvimento da BID e forças armadas.
Parece um novo repeteco de fins dos 1980 e começo dos anos 1990 para a defesa. Outra vez.
abs
Independente de qualquer gestão a frente do poder público, o que se observa claramente é a demagogia, o desleixo e diria até o desprezo com que o assunto é tratado seguidamente.
Em e confirmando tais limitações orçamentárias, e pelo que tenho acompanhado, dificilmente serão revertidas no congresso, não apenas estes projetos da FAB, como os da MB e EB seguirão o mesmo destino do H-X BR, ou seja, além dos atrasos evidentes no cronograma, negócios podem ser perdidos, novas tecnologias e formação de pessoal deixadas de lado, multas contratuais, custos em crescentes exponenciais, a capacitação da BID comprometida, novos investimentos prorrogados ao Deus dará, inépcia da gestão em defesa, etc.
Enfim, estamos provando mais uma vez, mantido o planejamento orçamentário anual e sua repetência no curto prazo, que estamos dispostos a perder mais uma década em termos de renovação, investimento e desenvolvimento da BID e forças armadas.
Parece um novo repeteco de fins dos 1980 e começo dos anos 1990 para a defesa. Outra vez.
abs
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Poxa de novo essa choradeira....O orçamento foi contigenciado !!!! de novo ????!!!! to pasmo (ironia)
Os militares brasileiros sabem que isso ocorre em outros países? Sabem que lá eles dispensam pessoal, fecham bases, desativam equipamento, vendem o excedente,superflúo ou obsoleto?
Nossos militares sabem que o ministério da defesa destes países decidem quais os projetos são mais prioritário para a defesa destes países (sim o ministério da defesa e não UMA força se sobrepõe as outras) e concentra o dinheiro nos mais relevantes? Olhem o exemplo a GB que decidiu que os Porta Aviões são relevantes para sua defesa e teve que se desfazer do Ocean recém reformado.
Nossos militares estão tão preocupados com a defesa do país que estariam dispostos a ter a mesma aposentadoria das pessoas civis e a diferença resultante ser investida nos projetos que vão ficar parados?
Todos nós sabemos as respostas a pergunta acima: NÂO
Então vão tocando do jeito dá e vão atualizando as os cronogramas das planilhas . joga tudo para 2035....
Os militares brasileiros sabem que isso ocorre em outros países? Sabem que lá eles dispensam pessoal, fecham bases, desativam equipamento, vendem o excedente,superflúo ou obsoleto?
Nossos militares sabem que o ministério da defesa destes países decidem quais os projetos são mais prioritário para a defesa destes países (sim o ministério da defesa e não UMA força se sobrepõe as outras) e concentra o dinheiro nos mais relevantes? Olhem o exemplo a GB que decidiu que os Porta Aviões são relevantes para sua defesa e teve que se desfazer do Ocean recém reformado.
Nossos militares estão tão preocupados com a defesa do país que estariam dispostos a ter a mesma aposentadoria das pessoas civis e a diferença resultante ser investida nos projetos que vão ficar parados?
Todos nós sabemos as respostas a pergunta acima: NÂO
Então vão tocando do jeito dá e vão atualizando as os cronogramas das planilhas . joga tudo para 2035....
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Alex, essa questão não é apenas de orçamento, salários e pensões ou aposentadorias.
Existem contratos, que toda vez que tem de ser modificados torna os mesmos mais caros, modifica o escopo do planejamento e inclui, não raro, multas pesadas para o descumprimento entre as partes.
Como citei acima, um exemplo prático disso é o H-X BR que já ultrapassou todos os limites em termos financeiros em função da descontinuidade de pagamentos por parte do poder público. O contrato virou letra morta de tanto que foi e continua sendo modificado anualmente.
Isso parece não ser um problema em si, mas acarreta custos para o erário público que deixam os projetos da defesa muito mais caros do que realmente deveriam ser.
Ademais, esse tipo de instabilidade gera nos fornecedores um temor de fazer negociações de longo prazo no Brasil, justamente porque não se tem qualquer segurança em relação aos contratos. Tal situação torna a oferta de produtos e serviços ao pais muito mais cara e nos põe em situação de negociar com menos vantagens, pois não temos como demonstrar e nem provar qualquer seriedade nos contratos que assinamos, e muito menos conseguir honrá-los adequadamente.
O que é mais fácil para uma empresa? Vender e/ou financiar produtos e serviços para um cliente com o nome limpo no SPC/SERASA e frequentador da lista de bons pagadores ou o contrário?
Nos negócios entre países, e na defesa, é a mesma coisa.
abs
Existem contratos, que toda vez que tem de ser modificados torna os mesmos mais caros, modifica o escopo do planejamento e inclui, não raro, multas pesadas para o descumprimento entre as partes.
Como citei acima, um exemplo prático disso é o H-X BR que já ultrapassou todos os limites em termos financeiros em função da descontinuidade de pagamentos por parte do poder público. O contrato virou letra morta de tanto que foi e continua sendo modificado anualmente.
Isso parece não ser um problema em si, mas acarreta custos para o erário público que deixam os projetos da defesa muito mais caros do que realmente deveriam ser.
Ademais, esse tipo de instabilidade gera nos fornecedores um temor de fazer negociações de longo prazo no Brasil, justamente porque não se tem qualquer segurança em relação aos contratos. Tal situação torna a oferta de produtos e serviços ao pais muito mais cara e nos põe em situação de negociar com menos vantagens, pois não temos como demonstrar e nem provar qualquer seriedade nos contratos que assinamos, e muito menos conseguir honrá-los adequadamente.
O que é mais fácil para uma empresa? Vender e/ou financiar produtos e serviços para um cliente com o nome limpo no SPC/SERASA e frequentador da lista de bons pagadores ou o contrário?
Nos negócios entre países, e na defesa, é a mesma coisa.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Se toda vez que renegociamos o custo aumenta então o lucro da outra parte deve aumentar também, sendo assim, por que alguém teria medo de negociar com o Brasil?
Esse é um problema interno do Brasil e essas frequentes renegociações já deveriam ter mandado muita gente para o banco dos réus, mas pode apostar, que os lucros astronômicos não assustam potenciais fornecedores, aliás, esses lucros podem até ajudar a passar o senso moral desses fornecedores.
Esse é um problema interno do Brasil e essas frequentes renegociações já deveriam ter mandado muita gente para o banco dos réus, mas pode apostar, que os lucros astronômicos não assustam potenciais fornecedores, aliás, esses lucros podem até ajudar a passar o senso moral desses fornecedores.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Carvalho me desculpa mas ou temos forças armadas profissionais ou de conscritos. Duas coisas simultâneas não dá. A MB só perde navios e tem 80 mil homens e a Fab também. Pra que ? Nossa posição géopolitica nos permite forças menores e mais profissionais. Agora cadê o gerenciador deste imbróglio que deveria ser o Ministério da defesa? Aqui no Brasil cada força faz o que quer e o MD passa para o governo a conta. Não faz análise de nada e vai na onda.
Vai faltar dinheiro ? OK! Quem vai decidir quais os programas que sofrerão menos, ou seja, os mais prioritários? Qual seria o melhor para a industria nacional? Qual vai ter que pagar multa? Qual tem que ser cancelado?
Quem vai chegar no comandante de uma das forças e falar na cara do sujeito: " a sua força vai ser a que vai ter mais projetos parados por ser a que menos influencia na defesa do país"? Ninguém. Ministro da defesa aqui é concessão de militar
para civil indicado por presidente. Não funciona.
Vai faltar dinheiro ? OK! Quem vai decidir quais os programas que sofrerão menos, ou seja, os mais prioritários? Qual seria o melhor para a industria nacional? Qual vai ter que pagar multa? Qual tem que ser cancelado?
Quem vai chegar no comandante de uma das forças e falar na cara do sujeito: " a sua força vai ser a que vai ter mais projetos parados por ser a que menos influencia na defesa do país"? Ninguém. Ministro da defesa aqui é concessão de militar
para civil indicado por presidente. Não funciona.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Para uma empresa normal e que trabalha dentro das regras do jogo lícito, é mais negócio lidar com quem paga direitinho, mantém as suas contas em dia e pode ser um cliente de longo prazo obtendo-se os lucros necessários a partir do negócio em si, e não do que ele pode gerar em paralelo.Marechal-do-ar escreveu: ↑Qui Set 19, 2019 8:52 pm Se toda vez que renegociamos o custo aumenta então o lucro da outra parte deve aumentar também, sendo assim, por que alguém teria medo de negociar com o Brasil?
Esse é um problema interno do Brasil e essas frequentes renegociações já deveriam ter mandado muita gente para o banco dos réus, mas pode apostar, que os lucros astronômicos não assustam potenciais fornecedores, aliás, esses lucros podem até ajudar a passar o senso moral desses fornecedores.
Nenhuma empresa normal assina contratos pensando em ganhar dinheiro em cima da quebra do contrato. Isso é coisa do Brasil, não do mundo civilizado lá fora.
Ademais, o que se ganha com eventuais quebras ou revisões contratuais não é sequer perto do que ganha uma empresa com o lucro do negócio em dia e com tudo funcionando tal como deve ser.
Enfim, se para nós é um mau negócio a quebra e/ou revisão de contratos, para as empresas também não é. Os custos desse tipo de coisa não reacaem somente na parte que infringe as regras. Ambos os lados perdem em maior ou menor medida, seja em termos financeiros, seja em termos de realização e exploração de novos negócios.
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Olá Alex,alex escreveu: ↑Qui Set 19, 2019 9:25 pm Carvalho me desculpa mas ou temos forças armadas profissionais ou de conscritos. Duas coisas simultâneas não dá. A MB só perde navios e tem 80 mil homens e a Fab também. Pra que ? Nossa posição géopolitica nos permite forças menores e mais profissionais. Agora cadê o gerenciador deste imbróglio que deveria ser o Ministério da defesa? Aqui no Brasil cada força faz o que quer e o MD passa para o governo a conta. Não faz análise de nada e vai na onda.
Vai faltar dinheiro ? OK! Quem vai decidir quais os programas que sofrerão menos, ou seja, os mais prioritários? Qual seria o melhor para a industria nacional? Qual vai ter que pagar multa? Qual tem que ser cancelado?
Quem vai chegar no comandante de uma das forças e falar na cara do sujeito: " a sua força vai ser a que vai ter mais projetos parados por ser a que menos influencia na defesa do país"? Ninguém. Ministro da defesa aqui é concessão de militar
para civil indicado por presidente. Não funciona.
O nosso sistema de defesa é historicamente amparado antes de mais nada no binômio sociedade-forças armadas. O SMO existe ainda porque também cumpre função social, além de ajudar a manter os custos com a manutenção das ffaa's - e em certo sentido da defesa em si - em um patamar aceitável para o erário público.
Há muitas coisas que precisam e devem ser melhoradas na organização institucional e operacional, mas temos que partir do princípio de que sem uma ameaça ou sensação de ameaça contra nós, defesa e seus assuntos jamais serão ou terão a prioridade que lhe faz jus.
Politicamente é insustentável para qualquer governo gastar 2% ou 2,5% do PIB em defesa se paralelamente não resolvemos outras questões que para a sociedade e para o poder público estão muito acima dos interesses que se possa ter em defesa.
Assim, via de regra, a sociedade não liga, o poder público se omite, e os militares vão remando seus assuntos ao sabor das marés.
O que preocupa de fato os políticos em relação à defesa é a sua autoafirmação em relação aos militares. E para por aí.
O que preocupa de fato os militares em relação à defesa é a sua autoafirmação em relação ao MD. E para por aí.
Os brasileiros não dão a mínima de fato para nem uma coisa e nem outra.
Ser militar no Brasil tem menos a ver com carreira de Estado do que com ser apenas mais um espaço para se conseguir um emprego público; isso funciona assim para a imensa maioria que tenta a vida na caserna. Principalmente no caso dos praças, soldados/cabos.
Enfim, o que se pode esperar é que um dia a sociedade de alguma maneira desperte para o assunto e o assumo como questão de Estado, também, e tão importante quanto educação, saúde e justiça. Conquanto isso não irá acontecer no curto prazo, dado que é preciso uma sociedade educada para chegar-se a perceber as questões geopolíticas e estratégicas que envolvem a temática.
Bem, com o tanto de gente que chega no ensino superior basicamente ostentando o seu analfabetismo funcional com todas as letras e ninguém parece estar nem aí... enfim, vai ser difícil querer que os militares abram qualquer espaço e menos ainda que os políticos aceitem dividir responsabilidades em matéria de defesa por aqui por um longo tempo.
Melhor sentar na rede e esperar embalando que cansa menos.
abs
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
19 de Setembro, 2019 - 11:00 ( Brasília )
IMPORTANTE - FAB Apresenta a Situação dos Projetos Estratégicos
Em sessão da Comissão de Relações Extreriores e Defesa Nacional (CREDN), da Câmara Federal, a FAB apresentou a situação dramática de vários Projetos Estratégicos
http://www.defesanet.com.br/fab/noticia ... ategicos-/
obs: "Não houve discussão dos oficiais com os membros da CREDN."
IMPORTANTE - FAB Apresenta a Situação dos Projetos Estratégicos
Em sessão da Comissão de Relações Extreriores e Defesa Nacional (CREDN), da Câmara Federal, a FAB apresentou a situação dramática de vários Projetos Estratégicos
http://www.defesanet.com.br/fab/noticia ... ategicos-/
obs: "Não houve discussão dos oficiais com os membros da CREDN."
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Brasil: parceria estratégica para a Saab
19 de setembro de 2019
https://www.aereo.jor.br/2019/09/19/bra ... ra-a-saab/
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https://www.aereo.jor.br/2019/09/19/bra ... ra-a-saab/
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Eu começo a ler essas notícias do orçamento e meu estômago começa a embrulhar de raiva com classe política. Os políticos estão muito confortáveis aqui em Brasília, no coração do país, longe de qualquer inimigo.
Por isso que torci para o Maduro ter mandado um Sukhoi fazer umas incursões no território brasileiro, quiça dar umas voltas aqui no planalto central, só pra esses caras ficarem com o c# na mão de tanto medo e levar a defesa a sério.
Por isso que torci para o Maduro ter mandado um Sukhoi fazer umas incursões no território brasileiro, quiça dar umas voltas aqui no planalto central, só pra esses caras ficarem com o c# na mão de tanto medo e levar a defesa a sério.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Marcelo, a única coisa que aconteceria de fato se qualquer caça estrangeiro sobrevoasse Brasília seria os militares - no caso o cmte da FAB - ganharem um esporro geral do PR e do congresso "por não fazer o seu serviço direito - e por ameaçar a democracia por omissão, blá, blá, blá... E ficaria nisso.
Entenda que o que quer que aconteça em defesa no Brasil não deixa os políticos com o c´ na mão. O que deixa eles com o c´na mão é a perspectiva de os militares chegarem em Brasília e entrar no congresso... sentados em tanques.
Para nossa sorte, e bota sorte nisso, para quem acredita nela, nossos vizinhos são tão ou mais ferrados que nós. Isso nos permite continuar defenestrando a defesa do país por tempo indefinido.
No mais, o Maduro não seria tão burro de arrumar um motivo concreto para o GF dar apoio as intervencionices americanas no por aqui. E olha que não falta muito.
abs
Entenda que o que quer que aconteça em defesa no Brasil não deixa os políticos com o c´ na mão. O que deixa eles com o c´na mão é a perspectiva de os militares chegarem em Brasília e entrar no congresso... sentados em tanques.
Para nossa sorte, e bota sorte nisso, para quem acredita nela, nossos vizinhos são tão ou mais ferrados que nós. Isso nos permite continuar defenestrando a defesa do país por tempo indefinido.
No mais, o Maduro não seria tão burro de arrumar um motivo concreto para o GF dar apoio as intervencionices americanas no por aqui. E olha que não falta muito.
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